Preletora Maria Assumpta: “É possível superar tudo quando tomamos a decisão de dedicar a vida em prol do próximo. ”

Maria Assumpta Vilela Peixe scaled e1662513690792 Preletora Maria Assumpta: “É possível superar tudo quando tomamos a decisão de dedicar a vida em prol do próximo. ” Conheça o exemplo de uma mulher que encontrou na Seicho-No-Ie a força para superar a dor e o
luto com o passamento precoce do filho, mas que se recuperou justamente a partir da firme
determinação de praticar atos de caridade em prol da felicidade do próximo.
Ela transformou a perda de um filho na força necessária para ajudar outras mães enlutadas, e acabou se tornando um ícone de força e liderança.
Se possível fosse encontrar uma métrica capaz de mensurar em números uma vida verdadeiramente valiosa, ainda assim seria difícil chegar a uma estimativa para o alcance da atuação da Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe.
Ela conheceu a Seicho-No-Ie em 1982 e passou a se destacar imediatamente, principalmente atuando, à época, pela Associação Pomba Branca na Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Dez anos depois, quando já era Preletora, viveu a mais dramática dor que uma mãe pode passar, a perda de seu filho Eduardo Augusto Vilela Peixe, então com apenas 18 anos de idade, em um acidente automobilístico.
Nas palavras dela, ao invés de se permitir afogar no mar de sofrimento e arrastar junto a sua família, decidiu assumir com ainda mais garra e força a missão de dedicar sua vida ao próximo, dentro e fora da Seicho-No-Ie.
Hoje, ela é uma referência como palestrante para gestantes em Unidades Básicas de Saúde, é autora de um livro que serve de apoio a mães enlutadas, organizou reuniões para apoiar essas mães por 14 anos e, dentre as várias honrarias que coleciona, recebeu a Medalha João Ramalho, homenagem concedida pela Câmara Municipal de São Bernardo do Campo/SP a grandes personalidades da cidade e região.
Conheça aqui um pouco mais acerca desta destacada preletora em cujo vasto currículo consta passagem como Diretora da Administração Central da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e como Orientadora de mais de 40 Seminários nas Academias de Treinamento Espiritual. Revista Mulher Feliz – Qual foi a importância do Ensinamento da Seicho-No-Ie para que a sra. suportasse e, mais que isso, se reerguesse após o passamento de seu filho?
Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe (Prela. Maria Assumpta) – Quando meu filho Eduardo estava retornando da faculdade e sofreu um acidente fatal, próximo de casa, foi uma dor inenarrável. Mas, eu entendi que se eu desistisse de viver acabaria por afundar todos comigo, no caso, a minha filha Rosana, que à época tinha 15 anos, e o meu marido Irineu Peixe. Ao mesmo tempo, me segurei nas práticas da Seicho-No-Ie. Percebi, nessa situação extrema, que não devia ficar no “meio termo”, que era “pegar ou largar” a minha fé no Ensinamento. Tomei a decisão de aprofundar a minha crença na inexistência da morte, ensinada pelo Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, e foi o que me fez suportar e prosseguir. Atribuo essa superação ao fato de ter assumido, com decisão, atos de caridade em prol da felicidade do próximo, que é uma das práticas religiosas importantes da Seicho-No-Ie. Eduardo Augusto Vilela Peixe (in memoriam) Tomei a decisão de
aprofundar a minha crença
na inexistência da morte,
ensinada pelo Sagrado
Mestre Masaharu Taniguchi,
e foi o que me fez suportar
e prosseguir. Revista Mulher Feliz – Revista Mulher Feliz – Como surgiu a ideia de lançar um livro que servisse de amparo a mães enlutadas pela perda precoce de um filho?
Prela. Maria Assumpta – Foi de uma visão, uma inspiração que veio de Deus. Naquele momento de perda, terrível, eu jamais teria forças, por mim mesma, de fazer algo parecido com um livro que servisse para confortar mães enlutadas. Mas foi acontecendo. Comecei a rascunhar a descrição de como enfrentei, das orientações que recebi, de onde tirei forças, enfim, da fé necessária para seguir em frente após um evento traumático dessa magnitude. Após a publicação, comecei a receber contatos de muitas mães que queriam vir até mim para me ouvir, saber como eu havia conseguido. Comecei a fazer reuniões esporádicas para atendê-las, e assim foi por 14 anos. As que se fortaleciam indicavam para outras, e assim pudemos reconfortar incontáveis famílias.
Revista Mulher Feliz – Consta que o seu trabalho, partindo do livro, teve apoio e repercutiu na Seicho-No-Ie. Como se deu esse processo?
Prela. Maria Assumpta – Quando a saúde do meu marido, hoje já falecido, exigiu minha total dedicação, tive que parar com as reuniões que, autorizadas pelo Supervisor, estavam acontecendo na sede da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Desde que lancei o livro, ao longo dos anos, a Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL - principalmente na gestão da Preletora Marie Murakami, fez questão de permitir a divulgação em alguns eventos e circunstâncias. O resultado foi que alcançou todo o Brasil, com impacto positivo na vida de milhares de famílias que, igualmente, haviam passado pela perda de um filho precocemente. Houve também muitos relatos de mães que não tinham passado por isso, mas que, com a leitura, se diziam mais leves e desapegadas em relação aos filhos, preocupando-se menos e entregando a proteção deles a Deus. Tenho uma infinita gratidão pela Associação Pomba Branca, também por esse motivo.
Revista Mulher Feliz – Especificamente, em qual ponto do Ensinamento da Seicho-No-Ie a sra. encontrou o alicerce para sair da condição de mãe profundamente entristecida para a de um esteio a quem havia passado por situação semelhante?
Prela. Maria Assumpta –
Foi com base na leitura de duas obras, em específico: A Verdade da Vida v. 7, que fala justamente para praticarmos caridade todos os dias, sem falta; e em outras obras, nas quais aprendemos o caminho para vencer a tristeza, sendo a maioria de autoria do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Percebi que para deixar a tristeza de lado era preciso caminhar para fora da solidão. A solidão, por sua vez, é vencida quando lutamos corajosamente e trabalhamos ardorosamente, de corpo e alma, para o bem do país, do próximo e pelos irmãos que sofrem. Mas há algo fundamental nesse processo: é preciso começar a agir imediatamente compreendendo a importância do agora. Por isso, sempre disse “sim” quando fui chamada para atuar em prol da Seicho-No-Ie. Família unida (da esq. para dir.): a filha Rosana,
o marido Irineu Peixe (in memoriam), a Preletora
Maria Assumpta e o filho Eduardo (in memoriam).
Revista Mulher Feliz – Como foi, ao longo do tempo, conciliar a sua intensa atuação em prol da Seicho-No-Ie com outras frentes às quais se dedicava?
Prela. Maria Assumpta – Além de atuar pela Associação Pomba Branca, também tive a gloriosa oportunidade de servir ao Ensinamento como Presidente Regional da Associação de Preletores e da Associação dos Educadores, e por duas gestões como Supervisora Administrativa da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Também sempre fui apaixonada pelo trabalho em prol da defesa da pequena vida, de modo que foi muito gratificante quando, através da Divulgadora Heleni de Jesus Resende Gomes, pude começar a realizar palestras para gestantes na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo/SP. Além de acolher jovens grávidas, algumas com 15 ou 16 anos, eu levava Revistas Sagradas, enxovais, Oração da Cura Divina (Forma Humana) e, claro, sempre deixando o convite para participarem das atividades da Regional. Com o resultado, outra UBS já nos chamou para realizar o mesmo trabalho, que acabou sendo suspenso devido à pandemia, mas que tem tudo para ser retomado assim que os protocolos sanitários permitirem. Cabe ressaltar que o trabalho era acompanhado de perto pelos médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais das unidades de saúde, que apreciavam e elogiavam as mensagens baseadas no Ensinamento da Seicho-No-Ie que eu passava nas palestras.
Revista Mulher Feliz – De modo geral, como a mulher que muitas vezes precisa superar adversidades pessoais extremas, como a perda de um filho, o vício de um familiar ou uma doença grave no próprio corpo, deve lidar com a nova realidade trazida pela pandemia?
Prela. Maria Assumpta – O primeiro ponto é conscientizar-se de que é possuidora de capacidade infinita, como Filha de Deus. A seguir, é preciso treinar para exteriorizar essa capacidade. Na Seicho-No-Ie temos as ferramentas ideais para fazer isso, que são as três práticas religiosas importantes: a prática da Meditação Shinsokan; a leitura de livros, Sutras Sagradas e Cantos em Louvor; e os atos de caridade em prol da felicidade do próximo. Para enfrentar quaisquer que sejam os desafios, é preciso ter uma sólida base espiritual. Para adquiri-la eu indico a leitura da obra O Livro dos Jovens, do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Nela aprendemos como manter o ânimo forte e alegre, mesmo diante das mais severas dificuldades. Compreendemos também que, para sermos felizes e capazes de levar felicidade para a sociedade, é preciso não apenas sermos pessoas corretas, mas sobretudo generosas. Com relação às mudanças trazidas pela pandemia, a mulher moderna precisa aprender a tirar o máximo proveito das novas ferramentas tecnológicas que ampliaram a forma de se comunicar via Internet. Um exemplo são as reuniões e visitas virtuais de bênção que a Associação Pomba Branca passou a realizar. No conforto da sua casa, com apenas um clique, qualquer mulher pode receber orientações e apoio para resolver problemas, dos mais diversos, pelos quais esteja passando.
Revista Mulher Feliz – O que a mulher pode e deve valorizar em si mesma, a fim de ter uma vida plena de alegria e sucesso em todos os aspectos?
Prela. Maria Assumpta – O caminho mais sólido e certeiro para a felicidade é conhecer a sua essência divina e a sua natureza feminina. Ou seja, sem conflitar, exteriorizar as suas virtudes sendo amável e meiga, características que, ao contrário do que possa parecer ao senso comum, justamente tornam a mulher firme e forte para transformar qualquer ambiente. No livro Namoro, Casamento e Maternidade, também do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, aprendemos sobre a beleza e a cultura da nova mulher. Nele lemos que ser culta e educada não é o mesmo que ser instruída, e que mesmo entre pessoas bem instruídas existem as que não são verdadeiramente educadas. O fato é que uma mulher verdadeiramente culta é aquela que possui valor de caráter. Esse valor ela adquire escolhendo melhor suas palavras, atitudes e hábitos, formando assim um caráter valoroso e, por conseguinte, atraindo um destino feliz.
Revista Mulher Feliz – Deixe uma mensagem final para as nossas leitoras e leitores.
Prela. Maria Assumpta – Participe das atividades da Associação Pomba Branca. Ter contato com o Movimento e essa Organização maravilhosa nos oportuniza reeducar a alma, expandir a consciência e aprimorar o nosso espírito. O resultado disso é encontrar o sentido da vida, por mais que tenhamos sérias razões para desistir dela. O mais importante é você se conscientizar, cada vez mais profundamente, de que é Filha de Deus. Nutrir essa consciência e exteriorizá-la é o que nos liberta de todos os sofrimentos, apegos, ideias distorcidas e até das tragédias que possam vir a acontecer. Muito obrigada. TANIGUCHI, Masaharu (2007). A Verdade da Vida. v. 7,  21. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutras Sagradas. 9. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masanobu (2014). Canto em Louvor à Natureza. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
TANIGUCHI, Masanobu (2015). Canto em Louvor ao Bodisatva Que Reflete os Sons do Mundo. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). O Livro dos Jovens. 32. ed. São Paulo:SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2008). Namoro, Casamento e Maternidade. 5. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.

Conheça o exemplo de uma mulher que encontrou na Seicho-No-Ie a força para superar a dor e o
luto com o passamento precoce do filho, mas que se recuperou justamente a partir da firme
determinação de praticar atos de caridade em prol da felicidade do próximo.

Ela transformou a perda de um filho na força necessária para ajudar outras mães enlutadas, e acabou se tornando um ícone de força e liderança.

Se possível fosse encontrar uma métrica capaz de mensurar em números uma vida verdadeiramente valiosa, ainda assim seria difícil chegar a uma estimativa para o alcance da atuação da Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe.

Ela conheceu a Seicho-No-Ie em 1982 e passou a se destacar imediatamente, principalmente atuando, à época, pela Associação Pomba Branca na Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Dez anos depois, quando já era Preletora, viveu a mais dramática dor que uma mãe pode passar, a perda de seu filho Eduardo Augusto Vilela Peixe, então com apenas 18 anos de idade, em um acidente automobilístico.

Nas palavras dela, ao invés de se permitir afogar no mar de sofrimento e arrastar junto a sua família, decidiu assumir com ainda mais garra e força a missão de dedicar sua vida ao próximo, dentro e fora da Seicho-No-Ie.

Hoje, ela é uma referência como palestrante para gestantes em Unidades Básicas de Saúde, é autora de um livro que serve de apoio a mães enlutadas, organizou reuniões para apoiar essas mães por 14 anos e, dentre as várias honrarias que coleciona, recebeu a Medalha João Ramalho, homenagem concedida pela Câmara Municipal de São Bernardo do Campo/SP a grandes personalidades da cidade e região.

Conheça aqui um pouco mais acerca desta destacada preletora em cujo vasto currículo consta passagem como Diretora da Administração Central da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e como Orientadora de mais de 40 Seminários nas Academias de Treinamento Espiritual.

 

Revista Mulher Feliz – Qual foi a importância do Ensinamento da Seicho-No-Ie para que a sra. suportasse e, mais que isso, se reerguesse após o passamento de seu filho?

Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe (Prela. Maria Assumpta) – Quando meu filho Eduardo estava retornando da faculdade e sofreu um acidente fatal, próximo de casa, foi uma dor inenarrável. Mas, eu entendi que se eu desistisse de viver acabaria por afundar todos comigo, no caso, a minha filha Rosana, que à época tinha 15 anos, e o meu marido Irineu Peixe. Ao mesmo tempo, me segurei nas práticas da Seicho-No-Ie. Percebi, nessa situação extrema, que não devia ficar no “meio termo”, que era “pegar ou largar” a minha fé no Ensinamento. Tomei a decisão de aprofundar a minha crença na inexistência da morte, ensinada pelo Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, e foi o que me fez suportar e prosseguir. Atribuo essa superação ao fato de ter assumido, com decisão, atos de caridade em prol da felicidade do próximo, que é uma das práticas religiosas importantes da Seicho-No-Ie.

Eduardo Augusto Vilela Peixe Preletora Maria Assumpta: “É possível superar tudo quando tomamos a decisão de dedicar a vida em prol do próximo. ” Conheça o exemplo de uma mulher que encontrou na Seicho-No-Ie a força para superar a dor e o
luto com o passamento precoce do filho, mas que se recuperou justamente a partir da firme
determinação de praticar atos de caridade em prol da felicidade do próximo.
Ela transformou a perda de um filho na força necessária para ajudar outras mães enlutadas, e acabou se tornando um ícone de força e liderança.
Se possível fosse encontrar uma métrica capaz de mensurar em números uma vida verdadeiramente valiosa, ainda assim seria difícil chegar a uma estimativa para o alcance da atuação da Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe.
Ela conheceu a Seicho-No-Ie em 1982 e passou a se destacar imediatamente, principalmente atuando, à época, pela Associação Pomba Branca na Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Dez anos depois, quando já era Preletora, viveu a mais dramática dor que uma mãe pode passar, a perda de seu filho Eduardo Augusto Vilela Peixe, então com apenas 18 anos de idade, em um acidente automobilístico.
Nas palavras dela, ao invés de se permitir afogar no mar de sofrimento e arrastar junto a sua família, decidiu assumir com ainda mais garra e força a missão de dedicar sua vida ao próximo, dentro e fora da Seicho-No-Ie.
Hoje, ela é uma referência como palestrante para gestantes em Unidades Básicas de Saúde, é autora de um livro que serve de apoio a mães enlutadas, organizou reuniões para apoiar essas mães por 14 anos e, dentre as várias honrarias que coleciona, recebeu a Medalha João Ramalho, homenagem concedida pela Câmara Municipal de São Bernardo do Campo/SP a grandes personalidades da cidade e região.
Conheça aqui um pouco mais acerca desta destacada preletora em cujo vasto currículo consta passagem como Diretora da Administração Central da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e como Orientadora de mais de 40 Seminários nas Academias de Treinamento Espiritual. Revista Mulher Feliz – Qual foi a importância do Ensinamento da Seicho-No-Ie para que a sra. suportasse e, mais que isso, se reerguesse após o passamento de seu filho?
Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe (Prela. Maria Assumpta) – Quando meu filho Eduardo estava retornando da faculdade e sofreu um acidente fatal, próximo de casa, foi uma dor inenarrável. Mas, eu entendi que se eu desistisse de viver acabaria por afundar todos comigo, no caso, a minha filha Rosana, que à época tinha 15 anos, e o meu marido Irineu Peixe. Ao mesmo tempo, me segurei nas práticas da Seicho-No-Ie. Percebi, nessa situação extrema, que não devia ficar no “meio termo”, que era “pegar ou largar” a minha fé no Ensinamento. Tomei a decisão de aprofundar a minha crença na inexistência da morte, ensinada pelo Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, e foi o que me fez suportar e prosseguir. Atribuo essa superação ao fato de ter assumido, com decisão, atos de caridade em prol da felicidade do próximo, que é uma das práticas religiosas importantes da Seicho-No-Ie. Eduardo Augusto Vilela Peixe (in memoriam) Tomei a decisão de
aprofundar a minha crença
na inexistência da morte,
ensinada pelo Sagrado
Mestre Masaharu Taniguchi,
e foi o que me fez suportar
e prosseguir. Revista Mulher Feliz – Revista Mulher Feliz – Como surgiu a ideia de lançar um livro que servisse de amparo a mães enlutadas pela perda precoce de um filho?
Prela. Maria Assumpta – Foi de uma visão, uma inspiração que veio de Deus. Naquele momento de perda, terrível, eu jamais teria forças, por mim mesma, de fazer algo parecido com um livro que servisse para confortar mães enlutadas. Mas foi acontecendo. Comecei a rascunhar a descrição de como enfrentei, das orientações que recebi, de onde tirei forças, enfim, da fé necessária para seguir em frente após um evento traumático dessa magnitude. Após a publicação, comecei a receber contatos de muitas mães que queriam vir até mim para me ouvir, saber como eu havia conseguido. Comecei a fazer reuniões esporádicas para atendê-las, e assim foi por 14 anos. As que se fortaleciam indicavam para outras, e assim pudemos reconfortar incontáveis famílias.
Revista Mulher Feliz – Consta que o seu trabalho, partindo do livro, teve apoio e repercutiu na Seicho-No-Ie. Como se deu esse processo?
Prela. Maria Assumpta – Quando a saúde do meu marido, hoje já falecido, exigiu minha total dedicação, tive que parar com as reuniões que, autorizadas pelo Supervisor, estavam acontecendo na sede da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Desde que lancei o livro, ao longo dos anos, a Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL - principalmente na gestão da Preletora Marie Murakami, fez questão de permitir a divulgação em alguns eventos e circunstâncias. O resultado foi que alcançou todo o Brasil, com impacto positivo na vida de milhares de famílias que, igualmente, haviam passado pela perda de um filho precocemente. Houve também muitos relatos de mães que não tinham passado por isso, mas que, com a leitura, se diziam mais leves e desapegadas em relação aos filhos, preocupando-se menos e entregando a proteção deles a Deus. Tenho uma infinita gratidão pela Associação Pomba Branca, também por esse motivo.
Revista Mulher Feliz – Especificamente, em qual ponto do Ensinamento da Seicho-No-Ie a sra. encontrou o alicerce para sair da condição de mãe profundamente entristecida para a de um esteio a quem havia passado por situação semelhante?
Prela. Maria Assumpta –
Foi com base na leitura de duas obras, em específico: A Verdade da Vida v. 7, que fala justamente para praticarmos caridade todos os dias, sem falta; e em outras obras, nas quais aprendemos o caminho para vencer a tristeza, sendo a maioria de autoria do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Percebi que para deixar a tristeza de lado era preciso caminhar para fora da solidão. A solidão, por sua vez, é vencida quando lutamos corajosamente e trabalhamos ardorosamente, de corpo e alma, para o bem do país, do próximo e pelos irmãos que sofrem. Mas há algo fundamental nesse processo: é preciso começar a agir imediatamente compreendendo a importância do agora. Por isso, sempre disse “sim” quando fui chamada para atuar em prol da Seicho-No-Ie. Família unida (da esq. para dir.): a filha Rosana,
o marido Irineu Peixe (in memoriam), a Preletora
Maria Assumpta e o filho Eduardo (in memoriam).
Revista Mulher Feliz – Como foi, ao longo do tempo, conciliar a sua intensa atuação em prol da Seicho-No-Ie com outras frentes às quais se dedicava?
Prela. Maria Assumpta – Além de atuar pela Associação Pomba Branca, também tive a gloriosa oportunidade de servir ao Ensinamento como Presidente Regional da Associação de Preletores e da Associação dos Educadores, e por duas gestões como Supervisora Administrativa da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Também sempre fui apaixonada pelo trabalho em prol da defesa da pequena vida, de modo que foi muito gratificante quando, através da Divulgadora Heleni de Jesus Resende Gomes, pude começar a realizar palestras para gestantes na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo/SP. Além de acolher jovens grávidas, algumas com 15 ou 16 anos, eu levava Revistas Sagradas, enxovais, Oração da Cura Divina (Forma Humana) e, claro, sempre deixando o convite para participarem das atividades da Regional. Com o resultado, outra UBS já nos chamou para realizar o mesmo trabalho, que acabou sendo suspenso devido à pandemia, mas que tem tudo para ser retomado assim que os protocolos sanitários permitirem. Cabe ressaltar que o trabalho era acompanhado de perto pelos médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais das unidades de saúde, que apreciavam e elogiavam as mensagens baseadas no Ensinamento da Seicho-No-Ie que eu passava nas palestras.
Revista Mulher Feliz – De modo geral, como a mulher que muitas vezes precisa superar adversidades pessoais extremas, como a perda de um filho, o vício de um familiar ou uma doença grave no próprio corpo, deve lidar com a nova realidade trazida pela pandemia?
Prela. Maria Assumpta – O primeiro ponto é conscientizar-se de que é possuidora de capacidade infinita, como Filha de Deus. A seguir, é preciso treinar para exteriorizar essa capacidade. Na Seicho-No-Ie temos as ferramentas ideais para fazer isso, que são as três práticas religiosas importantes: a prática da Meditação Shinsokan; a leitura de livros, Sutras Sagradas e Cantos em Louvor; e os atos de caridade em prol da felicidade do próximo. Para enfrentar quaisquer que sejam os desafios, é preciso ter uma sólida base espiritual. Para adquiri-la eu indico a leitura da obra O Livro dos Jovens, do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Nela aprendemos como manter o ânimo forte e alegre, mesmo diante das mais severas dificuldades. Compreendemos também que, para sermos felizes e capazes de levar felicidade para a sociedade, é preciso não apenas sermos pessoas corretas, mas sobretudo generosas. Com relação às mudanças trazidas pela pandemia, a mulher moderna precisa aprender a tirar o máximo proveito das novas ferramentas tecnológicas que ampliaram a forma de se comunicar via Internet. Um exemplo são as reuniões e visitas virtuais de bênção que a Associação Pomba Branca passou a realizar. No conforto da sua casa, com apenas um clique, qualquer mulher pode receber orientações e apoio para resolver problemas, dos mais diversos, pelos quais esteja passando.
Revista Mulher Feliz – O que a mulher pode e deve valorizar em si mesma, a fim de ter uma vida plena de alegria e sucesso em todos os aspectos?
Prela. Maria Assumpta – O caminho mais sólido e certeiro para a felicidade é conhecer a sua essência divina e a sua natureza feminina. Ou seja, sem conflitar, exteriorizar as suas virtudes sendo amável e meiga, características que, ao contrário do que possa parecer ao senso comum, justamente tornam a mulher firme e forte para transformar qualquer ambiente. No livro Namoro, Casamento e Maternidade, também do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, aprendemos sobre a beleza e a cultura da nova mulher. Nele lemos que ser culta e educada não é o mesmo que ser instruída, e que mesmo entre pessoas bem instruídas existem as que não são verdadeiramente educadas. O fato é que uma mulher verdadeiramente culta é aquela que possui valor de caráter. Esse valor ela adquire escolhendo melhor suas palavras, atitudes e hábitos, formando assim um caráter valoroso e, por conseguinte, atraindo um destino feliz.
Revista Mulher Feliz – Deixe uma mensagem final para as nossas leitoras e leitores.
Prela. Maria Assumpta – Participe das atividades da Associação Pomba Branca. Ter contato com o Movimento e essa Organização maravilhosa nos oportuniza reeducar a alma, expandir a consciência e aprimorar o nosso espírito. O resultado disso é encontrar o sentido da vida, por mais que tenhamos sérias razões para desistir dela. O mais importante é você se conscientizar, cada vez mais profundamente, de que é Filha de Deus. Nutrir essa consciência e exteriorizá-la é o que nos liberta de todos os sofrimentos, apegos, ideias distorcidas e até das tragédias que possam vir a acontecer. Muito obrigada. TANIGUCHI, Masaharu (2007). A Verdade da Vida. v. 7,  21. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutras Sagradas. 9. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masanobu (2014). Canto em Louvor à Natureza. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
TANIGUCHI, Masanobu (2015). Canto em Louvor ao Bodisatva Que Reflete os Sons do Mundo. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). O Livro dos Jovens. 32. ed. São Paulo:SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2008). Namoro, Casamento e Maternidade. 5. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
Eduardo Augusto Vilela Peixe (in memoriam)

 

Tomei a decisão de
aprofundar a minha crença
na inexistência da morte,
ensinada pelo Sagrado
Mestre Masaharu Taniguchi,
e foi o que me fez suportar
e prosseguir.

Revista Mulher Feliz – Revista Mulher Feliz – Como surgiu a ideia de lançar um livro que servisse de amparo a mães enlutadas pela perda precoce de um filho?

Prela. Maria Assumpta – Foi de uma visão, uma inspiração que veio de Deus. Naquele momento de perda, terrível, eu jamais teria forças, por mim mesma, de fazer algo parecido com um livro que servisse para confortar mães enlutadas. Mas foi acontecendo. Comecei a rascunhar a descrição de como enfrentei, das orientações que recebi, de onde tirei forças, enfim, da fé necessária para seguir em frente após um evento traumático dessa magnitude. Após a publicação, comecei a receber contatos de muitas mães que queriam vir até mim para me ouvir, saber como eu havia conseguido. Comecei a fazer reuniões esporádicas para atendê-las, e assim foi por 14 anos. As que se fortaleciam indicavam para outras, e assim pudemos reconfortar incontáveis famílias.

Revista Mulher Feliz – Consta que o seu trabalho, partindo do livro, teve apoio e repercutiu na Seicho-No-Ie. Como se deu esse processo?

Prela. Maria Assumpta – Quando a saúde do meu marido, hoje já falecido, exigiu minha total dedicação, tive que parar com as reuniões que, autorizadas pelo Supervisor, estavam acontecendo na sede da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Desde que lancei o livro, ao longo dos anos, a Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL – principalmente na gestão da Preletora Marie Murakami, fez questão de permitir a divulgação em alguns eventos e circunstâncias. O resultado foi que alcançou todo o Brasil, com impacto positivo na vida de milhares de famílias que, igualmente, haviam passado pela perda de um filho precocemente. Houve também muitos relatos de mães que não tinham passado por isso, mas que, com a leitura, se diziam mais leves e desapegadas em relação aos filhos, preocupando-se menos e entregando a proteção deles a Deus. Tenho uma infinita gratidão pela Associação Pomba Branca, também por esse motivo.

Revista Mulher Feliz – Especificamente, em qual ponto do Ensinamento da Seicho-No-Ie a sra. encontrou o alicerce para sair da condição de mãe profundamente entristecida para a de um esteio a quem havia passado por situação semelhante?

Prela. Maria Assumpta

Foi com base na leitura de duas obras, em específico: A Verdade da Vida v. 7[1], que fala justamente para praticarmos caridade todos os dias, sem falta; e em outras obras, nas quais aprendemos o caminho para vencer a tristeza, sendo a maioria de autoria do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Percebi que para deixar a tristeza de lado era preciso caminhar para fora da solidão. A solidão, por sua vez, é vencida quando lutamos corajosamente e trabalhamos ardorosamente, de corpo e alma, para o bem do país, do próximo e pelos irmãos que sofrem. Mas há algo fundamental nesse processo: é preciso começar a agir imediatamente compreendendo a importância do agora. Por isso, sempre disse “sim” quando fui chamada para atuar em prol da Seicho-No-Ie.

Familia Vilela Peixe 1 scaled e1662514677688 Preletora Maria Assumpta: “É possível superar tudo quando tomamos a decisão de dedicar a vida em prol do próximo. ” Conheça o exemplo de uma mulher que encontrou na Seicho-No-Ie a força para superar a dor e o
luto com o passamento precoce do filho, mas que se recuperou justamente a partir da firme
determinação de praticar atos de caridade em prol da felicidade do próximo.
Ela transformou a perda de um filho na força necessária para ajudar outras mães enlutadas, e acabou se tornando um ícone de força e liderança.
Se possível fosse encontrar uma métrica capaz de mensurar em números uma vida verdadeiramente valiosa, ainda assim seria difícil chegar a uma estimativa para o alcance da atuação da Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe.
Ela conheceu a Seicho-No-Ie em 1982 e passou a se destacar imediatamente, principalmente atuando, à época, pela Associação Pomba Branca na Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Dez anos depois, quando já era Preletora, viveu a mais dramática dor que uma mãe pode passar, a perda de seu filho Eduardo Augusto Vilela Peixe, então com apenas 18 anos de idade, em um acidente automobilístico.
Nas palavras dela, ao invés de se permitir afogar no mar de sofrimento e arrastar junto a sua família, decidiu assumir com ainda mais garra e força a missão de dedicar sua vida ao próximo, dentro e fora da Seicho-No-Ie.
Hoje, ela é uma referência como palestrante para gestantes em Unidades Básicas de Saúde, é autora de um livro que serve de apoio a mães enlutadas, organizou reuniões para apoiar essas mães por 14 anos e, dentre as várias honrarias que coleciona, recebeu a Medalha João Ramalho, homenagem concedida pela Câmara Municipal de São Bernardo do Campo/SP a grandes personalidades da cidade e região.
Conheça aqui um pouco mais acerca desta destacada preletora em cujo vasto currículo consta passagem como Diretora da Administração Central da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e como Orientadora de mais de 40 Seminários nas Academias de Treinamento Espiritual. Revista Mulher Feliz – Qual foi a importância do Ensinamento da Seicho-No-Ie para que a sra. suportasse e, mais que isso, se reerguesse após o passamento de seu filho?
Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe (Prela. Maria Assumpta) – Quando meu filho Eduardo estava retornando da faculdade e sofreu um acidente fatal, próximo de casa, foi uma dor inenarrável. Mas, eu entendi que se eu desistisse de viver acabaria por afundar todos comigo, no caso, a minha filha Rosana, que à época tinha 15 anos, e o meu marido Irineu Peixe. Ao mesmo tempo, me segurei nas práticas da Seicho-No-Ie. Percebi, nessa situação extrema, que não devia ficar no “meio termo”, que era “pegar ou largar” a minha fé no Ensinamento. Tomei a decisão de aprofundar a minha crença na inexistência da morte, ensinada pelo Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, e foi o que me fez suportar e prosseguir. Atribuo essa superação ao fato de ter assumido, com decisão, atos de caridade em prol da felicidade do próximo, que é uma das práticas religiosas importantes da Seicho-No-Ie. Eduardo Augusto Vilela Peixe (in memoriam) Tomei a decisão de
aprofundar a minha crença
na inexistência da morte,
ensinada pelo Sagrado
Mestre Masaharu Taniguchi,
e foi o que me fez suportar
e prosseguir. Revista Mulher Feliz – Revista Mulher Feliz – Como surgiu a ideia de lançar um livro que servisse de amparo a mães enlutadas pela perda precoce de um filho?
Prela. Maria Assumpta – Foi de uma visão, uma inspiração que veio de Deus. Naquele momento de perda, terrível, eu jamais teria forças, por mim mesma, de fazer algo parecido com um livro que servisse para confortar mães enlutadas. Mas foi acontecendo. Comecei a rascunhar a descrição de como enfrentei, das orientações que recebi, de onde tirei forças, enfim, da fé necessária para seguir em frente após um evento traumático dessa magnitude. Após a publicação, comecei a receber contatos de muitas mães que queriam vir até mim para me ouvir, saber como eu havia conseguido. Comecei a fazer reuniões esporádicas para atendê-las, e assim foi por 14 anos. As que se fortaleciam indicavam para outras, e assim pudemos reconfortar incontáveis famílias.
Revista Mulher Feliz – Consta que o seu trabalho, partindo do livro, teve apoio e repercutiu na Seicho-No-Ie. Como se deu esse processo?
Prela. Maria Assumpta – Quando a saúde do meu marido, hoje já falecido, exigiu minha total dedicação, tive que parar com as reuniões que, autorizadas pelo Supervisor, estavam acontecendo na sede da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Desde que lancei o livro, ao longo dos anos, a Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL - principalmente na gestão da Preletora Marie Murakami, fez questão de permitir a divulgação em alguns eventos e circunstâncias. O resultado foi que alcançou todo o Brasil, com impacto positivo na vida de milhares de famílias que, igualmente, haviam passado pela perda de um filho precocemente. Houve também muitos relatos de mães que não tinham passado por isso, mas que, com a leitura, se diziam mais leves e desapegadas em relação aos filhos, preocupando-se menos e entregando a proteção deles a Deus. Tenho uma infinita gratidão pela Associação Pomba Branca, também por esse motivo.
Revista Mulher Feliz – Especificamente, em qual ponto do Ensinamento da Seicho-No-Ie a sra. encontrou o alicerce para sair da condição de mãe profundamente entristecida para a de um esteio a quem havia passado por situação semelhante?
Prela. Maria Assumpta –
Foi com base na leitura de duas obras, em específico: A Verdade da Vida v. 7, que fala justamente para praticarmos caridade todos os dias, sem falta; e em outras obras, nas quais aprendemos o caminho para vencer a tristeza, sendo a maioria de autoria do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Percebi que para deixar a tristeza de lado era preciso caminhar para fora da solidão. A solidão, por sua vez, é vencida quando lutamos corajosamente e trabalhamos ardorosamente, de corpo e alma, para o bem do país, do próximo e pelos irmãos que sofrem. Mas há algo fundamental nesse processo: é preciso começar a agir imediatamente compreendendo a importância do agora. Por isso, sempre disse “sim” quando fui chamada para atuar em prol da Seicho-No-Ie. Família unida (da esq. para dir.): a filha Rosana,
o marido Irineu Peixe (in memoriam), a Preletora
Maria Assumpta e o filho Eduardo (in memoriam).
Revista Mulher Feliz – Como foi, ao longo do tempo, conciliar a sua intensa atuação em prol da Seicho-No-Ie com outras frentes às quais se dedicava?
Prela. Maria Assumpta – Além de atuar pela Associação Pomba Branca, também tive a gloriosa oportunidade de servir ao Ensinamento como Presidente Regional da Associação de Preletores e da Associação dos Educadores, e por duas gestões como Supervisora Administrativa da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Também sempre fui apaixonada pelo trabalho em prol da defesa da pequena vida, de modo que foi muito gratificante quando, através da Divulgadora Heleni de Jesus Resende Gomes, pude começar a realizar palestras para gestantes na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo/SP. Além de acolher jovens grávidas, algumas com 15 ou 16 anos, eu levava Revistas Sagradas, enxovais, Oração da Cura Divina (Forma Humana) e, claro, sempre deixando o convite para participarem das atividades da Regional. Com o resultado, outra UBS já nos chamou para realizar o mesmo trabalho, que acabou sendo suspenso devido à pandemia, mas que tem tudo para ser retomado assim que os protocolos sanitários permitirem. Cabe ressaltar que o trabalho era acompanhado de perto pelos médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais das unidades de saúde, que apreciavam e elogiavam as mensagens baseadas no Ensinamento da Seicho-No-Ie que eu passava nas palestras.
Revista Mulher Feliz – De modo geral, como a mulher que muitas vezes precisa superar adversidades pessoais extremas, como a perda de um filho, o vício de um familiar ou uma doença grave no próprio corpo, deve lidar com a nova realidade trazida pela pandemia?
Prela. Maria Assumpta – O primeiro ponto é conscientizar-se de que é possuidora de capacidade infinita, como Filha de Deus. A seguir, é preciso treinar para exteriorizar essa capacidade. Na Seicho-No-Ie temos as ferramentas ideais para fazer isso, que são as três práticas religiosas importantes: a prática da Meditação Shinsokan; a leitura de livros, Sutras Sagradas e Cantos em Louvor; e os atos de caridade em prol da felicidade do próximo. Para enfrentar quaisquer que sejam os desafios, é preciso ter uma sólida base espiritual. Para adquiri-la eu indico a leitura da obra O Livro dos Jovens, do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Nela aprendemos como manter o ânimo forte e alegre, mesmo diante das mais severas dificuldades. Compreendemos também que, para sermos felizes e capazes de levar felicidade para a sociedade, é preciso não apenas sermos pessoas corretas, mas sobretudo generosas. Com relação às mudanças trazidas pela pandemia, a mulher moderna precisa aprender a tirar o máximo proveito das novas ferramentas tecnológicas que ampliaram a forma de se comunicar via Internet. Um exemplo são as reuniões e visitas virtuais de bênção que a Associação Pomba Branca passou a realizar. No conforto da sua casa, com apenas um clique, qualquer mulher pode receber orientações e apoio para resolver problemas, dos mais diversos, pelos quais esteja passando.
Revista Mulher Feliz – O que a mulher pode e deve valorizar em si mesma, a fim de ter uma vida plena de alegria e sucesso em todos os aspectos?
Prela. Maria Assumpta – O caminho mais sólido e certeiro para a felicidade é conhecer a sua essência divina e a sua natureza feminina. Ou seja, sem conflitar, exteriorizar as suas virtudes sendo amável e meiga, características que, ao contrário do que possa parecer ao senso comum, justamente tornam a mulher firme e forte para transformar qualquer ambiente. No livro Namoro, Casamento e Maternidade, também do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, aprendemos sobre a beleza e a cultura da nova mulher. Nele lemos que ser culta e educada não é o mesmo que ser instruída, e que mesmo entre pessoas bem instruídas existem as que não são verdadeiramente educadas. O fato é que uma mulher verdadeiramente culta é aquela que possui valor de caráter. Esse valor ela adquire escolhendo melhor suas palavras, atitudes e hábitos, formando assim um caráter valoroso e, por conseguinte, atraindo um destino feliz.
Revista Mulher Feliz – Deixe uma mensagem final para as nossas leitoras e leitores.
Prela. Maria Assumpta – Participe das atividades da Associação Pomba Branca. Ter contato com o Movimento e essa Organização maravilhosa nos oportuniza reeducar a alma, expandir a consciência e aprimorar o nosso espírito. O resultado disso é encontrar o sentido da vida, por mais que tenhamos sérias razões para desistir dela. O mais importante é você se conscientizar, cada vez mais profundamente, de que é Filha de Deus. Nutrir essa consciência e exteriorizá-la é o que nos liberta de todos os sofrimentos, apegos, ideias distorcidas e até das tragédias que possam vir a acontecer. Muito obrigada. TANIGUCHI, Masaharu (2007). A Verdade da Vida. v. 7,  21. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutras Sagradas. 9. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masanobu (2014). Canto em Louvor à Natureza. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
TANIGUCHI, Masanobu (2015). Canto em Louvor ao Bodisatva Que Reflete os Sons do Mundo. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). O Livro dos Jovens. 32. ed. São Paulo:SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2008). Namoro, Casamento e Maternidade. 5. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
Família unida (da esq. para dir.): a filha Rosana,
o marido Irineu Peixe (in memoriam), a Preletora
Maria Assumpta e o filho Eduardo (in memoriam).

Revista Mulher Feliz – Como foi, ao longo do tempo, conciliar a sua intensa atuação em prol da Seicho-No-Ie com outras frentes às quais se dedicava?

Prela. Maria Assumpta – Além de atuar pela Associação Pomba Branca, também tive a gloriosa oportunidade de servir ao Ensinamento como Presidente Regional da Associação de Preletores e da Associação dos Educadores, e por duas gestões como Supervisora Administrativa da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Também sempre fui apaixonada pelo trabalho em prol da defesa da pequena vida, de modo que foi muito gratificante quando, através da Divulgadora Heleni de Jesus Resende Gomes, pude começar a realizar palestras para gestantes na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo/SP. Além de acolher jovens grávidas, algumas com 15 ou 16 anos, eu levava Revistas Sagradas, enxovais, Oração da Cura Divina (Forma Humana) e, claro, sempre deixando o convite para participarem das atividades da Regional. Com o resultado, outra UBS já nos chamou para realizar o mesmo trabalho, que acabou sendo suspenso devido à pandemia, mas que tem tudo para ser retomado assim que os protocolos sanitários permitirem. Cabe ressaltar que o trabalho era acompanhado de perto pelos médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais das unidades de saúde, que apreciavam e elogiavam as mensagens baseadas no Ensinamento da Seicho-No-Ie que eu passava nas palestras.

Revista Mulher Feliz – De modo geral, como a mulher que muitas vezes precisa superar adversidades pessoais extremas, como a perda de um filho, o vício de um familiar ou uma doença grave no próprio corpo, deve lidar com a nova realidade trazida pela pandemia?

Prela. Maria Assumpta – O primeiro ponto é conscientizar-se de que é possuidora de capacidade infinita, como Filha de Deus. A seguir, é preciso treinar para exteriorizar essa capacidade. Na Seicho-No-Ie temos as ferramentas ideais para fazer isso, que são as três práticas religiosas importantes: a prática da Meditação Shinsokan; a leitura de livros, Sutras Sagradas[2] e Cantos em Louvor[3]; e os atos de caridade em prol da felicidade do próximo. Para enfrentar quaisquer que sejam os desafios, é preciso ter uma sólida base espiritual. Para adquiri-la eu indico a leitura da obra O Livro dos Jovens[4], do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Nela aprendemos como manter o ânimo forte e alegre, mesmo diante das mais severas dificuldades. Compreendemos também que, para sermos felizes e capazes de levar felicidade para a sociedade, é preciso não apenas sermos pessoas corretas, mas sobretudo generosas. Com relação às mudanças trazidas pela pandemia, a mulher moderna precisa aprender a tirar o máximo proveito das novas ferramentas tecnológicas que ampliaram a forma de se comunicar via Internet. Um exemplo são as reuniões e visitas virtuais de bênção que a Associação Pomba Branca passou a realizar. No conforto da sua casa, com apenas um clique, qualquer mulher pode receber orientações e apoio para resolver problemas, dos mais diversos, pelos quais esteja passando.

Revista Mulher Feliz – O que a mulher pode e deve valorizar em si mesma, a fim de ter uma vida plena de alegria e sucesso em todos os aspectos?

Prela. Maria Assumpta – O caminho mais sólido e certeiro para a felicidade é conhecer a sua essência divina e a sua natureza feminina. Ou seja, sem conflitar, exteriorizar as suas virtudes sendo amável e meiga, características que, ao contrário do que possa parecer ao senso comum, justamente tornam a mulher firme e forte para transformar qualquer ambiente. No livro Namoro, Casamento e Maternidade[5], também do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, aprendemos sobre a beleza e a cultura da nova mulher. Nele lemos que ser culta e educada não é o mesmo que ser instruída, e que mesmo entre pessoas bem instruídas existem as que não são verdadeiramente educadas. O fato é que uma mulher verdadeiramente culta é aquela que possui valor de caráter. Esse valor ela adquire escolhendo melhor suas palavras, atitudes e hábitos, formando assim um caráter valoroso e, por conseguinte, atraindo um destino feliz.

Revista Mulher Feliz – Deixe uma mensagem final para as nossas leitoras e leitores.

Prela. Maria Assumpta – Participe das atividades da Associação Pomba Branca. Ter contato com o Movimento e essa Organização maravilhosa nos oportuniza reeducar a alma, expandir a consciência e aprimorar o nosso espírito. O resultado disso é encontrar o sentido da vida, por mais que tenhamos sérias razões para desistir dela. O mais importante é você se conscientizar, cada vez mais profundamente, de que é Filha de Deus. Nutrir essa consciência e exteriorizá-la é o que nos liberta de todos os sofrimentos, apegos, ideias distorcidas e até das tragédias que possam vir a acontecer. Muito obrigada.

 

 

[1] TANIGUCHI, Masaharu (2007). A Verdade da Vida. v. 7,  21. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
[2] TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutras Sagradas. 9. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
[3] TANIGUCHI, Masanobu (2014). Canto em Louvor à Natureza. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
TANIGUCHI, Masanobu (2015). Canto em Louvor ao Bodisatva Que Reflete os Sons do Mundo. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
[4] TANIGUCHI, Masaharu (2007). O Livro dos Jovens. 32. ed. São Paulo:SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
[5] TANIGUCHI, Masaharu (2008). Namoro, Casamento e Maternidade. 5. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.