Como lidar com a rebeldia dos filhos?

ThinkstockPhotos 200251639 001 Como lidar com a rebeldia dos filhos? Como lidar com a rebeldia dos filhos?
 O desejo ardente dos pais é formar filhos felizes, responsáveis, estudiosos, disciplinados e que se tornem seres humanos confiáveis.
 Nessa busca pela educação perfeita, muitas vezes os pais se desesperam diante de obstáculos externos. Nossos filhos não estão o tempo todo em nossa companhia, lidam com pessoas e ambientes variados, e não temos o controle de suas vidas como pensávamos. Aquela criança que recebemos de Deus, dócil, sorridente, às vezes se transforma em uma criança desobediente, rebelde e malcriada. Diante dessa situação, os pais tentam corrigir as atitudes dos filhos com autoridade, impondo regras, muitas vezes severas demais ou, em alguns casos, se deixam levar pela rebeldia e cedem aos caprichos dos filhos birrentos.
 O que torna uma criança rebelde? Como disciplinar uma criança? Será que discipliná-la é torná-la obediente?
 Essas questões habitam constantemente a mente dos pais que buscam as respostas porque desejam criar filhos maravilhosos.
 A Seicho-No-Ie nos ensina que antes de educar uma criança é preciso educar os pais, pois o comportamento da criança é reflexo da mente dos pais. E nos convida a reflexionar: Como está o ambiente em que a criança está sendo criada? É um ambiente de amor ou de insatisfações? Será que não existem sentimentos de tristeza, mágoas, brigas e insatisfação habitando a mente dos pais? Não estaria a criança apenas captando a vibração de falta de amor do ambiente e desejando apenas ser amada?
 No prefácio do livro Ensinando e Disciplinando os Filhos, de autoria do professor Keiyo Kanuma, consta: “...Para disciplinar corretamente o filho os pais precisam conhecer o significado de disciplina, compreender os sentimentos da criança e, principalmente, não ter pensamentos distorcidos em sua própria mente. Em outras palavras, é preciso que eles próprios sejam felizes. A felicidade dos filhos está ligada diretamente à felicidade dos pais...”. Isto ocorre pela sintonia mental.  Uma criança quando grita, está apenas exteriorizando a tristeza por sentir que os pais estão longe, pensa que precisa gritar para ser ouvida. Uma criança que está sempre pedindo brinquedos caros, na verdade está tentando saber quanto ela vale. Uma criança chorona está manifestando a tristeza por se sentir sozinha.
 E essas atitudes da criança são representações do sentimento de seus pais. Quando os pais estão felizes e o lar é preenchido de amor, a criança cresce saudável e feliz em seu estado natural de filha de Deus.
 No livro Pedagogia da Seicho-No-Ie, p. 43 consta: “A criança é como uma semente à espera de germinação. Ela traz dentro de si numerosas impressões e ideias que foram gravadas na mente dos pais e transmitidas a ela...”. Sendo assim, os pais devem fazer uma reflexão e mudar seus próprios pensamentos e atos, tornar suas próprias mentes e atitudes dóceis, dessa forma o filho também refletirá essa harmonia em seus atos como reflexo da mente harmoniosa dos pais.
 A Seicho-No-Ie nos ensina que o mundo exterior é sombra de nossos pensamentos. De nada adianta querer mudar a sombra, ou seja, ficar repreendendo a criança e tentar mudá-la sem corrigir o seu próprio erro mental.
 Educar é ajudar a extrair de dentro do ser humano toda capacidade infinita que Deus colocou lá. É permitir que a natureza divina se manifeste. E é essa a missão dos pais e educadores. Nossos filhos, antes de serem nossos, já eram sublimes filhos de Deus. Por isso, possuem cada qual sua própria individualidade e nasceram para trazer alegria aos pais e compartilhar do crescimento espiritual, cada um trazendo peculiaridades únicas, que se manifestam à medida que são estimuladas e reconhecidas.
Os filhos de Deus não são rebeldes, são talentosos; não são teimosos, são persistentes, atenciosos e, sobretudo, espíritos elevados que ajudam os pais a corrigir suas atitudes mentais. Toda a capacidade infinita manifesta-se em forma, na medida em que é reconhecida e elogiada. A criança é como um diamante bruto: vai manifestando seu brilho à medida que é lapidada. Nunca conseguiremos transformar um pedregulho em diamante por mais que o lapidemos. Analogamente falando, toda criança já traz dentro de si o brilho e talento do filho de Deus, por isso a Seicho-No-Ie afirma: “Filhos rebeldes não existem”.
Deise Pimenta e Souza

Como lidar com a rebeldia dos filhos?

 O desejo ardente dos pais é formar filhos felizes, responsáveis, estudiosos, disciplinados e que se tornem seres humanos confiáveis.

 Nessa busca pela educação perfeita, muitas vezes os pais se desesperam diante de obstáculos externos. Nossos filhos não estão o tempo todo em nossa companhia, lidam com pessoas e ambientes variados, e não temos o controle de suas vidas como pensávamos. Aquela criança que recebemos de Deus, dócil, sorridente, às vezes se transforma em uma criança desobediente, rebelde e malcriada. Diante dessa situação, os pais tentam corrigir as atitudes dos filhos com autoridade, impondo regras, muitas vezes severas demais ou, em alguns casos, se deixam levar pela rebeldia e cedem aos caprichos dos filhos birrentos.

 O que torna uma criança rebelde? Como disciplinar uma criança? Será que discipliná-la é torná-la obediente?

 Essas questões habitam constantemente a mente dos pais que buscam as respostas porque desejam criar filhos maravilhosos.

 A Seicho-No-Ie nos ensina que antes de educar uma criança é preciso educar os pais, pois o comportamento da criança é reflexo da mente dos pais. E nos convida a reflexionar: Como está o ambiente em que a criança está sendo criada? É um ambiente de amor ou de insatisfações? Será que não existem sentimentos de tristeza, mágoas, brigas e insatisfação habitando a mente dos pais? Não estaria a criança apenas captando a vibração de falta de amor do ambiente e desejando apenas ser amada?

 No prefácio do livro Ensinando e Disciplinando os Filhos, de autoria do professor Keiyo Kanuma, consta:

 

“…Para disciplinar corretamente o filho os pais precisam conhecer o significado de disciplina, compreender os sentimentos da criança e, principalmente, não ter pensamentos distorcidos em sua própria mente. Em outras palavras, é preciso que eles próprios sejam felizes. A felicidade dos filhos está ligada diretamente à felicidade dos pais...”. Isto ocorre pela sintonia mental.

 

 Uma criança quando grita, está apenas exteriorizando a tristeza por sentir que os pais estão longe, pensa que precisa gritar para ser ouvida. Uma criança que está sempre pedindo brinquedos caros, na verdade está tentando saber quanto ela vale. Uma criança chorona está manifestando a tristeza por se sentir sozinha.

 E essas atitudes da criança são representações do sentimento de seus pais. Quando os pais estão felizes e o lar é preenchido de amor, a criança cresce saudável e feliz em seu estado natural de filha de Deus.

 No livro Pedagogia da Seicho-No-Ie, p. 43 consta:

 

A criança é como uma semente à espera de germinação. Ela traz dentro de si numerosas impressões e ideias que foram gravadas na mente dos pais e transmitidas a ela…”.

 

Sendo assim, os pais devem fazer uma reflexão e mudar seus próprios pensamentos e atos, tornar suas próprias mentes e atitudes dóceis, dessa forma o filho também refletirá essa harmonia em seus atos como reflexo da mente harmoniosa dos pais.

 A Seicho-No-Ie nos ensina que o mundo exterior é sombra de nossos pensamentos. De nada adianta querer mudar a sombra, ou seja, ficar repreendendo a criança e tentar mudá-la sem corrigir o seu próprio erro mental.

 Educar é ajudar a extrair de dentro do ser humano toda capacidade infinita que Deus colocou lá. É permitir que a natureza divina se manifeste. E é essa a missão dos pais e educadores. Nossos filhos, antes de serem nossos, já eram sublimes filhos de Deus. Por isso, possuem cada qual sua própria individualidade e nasceram para trazer alegria aos pais e compartilhar do crescimento espiritual, cada um trazendo peculiaridades únicas, que se manifestam à medida que são estimuladas e reconhecidas.

Os filhos de Deus não são rebeldes, são talentosos; não são teimosos, são persistentes, atenciosos e, sobretudo, espíritos elevados que ajudam os pais a corrigir suas atitudes mentais. Toda a capacidade infinita manifesta-se em forma, na medida em que é reconhecida e elogiada. A criança é como um diamante bruto: vai manifestando seu brilho à medida que é lapidada. Nunca conseguiremos transformar um pedregulho em diamante por mais que o lapidemos. Analogamente falando, toda criança já traz dentro de si o brilho e talento do filho de Deus, por isso a Seicho-No-Ie afirma: “Filhos rebeldes não existem”.

 

Deise Pimenta e Souza