Em dezembro 1983, meu pai estava caminhando pela avenida Lins de Vasconcelos em São Paulo, quando sentiu vontade de comer um pastel na famosa pastelaria Yokoyama. Entrou, pediu o pastel e enquanto comia começou a ler a revista Acendedor (atual “Fonte de Luz”), que ficava disposta sobre o balcão. Para minha sorte e de toda minha família, um dos atendentes se aproximou dele e ofereceu a revista. “Você gostou da leitura?” – perguntou o atendente. “Muito!” – respondeu meu pai. “Então, leve uma para você”, terminou o gentil homem.
Meu pai leu a revista e logo em seguida me entregou dizendo: “tenho certeza que você irá gostar”. De fato, não só gostei como, em fevereiro do ano seguinte, comecei a frequentar a Associação Local Cambuci e nunca mais deixei nosso Movimento.
De lá para cá eu já li inúmeras vezes a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade, mas não faz muito tempo, fui tocado profundamente pela rogativa:
“Rogamos que as santas bênçãos desta se estendam a todos os seres vivos e que nós, juntamente com todos eles, consigamos manifestar a Imagem Verdadeira.”
Explico. Até recentemente, estou falando de 10 anos aproximadamente; eu li muitas, mas muitas vezes a rogativa, mas não tinha notado o que nela estava escrito: “nós, juntamente com todos eles, consigamos manifestar a Imagem Verdadeira”. Esse “nós” refere-se aos leitores da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade, enquanto que “eles” faz referência a todos os seres vivos. Até então, não havia tocado o meu coração o fato de rogarmos ao final de cada leitura para que nós, com todos os seres vivos, manifestemos a Imagem Verdadeira. Eu concluí o quanto nós e todos os seres vivos estamos envolvidos no mesmo propósito: manifestar a Imagem Verdadeira. Isso quer dizer que se desejamos viver em um mundo onde reine harmonia, nós todos devemos nos empenhar em coexistir com todos os seres vivos ou, em outras palavras, amá-los verdadeiramente.
Aprendemos na Seicho-No-Ie que a palavra amor engloba muitos sentidos, dentre eles: estima, afeto, considerados no budismo como desejos mundanos. Não estamos negando a importância do afeto, da estima e de outros sentimentos considerados mundanos pelos ensinamentos budistas, mas devemos nos empenhar em alcançar a forma mais sublime de amor. Assim, em nossos ensinamentos estudamos e procuramos praticar o amor denominado no budismo de jihi (misericórdia, em japonês). O coração búdico, ou seja, o coração de Buda é o sentimento da grande misericórdia e ela seria o que podemos chamar de “meta almejada”, pelos budistas.
Voltando um pouco ao passado, antes de eu começar a frequentar a Seicho-No-Ie, fui convidado por um amigo a conhecer os ensinamentos budistas. Fiquei tocado, naquela época, pelo fato de eles orarem para poder atingir o estado de Buda, ou o sentimento de misericórdia. Na época eu pensei: “muito interessante essa forma de pensar! E se os cristãos também pensassem dessa forma, quero dizer, se entendessem que Cristo é amor e colocassem esse sentimento como meta, o mundo, com certeza, estaria melhor”.
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