A Vida é eterna e jamais perece. Essa Verdade ensinada pela Seicho-No-Ie ganha especial significado nesta Homenagem Especial que a SEICHO-NO-IE DO BRASIL (SNI/BR) dedica, por meio do Gabinete de Assistência Social e Filantropia e do nosso Portal, a duas de suas voluntárias que tiveram seu passamento para o plano espiritual, a senhora Léia Martins Pereira em 2020, e a senhora Iracema Yoshimura em 2021.
Além do especial talento com as mãos para as artes da costura e do crochê, e do generoso amor que exalavam de suas atmosferas pessoais, vale registrar que se dedicaram até os últimos momentos de suas vidas, produzindo enxovais para bebês, colchas, agasalhos e vários outros itens, que aqueceram milhares de pessoas beneficiadas pela dedicação incansável desses verdadeiros anjos, certamente agora em franca atividade em prol do próximo também no plano em que se encontram.
Dona Iracema, a doce, pontual e generosa veterana – A senhora Iracema Yoshimura, que deixou-nos no dia 16 de fevereiro de 2021, tinha 92 anos de idade e era tratada pelo grupo como “a nossa mascote”, uma forma carinhosa das colegas de fazer referência para à mais idosa da turma, mas que jamais perdera a meiguice de uma eterna menina.
Doce, generosa e serena, atuou nada menos do que 30 anos como voluntária na área social da SNI/BR. Jamais faltou a nenhuma reunião semanal na Subsede, no bairro do Jabaquara, em São Paulo/SP, onde todas se encontram com regularidade para a produção das tarefas em conjunto, momento que teve de ser interrompido com a pandemia, mas que aos poucos está sendo retomado com número reduzido de voluntárias presencialmente.
“Ela morava longe, tinha de pegar dois ônibus para vir e para voltar, e mesmo assim era sempre a primeira a chegar, fizesse chuva ou fizesse sol”, lembra a Preletora Rosane dos Santos Pires, que é Supervisora no Gabinete de Assistência Social e Filantropia da SNI/BR e coordenadora do grupo de voluntárias.
Mesmo em idade avançada, dona Iracema jamais precisou usar óculos. Sua especialidade era fazer colchas, bolsas e outros itens a partir de retalhos. Mesmo doente, trabalhou enquanto pode, incansavelmente, na tentativa de concluir uma colcha de berço para 144 crianças.
“Surpreendida pelo adoecimento, não teve tempo de terminar a tarefa, mas foi muito significativo o fato de sua nora, a senhora Emilene Gomes de Almeida Yoshimura, ter ido nos visitar, na Subsede, para levar os retalhos com os quais ela estava produzindo as colchas enquanto tinha forças para fazer isso”, lembra a Preletora Rosane.