Tudo sobre: Mulher

Temos a capacidade infinita

Créditos – Acervo pessoal Carmen Lúcia Cereja Guimarães Meu nome é Carmem Lúcia Cereja Guimarães, tenho 66 […]

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Carmem Lucia Guimaraes Temos a capacidade infinita Sabia mais sobre como praticar a Meditação Shinsokan, assista a playlist no canal Youtube da Seicho-No-Ie: https://www.youtube.com/watch?v=pfZ0fEKKlt0&list=PLurkg32P-ilWTheGprgbVuf90C4H12XBT&index=1&pp=iAQB
Deus já nos concedeu a moradia ideal

Créditos – Acervo pessoal Sra. Ilda Tsuyaco Onoe Meu nome é Ilda Tsuyaco Onoe, frequento a Seicho-No-Ie […]

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relato1 Deus já nos concedeu a moradia ideal Créditos – Acervo pessoal Sra. Ilda Tsuyaco Onoe
Preletora Débora Terumi Tamura Kubo – amor, reflexão e perseverança na aplicação do Ensinamento da Seicho-No-Ie

Por Silvia Aparecida Rabelo Fontes Seriedade e doçura em equilíbrio. Comprometimento em torno da aplicação constante da […]

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IMG 20210509 171504 scaled e1682699318131 Preletora Débora Terumi Tamura Kubo – amor, reflexão e perseverança na aplicação do Ensinamento da Seicho-No-Ie Por Silvia Aparecida Rabelo Fontes
Quando se inicia a vida?

A vida nasce da Vida! Já tentou “colocar” vida em algo? Por exemplo, eu amo lírios, adoro […]

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imagem sumario4 Quando se inicia a vida? 1 TANIGUCHI, Masaharu (2016). A Verdade da Vida, v. 9. 11. ed. 16ª impr. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, p. 90.
Preletora Keila Fabiele conta como uma mulher multitarefas pode se realizar a um só tempo como mãe, esposa, profissional e religiosa

Cidade de Guarulhos, São Paulo, ano de 1980. A menina Keila, de apenas cinco anos de idade, […]

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Prela Keila scaled e1669922870496 Preletora Keila Fabiele conta como uma mulher multitarefas pode se realizar a um só tempo como mãe, esposa, profissional e religiosa TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutras Sagradas. 41a.ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, p.9
Preletora, médica e docente de pós-graduação de medicina revela como ensina sobre a proteção da vida intrauterina a seus alunos

Dra. Tânia: “A medicina e o Ensinamento da Seicho-No-Ie convergem em alguns pontos quando o assunto é […]

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Dra Tania Preletora, médica e docente de pós-graduação de medicina revela como ensina sobre a proteção da vida intrauterina a seus alunos Dra. Tânia: “A medicina e o Ensinamento da Seicho-No-Ie convergem em alguns pontos quando o assunto é a defesa da Pequena Vida”.
Preletora Maria Assumpta: “É possível superar tudo quando tomamos a decisão de dedicar a vida em prol do próximo. ”

Conheça o exemplo de uma mulher que encontrou na Seicho-No-Ie a força para superar a dor e […]

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Maria Assumpta Vilela Peixe scaled e1662513543202 Preletora Maria Assumpta: “É possível superar tudo quando tomamos a decisão de dedicar a vida em prol do próximo. ” Conheça o exemplo de uma mulher que encontrou na Seicho-No-Ie a força para superar a dor e o
luto com o passamento precoce do filho, mas que se recuperou justamente a partir da firme
determinação de praticar atos de caridade em prol da felicidade do próximo.
Ela transformou a perda de um filho na força necessária para ajudar outras mães enlutadas, e acabou se tornando um ícone de força e liderança.
Se possível fosse encontrar uma métrica capaz de mensurar em números uma vida verdadeiramente valiosa, ainda assim seria difícil chegar a uma estimativa para o alcance da atuação da Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe.
Ela conheceu a Seicho-No-Ie em 1982 e passou a se destacar imediatamente, principalmente atuando, à época, pela Associação Pomba Branca na Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Dez anos depois, quando já era Preletora, viveu a mais dramática dor que uma mãe pode passar, a perda de seu filho Eduardo Augusto Vilela Peixe, então com apenas 18 anos de idade, em um acidente automobilístico.
Nas palavras dela, ao invés de se permitir afogar no mar de sofrimento e arrastar junto a sua família, decidiu assumir com ainda mais garra e força a missão de dedicar sua vida ao próximo, dentro e fora da Seicho-No-Ie.
Hoje, ela é uma referência como palestrante para gestantes em Unidades Básicas de Saúde, é autora de um livro que serve de apoio a mães enlutadas, organizou reuniões para apoiar essas mães por 14 anos e, dentre as várias honrarias que coleciona, recebeu a Medalha João Ramalho, homenagem concedida pela Câmara Municipal de São Bernardo do Campo/SP a grandes personalidades da cidade e região.
Conheça aqui um pouco mais acerca desta destacada preletora em cujo vasto currículo consta passagem como Diretora da Administração Central da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e como Orientadora de mais de 40 Seminários nas Academias de Treinamento Espiritual. Revista Mulher Feliz – Qual foi a importância do Ensinamento da Seicho-No-Ie para que a sra. suportasse e, mais que isso, se reerguesse após o passamento de seu filho?
Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe (Prela. Maria Assumpta) – Quando meu filho Eduardo estava retornando da faculdade e sofreu um acidente fatal, próximo de casa, foi uma dor inenarrável. Mas, eu entendi que se eu desistisse de viver acabaria por afundar todos comigo, no caso, a minha filha Rosana, que à época tinha 15 anos, e o meu marido Irineu Peixe. Ao mesmo tempo, me segurei nas práticas da Seicho-No-Ie. Percebi, nessa situação extrema, que não devia ficar no “meio termo”, que era “pegar ou largar” a minha fé no Ensinamento. Tomei a decisão de aprofundar a minha crença na inexistência da morte, ensinada pelo Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, e foi o que me fez suportar e prosseguir. Atribuo essa superação ao fato de ter assumido, com decisão, atos de caridade em prol da felicidade do próximo, que é uma das práticas religiosas importantes da Seicho-No-Ie. Eduardo Augusto Vilela Peixe (in memoriam) Tomei a decisão de
aprofundar a minha crença
na inexistência da morte,
ensinada pelo Sagrado
Mestre Masaharu Taniguchi,
e foi o que me fez suportar
e prosseguir. Revista Mulher Feliz – Revista Mulher Feliz – Como surgiu a ideia de lançar um livro que servisse de amparo a mães enlutadas pela perda precoce de um filho?
Prela. Maria Assumpta – Foi de uma visão, uma inspiração que veio de Deus. Naquele momento de perda, terrível, eu jamais teria forças, por mim mesma, de fazer algo parecido com um livro que servisse para confortar mães enlutadas. Mas foi acontecendo. Comecei a rascunhar a descrição de como enfrentei, das orientações que recebi, de onde tirei forças, enfim, da fé necessária para seguir em frente após um evento traumático dessa magnitude. Após a publicação, comecei a receber contatos de muitas mães que queriam vir até mim para me ouvir, saber como eu havia conseguido. Comecei a fazer reuniões esporádicas para atendê-las, e assim foi por 14 anos. As que se fortaleciam indicavam para outras, e assim pudemos reconfortar incontáveis famílias.
Revista Mulher Feliz – Consta que o seu trabalho, partindo do livro, teve apoio e repercutiu na Seicho-No-Ie. Como se deu esse processo?
Prela. Maria Assumpta – Quando a saúde do meu marido, hoje já falecido, exigiu minha total dedicação, tive que parar com as reuniões que, autorizadas pelo Supervisor, estavam acontecendo na sede da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Desde que lancei o livro, ao longo dos anos, a Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL - principalmente na gestão da Preletora Marie Murakami, fez questão de permitir a divulgação em alguns eventos e circunstâncias. O resultado foi que alcançou todo o Brasil, com impacto positivo na vida de milhares de famílias que, igualmente, haviam passado pela perda de um filho precocemente. Houve também muitos relatos de mães que não tinham passado por isso, mas que, com a leitura, se diziam mais leves e desapegadas em relação aos filhos, preocupando-se menos e entregando a proteção deles a Deus. Tenho uma infinita gratidão pela Associação Pomba Branca, também por esse motivo.
Revista Mulher Feliz – Especificamente, em qual ponto do Ensinamento da Seicho-No-Ie a sra. encontrou o alicerce para sair da condição de mãe profundamente entristecida para a de um esteio a quem havia passado por situação semelhante?
Prela. Maria Assumpta –
Foi com base na leitura de duas obras, em específico: A Verdade da Vida v. 7, que fala justamente para praticarmos caridade todos os dias, sem falta; e em outras obras, nas quais aprendemos o caminho para vencer a tristeza, sendo a maioria de autoria do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Percebi que para deixar a tristeza de lado era preciso caminhar para fora da solidão. A solidão, por sua vez, é vencida quando lutamos corajosamente e trabalhamos ardorosamente, de corpo e alma, para o bem do país, do próximo e pelos irmãos que sofrem. Mas há algo fundamental nesse processo: é preciso começar a agir imediatamente compreendendo a importância do agora. Por isso, sempre disse “sim” quando fui chamada para atuar em prol da Seicho-No-Ie. Família unida (da esq. para dir.): a filha Rosana,
o marido Irineu Peixe (in memoriam), a Preletora
Maria Assumpta e o filho Eduardo (in memoriam).
Revista Mulher Feliz – Como foi, ao longo do tempo, conciliar a sua intensa atuação em prol da Seicho-No-Ie com outras frentes às quais se dedicava?
Prela. Maria Assumpta – Além de atuar pela Associação Pomba Branca, também tive a gloriosa oportunidade de servir ao Ensinamento como Presidente Regional da Associação de Preletores e da Associação dos Educadores, e por duas gestões como Supervisora Administrativa da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Também sempre fui apaixonada pelo trabalho em prol da defesa da pequena vida, de modo que foi muito gratificante quando, através da Divulgadora Heleni de Jesus Resende Gomes, pude começar a realizar palestras para gestantes na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo/SP. Além de acolher jovens grávidas, algumas com 15 ou 16 anos, eu levava Revistas Sagradas, enxovais, Oração da Cura Divina (Forma Humana) e, claro, sempre deixando o convite para participarem das atividades da Regional. Com o resultado, outra UBS já nos chamou para realizar o mesmo trabalho, que acabou sendo suspenso devido à pandemia, mas que tem tudo para ser retomado assim que os protocolos sanitários permitirem. Cabe ressaltar que o trabalho era acompanhado de perto pelos médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais das unidades de saúde, que apreciavam e elogiavam as mensagens baseadas no Ensinamento da Seicho-No-Ie que eu passava nas palestras.
Revista Mulher Feliz – De modo geral, como a mulher que muitas vezes precisa superar adversidades pessoais extremas, como a perda de um filho, o vício de um familiar ou uma doença grave no próprio corpo, deve lidar com a nova realidade trazida pela pandemia?
Prela. Maria Assumpta – O primeiro ponto é conscientizar-se de que é possuidora de capacidade infinita, como Filha de Deus. A seguir, é preciso treinar para exteriorizar essa capacidade. Na Seicho-No-Ie temos as ferramentas ideais para fazer isso, que são as três práticas religiosas importantes: a prática da Meditação Shinsokan; a leitura de livros, Sutras Sagradas e Cantos em Louvor; e os atos de caridade em prol da felicidade do próximo. Para enfrentar quaisquer que sejam os desafios, é preciso ter uma sólida base espiritual. Para adquiri-la eu indico a leitura da obra O Livro dos Jovens, do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Nela aprendemos como manter o ânimo forte e alegre, mesmo diante das mais severas dificuldades. Compreendemos também que, para sermos felizes e capazes de levar felicidade para a sociedade, é preciso não apenas sermos pessoas corretas, mas sobretudo generosas. Com relação às mudanças trazidas pela pandemia, a mulher moderna precisa aprender a tirar o máximo proveito das novas ferramentas tecnológicas que ampliaram a forma de se comunicar via Internet. Um exemplo são as reuniões e visitas virtuais de bênção que a Associação Pomba Branca passou a realizar. No conforto da sua casa, com apenas um clique, qualquer mulher pode receber orientações e apoio para resolver problemas, dos mais diversos, pelos quais esteja passando.
Revista Mulher Feliz – O que a mulher pode e deve valorizar em si mesma, a fim de ter uma vida plena de alegria e sucesso em todos os aspectos?
Prela. Maria Assumpta – O caminho mais sólido e certeiro para a felicidade é conhecer a sua essência divina e a sua natureza feminina. Ou seja, sem conflitar, exteriorizar as suas virtudes sendo amável e meiga, características que, ao contrário do que possa parecer ao senso comum, justamente tornam a mulher firme e forte para transformar qualquer ambiente. No livro Namoro, Casamento e Maternidade, também do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, aprendemos sobre a beleza e a cultura da nova mulher. Nele lemos que ser culta e educada não é o mesmo que ser instruída, e que mesmo entre pessoas bem instruídas existem as que não são verdadeiramente educadas. O fato é que uma mulher verdadeiramente culta é aquela que possui valor de caráter. Esse valor ela adquire escolhendo melhor suas palavras, atitudes e hábitos, formando assim um caráter valoroso e, por conseguinte, atraindo um destino feliz.
Revista Mulher Feliz – Deixe uma mensagem final para as nossas leitoras e leitores.
Prela. Maria Assumpta – Participe das atividades da Associação Pomba Branca. Ter contato com o Movimento e essa Organização maravilhosa nos oportuniza reeducar a alma, expandir a consciência e aprimorar o nosso espírito. O resultado disso é encontrar o sentido da vida, por mais que tenhamos sérias razões para desistir dela. O mais importante é você se conscientizar, cada vez mais profundamente, de que é Filha de Deus. Nutrir essa consciência e exteriorizá-la é o que nos liberta de todos os sofrimentos, apegos, ideias distorcidas e até das tragédias que possam vir a acontecer. Muito obrigada. TANIGUCHI, Masaharu (2007). A Verdade da Vida. v. 7,  21. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutras Sagradas. 9. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masanobu (2014). Canto em Louvor à Natureza. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
TANIGUCHI, Masanobu (2015). Canto em Louvor ao Bodisatva Que Reflete os Sons do Mundo. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). O Livro dos Jovens. 32. ed. São Paulo:SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2008). Namoro, Casamento e Maternidade. 5. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
Preletora Suely Cornelsen revela como a mulher moderna pode se realizar por meio de sua espiritualidade

A líder que, de organizadora de uma oração semanal em prol das mulheres, chegou a Vice-Presidente da […]

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Suely Cornelsen FOTO 1 scaled e1659542189478 Preletora Suely Cornelsen revela como a mulher moderna pode se realizar por meio de sua espiritualidade A líder que, de organizadora de uma oração semanal em prol das mulheres, chegou a Vice-Presidente da Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, nos anos 1990, revela o segredo do sucesso para quem deseja trilhar uma jornada feliz e iluminada em todos os aspectos.
Ainda hoje, cada vez que coloca os pés em um palco para proferir uma palestra da Seicho-No-Ie, a Preletora em Grau Sênior Suely Cornelsen esparrama o seu carisma radiante, sempre acompanhado de um sorriso inconfundível.
Não foi diferente na quase uma década em que atuou como Vice-Presidente da Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, nos anos 1990. Hoje ela é Vice-Presidente da Federação das Associações Pomba Branca da Regional PR-CURITIBA e cumpre escalas para orientar eventos nas Academias de Treinamento Espiritual e Regionais da Seicho-No-Ie de todo o Brasil.
“A Associação Pomba Branca salvou a minha vida e posso atestar que essa Organização proporciona o equilíbrio que a mulher moderna deseja encontrar entre a sua espiritualidade e o seu cotidiano”, garante a Prela. Suely Cornelsen.
Acompanhe, na Seção Mulheres que Inspiram, uma entrevista especial com esse ícone do Movimento da Seicho-No-Ie, que há 45 anos divulga o Ensinamento que proporcionou o seu despertar espiritual, a reconciliação profunda em família e a realização como uma mulher feliz, na suprema acepção que essa expressão pode guardar. Revista Mulher Feliz – Como conheceu a Seicho-No-Ie e se tornou uma líder renomada da Associação Pomba Branca? Preletora em Grau Sênior Suely Cornelsen (Prela. Suely Cornelsen) – Conheci a Seicho-No-Ie em outubro de 1974, então com 27 anos. Eu era interessada em Espiritismo e frequentava a casa do pai de uma amiga, o renomado escritor e psicógrafo reconhecido Hercílio Maes, cujo mentor era o espírito Ramatís. Um dia, após dizer a ele que eu desejava ir mais além em termos de conhecimento, disse-me que me encaminharia para o ensinamento máximo da espiritualidade sobre a face da Terra, segundo ele a Seicho-No-Ie. Relutei no começo. Eu, àquela época ainda com uma certa soberba, vi um exemplar da Revista Acendedor (hoje Fonte de Luz) e duvidei que numa publicação de dimensões tão pequenas pudesse caber o “ensinamento máximo”. Mas logo percebi a grandiosidade e comecei a realizar, todos os dias, às 6h30min, na sede da Seicho-No-Ie de Curitiba, a Meditação Shinsokan, conduzida pelo então Supervisor Administrativo Doutrinário da Regional PR-CURITIBA, o saudoso Preletor Norikatsu Onishi, líder de inestimável valor. Assim foi durante três anos a fio, o suficiente para eu começar a me aprimorar espiritualmente. Revista Mulher Feliz – Conte-nos o processo pelo qual, de uma oração semanal que acolhia mulheres, a sra. acabou fundando uma Associação Local e depois se destacando como Presidente de Federação da Regional PR-CURITIBA, o que a levou a ser chamada para ser Vice-Presidente Nacional da Associação Pomba Branca. Prela. Suely Cornelsen – Na residência de uma mulher notável, a saudosa e queridíssima Mercedes Mann Richter, começamos a realizar orações todas as quintas-feiras pela manhã. Começaram a aparecer mulheres pedindo para participar. Senti no meu coração, então, que devíamos abrir uma Associação Local (AL), a da Vila Mercês. Tornei-me a primeira Presidente da Pomba Branca. No começo, as frequentadoras precisavam trazer os próprios assentos de casa, mas não era impedimento. A atmosfera de desejar, do fundo da alma, a felicidade daquelas mulheres fez com que superássemos tudo. Certa vez, pedindo orientação espiritual sobre como adquirir uma estrutura para a realização das reuniões, cheguei a sonhar com o então diretor da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, saudoso Preletor Isao Honda. No sonho, ele veio e me disse para usar uma mesa que tínhamos para oferecer bolos e quitutes, a cinco cruzeiros cada. Pus em prática e logo já tínhamos as cadeiras e equipamentos de som. Na sequência, inclusive, chegamos a levar um ônibus para uma Convenção Nacional da Seicho-No-Ie, em São Paulo/SP, somente da nossa Associação Local, sem que ninguém precisasse pagar nada. Fiquei seis anos como Presidente da AL, sendo a seguir chamada para assumir a presidência da Federação das Associações Pomba Branca da Regional PR-CURITIBA. Dessa época, também sou muito grata ao saudoso Preletor Moritoshi Hiramine e ao Preletor Massayuki Higashiyama. Quando tive a honra de ocupar o cargo de Presidente, a Regional passou por um período de grande expansão, capitaneada pelo saudoso Preletor Massaki Iwamoto como Supervisor. Também graças ao endosso dele, fui chamada, no início dos anos 1990, pela Preletora Marie Murakami, então Presidente da Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, para ser sua Vice-Presidente. A Prela Suely Cornelsen ladeada e sempre celebrada pelos seus filhos, todos felizes, bem-sucedidos e cheios
de orgulho da amada mamãe: (da esq. para a dir.) Mônica Cornelsen Gusi, Engenheira Florestal; Francisco
Manoel Boscardin Sobrinho, formado em odontologia; Prela. Suely Cornelsen; Beatriz Cornelsen Boscardin,
formada em Educação Física e com importante atuação na área da psicomotricidade; Luis Fernando Boscardin
Junior, Engenheiro Mecânico com MBA em Paris.
Revista Mulher Feliz – Quando a sra. começou a atuar pela Seicho-No-Ie, há 45 anos, o perfil da mulher era diferente, mais ligado ao lar. Atualmente, a mulher moderna é multitarefas, precisa trabalhar e se tornar necessariamente uma empreendedora, em todos os sentidos. Como a Associação Pomba Branca pode contribuir decisivamente para o sucesso da mulher da atualidade? Prela. Suely Cornelsen – A Associação Pomba Branca contribui de modo fundamental na medida em que ajuda a manter a conexão da mulher com sua natureza divina e com a essência do feminino. Quando na Seicho-No-Ie afirmamos que a mulher é a “deusa do amor”, não é metáfora. Ao ler, orar e atuar na Organização, e pela Organização, seja como adepta ou dirigente, ela aprende a produzir/emitir pensamentos e sentimentos nobres. É dessa forma que, em si e ao redor, a mulher gera a vibração de serenidade, desperta o seu espírito acolhedor e manifesta a sua força interior na forma do equilíbrio necessário entre os aspectos espiritual, familiar e profissional. Revista Mulher Feliz – O que ocorre na vida de uma mulher que, como a sra., passa a se dedicar como dirigente voluntária da Seicho-No-Ie? Prela. Suely Cornelsen – Ela adquire uma base interior muito forte. O fato de eu ter sido Presidente de Associação Local me modificou interiormente e me salvou. Você tem a oportunidade de criar um ciclo virtuoso, de levar felicidade para as pessoas e ver a felicidade acontecer pela lei do “Dá e receberás”, dentro do lar. A mulher que começa a se dedicar à Organização Pomba Branca encontra, no ato de doar amor, a força interior necessária para olhar para dentro de si e resolver tudo aquilo que a impedia de ser feliz. Revista Mulher Feliz – Existe uma forma ideal de divulgar a Seicho-No-Ie? Na esteira dessa questão, cabe também perguntar qual é o segredo para que uma líder consiga se manter sempre firme, tanto pessoal quanto espiritualmente, mesmo diante de adversidades. Prela. Suely Cornelsen – A forma mais importante de divulgar a Seicho-No-Ie é a vivência e o exemplo. Isso requer prática efetiva do Ensinamento, ou seja, as três práticas religiosas importantes da Seicho-No-Ie: prática da Meditação Shinsokan; leitura de livros, Sutras Sagradas e Cantos em Louvor; e atos de caridade em prol da felicidade do próximo. Além disso, é preciso ficarmos atentas para ouvir a voz de Deus e não a “voz do ego”. A prática surtirá tanto mais efeito quanto nos dispusermos a manter rigorosamente alinhados tudo aquilo que pensamos, dizemos e fazemos. O fundamental é ser honesta consigo mesma, em primeiro lugar. Se você respeita a si mesma, sendo absolutamente sincera, ou seja, nutrindo sinceramente boas palavras no pensar, no falar e na fisionomia sempre alegre, então, naturalmente, estará reverenciando a Vida de Deus que habita o seu interior. Desse estado de pureza mental, da feminilidade e do amor próprio emanam a vibração que atrai colaboradoras. Isso acaba fazendo com que uma mulher e líder se torne bem-sucedida, tanto no aspecto espiritual quanto em todas as outras frentes de sua vida, seja profissional, familiar, social etc. Revista Mulher Feliz – Você conta em suas palestras o relato da sua experiência de reconciliação com os seus pais. Qual a lição mais profunda que a sra. extraiu do fato de ter cuidado de ambos, acamados, até o final da vida deles? Prela. Suely Cornelsen – Eu tinha um perfil de gênio difícil e cobrava da minha mãe que ela me tratasse com mais amor. Percebi que era eu que tinha que dar o amor que eu esperava receber, o que ocorreu quando ela ficou bastante adoentada. Fui morar com ela e meu pai e passei a cuidar deles. Ela, com problema de diabetes, sofria também com sequelas de ter quebrado os dois fêmures. Ele, com Alzheimer, cardíaco e diabético também. Eu tive a sagrada oportunidade de dar banho e trocar fralda de ambos, até seus últimos momentos. Antes de partir, minha mãe me fez garantir que eu iria levar flores ao túmulo dela. Por minha vez, eu pedi que ela um dia aparecesse para mim quando estivesse bem no mundo espiritual. Cumpri minha promessa e ela a dela. Certa vez, dois anos e meio após o passamento dela, enquanto eu fazia uma atividade na Regional PR-CURITIBA, minha mãe apareceu para mim. Flutuava a um metro do chão, estava novamente moça, jovem, muito linda e cheia de um puro e grandioso amor que me envolveu. Então, eu soube que ela estava bem e que finalmente havíamos nos reconciliado profundamente. Devo isso ao Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Revista Mulher Feliz – Uma de suas características é fazer uso das redes sociais com frequência, especialmente o Facebook; suas postagens rendem bastantes curtidas e comentários, fazendo grande sucesso. Como as redes sociais podem agregar algo à vida da mulher ao invés de dispersar sua atenção, ou ainda significar um compromisso a mais no sentido de exigir de si mesma a presença on-line constante, na forma de novas postagens? Prela. Suely Cornelsen – Posto no Facebook quase todos os dias. Posto somente palavras vindas do Mundo Verdadeiro, ou seja, do Mundo criado por Deus. Portanto, eu seleciono cada uma delas, para que transmitam luz aos meus amigos dessa rede social. Assim como em qualquer interface, seja pessoal ou na modalidade virtual, as palavras devem ser de luz, amor, gratidão, paz. A Internet é uma ferramenta maravilhosa para a mulher moderna, que pode encontrar nela um meio abrangente e eficaz de transmitir mensagens que toquem o coração, inspirem as pessoas e levem alegria. Dessa forma, mais do que um instrumento de distração e mera interação banal, as redes sociais são um excelente caminho para levarmos amor às pessoas, e isso, por si só, enaltece o nosso espírito. Não devemos nos esquecer de que a qualidade das palavras que transmitimos, seja qual for a modalidade, é que faz toda a diferença. Revista Mulher Feliz – Deixe uma mensagem para as mulheres que sentem o desejo de se realizarem também em sua espiritualidade, e ao mesmo tempo se tornarem plenas e felizes em todos os aspectos de suas vidas. Prela. Suely Cornelsen – Mulher, não desista de você! Não desista de ser ainda mais feliz! Você, assim mesmo como é e está, aqui e agora, já é uma grande mulher! Você é uma deusa que carrega dentro de si um santuário que é a casa do santo Filho de Deus, razão pela qual o seu papel é gerar vida, é gerar amor. Não só gerando filhos, mas tornando-se aquela que cria e recria a Vida de Deus em todos os ambientes e circunstâncias. Quanto a trabalhar a sua espiritualidade, atenda ao chamado de Deus! E se o caminho escolhido for atuar em prol da Associação Pomba Branca, eu posso lhe garantir que a mais feliz e reconfortante jornada está à sua espera. Fui salva nesse caminho e tenho certeza de que você, trilhando-o, também se tornará uma mulher realizada em todos os aspectos. Muito obrigada.  TANIGUCHI, Masaharu. Sutras Sagradas. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.  TANIGUCHI, Masanobu. Canto em Louvor à Natureza. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
     TANIGUCHI, Masanobu (2015). Canto em Louvor ao Bodisatva Que Reflete os Sons do Mundo. São Paulo:        SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
Preletora Suely Cornelsen
Revela como a mulher moderna pode se realizar por meio de sua espiritualidade. Mulher Feliz. São Paulo, Ago./2022. Mulheres que Inspiram pp. 8-12.
Preletora Dalvaneide, a inspiradora líder que construiu uma genuína Família Seicho-No-Ie

Na época mãe de quatro filhos, ela voltou a estudar, chegou a professora universitária, faz doutorado em […]

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Maria Dalvaneide de Oliveira Araujo.peg scaled e1657313361244 Preletora Dalvaneide, a inspiradora líder que construiu uma genuína Família Seicho-No-Ie Preletora Dalvaneide e família - da direita para esquerda: Felipe de Oliveira Araújo (Líder da Iluminação); Kleber Bruno (Divulgador); João Ricardo (Preletor); Dalvaneide (Preletora); Juliana Araújo (Divulgadora); Layla Clementino (Divulgadora); Mariana Araújo (Divulgadora).
O Diário do Relógio de Sol na Educação

Na primeira edição da revista Seicho-No-Ie, lançada em 1930, cuja tiragem foi somente de 1.000 exemplares, o […]

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110884454 O Diário do Relógio de Sol na Educação Na primeira edição da revista Seicho-No-Ie, lançada em 1930, cuja tiragem foi somente de 1.000 exemplares, o Sagrado Mestre. Masaharu Taniguchi já pregava que o “Modo de viver segundo o Princípio do Relógio de Sol” é o modus vivendi da Seicho-No-Ie.
Viver segundo os princípios do Relógio de Sol é aplicar em nossas vidas a “lei mental” segundo a qual “manifesta-se  tudo aquilo que pensamos, falamos, escrevemos ou expressamos”. É aplicar o “poder criador da palavra” em  nossa vida.
Em torno de 700 a.C., o Velho Testamento descreve um relógio de Sol, o “relógio de Acaz”, que é mencionado em Isaías 38.8 e 2Reis 20.9-11. Os relógios de Sol mais antigos de que se tem notícia em registros arqueológicos são dos obeliscos (construídos em 3500 a.C.) e os relógios de sombra (1500 a.C.), que, respectivamente, eram usados pelos astrônomos antigos do Egito e da Babilônia. (Porto,  Gabriella. O Relógio de Sol. www.infoescola.com/curiosidades/relógio-de-sol)
O relógio de Sol é conhecido também como “relógio de  jardim” e costuma ser instalado em lugares públicos tais quais parques, praças e jardins, basicamente porque é um dispositivo histórico antigo, obsoleto, mas que serve de decoração e curiosidade.
Na Academia Sul-Americana de Treinamento Espiritual  da Seicho-No-Ie de Ibiúna-SP, temos um relógio de Sol, ao lado do Salão Nobre da Academia.
Esse relógio só registra as horas iluminadas pela luz solar, porque são indicadas pela sombra de uma haste que  incide como uma linha que se desloca na superfície,  acompanhando a posição do Sol durante o dia.
O modo de viver segundo o Princípio do Relógio de Sol baseia-se nesse fato. Assim como o relógio de Sol marca  somente as horas em que o Sol brilha, devemos registrar em nossa mente só os momentos bons, alegres e otimistas da nossa vida, iluminados pela luz de Deus.
Por que devemos registrar na mente apenas os momentos brilhantes da nossa vida?
Porque, segundo a lei mental, manifesta-se aquilo que gravamos na mente. Se guardarmos na mente só  pensamentos sombrios, como ódio, rancor e tristeza,  acabaremos atraindo fatos sombrios de ódio, rancor e  tristeza, que se manifestarão em nossa vida conforme  reza essa lei.
Por outro lado, se mantivermos constantemente  pensamentos alegres, otimistas e radiantes, atrairemos somente fatos alegres, otimistas e radiantes para a nossa  vida, de acordo com essa lei mental.
Mas isso é somente teoria e Seicho-No-Ie é prática. Como efetivar a prática do Relógio de Sol?
Um método muito fácil é preencher o Diário do Relógio de Sol, de autoria da Suprema Presidente da Associação Pomba Branca Junko Taniguchi.
Preencher o Diário do Relógio de Sol consiste em nele  escrever, todos os dias, algo positivo que aconteceu  durante o seu dia como, por exemplo, “Que excelente café da manhã!”, “Aconteceu algo bom no trabalho”, “No  caminho para o trabalho, vi uma boa ação”, “Hoje fez  tempo bom”, “Recebi elogio de fulano”, “Elogiei sicrano”, enfim, registrar por escrito as ocorrências positivas do  cotidiano. Escrever um elogio por dia não leva nem um minuto.
Já calculou se você escrever um elogio por dia? Serão 365 elogios durante um ano! E, ao findar o ano, sua mente estará totalmente direcionada para o lado positivo, e sua vida ficará acostumada a atrair fatos otimistas. Que mudança maravilhosa, não?
O hábito de ver somente o lado iluminado e positivo  transformará não somente a sua vida, mas também a vida das demais pessoas com quem você convive, principalmente das crianças, pois elas aprendem vendo os exemplos dos adultos.
No livro Educação da Vidaum relato do prof. Kurihara,  que acreditava que existe o bem em toda criança e, por isso, sempre se esforçava em descobrir algo bom nas  crianças da sua classe para elogiá-las. Dessa maneira, seus alunos conseguiram grande aproveitamento e muitos progressos.
Mas havia uma menina muito traquina e rude, que não  ouvia os professores de modo algum. O prof. Kurihara  pensava: “Nessa criança também deve existir algo bom. Vou descobrir e elogiá-la e, assim, exteriorizar a sua  capacidade”. Contudo, não conseguia descobrir nada de bom nessa aluna e já estava pensando em desistir,  achando que seria impossível aplicar a Educação da Vida em uma criança assim.
Um dia, porém, essa menina foi a uma cabelereira que cortou seus cabelos, de forma que a sua bela nuca ficou exposta. Uma professora de outra classe, notando isso quando a viu no corredor, disse-lhe:
— Oh! Esse corte de cabelos lhe ficou muito bem! Além disso, agora consigo ver que você tem uma nuca muito bonita. Você está linda!
A menina ficou muito contente e não coube em si de satisfação. Que sensação
maravilhosa! “A professora me elogiou! Então, mereço  elogios!”, pensou.
O elogio não foi com referência ao aproveitamento  escolar, mas sim quanto à aparência física da aluna. Entretanto, a partir desse elogio, o comportamento da menina em sala de aula mudou completamente! Ela  passou a prestar mais atenção nas aulas, tornou-se dócil, e seu aproveitamento escolar melhorou bastante!
O fato interessante é que essa aluna foi elogiada por uma professora de outra classe. Isso prova que o elogio  melhora a criança, pois ela passa a se sentir valorizada, “digna de ser elogiada” e cresce em todos os sentidos.
Portanto, devemos criar o hábito de sempre elogiar, ou seja, procurar ver a todo o momento as partes positivas — e nunca as partes negativas — de pessoas, coisas e fatos e elogiar. Isto é aplicar o Modo de Vida do Princípio do Relógio de Sol.
Que tal preencher o Diário do Relógio de Sol e adquirir o hábito de manter sempre a sua mente iluminada? Isso  tornará você capaz de, o tempo todo, enxergar e elogiar tudo e todos, além de servir de exemplo a ser seguido por irradiar a luz da sabedoria de Deus onde quer que esteja. TANIGUCHI, Junko (2011). Diário do Relógio de Sol. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.