Autoaceitação e gratidão pelo corpo: a busca pela beleza na atualidade
Ailli de Mello França
Querida leitora da Revista Mulher Feliz, o presente artigo trata de um assunto bastante presente na vida de muitas mulheres, na atualidade. Também em face da cultura da ostentação via redes sociais, sedimenta-se cada vez mais a ideia de que a aparência física deve ser priorizada como índice de felicidade e autoaceitação.
Isso tem levado muitas mulheres ao sofrimento, o que as incita à busca exagerada por procedimentos estéticos, acarretando riscos à sua saúde, tanto mental quanto física. O objetivo é apresentar, à luz dos Ensinamentos da Seicho-No-Ie, uma abordagem espiritualista sobre o que é a verdadeira beleza, bem como suas variadas formas de expressão, oferecendo, assim, um referencial de apoio às nossas leitoras e ao público em geral a respeito desse tema.
O cuidado que devemos ter diante dos padrões inatingíveis de beleza
O longevo chavão extraído dos contos de fadas “Espelho, espelho meu… existe alguém mais bonita do que eu?” invadiu a vida real multiplicado por milhões de “reflexos”, as telas dos dispositivos eletrônicos. Atualmente, fazendo as vezes de uma quantidade interminável de espelhos, diante dos aparelhos muitas mulheres são levadas a almejar padrões de beleza que em sua maioria são inalcançáveis.
Primeiramente, é preciso colocar que isso não é um problema, em si, e que nenhuma mulher deve se culpar por desejar ficar cada vez mais bonita. Não se pode deduzir simplistamente que uma mulher que se preocupe com sua beleza seja vaidosa ou carente, por assim dizer. Beleza e autoestima andam sempre de mãos dadas e é natural que seja assim. O que está em jogo é algo bem mais complexo: o medo de rejeição social.
O problema começa quando, na medida em que cresce o acesso a procedimentos capazes de fazer transformações físicas, esse artifício é cada vez mais usado de modo quase que indiscriminado. Se você, caríssima leitora, se sente cobrada e exige de si mesma alcançar padrões inatingíveis, é preciso compreender, primeiramente, que a mente tem influência sobre a aparência do corpo físico.
(Trecho extraído da edição de julho de 2022 da Revista Mulher Feliz; autora: Preletora em Grau Júnior Ailli de Melo França).
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