Tudo sobre: Mulher

A depressão pós-parto se cura com o sentimento de gratidão

A mulher é um ser abençoado, que recebeu de Deus a missão de gerar vidas. Através do […]

Ver mais
GettyImages 1179602650 1 A depressão pós-parto se cura com o sentimento de gratidão A depressão pós-parto se cura com o sentimento de gratidão. Mulher Feliz. São Paulo, out./2019. Ser Mãe, pp.21-22.
Como lidar com a rebeldia dos filhos?

Como lidar com a rebeldia dos filhos?  O desejo ardente dos pais é formar filhos felizes, responsáveis, […]

Ver mais
ThinkstockPhotos 200251639 001 Como lidar com a rebeldia dos filhos? Como lidar com a rebeldia dos filhos?
 O desejo ardente dos pais é formar filhos felizes, responsáveis, estudiosos, disciplinados e que se tornem seres humanos confiáveis.
 Nessa busca pela educação perfeita, muitas vezes os pais se desesperam diante de obstáculos externos. Nossos filhos não estão o tempo todo em nossa companhia, lidam com pessoas e ambientes variados, e não temos o controle de suas vidas como pensávamos. Aquela criança que recebemos de Deus, dócil, sorridente, às vezes se transforma em uma criança desobediente, rebelde e malcriada. Diante dessa situação, os pais tentam corrigir as atitudes dos filhos com autoridade, impondo regras, muitas vezes severas demais ou, em alguns casos, se deixam levar pela rebeldia e cedem aos caprichos dos filhos birrentos.
 O que torna uma criança rebelde? Como disciplinar uma criança? Será que discipliná-la é torná-la obediente?
 Essas questões habitam constantemente a mente dos pais que buscam as respostas porque desejam criar filhos maravilhosos.
 A Seicho-No-Ie nos ensina que antes de educar uma criança é preciso educar os pais, pois o comportamento da criança é reflexo da mente dos pais. E nos convida a reflexionar: Como está o ambiente em que a criança está sendo criada? É um ambiente de amor ou de insatisfações? Será que não existem sentimentos de tristeza, mágoas, brigas e insatisfação habitando a mente dos pais? Não estaria a criança apenas captando a vibração de falta de amor do ambiente e desejando apenas ser amada?
 No prefácio do livro Ensinando e Disciplinando os Filhos, de autoria do professor Keiyo Kanuma, consta: “...Para disciplinar corretamente o filho os pais precisam conhecer o significado de disciplina, compreender os sentimentos da criança e, principalmente, não ter pensamentos distorcidos em sua própria mente. Em outras palavras, é preciso que eles próprios sejam felizes. A felicidade dos filhos está ligada diretamente à felicidade dos pais...”. Isto ocorre pela sintonia mental.  Uma criança quando grita, está apenas exteriorizando a tristeza por sentir que os pais estão longe, pensa que precisa gritar para ser ouvida. Uma criança que está sempre pedindo brinquedos caros, na verdade está tentando saber quanto ela vale. Uma criança chorona está manifestando a tristeza por se sentir sozinha.
 E essas atitudes da criança são representações do sentimento de seus pais. Quando os pais estão felizes e o lar é preenchido de amor, a criança cresce saudável e feliz em seu estado natural de filha de Deus.
 No livro Pedagogia da Seicho-No-Ie, p. 43 consta: “A criança é como uma semente à espera de germinação. Ela traz dentro de si numerosas impressões e ideias que foram gravadas na mente dos pais e transmitidas a ela...”. Sendo assim, os pais devem fazer uma reflexão e mudar seus próprios pensamentos e atos, tornar suas próprias mentes e atitudes dóceis, dessa forma o filho também refletirá essa harmonia em seus atos como reflexo da mente harmoniosa dos pais.
 A Seicho-No-Ie nos ensina que o mundo exterior é sombra de nossos pensamentos. De nada adianta querer mudar a sombra, ou seja, ficar repreendendo a criança e tentar mudá-la sem corrigir o seu próprio erro mental.
 Educar é ajudar a extrair de dentro do ser humano toda capacidade infinita que Deus colocou lá. É permitir que a natureza divina se manifeste. E é essa a missão dos pais e educadores. Nossos filhos, antes de serem nossos, já eram sublimes filhos de Deus. Por isso, possuem cada qual sua própria individualidade e nasceram para trazer alegria aos pais e compartilhar do crescimento espiritual, cada um trazendo peculiaridades únicas, que se manifestam à medida que são estimuladas e reconhecidas.
Os filhos de Deus não são rebeldes, são talentosos; não são teimosos, são persistentes, atenciosos e, sobretudo, espíritos elevados que ajudam os pais a corrigir suas atitudes mentais. Toda a capacidade infinita manifesta-se em forma, na medida em que é reconhecida e elogiada. A criança é como um diamante bruto: vai manifestando seu brilho à medida que é lapidada. Nunca conseguiremos transformar um pedregulho em diamante por mais que o lapidemos. Analogamente falando, toda criança já traz dentro de si o brilho e talento do filho de Deus, por isso a Seicho-No-Ie afirma: “Filhos rebeldes não existem”.
Deise Pimenta e Souza
A bússola na educação

Pai e mãe na educação Dizem por aí que educar um filho não é fácil. Os pais […]

Ver mais
GettyImages 918371876 A bússola na educação  
Relato Lie Caigawa – SP- São Paulo 1

“A SAÚDE VERDADEIRA NÃO ESTÁ NA MATÉRIA” Meu nome é Lie, sou casada, tenho 2 filhos e […]

Ver mais
galeria pv mulher relato lie caigawa1 Relato Lie Caigawa - SP- São Paulo 1 “A SAÚDE VERDADEIRA NÃO ESTÁ NA MATÉRIA”
Meu nome é Lie, sou casada, tenho 2 filhos e outro que partiu para o mundo espiritual com 6 semanas de gestação. Sou nikkei da terceira geração, amo a cultura japonesa e há 22 anos leciono o idioma japonês.
Fui abençoada por ter nascido num lar de muito amor e carinho porque meus pais, avós paternos e maternos conheciam a filosofia da Seicho-No-Ie.  Lembro-me com saudades e emoção que todas as noites junto com meus pais e irmãos fazíamos a leitura da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade, em japonês, sentados na cama sobre os pés, agradecendo a Deus, aos antepassados, membros da família, todas as pessoas, coisas e fatos e acreditando firmemente que somos Filhos de Deus, saudáveis, perfeitos e felizes. Aos 14 anos comecei a ajudar com muita alegria, na Reunião de Crianças da Associação Local,  junto com meus irmãos mais velhos que coordenavam as reuniões aos domingos.
Em 1990 fui ao Japão como dekasegui e novamente em 1999 para fazer o curso de especialização para professores de língua japonesa. Depois, conheci o meu marido, nos casamos e não voltei a frequentar as atividades da Seicho-No-Ie.
Em abril de 2014, no resultado de um dos exames de mamas tive uma surpresa: carcinoma de grau 3, ou seja, câncer de mama maligno apenas do lado direito.
Quando dei a notícia para o meu marido, choramos, mas ele logo se recompôs e me disse: - A autora do livro “O segredo”, quando soube que estava com câncer de mama passou a se olhar no espelho diariamente e sorria enquanto mentalizava: “ Já estou curada”. “Faça isso também e desenhe na sua mente algo que deseja muito, convicta de que isso já se realizou”.
Lembrei que todas as vezes que eu ficava insegura, preocupada ou com medo diante algum problema e desabafava com a minha mãe, ela como praticante da Seicho-No-Ie, me confortava dizendo algo semelhante a que meu marido me disse: “Mentalize que seu desejo já se concretizou”. E também já li nos livros da Seicho-No-Ie que devemos sempre imaginar que tudo já melhorou, que já estou curada.
Parei de chorar imediatamente e lhe disse: “Vou lutar, viver e realizar o meu grande sonho que é visitar o Japão com a família!”
Apesar de o meu espírito estar fortalecido, fiquei muito triste quando percebi que após 8 dias da primeira sessão de quimioterapia, fios de cabelos começaram a cair e depois de 12 dias, em chumaços.
Pedi para o meu marido comprar uma peruca e levei ao salão de beleza acompanhada de minha filha. Não me vi no espelho enquanto raspavam a minha cabeça.  Após colocar a peruca  voltamos para casa.
Em seguida, a minha filha me pediu: “Mamãe, tira a peruca pra eu ver”. Gelei e disse: “Filha, você vai ficar impressionada e triste...outro dia eu te mostro”.
Após algumas horas, me pediu novamente. Disse-lhe que ainda não  era o momento de me ver tão diferente. Em seguida, falei: “Meu amor, na verdade, eu é que não estou preparada para me ver careca, sempre tive cabelos compridos e bonitos”. Então ela me disse: “Mamãe,  você não é matéria, você é espírito!. Surpresa com palavras tão sábias da minha filha de 8 anos, imediatamente tirei a peruca. Ela colocou as mãozinhas em seu rosto e falou comigo: “Mamãe, você é a mesma”.
Olhei-me no espelho e pensei: “É verdade, continuo sendo a mesma, meu olhar é o mesmo, minha alma é a mesma, a minha vontade de viver é a mesma, nada mudou!”. Não parei de trabalhar nem cuidar de minha família e do meu lar, mas a minha amada mãe vinha me ajudar nos afazeres de casa nos primeiros dias de quimioterapia quando tinha efeitos colaterais leves.
Passamos a fazer a leitura da Sutra Sagrada aos antepassados todas as noites. Na Sutra está escrito: “A saúde verdadeira não está na matéria, não está no corpo; a Vida verdadeira não está na matéria, não está no corpo; vosso Eu verdadeiro não está na matéria, não está no corpo; No âmago da matéria, no âmago do corpo, existe um ser sumamente perfeito e maravilhoso. Este, sim, é o vosso Eu perfeito, exatamente como o Deus o criou, e é Vida eternamente saudável e imperecível. Transcendei vós, agora mesmo, a matéria e conscientizai a Imagem Verdadeira de vossa própria Vida”.
Estas palavras me tocavam profundamente a ponto de me emocionar. Um dia a minha mãe me entregou um pano com a transcrição da Sutra Sagrada Kanro no Hoou, dizendo para eu envolver as minhas mamas todas as noites antes de dormir. Agradeci emocionada por esse ato de profundo amor e por ela enxergar a minha Imagem Verdadeira, isenta de doença.
Eu me sentia grata também ao meu marido, principalmente durante as refeições, pois pensava: “É graças ao meu marido que trabalha tanto, que posso usufruir de um plano de saúde com atendimentos de primeira e me alimentar de maneira tão saudável. Agradecia os meus filhos que me davam força e coragem e nesse período de tratamento, durante 1 ano e meio não tiveram uma gripe sequer.
Graças à Verdade dos Ensinamentos da Seicho-No-Ie que estiveram sempre presentes em minha vida, pude aceitar esta situação temporária, sem indignação ou questionamentos, colocando em prática pensamentos positivos e otimistas, agradecendo a Deus, a todos e a tudo. Sou imensamente grata por ter vivenciado um dos princípios básicos dessa maravilhosa filosofia: “a doença não existe”.
Estou completamente curada! Deus fala para mim através dos médicos me tranquilizando. Acima de tudo, despertei para a Verdade “homem, filho de Deus”!
Deus, antepassados, Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, muito obrigada!.
Amados pais muito obrigada por terem me dado a vida.
Maravilhosos sogros , muito obrigada!
Queridos irmãos, familiares, amigos, médicos, alunos e vizinhos, muito obrigada pelos presentes, mensagens de carinho e a confecção de mil tsurus para o meu restabelecimento!
Amados marido e filhos, muito obrigada por me ensinarem tanto.!
O meu compromisso com Deus em agradecimento à maravilhosa bênção recebida, é estudar eternamente esses ensinamentos, colocá-los em prática e contribuir para a expansão do Movimento de Iluminação da Humanidade – Movimento Internacional de Paz pela Fé.
Muito obrigada a todos!
Relato Léa Oliveira Barros

Meu nome é Léa Oliveira Barros. Sou formada em Administração de Empresas, e exerço atualmente cargo de […]

Ver mais
galeria pv mulher relato leia1 Relato Léa Oliveira Barros Meu nome é Léa Oliveira Barros. Sou formada em Administração de Empresas, e exerço atualmente cargo de coordenadora de auditoria. Sou de uma família pequena, tenho apenas um irmão casado, tem três filhas. Desde criança, por influência dos meus pais, participei de atividades diversas na Igreja Católica. Durante o período da faculdade, parei de frequentar, pois nesta época comecei a trabalhar durante o dia e estudar à noite. Esporadicamente recebia de uma amiga uma revista da Seicho-No-Ie; aproveitava para ler os artigos no trajeto entre trabalho e faculdade. Sempre me chamaram à atenção as mensagens positivas e a orientação de agradecer a nossos antepassados. Como não conheci meus avós, maternos nem paternos, que faleceram antes do meu nascimento, sentia existir uma lacuna na minha vida, por esta falta de reconhecimento e sentimento de gratidão a eles. Quando concluí meus estudos, tomei conhecimento de que havia reuniões semanais da Seicho-No-Ie, próximas à minha residência. Como já conhecia um pouco do conteúdo através dos artigos das revistas, decidi participar das reuniões e conhecer melhor o ensinamento.
Comecei a participar da Seicho-No-Ie em 1994. Fui nomeada preletora no ano de 1998. Decidi deixar de me alimentar de carne animal quando li A Verdade da Vida, Volume 11. O Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi deixa bem claro, na interpretação do Gênesis, que Deus não criou os animais para servir de alimento ao homem.
Um dos trechos que mais me marcou, que consta na pág. 52, diz: “Se Deus ao criar o Universo, determinou que o homem se alimente de vegetais, e não de animais, é porque Deus Criador é Deus do amor e criou o homem à sua imagem de amor, ou seja, como manifestação do Seu amor. Que felicidade termos sido criados como encarnação do amor.”  Confesso que fiquei chocada com a descrição do sofrimento do animal durante o abate, além de saber sobre a possibilidade das toxinas produzidas pela ira, sofrimento e desejo de vingança, vividos pelo animal poderem ficar impregnadas em seu sangue, causando sentimentos negativos para quem ingerir esse alimento. Estes argumentos me fizeram sentir não mais como manifestação do amor de Deus e decidi não mais me alimentar de carne.
No início foi difícil, porque as pessoas próximas, principalmente familiares, acharam que poderia ter algum problema de saúde. A maioria das pessoas pensa que se não nos alimentamos de carne animal podemos ficar fracos e contrair doenças. Não me importei com estes comentários, pois em nenhum momento tive nenhum problema de saúde, e persisti. Mas ainda era uma decisão tímida, muito particular, pensava mais no meu bem-estar. Outra dificuldade era em relação às opções de alimento, pois ingeria carne em praticamente todas refeições. Fui substituindo gradativamente a carne por verduras mais consistentes como brócolis ou couve, diversos legumes como batatas, cenoura, abóbora, usando também os cereais como soja que contém maior índice de proteína vegetal. Esta mudança de hábito alimentar não prejudicou em nada minha saúde; anualmente, em todos exames médicos periódicos realizados, sempre está tudo bem, com todos os índices normais. Muito pelo contrário, por ser uma alimentação mais saudável, a manutenção da saúde é mais eficiente.
Ao ler o livro Primeiro Passo para a Paz, de autoria do Supremo Presidente da Seicho-No-Ie, Prof.  Masanobu Taniguchi, principalmente o trecho da p. 174, que diz “devemos ponderar com seriedade acerca da alimentação vegetariana não apenas para um objetivo individual específico, mas por um objetivo mais amplo, geral e humanitário”,   comecei a ter uma noção diferente sobre a prática.
Posteriormente, com as participações nos Cursos Internacionais da Seicho-no-Ie pela Paz Mundial, nos anos de 2004, 2009, 2011, 2013 e nas Conferências Especiais da Seicho-No-Ie para Paz Mundial em 2013 e 2016, pude expandir minha compreensão sobre esta prática, entendendo todo o impacto ambiental negativo, que é gerado pela alimentação à base de carne: desmatamento de florestas para gerar os pastos, e além do sofrimento animal e aumento da fome de outros seres humanos, que são privados de alimentos como soja e milho, fornecidos aos animais para engordarem mais rápido. Fortaleceu-se mais ainda minha convicção e consegui avançar mais nesta prática, pois ainda consumia peixes e há quatro  anos não consumo mais.
No mês de setembro de 2016, participei da 1ª. Festa das Dádivas da Natureza, realizada no Brasil, na Academia Sul-Americana de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie de Ibiúna. Dentre várias atividades havia a exposição de mudas de flores e verduras, além de orientações sobre o cultivo na residência, mesmo com poucos espaços, utilizando vasos menores.   Tomei a iniciativa de organizar um espaço para plantio de algumas hortaliças para, além de consumir, poder observar o crescimento e a beleza que a natureza sempre nos possibilita. Como um hábito puxa outro, também tenho praticado a separação do lixo para reciclagem, pois na cidade em que resido, é realizada coleta seletiva, para que uma cooperativa reaproveite e transforme em outros produtos de utilidade para todos, sem precisar extrair da natureza novamente. Outra mudança é o consumo de produtos: somente adquiro produtos de vestuário, calçados e utensílios que realmente preciso usar, sem cometer excessos.
Hoje em dia, alguns dos amigos e familiares que no início viam este hábito como negativo, mesmo não deixando totalmente de ingerir a carne animal, diminuíram o consumo e aceitam participar de práticas como ficar pelo menos um dia da semana se alimentando somente de vegetais.
Sinto-me muito feliz ao me alimentar desta forma e ter a sensação de estar fazendo o bem, não só para mim, mas praticando o amor, respeitando a Vida de outros seres e contribuindo para a preservação do meio ambiente para as próximas gerações.
Desejo mudar cada vez mais os hábitos necessários para preservar o meio ambiente, manifestar o amor em relação aos demais seres, convivendo cada vez mais em harmonia com todos. Também desejo que todos adeptos da Seicho-No-Ie aceitem esta mudança de hábitos que aliados às nossas práticas de orações e agradecimento, podem fazer grande diferença no planeta, vivificando todos os seres, promovendo a paz e garantindo a existência de todos recursos ambientais para as próximas gerações.
Tenho muita gratidão à Seicho-No-Ie, filosofia maravilhosa que quando colocada em prática, resolve todos os nossos problemas e faz manifestar nossa capacidade infinita. Obrigado Deus, Criador do universo, Obrigado, antepassados, Obrigado Sagrados Mestres Masaharu Taniguchi e Seicho Taniguchi. Obrigado a todos que colaboram com o Movimento de Iluminação da Humanidade-Movimento Internacional de Paz pela Fé. Em especial, agradeço ao Professor Masanobu Taniguchi e Professora Junko Taniguchi, pois acredito que foi graças às suas orientações, através de seus livros e explanações que fui incentivada a pensar em tudo que faço hoje, e agir voltada à Nova Civilização.
Como enfrentar os desafios no relacionamento amoroso?

 Leitora da Revista Mulher Feliz, nessa matéria vamos juntas estudar como enfrentar os desafios que surgem nos […]

Ver mais
img pv mulher artigo desafio relacionamento amoroso Como enfrentar os desafios no relacionamento amoroso?  Leitora da Revista Mulher Feliz, nessa matéria vamos juntas estudar como enfrentar os desafios que surgem nos relacionamentos amorosos; desafios esses que só nos fazem crescer, melhorar como seres humanos e buscar sempre manifestar a filha de Deus que somos.
Vamos entender um pouco sobre esse assunto. Quando nos relacionamos com alguém, através da convivência vamos descobrindo que temos conceitos, hábitos ou criação diferentes, e é importante entendermos e respeitarmos essas diferenças para que o relacionamento cresça forte. Já imaginou se fôssemos iguais? Será que seria bom esse relacionamento? Quando paramos para nos dar essas respostas, percebemos que é através dessas diferenças que nos fortalecemos. Cada um com sua individualidade e peculiaridade. E é isso que vai tornar o relacionamento saudável.
Através dos ensinamentos da Seicho-No-Ie aprendemos que tudo na nossa vida é reflexo da nossa mente e dependendo do que temos registrado, podemos atrair o sucesso ou o fracasso em nossa vida, em vários âmbitos, inclusive nos relacionamentos. Imagine você que no passado tenha sofrido uma decepção amorosa e não conseguiu se reconciliar com a pessoa causadora dessa decepção: isso ficará registrado na sua mente e naturalmente em algum momento adiante de sua vida, você voltará a viver a mesma situação, porém com alguém diferente. E sabemos não ser isso que queremos em nenhum âmbito da nossa vida, principalmente em nossos relacionamentos amorosos.
Aprendemos também que o amor verdadeiro é simplesmente amar, sem olhar os defeitos, sem julgar e sem esperar recompensa. Simplesmente amamos! Na época do nosso namoro, por exemplo, não víamos o defeito no outro, tudo que o outro falava, tudo que o outro fazia, tudo que o outro vestia era simplesmente lindo. Na medida em que convivemos com o outro, deixamos de ter esse olhar e passamos a querer mudá-lo, medi-lo com a nossa medida e nesse momento as coisas começam a desandar. Temos que ter esse olhar carinhoso, amoroso, vendo no outro a perfeição do filho de Deus sempre, entendendo que o objetivo do relacionamento é fazer o outro feliz, e naturalmente seremos felizes. Quando compreendemos o objetivo e aprendemos a olhar o outro como filho de Deus, estabelecemos a harmonia e passamos a viver um relacionamento saudável, atraindo assim os atributos de Deus (Amor, Vida, Sabedoria, Alegria, Provisão e Harmonia) para nossa vida.
Outro ponto importante de observarmos é que, muitas vezes, cobramos do outro aquilo que também não estamos proporcionando/oferecendo. Precisamos lembrar de que uma das leis a reger nossa vida é a “Lei do Dás e Receberás”, e eu só posso receber aquilo que eu der. Nesse momento percebemos talvez ser esse o ponto a ser melhorado para nosso relacionamento se transformar e melhorar ainda mais. Podemos, a partir daqui, fazer algumas reflexões importantes para sabermos como enfrentar esses desafios e transformar nosso relacionamento. Será que falta amor em meu coração? Estou demonstrando que realmente amo? Estou disposta a mudar para “curar” meu relacionamento? Perdoei do fundo do coração? Após essas reflexões importantes, conseguiremos ver onde estamos nos equivocando e então tomar a decisão de transformar os equívocos em acertos. Nesse momento, fazer o que tem que ser feito é fundamental. Se tiver que mudar, mude! Se tiver que amar mais, ame! Se tiver que perdoar, perdoe! O importante é fazer as coisas acontecerem em sua vida agora, e lá na frente você terá a certeza de que valeu a pena.
Sabemos que o amor é um dos atributos de Deus e provém dEle, portanto é inesgotável, infinito. Eu preciso apenas permitir que ele se manifeste; como filha de Deus, esse sentimento deve ser natural.
Muitas vezes não aprendemos como expressar nosso amor e a Seicho-No-Ie vem para nos ensinar que a palavra, escrita ou falada, tem força e pode ser usada a seu favor. #ficaadica, use palavras amorosas, carinhosas e de elogios, elas fazem toda a diferença em um relacionamento amoroso. A fisionomia alegre também é um diferencial e torna tudo melhor.
Mudanças são sempre bem-vindas, pois através delas crescemos e nos tornamos seres humanos melhores. Nesse momento apenas ame e permita que Deus se manifeste em sua vida e na vida do outro.  A felicidade se manifestará com certeza!
Amar é perdoar! Precisamos ver o outro através do amor de Deus. Amar é a chave que harmonizará o relacionamento e solucionará qualquer questão de forma pacífica.
A partir de agora, é hora de por em prática tudo o que falamos até aqui...
Olhe o outro com os olhos de Deus, ame, elogie, entenda sua individualidade e respeite-a, procure fazer o outro cada vez mais feliz e isso conseguimos através de  pequenos atos em nosso dia a dia.
Compreenda que os desafios surgem para nos dar oportunidade de sermos melhores, aproveite todas elas e seja ainda mais feliz!
Você é filha de Deus e nasceu para ser feliz!
Aproveite as oportunidades, elas têm apenas um tufo de cabelo na frente e se as deixarmos passar, não saberemos quando ela voltará.
Seja infinitamente feliz e isso é possível sim!
Como a mulher pode enfrentar os desafios modernos

Como a mulher pode enfrentar os desafios modernos Nunca antes na história da humanidade a mulher angariou […]

Ver mais
img pv mulher artigo como amulher pode enfrentar Como a mulher pode enfrentar os desafios modernos Como a mulher pode enfrentar os desafios modernos Nunca antes na história da humanidade a mulher angariou tantos progressos sociais. Ao longo do tempo, os homens retrataram a mulher de maneira “diferente”, “curiosa” e até “doente” em relação ao sexo masculino.
Até a chamada Revolução Feminista, na década de 1960, a maioria das mulheres não podia estudar, trabalhar fora ou mesmo votar. Durante muitos séculos, elas sequer podiam se sentar à mesma mesa que os homens. Aos poucos, a mulher foi inserida no contexto moderno porque no século XX houve muitas crises e guerras, e então ela foi incluída no mercado de trabalho para o sustento das famílias, mas as pressões e opressões sobre elas continuaram.
História – Até o século passado, a função social da mulher era somente a maternidade. Porém, foi justamente esse fator que chegou a fazer com que a mulher fosse considerada sagrada há cerca de 2,5 milhões de anos (na época, prevalecia a poligamia), pois todos sabiam quem era sua mãe, mas o pai, não. A partir do momento que os nossos ancestrais começaram a caçar animais grandes para alimentar o seu grupo, o homem (por causa de sua força física) passou a comandar as relações e a oprimir o sexo feminino. Desde então, a mulher atravessou os séculos sendo “estudada” pelos homens como um ser inferior. Do fim do século XIV até meados do século XVIII, tidos como séculos de “caça às bruxas”, as mulheres foram duramente reprimidas e morreram aos milhares. Uma das justificativas era a de que toda mulher teria de pagar pelo erro de Eva, que ofereceu a maçã do conhecimento do bem e do mal para Adão.
Atualidade – Ainda no século XXI ouvimos, nos veículos de comunicação, a opressão que as mulheres sofrem: nos empregos, ganham menos; ainda arcam com o cuidado da casa e dos filhos; e são alvo de várias violências em nossa sociedade de viés machista. Sobre elas recaem, ainda, a pressão midiática de um padrão de beleza que é quase impossível de ser alcançado.
Eis que surge a verdadeira libertação da mulher – Na década de 1930, enquanto no mundo inteiro se discutia o quanto a mulher era “imperfeita” em comparação ao homem, o Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi afirmava que a Associação Pomba Branca, fundada pela sua digníssima esposa, profa. Teruko Taniguchi, proporcionava a “verdadeira libertação da mulher”. Hoje, é uma organização de máxima solidariedade que zela pela vida desde o ventre materno até a terceira idade, principalmente despertando nas mulheres a sua natureza divina, que é ser filha de Deus perfeita, dócil, meiga, alegre e magnânima, fazendo manifestar nas praticantes uma tremenda força que recupera lares, vidas e realizações de sonhos.
Como a mulher pode manifestar sua poderosa força espiritual em sua casa – Em A Felicidade da Mulher (v. 2, 21a imp., 1988, p. 27), o Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi nos ensina: “Para se ter um bom pai, um bom marido ou um bom filho, não se deve pensar em ‘melhorá-los’. O fato de se pensar em ‘melhorar’ significa que existe no fundo a crença de que eles ‘não são bons’. Assim, a ‘crença de que eles não são bons’ é que se concretiza, e por muito que se esforce para melhorá-los, não se tornam bons. (...). Deve-se acreditar profundamente de que ele ‘já é um bom pai, já é um bom marido, já é um bom filho’, e em Oração mentalizar e contemplar a Imagem Verdadeira”. Uma mulher, quando visualiza a perfeição de algo, isso infalivelmente irá se concretizar.
Como superar os desafios modernos – O uso correto do poder da palavra, da oração e da contemplação torna cada mulher capaz de vencer qualquer situação adversa. Mulher, não importa de onde você vem (se sofreu), mas para aonde vai (objetivo que traçou); nem o que passou de ruim, mas o que carrega de positivo para fazer despertar a luz de Deus no mundo. Quantas coisas talvez você deixou de realizar simplesmente porque não confiou em si, não confiaram em você ou ainda não lhe deram uma chance? Por isso, a partir de hoje, cuide mais de si com todo o amor que talvez nunca tenha recebido. A partir de hoje, dê-se uma nova chance de ser mais feliz, alegre e sorridente. “Vibre” mais com todos os acontecimentos. Ensina a profª. Teruko Taniguchi em O Livro da Mulher (3a ed., 1996, p. 100):  
“Mulher infeliz é aquela que ‘não vibra’ ou ‘vibra mal’. É o tipo de mulher que, mesmo que alguém lhe faça um bem, não se mostra feliz”.  
Toda mulher é elevada expressão divina – Foi a forma da mulher que Deus escolheu para trazer a vida ao mundo! Por isso, toda mulher é como o mar, quem olha não consegue imaginar o quão profunda ela é, quanta vida, sensibilidade, amor e força é capaz de conter. Mas ela também sabe tocar mansamente a areia, ou fazer um redemoinho que leva tudo quando bem entender.
Eleve a sua autoestima – Toda mulher deve elevar a sua vida ao patamar que deseja. Precisa enxergar um propósito maior para sua vida. Essa é a vontade de Deus. Se até hoje o mundo não lhe deu valor (a família, a sociedade ou a vida em geral), deixe de carregar ressentimentos ou justificativas. Seu valor de filha de Deus não está naquilo que o mundo quer de você ou diz de você. Agora mesmo, na posição que ocupa, você pode ir além, pode sonhar grande, pode empoderar-se com a força espiritual latente em sua alma. Afirmou, certa vez, um pensador britânico chamado Benjamin Disraeli: “A vida é curta para ser pequena. O único ‘lugar’ que define o seu potencial é a sua cabeça, é o que você admite que pode ou não. Deixe de ‘choramingões’ mentais e avance rumo ao seu sonho”. A única mulher perdedora é aquela que carrega no coração pensamentos e sentimentos de derrota, tristezas, amargor e pesar. Todos os dias você pode escolher a determinação e a coragem na direção de um sonho, na direção de algo bom, na direção de Deus.
Você não precisa que lhe deem a felicidade. Você pode, a partir de agora, decidir que será mais feliz. Para tanto, expresse coisas boas, passe bons sentimentos, alegre a sua casa, vibre mais até com os pequeninos acontecimentos. Todas as suas emoções e sentimentos são escolhas suas. Você pode mudar a sua história e até mesmo a história do mundo de acordo com aquilo que determinar para o seu próprio destino.
Mulher, você é a luz da vida! Seu destino é brilhar! Brilhe!
 
A verdadeira feminilidade do século XXI: diferença entre submissão e docilidade.

 “Mulher, oh mulher, sublime é ser mulher. Com seu profundo amor, no céu e na terra ela […]

Ver mais
img pv mulher artigo averdadeira feminilidade A verdadeira feminilidade do século XXI: diferença entre submissão e docilidade.  “Mulher, oh mulher, sublime é ser mulher. Com seu profundo amor, no céu e na terra ela é mãe. Mãe de todos nós, mãe da humanidade”. Linda letra do hino sagrado “Louvor à Mulher”, da Seicho-No-Ie.
Sublime é ser mulher. Que virtuoso é o ser feminino! Mulher é sublimidade. Mulher é docilidade. Mulher é meiguice. Mulher é harmonia. Mulher é paz. Mulher é força! E a força da mulher está no amor!
Amor, definido pela Seicho-No-Ie, é a consciência de que eu e o outro somos UM. Ninguém melhor do que a mulher vive esta consciência de unidade com o outro, ainda que este outro seja um ser humano, um animal ou vegetal. A mulher é imbatível no amor! Acolhe a todos com amor de mãe, ainda que não tenha gerado filhos. Cuida. Suaviza as dores e angústias humanas numa atitude empática, sentindo o que seu semelhante sente, de forma extremamente acolhedora e amorosa. É mãe da natureza. Suas mãos ressuscitam as plantas mais secas e destinadas a desaparecer de nossas vistas. Sua atenção esmerada dá um lar aos bichinhos que passam a se sentir seus filhotes. Age movida pelo seu profundo amor!
Que profundo amor demonstra a mulher com sua voz que envolve, seu colo que aquece, seu abraço que cura, seu olhar que infunde esperança.
Que ser magnífico é a mulher! Será que ela se reconhece assim? Essa é a grande questão dos dias atuais. A feminilidade é virtude, não é fraqueza. O empoderamento da mulher está no fato de a mulher viver a sua natureza original, não em subjugar os homens buscando uma suposta posição não adquirida. A posição da mulher é originariamente única, insubstituível, majestosa! Quando a mulher reconhece o seu poder natural pode até “lutar” pela igualdade de direitos, mas com a certeza de sua natureza divina de filha de Deus, que deseja se expressar de forma cada vez mais autêntica e verdadeira!
Feliz o lar, a sociedade, a nação, que reconhece o valor da mulher, tanto por ela mesma como pelos demais.
Ao ler alguns escritos do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, no início da transmissão do Ensinamento da Seicho-No-Ie à humanidade, costumava-se pensar que o nosso Movimento fosse machista, pois orientava as mulheres a dizerem “sim” aos seus maridos. Esse “sim” soava como submissão, no entendimento de alguns. Porém o verdadeiro “sim” é docilidade ao ser divino do outro. O verdadeiro “sim” é convergência ao ser perfeito que está manifestado ao meu lado. Não se fala “sim” ao falso, ao aspecto aparente (fenômeno) do outro, mas ao seu aspecto verdadeiro, à sua Imagem Verdadeira, sua origem perfeita. Ao falar “sim” para a perfeição, ela se manifesta.
O Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie, teve ao seu lado uma formidável mulher, sua esposa, professora Teruko Taniguchi. Era comum ele dizer que se ela dissesse não ao trabalho dele como iniciador e propagador deste grandioso Movimento de Iluminação da Humanidade, ele teria desistido desde o começo. O Mestre sempre reconheceu a força da mulher, a sua força de gerar, sua força de criar tudo! Que poder extraordinário possui a mulher!
A mulher, por muito tempo, recebeu uma educação que impediu a sua evolução natural, pois ouvia de seus pais algo como: “seja comportada porque você é mulher”, “você não conseguirá fazer isso porque é mulher”, “você não deve ter aspirações tão grandes porque é mulher”. Ficou gravado na mente das mulheres que ser mulher é ser fraca e inferior, criando um longo período de complexos, recalques e insatisfações. Essas considerações encontram-se no capítulo 2 do volume 29 da coleção A Verdade da Vida, de autoria do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Ele conclui:  
“Se não houvesse a influência negativa da força dessas ideias e palavras que sugerem a inferioridade feminina, a evolução da mulher talvez tivesse superado, em muito, a evolução masculina”. Grandes mulheres, ao longo da nossa história, não se deixaram influenciar pelas palavras que sugeriram a inferioridade, pelo contrário. Elas deixaram suas marcas imortais como uma valiosa herança a todos nós. São tantas, mas destacarei uma, cujo nome, nosso Supremo Presidente, professor Masanobu Taniguchi, em seu livro Primeiro Passo para a Paz, pediu para lembrarmos sempre: Wangari Maathai. Com 64 anos de idade, do Quênia, África, ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz no ano de 2004. Ela desenvolveu na África, durante 30 anos, a atividade de cultivar florestas, plantando árvores, formando uma organização apenas de mulheres, em uma sociedade que tem, na sua maior parte, o homem como elemento central da sociedade. Até então só se derrubavam árvores sem reposição, e a desertificação estava sendo acelerada cada vez mais. Porém, sua organização feminina plantou 30 milhões de árvores, e a provisão das madeiras retiradas das florestas transformou-se numa grande atividade econômica, melhorando a posição social das mulheres que realizaram isso. Caiu o governo autoritário do Quênia que se transformou em um governo democrático. Realizou-se uma espécie de “revolução sem sangue” através do plantio de árvores, o qual lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz a Wangari Maathai.
Wangari Maathai foi dócil aos seus ideais, foi meiga com as mulheres menos favorecidas e se manteve com a mente harmoniosa frente ao domínio masculino, numa verdadeira revolução da consciência humana, sem derrubar um pingo de sangue.
Profundas reverências à autenticidade feminina!
 
A espiritualidade da mulher na História

 O acesso das mulheres à sua espiritualidade sempre foi controlado. Mas isso começou a mudar há algumas […]

Ver mais
img pv mulher artigo a espiritualidade da mulher A espiritualidade da mulher na História  O acesso das mulheres à sua espiritualidade sempre foi controlado. Mas isso começou a mudar há algumas décadas. Veremos como podemos manifestar a verdadeira liberdade nos dias atuais.  
Durante séculos, na maioria das civilizações, as mulheres eram propriedades dos homens ou subalternizadas. Em grande parte das culturas, nos últimos 5 mil anos, a mulher foi reprimida e educada a se autorreprimir.
Quando vamos aos livros, há muitas maneiras de analisar a História. Por estarmos mergulhados nas suposições de nosso tempo, lugar e cultura, somos limitados em nossas interpretações. Por exemplo, para a História da Economia, da Religião e das Relações Sociais, há muitos pontos de vista para os papéis dos gêneros, como o que diz que o homem representa o aspecto público, o do guerreiro, e à mulher cabe o aspecto privado, o da casa. Seria essa a discussão mais importante?
Em comum mesmo temos o fato de que a análise é quase sempre efetuada sob a ótica de que o ser humano é corpo carnal. Mas aprendemos, na Seicho-No-Ie, que somos espírito, e não carne. Filhos de Deus, e não matéria.
Por isso, neste artigo, tentamos ir além das limitações óticas que consideram a mulher um mero ser físico, e buscamos uma breve viagem ao passado à luz da espiritualidade e das obras literárias da Seicho-No-Ie destinadas ao público feminino. “Livros que abordam problemas atinentes à mulher existem vários, porém, a maioria faz uma abordagem superficial, encarando o ser humano pelo lado físico. Contudo, os artigos (do livro A Felicidade da Mulher, v. 1 e 2) abordam-nos do ponto de vista espiritual, o que proporciona às leitoras uma tomada de consciência e uma autovaloração superiores.” (Masaharu Taniguchi, A Felicidade da Mulher, v. 2, 21a impressão, p. 7) Fracas e menos inteligentes? Quem disse? – Historicamente, em razão da mobilização por guerras, os homens iam para os campos de batalha e as mulheres precisavam educar os filhos sozinhas. Elas perdiam seus maridos, tinham que ganhar a vida com todo tipo de trabalho e ainda tinham que cuidar dos parentes quando ficavam velhos.
Por isso, mesmo sob o ponto de vista de que o ser humano seja corpo carnal, não se pode chamar de “fracas” aquelas que cuidam da vida em suas condições mais frágeis, ao nascer e logo antes de morrer.
A mulher na História: por que sua importância foi diminuída? – Há registros de que, no Antigo Egito (cerca de 2 mil anos a.C.), as mulheres ocupavam um lugar até certo ponto respeitável, inclusive na religião. Já na Grécia e Roma, berços da civilização ocidental (entre os anos 600 a.C. e 400 d.C.), elas eram tratadas como uma espécie de subespécie humana, um “homem imperfeito”.
Quando chegou a Idade Média, período do ano 500 até o ano de 1453, esse cenário prosseguiu sob o pesado cajado da Igreja, que estava associada à nobreza feudal e aos reis que governavam seus territórios com exércitos.
É possível atribuir o predomínio das narrativas dos homens tentando tornar as mulheres diminutas a uma lógica de acúmulo de riquezas e poder, força física e uso da violência, modos determinantes das relações coletivas desde fins da Pré-História, e que alcança os nossos dias.
Por que as religiões tentaram impedir o acesso total das mulheres à espiritualidade ao longo da História? – Por que, em pleno ano de 2018, é notícia global quando a Arábia Saudita permite que mulheres tirem carta de motorista? Por que, no início do século XX (até por volta do ano de 1910), na França e na Inglaterra, as mulheres não podiam escrever algo a não ser com autorização dos maridos?
Abrindo a janela para o quintal da História, podemos nos perguntar ainda por que apenas três dos 73 livros da Bíblia (católica) são assinados por mulheres (e apenas dois, dos 66 da Bíblia Protestante)?
A religiosidade foi “permitida” oficialmente à mulher a partir do ano 1000, com a criação dos primeiros asilos monásticos femininos. Mesmo assim, a chamada “caça às bruxas” mandava para a fogueira todas que agissem um pouco fora das regras impostas para culto.
Nos primeiros 300 anos do Brasil (1500 a 1800), a Igreja controlava os corpos, principalmente os das mulheres. Era proibido a ela pensar em prazer e sexualidade. Eram obrigadas (e treinadas) a se calarem e interditadas à realização pessoal natural.
Diante desse cenário, não é ousadia afirmar que o Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi foi precursor de uma nova idade histórica para as mulheres ao incentivar sua esposa, profa Teruko Taniguchi, a fundar uma organização libertadora do espírito feminino sobre a face da Terra na década de 1930, a Associação Pomba Branca da Seicho-No-Ie.
Ele, inclusive, viu ficar ao encargo dela a descrição (publicada em livro) do objetivo pelo qual se casaram:  
“Simplesmente queríamos, juntos, trabalhar para a obra de Deus. Esse era o objetivo de nossa vida” (Teruko Taniguchi, Reverenciando-o como Mestre, Respeitando-o como Marido, p. 12). A citação anteriormente apresentada é de um livro de memórias, datado de 1972. Mas, já no ano de 1949, a profa Teruko publicava obras falando sobre a libertação espiritual feminina: “Uma vez que Deus colocou a mulher na face da Terra, sua existência deve ter algum significado. Justamente por não descobrirem esse significado, algumas mulheres se desesperam e se afligem. Nessa aflição, umas acabam se perdendo, mas outras conseguem descobrir o significado de sua existência, elevam-se e passam a sentir alegria de viver” (Teruko Taniguchi, O Livro da Mulher, 3. ed., p. 13).
Quem são essas mulheres as quais a autora se refere? As que, nas atividades da Associação Pomba Branca, desde a década de 1930, leem e aplicam o que aprendem sobre sua espiritualidade.
E no Brasil, como a organização das mulheres da Seicho-No-Ie se encaixa historicamente? – Quando a Seicho-No-Ie chega ao mundo e liberta a mulher da ideia de que é corpo carnal, salta do patamar do revanchismo histórico para a de uma nova concepção de humanidade. Não se pode voltar no tempo e impedir as feridas, mas é possível dar a elas sutura e amor – cura direto na alma com as características que só as mulheres possuem.
Como tal luz espiritual libertária se encaixa na História da mulher brasileira? – Até os anos 1940, a ciência e a medicina, no Brasil, persistiam no fato de que a mulher tinha de ser cerceada em sua sexualidade, por exemplo. Ao mesmo tempo, as revistas femininas diziam: “Deixem o marido fumar e ler seu jornal em paz. Não interrompa!”.
Nos anos 1950 e 1960, não houve mudanças substanciais. À mulher brasileira, cabia a função doméstica. Nos anos 1970, as revistas mudam um pouco o seu discurso. Agora, dão dicas de “como segurar seu homem”, fazendo um bom jantar e servindo um vinho do agrado dele. O homem ainda está no centro do ideário de subjugação.
Já nos anos 1980, foi marcante o seriado “Malu Mulher”. A personagem principal, vivida por Regina Duarte, vai se libertando da ideia de dependência feminina e da figura masculina no comando, mesmo que a trancos e barrancos.
A Seicho-No-Ie teve seu boom entre os brasileiros na década de 1970, mas foi aqui oficializada ainda na década de 1950. Por aqui, mais uma vez o Movimento emerge no exato tempo social em que é mais necessário. Diante de incontáveis famílias salvas, curas de filhos, vitórias pessoais e, principalmente, libertação espiritual, a Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL vem ampliando a gramática da posição da mulher na História.
A História em nossas mãos – É tempo de sair dos quintais e porões do passado e colocar a mulher a escrever a sua própria história. É isso que diuturnamente fazemos na Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
A estrada é aberta pelos mais fortes e pelos que chegam antes, mesmo que tenham que descobrir suas forças enquanto abrem a trilha. Por isso, nos esforçamos para romper com um ciclo muito longo atrás de nós. Quando aprendemos, puxamos outra pela mão e a ensinamos como se faz, dizendo: “Irmã, ande comigo, Deus é por aqui”.  
 “Para a mulher expandir o seu círculo de vida socialmente, deverá abranger algo mais que aumentar os direitos ou poderes materiais. Deverá expandir o amor, a beleza, a elegância, a paz; assim, onde ela estiver presente, cessarão as lutas. E, ao associar a sua delicadeza, o seu calor e a sua meiguice à firmeza e à coragem do homem, dará origem então a uma sociedade plena de harmonia.” (Masaharu Taniguchi, A Felicidade da Mulher, v. 2, 21a impressão, p. 55) Olhemos para quem somos e vejamos o espírito de Deus, e não um mero corpo carnal amordaçado pela História. Se quisermos deixar um modo de vida e um planeta em harmonia para as futuras gerações, devemos recontar nossa trajetória a partir da crença profunda em nossa origem divina.
Sigamos firmes a liberdade que as palavras de luz e uma nova autopercepção proporcionam aos lares, cidades e nações, sempre apontando nossos olhos, movimentos e sonhos na direção da verdade “Deus, natureza e seres humanos são originariamente unos”.
Na Imagem Verdadeira da Vida, as mulheres sempre foram perfeitas, maravilhosas, o próprio espírito de Deus. Se isso não se manifestou, deveu-se à ilusão mental e às inexistentes torrentes cármicas, coletivas e individuais, ao longo da História. Por isso, está em nossas mãos uma oportunidade histórica de, ao visualizar e viver a natureza divina de todas nós, promover a fiel expressão de nossa elevada e livre espiritualidade. Muito obrigada.
  Fonte: <http://www.abiblia.org/ver.php?id=2224>. Fonte: <http://www.proped.pro.br/teses/teses_pdf/2009_1-539-ME.pdf>.