Banner Portal 7setembro 4 Cerimônias de 7 de Setembro São Realizadas com Público Pela Primeira Vez Após Dois Anos A 60ª Cerimônia em Memória dos Pioneiros do Brasil e Oração pela Paz Mundial, iniciada às 9h, defronte ao Monumento Sagrado dos Pioneiros, foi celebrada sob uma atmosfera regada por duas “chuvas” distintas, mas em total harmonia. Quando a atividade teve início, as nuvens haviam dado uma trégua, deixando escapar até um raio de sol durante o Minuto de Silêncio em Memória dos Pioneiros do Brasil.

Cerimônias de 7 de Setembro são realizadas

com público pela primeira vez após dois anos

Em um momento repleto de profundos significados, cerca de 200 pessoas celebraram os 200 anos da Independência do Brasil na Academia Sul-americana de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie de Ibiúna.

A chuva que varou a madrugada, e ainda cortejou a viagem de quem se dirigia à Ibiúna/SP na manhã de 7 de setembro de 2022, parou como que magicamente por volta das 7h30min. À essa altura, toldos já haviam sido montados para proteger os cerca de 200 participantes que se reuniram para presenciar um momento histórico.

A 60ª Cerimônia em Memória dos Pioneiros do Brasil e Oração pela Paz Mundial, iniciada às 9h, defronte ao Monumento Sagrado dos Pioneiros, foi celebrada sob uma atmosfera regada por duas “chuvas” distintas, mas em total harmonia. Quando a atividade teve início, as nuvens haviam dado uma trégua, deixando escapar até um raio de sol durante o Minuto de Silêncio em Memória dos Pioneiros do Brasil.

“Observem como as árvores, as flores e a vegetação estão vividamente verdes e alegres”, chamou a atenção do público o Preletor em Grau Máster José Adalton de Oliveira, Diretor-Presidente da SEICHO-NO-IE DO BRASIL: “Elas estão assim porque a chuva regou as suas raízes, e é assim, cheios de vida, que ficamos ao derramarmos as bênçãos da leitura da Chuva de Néctar da Verdade, da nossa Sutra Sagrada às nossas raízes, que são nossos antepassados e pioneiros”, destacou o Prel. José Adalton.

Este e outros significados profundos foram experenciados pelos participantes também na 18ª Cerimônia em Memória dos Povos Negros e Indígenas que Participaram da Construção dos Países Ibero-Americanos, que teve início às 10h50min, no Salão Nobre da Academia de Ibiúna.

Ambas as Cerimônias, em pleno bicentenário da Proclamação da Independência, dada em 7 de setembro de 1822, tiveram como condutor principal o Presidente Doutrinário da Seicho-No-Ie para a América Latina, Preletor da Sede Internacional Fumio Nishiyama, que orientou e capitaneou incansavelmente o Movimento ao longo dos dois anos de isolamento social impostos pela pandemia da Covid-19, e agora estava ali para agraciar a todos com o retorno da modalidade presencial das Cerimônias de 7 de Setembro.

Ao lado, a cobertura especial desse momento histórico, envolto de significados que calaram fundo em todos que tiveram a oportunidade de vivenciá-lo.

A simetria, o zelo e a beleza com que foi montado o altar da 18ª Cerimônia em Memória dos Povos Negros e Indígenas que Participaram da Construção dos Países Ibero-Americanos, correspondeu fielmente ao “princípio original” do pensamento que é a base para a elaboração da formalidade dos cerimoniais da Seicho-No-Ie.

Prel. Fumio Nishiyama: “Foram enormes os esforços e sacrifícios que os pioneiros do Brasil dedicaram para que hoje pudéssemos estar aqui, por isso devemos toda a nossa gratidão a eles”.

Por todo lado, uma atmosfera alegre e solene

Os cerca de 160 participantes que foram especialmente para as Cerimônias e os 40 seminaristas que já estavam no  Seminário do Triunfo Espiritual (de 10 dias), deslocaram-se para a frente do Monumento Sagrado dos Pioneiros com tal ritmo respeitoso que era possível ver sua devoção enquanto se moviam, compassada e silenciosamente.

Após a Declaração de Abertura, realizada pela Apresentadora, Aspirante a Preletora da Sede Internacional Lilian Súzi Baffi Norimatsu, o Hino Sagrado e o Hino Nacional Brasileiro deram ao ambiente a tonalidade a um só tempo alegre e solene dos ritos que se seguiriam.

Ao proferir a Explicação sobre o Monumento Sagrado dos Pioneiros e Oração pela Paz Mundial, o Prel. Fumio Nishiyama fez todos revisitarem a história da origem da Cerimônia. Após perceber que estavam chegando mais pessoas e solicitar que a Comissão Organizadora providenciasse mais cadeiras, ele seguiu explicando que o Monumento é na verdade constituído por duas grandes pedras, uma que serve de base e outra que está erguida sobre ela, que é o bloco de granito de 6 toneladas onde estão as inscrições em japonês.

“Quando o saudoso Professor Miyoshi Matsuda comunicou ao Sagrado Mestre Masaharu que desejava erigir um monumento em alusão à data do 55º aniversário da imigração japonesa ao Brasil, o Mestre determinou que ele fosse dedicado a todos os pioneiros e não apenas aos imigrantes japoneses, pois o país havia sido construído por todos os povos que aqui chegaram”, explicou o Prel. Nishiyama, que foi muito aplaudido ao assim concluir suas palavras: “Leiam a Sutra Sagrada com profunda gratidão, pois se estamos aqui hoje é por conta da sublime, majestosa e maravilhosa dedicação dos nossos pioneiros”.

Sobre o Monumento Sagrado
dos Pioneiros


Os ideogramas em japonês do Monumento Sagrado dos Pioneiros foram talhados pelo sr. Hisao Seva, a partir das letras redigidas de próprio punho pelo Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Ele estava no Brasil por ocasião de sua primeira visita ao país, oportunidade em que inaugurou o Monumento em Cerimônia realizada em 29 de agosto de 1963.

As letras maiores significam Monumento Sagrado aos Pioneiros e as menores Monumento em Memória aos Desbravadores do Brasil.

Confira um trecho das palavras proferidas pelo Sagrado Mestre por ocasião da inauguração do Monumento Sagrado dos Pioneiros.

Rogamos que os espíritos dos pioneiros sejam evocados aqui, no “Monumento Sagrado dos Pioneiros”, que os seus esforços sejam enaltecidos, que eles subam para níveis espirituais cada vez mais elevados, tornem-se espíritos protetores do Brasil, circulem pelos céus e pela terra para protegerem o Brasil e também se tornem protetores das casas dos imigrantes. Rogamos para que não ocorram infortúnios no país, nos estados, nos municípios e nas casas, que não haja nenhum doente, ninguém que sofra, ninguém que seja miserável. Assim me dirijo respeitosamente. (Fonte: Livro publicado em Comemoração aos 20 Anos da Seicho-No-Ie no Brasil, contando a História do Movimento até então, p. 339)



60ª Cerimônia em Memória dos Pioneiros do Brasil e
Oração pela Paz Mundial: O Céu tocou Ibiúna com a Luz,
a Luz que de Ibiúna elevou-se ao Céu 

 
Depois que o Prel. Fumio Nishiyama entoou o Canto Evocativo de Deus em português e japonês, a claridade foi vencendo a nebulosidade paulatinamente. Embora o sol não encontrasse brecha, a chuva fina que se ensaiara logo antes do evento cessou por completo enquanto eram feitas a Rogativa da Cerimônia em Memória dos Pioneiros do Brasil, as Palavras de Evocação e Tranquilização das Almas, as Palavras da Cerimônia e a Oração pelo Progresso do Brasil e Oração pela Paz Mundial.

No exato momento em que a Apresentadora anunciou o Minuto de Silêncio em Memória dos Pioneiros do Brasil, foi que finalmente um raio de sol rompeu as nuvens e adentrou suavemente a Cerimônia. Ainda que tímido, alumiou a respeitosa quietude com que todos acompanhavam cada momento da Programação, mas logo se recolheu. Entretanto, a Luz estava apenas começando a brilhar ali – a Luz de Deus e das palavras da Verdade.

Quando a leitura da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade começou a ser conduzida pelo Preletor em Grau Máster Romeu Pace Filho, todo o lugar foi arrebatado pelas vozes que se levantaram em uníssono.

Depois que todos deram sua contribuição na queima do incenso granulado seguindo nas fileiras postas em cadenciado movimento, a leitura foi encerrada e o Canto da Grande Harmonia foi proferido em português e japonês pelo Prel. Fumio Nishiyama.

Após chuva torrencial ao longo da madrugada em Ibiúna/SP, as nuvens deram trégua durante a 60ª Cerimônia em Memória dos Pioneiros do Brasil e Oração pela Paz Mundial. O sol só apareceu apenas por um momento, exatamente durante o Minuto de Silêncio aos Pioneiros, mas não choveu durante toda a programação.

Palavras do Diretor-Presidente: “Um dia memorável porque todos vocês também entram para a História!”

 

O Preletor em Grau Máster José Adalton de Oliveira, Diretor-Presidente da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, enfatizou, logo de início, em suas Palavras, que as duas últimas edições das Cerimônias de 7 de Setembro haviam sido transmitidas via Internet, pelas plataformas da Seicho-No-Ie, e que o fato de todos estarem ali, de forma presencial, já fazia do momento uma data memorável.

“Essa Cerimônia é repleta de vários significados profundos, mas talvez o principal seja que hoje podemos estar juntos para manifestar nossa gratidão e amor aos pioneiros, ou seja, viemos celebrar que estamos vivos e também a Vida Eterna dos nossos antecessores, que são prolongamento da Vida de Deus”, salientou o Prel. José Adalton, que acrescentou a respeito da importância de não julgarmos aqueles que nos precederam: “Não temos que julgar o passado com a ‘régua’ que temos hoje, pois a nós cabe apenas oferecer gratidão por tudo o que recebemos”, destacou.

Por fim, o Prel. José Adalton parabenizou os participantes e solicitou uma salva de palmas de todos uns para os outros: “Parabéns por estarem aqui presentes nesse dia que entra para a História, História na qual vocês agora fazem parte simplesmente porque estiverem presentes aqui”, concluiu o Diretor-Presidente, sendo, ato contínuo, recoberto pelos efusivos aplausos da plateia comovida.

Prel. José Adalton de Oliveira: “Quem veio hoje logo cedo, pegou cerração e chuva na estrada, e, no entanto, chegou aqui e viu que a chuva que era torrencial parou, e então deu vez para que pudéssemos ‘regar’ as nossas raízes espirituais com a Chuva de Néctar da Verdade”.

Prel. Jorge Nishihata: “As almas homenageadas por essas Cerimônias recebem a vibração da leitura da Sutra Sagrada como se estivessem em um verdadeiro banquete espiritual”.

A elevada vibração das Cerimônias

 

O Supervisor Doutrinário e Administrativo da Regional SP-NORTE 1 (japonês), da região de Campinas/SP, Preletor em Grau Sênior Jorge Nishihata, veio especialmente para as Cerimônias, demonstrando em sua postura total entrega ao momento solene.

“O Universo é todo feito de vibração, sendo que atividades como essas purificam não apenas as almas que recebem as homenagens, mas todo o Universo também”, pontuou doutrinariamente o Prel. Nishihata, que emanava na face uma compleição profundamente compenetrada.

Palestra que antecedeu a Cerimônia aos Povos Negros e Indígenas reuniu doutrina, história e aspectos culturais

 

“Um dos objetivos dessa Cerimônia é respeitar e valorizar as características individuais de todas as almas e aprofundarmos a consciência da nossa unidade com elas”, afirmou o Preletor da Sede Internacional Marcos Rogério Silvestri Vaz Pinto, na palestra que abriu a 18ª Cerimônia em Memória dos Povos Negros e Indígenas que Participaram da Construção dos Países Ibero-Americanos.

O Prel. Marcos Rogério, que é o atual Superintendente das Atividades dos Preletores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL (SNI/BR), contou que nesta mesma Cerimônia, há 10 anos, um vento inexplicável circulou pelo Salão Nobre, chamando a atenção dos presentes.

Após o ocorrido, uma adepta que era médium afirmou que almas de indígenas, do povo chamado Os Filhos do Vento, estavam saudando a todos que liam a Sutra Sagrada em seu favor: “Na cultura tupi-guarani, há a crença de que cada espírito vai atravessar um grande rio e chegar na ‘Terra sem Maldade’, e as almas estavam agradecendo por estarem sendo conduzidas pela voz dos Filhos do Sol Nascente, ou seja, os adeptos da Seicho-No-Ie que estavam lendo as palavras da Verdade em prol de todas elas”, contou o Prel. Marcos Rogério.

Ataviando requintadamente doutrina, história e aspectos culturais, o orientador listou um sem-número de palavras que usamos no dia a dia e que têm origem nas culturas negra e indígena: caçula, cafuné, gibi, dengo, quitanda, moleque, e assim por diante.

Ele finalizou enfatizando que a verdadeira “paixão” que os adeptos da Seicho-No-Ie têm pelos antepassados está ligada à cultura dos povos originários da América. “Essa característica é mais presente entre os indígenas do que entre os europeus”, destacou o Prel. Marcos Rogério logo antes de encerrar a sua explanação.

Prel. Marcos Rogério: “Herdamos traços culturais maravilhosos dos povos africanos, como a alegria e a generosidade, e dos indígenas, como a reverência aos ancestrais e o cuidado com a Natureza”.

A Cerimônia, com o altar simetricamente montado com oferendas típicas, configura-se apenas na parte visível de um grandioso evento que se prolonga ao plano espiritual, conduzindo as almas dos povos originários e africanos à Luz apontada pelas palavras da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade.

18ª Cerimônia em Memória dos Povos Negros e Indígenas que Participaram da Construção dos Países Ibero-Americanos: “Vosso sacrifício não foi em vão”

 

Após a Declaração de Abertura feita pela Apresentadora, Prela. Lilian Norimatsu, mais uma vez o Hino Sagrado foi seguido pelo Hino Nacional Brasileiro.

Após entoar o Canto Evocativo de Deus, o Prel. Fumio Nishiyama proferiu as Palavras de Oração onde, com profundo respeito, evocou as almas e declarou que todos somos Filhos de Deus.

Em primeira pessoa, dirigiu-lhes a palavra diretamente destacando que os povos negros e indígenas foram anjos escolhidos por Deus para demonstrar à humanidade que todos somos um só, e que seu sacrifício não foi em vão.

A seguir, deu voz à leitura da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade o Preletor em Grau Máster Jairo de Oliveira Santana. Por fim, o Prel. Nishiyama entoou o Canto da Grande Harmonia.

Findada a Cerimônia em si, ainda estavam reservadas algumas emoções aos presentes, que a essa altura já estavam extasiados pela atmosfera consagrada em que todos se viram mergulhados.

Registros dos primórdios
da Cerimônia aos
Povos Negros e Indígenas

 

Na edição de Novembro de 2007 do Boletim Informativo Círculo de Harmonia, o Preletor Yoshio Mukai, então Presidente Doutrinário da Seicho-No-Ie para a América Latina, registrou, em seu Editorial, alguns relatos relacionados às primeiras edições da Cerimônia aos Povos Negros e Indígenas. Acompanhe

Na Cerimônia realizada no dia 7 de setembro de 2005, uma pessoa que descende de índios contou que, no dia seguinte à Cerimônia, o cacique Cobra Coral da tribo tupi-guarani disse a um adepto da Seicho-No-Ie “que o ensinamento de um Grande Santo do Oriente atravessou os mares e chegou até a nossa terra (Academia de Treinamento Espiritual de Ibiúna), e que, graças à realização da Cerimônia nosso mundo espiritual foi salvo. Portanto, de agora em diante, nós, da tribo do tupi-guarani, apoiaremos a Seicho-No-Ie no mundo espiritual”. Uma mulher de origem negra que participou da Convenção Nacional dos Jovens no mesmo ano contou que “ouviu o barulho dos escravos arrastando as correntes e os gemidos de sofrimento” e foi orientada por esta visão espiritual a ir até à Academia de Ibiúna andando, pois não tinha dinheiro, chegando lá de madrugada. […] essa mulher contou que, ao final do evento, viu “as almas se retirando, alegres”. Desse modo, o atual desenvolvimento do Brasil tem como base a cristalização do suor de cada pioneiro e por isso vamos renovar a nossa gratidão e, ao mesmo tempo, nas orações diárias, agradeçamos à alma dos pioneiros.

 

Palavras do Diretor-Presidente: “Nesta Cerimônia,
visualizamos Deus em todos os povos”

 

O Preletor em Grau Máster José Adalton de Oliveira, Diretor-Presidente da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, enfatizou, logo de início, em suas Palavras, que as duas últimas edições das Cerimônias de 7 de Setembro haviam sido transmitidas via Internet, pelas plataformas da Seicho-No-Ie, e que o fato de todos estarem ali, de forma presencial, já fazia do momento uma data memorável.

“Essa Cerimônia é repleta de vários significados profundos, mas talvez o principal seja que hoje podemos estar juntos para manifestar nossa gratidão e amor aos pioneiros, ou seja, viemos celebrar que estamos vivos e também a Vida Eterna dos nossos antecessores, que são prolongamento da Vida de Deus”, salientou o Prel. José Adalton, que acrescentou a respeito da importância de não julgarmos aqueles que nos precederam: “Não temos que julgar o passado com a ‘régua’ que temos hoje, pois a nós cabe apenas oferecer gratidão por tudo o que recebemos”, destacou.

Por fim, o Prel. José Adalton parabenizou os participantes e solicitou uma salva de palmas de todos uns para os outros: “Parabéns por estarem aqui presentes nesse dia que entra para a História, História na qual vocês agora fazem parte simplesmente porque estiverem presentes aqui”, concluiu o Diretor-Presidente, sendo, ato contínuo, recoberto pelos efusivos aplausos da plateia comovida.

Prel. José Adalton: “A Cerimônia em Memória dos Povos Negros e Indígenas é muito especial para a Seicho-No-Ie, pois nos enche de profunda alegria de podermos manifestar gratidão àqueles que deram sua vida para estarmos aqui”.

Palavras do Representante dos Povos Indígenas

 

Desde 2009 atuando na Superintendência de Coordenação Doutrinária para Ibero-américa e África Latina, o Preletor em Grau Aspirante Rodrigo Benavidez Mamani proferiu as Palavras do Representante dos Povos Indígenas.

De origem boliviana, ele iniciou sua fala destacando o calor latino que preenchia o Salão Nobre da Academia, logo após a Cerimônia. Em seguida destacou algumas similaridades entre a forma que o povo indígena valoriza seus ancestrais e as práticas através das quais na Seicho-No-Ie se manifesta gratidão aos antepassados.

“Todo dia 1º de novembro, ao meio-dia, preparamos um altar com comidas típicas, velas, pão caseiro e adereços coloridos, a fim de recebermos a visita dos nossos ancestrais, e deixamos montado até o meio-dia do dia 2 de novembro”, relatou o Prel. Rodrigo, que vê semelhança entre esse costume com as oferendas postas nos altares onde se realiza a Cerimônia em Memória aos Antepassados, na Seicho-No-Ie.

Prel. Rodrigo Benavidez Mamani: “Um dos méritos espirituais da Cerimônia em Memória dos Povos Negros e Indígenas que Participaram da Construção dos Países Ibero-Americanos, é que ajuda a purificar o subconsciente dos ancestrais que por ventura possam ainda guardar algum ressentimento cultural em relação aos povos que os escravizaram”.

Entre os presentes, uma sensação forte que prevalecia era a felicidade de poder voltar a pisar no solo sagrado da Academia de Ibiúna.

O retorno à “terra natal das nossas almas”

 

Ao longo da manhã desse 7 de setembro especialíssimo, pelos corredores, na livraria, na fila para o refeitório e por todo lado, enfim, para onde se olhasse, das faces se via fluírem sorrisos que brotavam facilmente.

Era a fisionomia do alívio com a retomada das atividades nas Academias de Treinamento Espiritual, normalmente tidas pelas lideranças da Seicho-No-Ie como a “terra natal” de suas almas.

Tal estado de espírito a Preletora em Grau Júnior Vera Lúcia de Souza, atualmente como Coordenadora Regional dos Divulgadores da Regional SP-PINHEIROS, fez questão de descrever para a equipe de reportagem do Gabinete de Marketing e Comunicação da SNI/BR.

“O afastamento desse solo sagrado devido à pandemia nos deixou muito apreensivos”, revelou a Prela. Vera Lúcia, que explicou: “Durante esse longo tempo de confinamento, fomos levando sustos, perdendo amigos e sendo tomados pelo medo, tudo isso enquanto nos perguntávamos: será que um dia voltaremos a pisar de novo na Academia?”. Após uma pausa em que os olhos marejados foram vencidos pelo imenso sorriso que se acendeu em seu rosto, a Prela. Vera Lúcia concluiu: “A felicidade que estou sentindo quase não cabe no meu peito, meu coração está batendo no pescoço”, completou, voz embargada e automaticamente vindo para nos dar um abraço.

A alegria da Vida Eterna que nos aguarda nas Academias de Treinamento Espiritual

 

O administrador da Academia de Ibiúna, Preletor em Grau Máster Oswaldo Garraffa Neto, conhecido por seu abraço acolhedor e imenso sorriso, ficou especialmente tocado quando o Prel. José Adalton, em suas Palavras logo após a Cerimônia aos Pioneiros, afirmou que basta pensar na alma de um ente querido que imediatamente ela se encontra ao nosso lado.

Um mês antes, em agosto de 2022, o Prel. Garraffa havia perdido a sua esposa, a saudosa Preletora Márcia Garraffa. “É isso que a Academia nos proporciona, a certeza de que a morte não existe e que nunca nos separamos de quem amamos”, disse ele do alto de seus mais de um metro e noventa, já secando as lágrimas e complementando seu pensamento com o vigoroso ânimo que lhe é característico: “Essa certeza e esse conforto que a Seicho-No-Ie nos dá está acima da nossa compreensão, mas nos preenche por completo e é isso que as pessoas encontram nos nossos Seminários e eventos como esse”, afirmou, logo fazendo um caloroso convite: “Venham para a Academia de Ibiúna, estamos de braços abertos e cheios de alegria para recebê-los!”.

 

 

 



Prel. Garraffa: “Com os olhos sempre voltados para a direção da Luz, a cada dia avançamos um degrau e vencemos todas as adversidades, sendo que a força para obtermos êxito nós encontramos nas Academias de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie”.

Gratidão a todos que colaboraram com o sucesso do evento

Na terça-feira, dia 13 de setembro de 2022, durante a reunião de início dos trabalhos da semana da SEICHO-NO-IE DO BRASIL (SNI/BR), o Tyorei (virtual), o Prel. Fumio Nishiyama expressou sua gratidão a todos que tomaram parte e foram responsáveis pelo sucesso do evento que definiu como maravilhoso.

“Agradeço a quem contribuiu, de forma direta ou indireta, com a realização das Cerimônias de 7 Setembro realizadas na Academia de Ibiúna”, externou o Presidente Doutrinário da Seicho-No-Ie para a América Latina, que ainda acrescentou: “Foi um momento memorável e de grande significado nesta nossa retomada das atividades presenciais”.

Além do empenho dedicado ao nível da minúcia pelo Departamento de Ofícios Religiosos da SNI/BR, vale destacar a atuação do Departamento de Seminários, da equipe da Academia de Ibiúna, da Comissão Organizadora do Seminário Triunfo Espiritual e das Regionais Doutrinárias que organizaram caravanas e/ou enviaram lideranças e adeptos para participarem desse momento histórico.

Honraram o evento com sua presença o Vice-Presidente Doutrinário da Seicho-No-Ie para a América Latina, Preletor da Sede Internacional Fernando Antônio Mendes Marques, e os membros do Conselho Doutrinário Organizacional Central (CDOC), Preletores Sinji Takahashi, Marie Murakami, Tomohiko Ota, Daniela Cristina Seghessi, Silvana Cassimiro de Souza e João Domingos Affonso Diniz.

Confira, abaixo, mais registros fotográficos das Cerimônias de 7 de Setembro de 2022, na Academia Sul-americana de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie de Ibiúna. Muito obrigado.

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