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Quando se inicia a vida?

A vida nasce da Vida! Já tentou “colocar” vida em algo? Por exemplo, eu amo lírios, adoro […]

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imagem sumario4 Quando se inicia a vida? 1 TANIGUCHI, Masaharu (2016). A Verdade da Vida, v. 9. 11. ed. 16ª impr. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, p. 90.
O Diário do Relógio de Sol na Educação

Na primeira edição da revista Seicho-No-Ie, lançada em 1930, cuja tiragem foi somente de 1.000 exemplares, o […]

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110884454 O Diário do Relógio de Sol na Educação Na primeira edição da revista Seicho-No-Ie, lançada em 1930, cuja tiragem foi somente de 1.000 exemplares, o Sagrado Mestre. Masaharu Taniguchi já pregava que o “Modo de viver segundo o Princípio do Relógio de Sol” é o modus vivendi da Seicho-No-Ie.
Viver segundo os princípios do Relógio de Sol é aplicar em nossas vidas a “lei mental” segundo a qual “manifesta-se  tudo aquilo que pensamos, falamos, escrevemos ou expressamos”. É aplicar o “poder criador da palavra” em  nossa vida.
Em torno de 700 a.C., o Velho Testamento descreve um relógio de Sol, o “relógio de Acaz”, que é mencionado em Isaías 38.8 e 2Reis 20.9-11. Os relógios de Sol mais antigos de que se tem notícia em registros arqueológicos são dos obeliscos (construídos em 3500 a.C.) e os relógios de sombra (1500 a.C.), que, respectivamente, eram usados pelos astrônomos antigos do Egito e da Babilônia. (Porto,  Gabriella. O Relógio de Sol. www.infoescola.com/curiosidades/relógio-de-sol)
O relógio de Sol é conhecido também como “relógio de  jardim” e costuma ser instalado em lugares públicos tais quais parques, praças e jardins, basicamente porque é um dispositivo histórico antigo, obsoleto, mas que serve de decoração e curiosidade.
Na Academia Sul-Americana de Treinamento Espiritual  da Seicho-No-Ie de Ibiúna-SP, temos um relógio de Sol, ao lado do Salão Nobre da Academia.
Esse relógio só registra as horas iluminadas pela luz solar, porque são indicadas pela sombra de uma haste que  incide como uma linha que se desloca na superfície,  acompanhando a posição do Sol durante o dia.
O modo de viver segundo o Princípio do Relógio de Sol baseia-se nesse fato. Assim como o relógio de Sol marca  somente as horas em que o Sol brilha, devemos registrar em nossa mente só os momentos bons, alegres e otimistas da nossa vida, iluminados pela luz de Deus.
Por que devemos registrar na mente apenas os momentos brilhantes da nossa vida?
Porque, segundo a lei mental, manifesta-se aquilo que gravamos na mente. Se guardarmos na mente só  pensamentos sombrios, como ódio, rancor e tristeza,  acabaremos atraindo fatos sombrios de ódio, rancor e  tristeza, que se manifestarão em nossa vida conforme  reza essa lei.
Por outro lado, se mantivermos constantemente  pensamentos alegres, otimistas e radiantes, atrairemos somente fatos alegres, otimistas e radiantes para a nossa  vida, de acordo com essa lei mental.
Mas isso é somente teoria e Seicho-No-Ie é prática. Como efetivar a prática do Relógio de Sol?
Um método muito fácil é preencher o Diário do Relógio de Sol, de autoria da Suprema Presidente da Associação Pomba Branca Junko Taniguchi.
Preencher o Diário do Relógio de Sol consiste em nele  escrever, todos os dias, algo positivo que aconteceu  durante o seu dia como, por exemplo, “Que excelente café da manhã!”, “Aconteceu algo bom no trabalho”, “No  caminho para o trabalho, vi uma boa ação”, “Hoje fez  tempo bom”, “Recebi elogio de fulano”, “Elogiei sicrano”, enfim, registrar por escrito as ocorrências positivas do  cotidiano. Escrever um elogio por dia não leva nem um minuto.
Já calculou se você escrever um elogio por dia? Serão 365 elogios durante um ano! E, ao findar o ano, sua mente estará totalmente direcionada para o lado positivo, e sua vida ficará acostumada a atrair fatos otimistas. Que mudança maravilhosa, não?
O hábito de ver somente o lado iluminado e positivo  transformará não somente a sua vida, mas também a vida das demais pessoas com quem você convive, principalmente das crianças, pois elas aprendem vendo os exemplos dos adultos.
No livro Educação da Vidaum relato do prof. Kurihara,  que acreditava que existe o bem em toda criança e, por isso, sempre se esforçava em descobrir algo bom nas  crianças da sua classe para elogiá-las. Dessa maneira, seus alunos conseguiram grande aproveitamento e muitos progressos.
Mas havia uma menina muito traquina e rude, que não  ouvia os professores de modo algum. O prof. Kurihara  pensava: “Nessa criança também deve existir algo bom. Vou descobrir e elogiá-la e, assim, exteriorizar a sua  capacidade”. Contudo, não conseguia descobrir nada de bom nessa aluna e já estava pensando em desistir,  achando que seria impossível aplicar a Educação da Vida em uma criança assim.
Um dia, porém, essa menina foi a uma cabelereira que cortou seus cabelos, de forma que a sua bela nuca ficou exposta. Uma professora de outra classe, notando isso quando a viu no corredor, disse-lhe:
— Oh! Esse corte de cabelos lhe ficou muito bem! Além disso, agora consigo ver que você tem uma nuca muito bonita. Você está linda!
A menina ficou muito contente e não coube em si de satisfação. Que sensação
maravilhosa! “A professora me elogiou! Então, mereço  elogios!”, pensou.
O elogio não foi com referência ao aproveitamento  escolar, mas sim quanto à aparência física da aluna. Entretanto, a partir desse elogio, o comportamento da menina em sala de aula mudou completamente! Ela  passou a prestar mais atenção nas aulas, tornou-se dócil, e seu aproveitamento escolar melhorou bastante!
O fato interessante é que essa aluna foi elogiada por uma professora de outra classe. Isso prova que o elogio  melhora a criança, pois ela passa a se sentir valorizada, “digna de ser elogiada” e cresce em todos os sentidos.
Portanto, devemos criar o hábito de sempre elogiar, ou seja, procurar ver a todo o momento as partes positivas — e nunca as partes negativas — de pessoas, coisas e fatos e elogiar. Isto é aplicar o Modo de Vida do Princípio do Relógio de Sol.
Que tal preencher o Diário do Relógio de Sol e adquirir o hábito de manter sempre a sua mente iluminada? Isso  tornará você capaz de, o tempo todo, enxergar e elogiar tudo e todos, além de servir de exemplo a ser seguido por irradiar a luz da sabedoria de Deus onde quer que esteja. TANIGUCHI, Junko (2011). Diário do Relógio de Sol. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
A escola é a única responsável por educar os filhos?

Saí para encontrar velhas amigas. Há muito não nos víamos e começamos a colocar o papo em […]

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Pai e filha A escola é a única responsável por educar os filhos? Saí para encontrar velhas amigas. Há muito não nos víamos e começamos a colocar o papo em dia. Conversa vai, conversa vem e o tema escola apareceu. Todas elas têm filhos em idade escolar e o assunto “qual é a escola certa para meu filho” foi inevitável. Queriam saber minha opinião - já que somente eu tenho filhas já adultas e formadas, sou Preletora da Seicho-No-Ie e atuei como educadora boa parte da minha vida. Ouvi tudo o que elas tinham para falar, suas angústias, suas inquietudes e o que mais me chamou a atenção foi o seguinte: “tenho que achar a melhor escola porque tenho que garantir a educação dos meus filhos”.
Fiquei muito pensativa sobre essa questão e analisando a rotina exaustiva do mundo contemporâneo em que muitos pais saem cedo para trabalhar e só voltam pra casa no final do dia, é muito fácil deixar de olhar para o filho. Olhar para o que ele está fazendo, descobrir do que ele gosta, como se chamam seus amigos, quais foram suas últimas conquistas e seus maiores desafios. Assim, nesse distanciamento criado, os pais acabam oferecendo ótima infraestrutura, buscando as melhores metodologias e horários que ocupem toda a agenda da criança ou do adolescente e o resultado dessa escolha (porque se trata de uma escolha) é que escola e professores se tornam os únicos educadores da vida desses seres. O que pensar diante desse cenário?
A Pedagogia da Educação da Vida da Seicho-No-Ie nos esclarece que o objetivo básico da educação não é simplesmente desenvolver o talento profissional ou artístico do indivíduo. A verdadeira educação consiste em acender a chama da vida interior do educando, fazendo-o conscientizar-se de sua natureza divina.
Educação não consiste, portanto, somente nos ensinamentos que aprendemos na escola! Há outros pontos que também são muito importantes como: amor ao próximo, ética, moral, cidadania, respeito, amizade, que são partes essenciais da educação e formação de uma criança! Não tem a ver com ser um profissional qualificado, mas em como ser um profissional respeitoso, ético e, principalmente, como ser humano. A excessiva preocupação com “que escola escolher” leva muitos pais a procurarem índices de resultados em exames seletivos e não a observarem outros pontos que também são importantes. A criança/adolescente também tem espaço para ser?
A escola tem um papel importante na vida dos alunos: instruir, promover espaços de diálogo e ensinar ao aluno o que ele pode fazer com tudo o que aprende. Deve atuar diretamente em todas as situações de sua responsabilidade. Será que pais e escola têm clareza de seus papéis ou estão se isentando de certas ações e atribuindo um ao outro certas responsabilidades para livrar-se delas? Parece aquele jogo “batata quente”.
Justamente por isso é preciso entender o papel que cada um tem no processo de construção do conhecimento de cada indivíduo. Como a escola e a família têm cada um seu papel e suas funções, devem caminhar em conjunto para que uma seja o complemento da outra e atenda ao que é mais importante: a educação da criança/adolescente.
O aluno não pode ter no professor a figura de um pai/mãe. O que é dito em casa deve ser valorizado na escola e vice-versa. A linguagem deve ser a mesma. Por isso, aquela conversa com minhas amigas foi tão importante. Escolher a escola que respeite os valores da família e permita e incentive a participação dos pais no desenvolvimento de seus filhos. Aqui está um ponto importante para a educação de qualidade.
Aprendemos no Ensinamento da Seicho-No-Ie que o talento da criança é como diamante bruto escondido nos veios de uma mina. À medida que este tesouro é desenterrado, a criança vai manifestando sua individualidade. Uma jabuticaba não é uva. Embora seu formato seja bem parecido e sua cor bem semelhante, embora ambas sejam frutas, sua individualidade é distinta. Os seres humanos também são diferentes quanto aos seus dons. Ter essa consciência e promover espaços para que se manifeste essa capacidade latente como sua vocação é papel da família e também da escola, cada uma dentro de sua própria característica.
Estudar é descobrir, fazer exteriorizar e desenvolver o talento e a vocação inatos em toda criança e adolescente, assim nos explica o professor Keiyo Kanuma no livro Educação do Filho de Deus (Keiyo Kanuma, v.1. 9ª impr., 2009, p.108). Ele ainda explica que “o objetivo do estudo está ligado ao objetivo da educação, e este ligado ao objetivo da vida”.
Por natureza, gostamos de estudar desde crianças. Essa é uma convicção que professores e pais devem ter. Então, escolher uma boa escola é ótimo, mas ser um pai/mãe presente é tão importante quanto.    Ser presente significa olhar para seu filho e ver nele tudo o que ele quer te dizer. Estar atento a ouvir o que ele te diz, mesmo que não seja em palavras. A escola é parceira nesse processo. Não é, e não será a única responsável por educar. No espaço escolar são apresentados universos que podem levar os alunos a grandes viagens que podem ser continuadas em casa. Essa viagem também pode começar em casa. É uma relação estreita que se cria entre família e escola.
Quando os pais tiverem profunda consciência sobre qual é o seu papel e seu propósito na vida e empreenderem esforço para realizar seu dom como ser humano, esse esforço será uma importante referência para seus filhos.
Recentemente ouvi de um amigo que é pai de um menino de 6 anos e de um adolescente de 14 anos que descobriu que seu filho mais velho está apaixonado pelo basquete, e por não ter essa percepção, vivia insistindo para que treinasse futebol. Não entendia a razão do distanciamento criado entre eles.  Foi seu olhar atento que o levou a perceber isso, e agora, voltaram a ser melhores amigos.
Você que é pai ou mãe, lembre-se de que ao fazer suas escolhas, deve colocar em primeiro lugar os valores mais importantes para vocês como família. Estamos sempre evoluindo e pode ser que algumas mudanças sejam necessárias. Isso é sinal de que estamos no caminho da evolução. Algumas dicas podem ajudar: Se tiver cinco minutos de intervalo com seu filho, deixe de lado qualquer possibilidade de pensar em outra coisa e dedique esse tempo a ele. A qualidade de sua entrega fará a diferença. Tenha gratidão pela escola que escolheu para seu filho e seja um pai/mãe presente e ativo. Para a sua família essa atitude fará diferença. Mantenha o bom humor em casa e fale sempre com respeito da escola escolhida para os filhos. Ouça com atenção o que seus filhos têm a dizer e ouça com atenção o que a escola tem a dizer também. Esse esforço em compreender o próximo e agir no sentido de melhorar sempre é de grande valia para todos. Ser responsável consiste em fazer bem feito o que lhe compete ser feito, sem comprometer os outros. Lembre-se de que, na educação, o início é sempre “agora”. Se você falhou, não se preocupe. Por mais que tenha havido erros no passado, a verdadeira essência do homem é perfeita e jamais será maculada. Renasça agora e seja mais presente na vida de seus filhos. Saiba identificar qual é o seu espaço, o deles e o da escola. Não se deixe enganar por falsas necessidades. O importante é lembrar-se de que sempre podemos melhorar e, nossas decisões são a chave para o progredir infinito de nossa família e para o crescimento intelectual, moral e ético de nossos filhos.
Meus filhos cresceram e foram embora. E agora?

Deus é Amor e é na mulher que o amor de Deus está expressado em máximo grau; […]

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GettyImages 847226672 Meus filhos cresceram e foram embora. E agora? Deus é Amor e é na mulher que o amor de Deus está expressado em máximo grau; por isso é dito que a mulher é a Deusa do Amor. Aprendemos na Seicho-No-Ie que, quando o Filho de Deus se manifesta com um corpo feminino, o objetivo da sua aprendizagem é basicamente o amor. Assim, o amor que a mulher na condição de mãe dedica aos filhos é um amor incondicional, um amor sublime que nada exige em troca, um amor genuíno de doação total, chegando ela a se anular em favor dos filhos, torna-se uma “leoa” para proteger os filhos, às vezes deixando de comer para poder alimentar os seus rebentos.
Para elas, os filhos passam a ser a sua razão de vida.
É justamente por toda essa dedicação que, após a independência dos filhos, por casamento, por preferirem morar sozinhos, ou por outros motivos, a mãe sente um vazio muito grande, como se lhe tivessem tirado o seu chão. Algumas chegam a enfrentar um estado depressivo; é a chamada Síndrome do ninho vazio. O impacto é maior para a mãe, justamente porque ela passa muito mais tempo do que os homens na criação dos filhos e na manutenção da casa. Segundo dados do IBGE, de 2016, a mulher dedica a média de 18 horas semanais cuidando das pessoas da sua família e com os afazeres domésticos, portanto, 73% a mais do que os homens, que dedicam cerca de 10,5 horas semanais.
Portanto, é perfeitamente compreensível o sentimento de vazio que toma conta da mulher após cumprir a sua missão de criar os filhos. No entanto, a mulher deve compreender essa fase como sua “diplomação” para galgar novos desafios, novas etapas em sua vida, buscando outras atividades de seu interesse, a fim de desempenhar novos papéis em sua vida. É “diplomação” e não o “fim”. É importante ter essa visão positiva vivendo conforme o “Princípio do relógio de sol”, com a mente sempre voltada para a luz, pois a vida cresce somente quando está voltada para a luz. Viver o princípio do relógio de sol é viver como a flor do girassol, que sempre acompanha a direção do sol.
Os filhos, ao saírem de casa, vão seguir o caminho deles e a mãe deve buscar
o dela: buscar outras vivências além dos filhos, como sair com os amigos,
praticar atividades físicas, estudar, viajar e, principalmente, dedicar mais tempo
ao relacionamento com seu marido.
No meu caso particular, quando os filhos saíram de casa, meu marido e eu
começamos a programar muitas viagens a dois, coisa que não tinha sido
possível realizar anteriormente durante a criação dos filhos. Assim, viajamos
para várias partes do Brasil e exterior, como o Japão, Espanha (Madri, Barcelona), Itália (Roma, Veneza, Milão, Florença, Nápoles), México (Cancun)
e outros. Nos finais de semana em que eu não tinha atividade da Seicho-No-Ie, meu esposo e eu saíamos na sexta-feira à noite para alguma cidade próxima de São Paulo, procurávamos um bom lugar para comer, passávamos a noite num hotel da cidade, nos deliciávamos com o café da manhã do hotel, e voltávamos à tarde para nossa casa, a fim de preparar o almoço do domingo com os filhos, noras e netos. A segunda-feira era sempre reservada para “namorarmos”: almoçávamos fora, passeávamos nos shoppings e só voltávamos à noite para casa. Às vezes, marcávamos encontro com as famílias dos nossos filhos no Jardim Botânico de São Paulo onde passávamos o dia inteiro passeando e saboreando o lanche preparado por mim. Aqui o verbo está no passado, porque o meu amado esposo partiu para outra missão no plano espiritual, em março de 2017. Após o passamento dele, preencho os dias dedicando-me aos meus netos,
fazendo atividade física, trabalhando para a Seicho-No-Ie, o que me preenche
espiritualmente.
A verdade é que o ser humano não sente solidão quando se dedica a fazer algo em benefício de alguém, e esse alguém pode ser o marido, os netos, ou algum trabalho de voluntariado como, por exemplo, a oficina de costura Seicho-No-Ie, que funciona na sua subsede em Jabaquara, São Paulo. Todas as segundas-feiras, das 9h às 16h, senhoras e senhorinhas entre 33 e 91 anos de idade se reúnem para costurar, tricotar, bordar, e outras atividades. Elas fazem trabalhos maravilhosos como kits para enxovais de bebê, que são doados para gestantes sem condições financeiras. Elas também fazem produtos artesanais que são vendidos em bazares beneficentes, cuja renda é revertida para a Casa de Repouso da Seicho-No-Ie, Fundação Grande Harmonia. Elas dizem que se sentem preenchidas realizando esse trabalho de doação de amor.
Conheci na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, uma divulgadora
da Seicho-No-Ie, a Sra. Anaurelina Pereira de Moraes, de 76 anos de idade. Ela mora sozinha, mas diz que não sente nenhuma solidão após criar todos os filhos e o passamento do marido, porque realiza com verdadeira alegria e satisfação o trabalho de divulgar nos ônibus cerca de 1000 revistas da Seicho-No-Ie, mensalmente, de mão em mão. Ela é tão conhecida pelos passageiros que ao encontrarem-na em qualquer outro lugar pedem para ela a “revistinha” da Seicho-No-Ie. Na Conferência que tive a oportunidade de orientar naquela cidade, muitos dos participantes eram os “clientes cativos” dos ônibus que recebiam as revistas. Outro trabalho voluntário que ela faz diariamente é ir para a Sede Regional preparar o cafezinho para as pessoas que frequentam a oração matinal da Seicho-No-Ie.
O “Eu Verdadeiro”, ou seja, a natureza verdadeira de toda mulher é Filha de Deus perfeita, dotada de capacidade infinita! Assim sendo, nenhum acontecimento exterior pode infelicitá-la; a não ser que ela permita. Ela não é escrava das circunstâncias. Ressuscite, portanto, a fibra de mulher guerreira
que existe dentro de você, “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”! Faça “visitas de benção” para as pessoas a quem você deve favores, matricule-se num curso novo, aprenda novos idiomas, programe novas viagens, enfim, permita que Deus Se manifeste através de você, sempre!
Muito obrigada!
Nossos filhos não são nossos

Ao longo da vida, encontramos diversas oportunidades de crescer e nos desenvolver. São muitas as missões atribuídas […]

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GettyImages 508317418 Nossos filhos não são nossos Ao longo da vida, encontramos diversas oportunidades de crescer e nos desenvolver. São muitas as missões atribuídas à mulher e, sem dúvida, desempenhar o papel de mãe é uma das mais gratificantes e desafiadoras. Gratificante porque a nós nos foi confiado cuidar e acompanhar o desenvolvimento de outro ser. Fomos escolhidas dentre milhares de mulheres. Desafiadora porque buscamos dar sempre o melhor a essa relação, mas nem sempre temos todas as respostas.
 Escolhidas para receber um, dois ou mais filhos, nós mães desenvolvemos uma forte ligação com cada um deles. Sentimo-nos responsáveis por eles, ainda na gestação e quando já estão aqui, somos as primeiras a dedicar todo cuidado e amor.  Nosso vínculo e ligação vão aumentando a cada dia e, com isso, inúmeras vezes, aumentam também as preocupações, os receios, os temores em relação a eles e a tudo o que os envolve.
No livro Revelações Divinas de autoria do mestre Masaharu Taniguchi, p. 123, consta na Revelação Divina da Educação Infantil: “Muitas mães se preocupam demasiadamente com seus filhos e, consequentemente, lhes transmitem vibrações mentais negativas, prejudicando-lhes a saúde e o destino. Algumas mães são tão apreensivas que não conseguem deixar seus filhos fora do alcance de sua vista, mesmo por um momento. Elas imaginam cenas em que seus filhos estão tropeçando e caindo, sendo atropelados por um automóvel, afogando-se no mar etc. Por que não podem proceder de outra maneira?” Pensamentos e sentimentos desse tipo acabam gerando grande sofrimento não só à mãe, mas também aos filhos. A mente da mãe, presa tão fortemente a esses aspectos fenomênicos negativos, transmite toda essa vibração a eles, que acabam deixando de seguir naturalmente o curso natural da vida.
Ainda na mesma Revelação está escrito nas páginas 123 e 124: “Elas se inquietam dessa maneira porque consideram suas crianças como filhos dos homens em vez de considerá-los filhos de Deus. Os filhos de Deus são criados por Deus, e os filhos dos homens são criados pelo homem. Quem pensa que seus filhos são filhos dos homens terá de viver preocupado a vida toda para criá-los. Porém, quem os considera filhos de Deus respeita-os e cuida deles com todo o zelo, mas sem preocupação alguma, pois sabe que Deus os está protegendo.” Mas como despertar para isso? Como adquirir essa profunda convicção?
Expandir nossa consciência requer prática e treinamento. Precisamos visualizar e contemplar esse filho perfeito e feliz. A Meditação Shinsokan e a leitura, tanto da Sutras Sagradas como de livros da Seicho-No-Ie, que abordam temas sobre educação, são fundamentais. A prática diária fortalece a convicção, a confiança e a certeza de que nossos filhos são seres espirituais, vindos a este mundo para cumprir uma grande missão. Como mães, saberemos sempre por onde seguir e o que fazer, naturalmente, porque Deus está cuidando de tudo.
Ao mudarmos a direção da nossa mente e acreditarmos (não intelectualmente, mas com profundo sentimento) que nossos filhos não são nossos, mas sim filhos de Deus, todo temor e preocupação desaparecerão. Assim, mães e filhos passarão a viver plenamente livres e felizes. . TANIGUCHI, Masaharu (2012). Revelações Divinas, 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, pp. 123-124.  TANIGUCHI, Masaharu (2007).”Shinsokan” e outras orações: meditação para contemplar a Deus. 35. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutras Sagradas. 41. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
Qual é a melhor maneira de orientar os seus filhos a ficarem longe das drogas?

Em busca de completar a felicidade de uma casa, planejamos a vinda de um filho que venha […]

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GettyImages 975006448 Qual é a melhor maneira de orientar os seus filhos a ficarem longe das drogas? Qual é a melhor maneira de orientar os seus filhos a ficarem longe das drogas? Mulher Feliz. São Paulo, mar/2019. Ser Mãe, pp. 26 e 27.
A depressão pós-parto se cura com o sentimento de gratidão

A mulher é um ser abençoado, que recebeu de Deus a missão de gerar vidas. Através do […]

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GettyImages 1179602650 1 A depressão pós-parto se cura com o sentimento de gratidão A depressão pós-parto se cura com o sentimento de gratidão. Mulher Feliz. São Paulo, out./2019. Ser Mãe, pp.21-22.
Como lidar com a rebeldia dos filhos?

Como lidar com a rebeldia dos filhos?  O desejo ardente dos pais é formar filhos felizes, responsáveis, […]

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ThinkstockPhotos 200251639 001 Como lidar com a rebeldia dos filhos? Como lidar com a rebeldia dos filhos?
 O desejo ardente dos pais é formar filhos felizes, responsáveis, estudiosos, disciplinados e que se tornem seres humanos confiáveis.
 Nessa busca pela educação perfeita, muitas vezes os pais se desesperam diante de obstáculos externos. Nossos filhos não estão o tempo todo em nossa companhia, lidam com pessoas e ambientes variados, e não temos o controle de suas vidas como pensávamos. Aquela criança que recebemos de Deus, dócil, sorridente, às vezes se transforma em uma criança desobediente, rebelde e malcriada. Diante dessa situação, os pais tentam corrigir as atitudes dos filhos com autoridade, impondo regras, muitas vezes severas demais ou, em alguns casos, se deixam levar pela rebeldia e cedem aos caprichos dos filhos birrentos.
 O que torna uma criança rebelde? Como disciplinar uma criança? Será que discipliná-la é torná-la obediente?
 Essas questões habitam constantemente a mente dos pais que buscam as respostas porque desejam criar filhos maravilhosos.
 A Seicho-No-Ie nos ensina que antes de educar uma criança é preciso educar os pais, pois o comportamento da criança é reflexo da mente dos pais. E nos convida a reflexionar: Como está o ambiente em que a criança está sendo criada? É um ambiente de amor ou de insatisfações? Será que não existem sentimentos de tristeza, mágoas, brigas e insatisfação habitando a mente dos pais? Não estaria a criança apenas captando a vibração de falta de amor do ambiente e desejando apenas ser amada?
 No prefácio do livro Ensinando e Disciplinando os Filhos, de autoria do professor Keiyo Kanuma, consta: “...Para disciplinar corretamente o filho os pais precisam conhecer o significado de disciplina, compreender os sentimentos da criança e, principalmente, não ter pensamentos distorcidos em sua própria mente. Em outras palavras, é preciso que eles próprios sejam felizes. A felicidade dos filhos está ligada diretamente à felicidade dos pais...”. Isto ocorre pela sintonia mental.  Uma criança quando grita, está apenas exteriorizando a tristeza por sentir que os pais estão longe, pensa que precisa gritar para ser ouvida. Uma criança que está sempre pedindo brinquedos caros, na verdade está tentando saber quanto ela vale. Uma criança chorona está manifestando a tristeza por se sentir sozinha.
 E essas atitudes da criança são representações do sentimento de seus pais. Quando os pais estão felizes e o lar é preenchido de amor, a criança cresce saudável e feliz em seu estado natural de filha de Deus.
 No livro Pedagogia da Seicho-No-Ie, p. 43 consta: “A criança é como uma semente à espera de germinação. Ela traz dentro de si numerosas impressões e ideias que foram gravadas na mente dos pais e transmitidas a ela...”. Sendo assim, os pais devem fazer uma reflexão e mudar seus próprios pensamentos e atos, tornar suas próprias mentes e atitudes dóceis, dessa forma o filho também refletirá essa harmonia em seus atos como reflexo da mente harmoniosa dos pais.
 A Seicho-No-Ie nos ensina que o mundo exterior é sombra de nossos pensamentos. De nada adianta querer mudar a sombra, ou seja, ficar repreendendo a criança e tentar mudá-la sem corrigir o seu próprio erro mental.
 Educar é ajudar a extrair de dentro do ser humano toda capacidade infinita que Deus colocou lá. É permitir que a natureza divina se manifeste. E é essa a missão dos pais e educadores. Nossos filhos, antes de serem nossos, já eram sublimes filhos de Deus. Por isso, possuem cada qual sua própria individualidade e nasceram para trazer alegria aos pais e compartilhar do crescimento espiritual, cada um trazendo peculiaridades únicas, que se manifestam à medida que são estimuladas e reconhecidas.
Os filhos de Deus não são rebeldes, são talentosos; não são teimosos, são persistentes, atenciosos e, sobretudo, espíritos elevados que ajudam os pais a corrigir suas atitudes mentais. Toda a capacidade infinita manifesta-se em forma, na medida em que é reconhecida e elogiada. A criança é como um diamante bruto: vai manifestando seu brilho à medida que é lapidada. Nunca conseguiremos transformar um pedregulho em diamante por mais que o lapidemos. Analogamente falando, toda criança já traz dentro de si o brilho e talento do filho de Deus, por isso a Seicho-No-Ie afirma: “Filhos rebeldes não existem”.
Deise Pimenta e Souza
A bússola na educação

Pai e mãe na educação Dizem por aí que educar um filho não é fácil. Os pais […]

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