Tudo sobre: Destaque

Deus já nos concedeu a moradia ideal

Créditos – Acervo pessoal Sra. Ilda Tsuyaco Onoe Meu nome é Ilda Tsuyaco Onoe, frequento a Seicho-No-Ie […]

Ver mais
relato1 Deus já nos concedeu a moradia ideal Créditos – Acervo pessoal Sra. Ilda Tsuyaco Onoe
Preletora Débora Terumi Tamura Kubo – amor, reflexão e perseverança na aplicação do Ensinamento da Seicho-No-Ie

Por Silvia Aparecida Rabelo Fontes Seriedade e doçura em equilíbrio. Comprometimento em torno da aplicação constante da […]

Ver mais
IMG 20210509 171504 scaled e1682699318131 Preletora Débora Terumi Tamura Kubo – amor, reflexão e perseverança na aplicação do Ensinamento da Seicho-No-Ie Por Silvia Aparecida Rabelo Fontes
Preletora Maria Assumpta: “É possível superar tudo quando tomamos a decisão de dedicar a vida em prol do próximo. ”

Conheça o exemplo de uma mulher que encontrou na Seicho-No-Ie a força para superar a dor e […]

Ver mais
Maria Assumpta Vilela Peixe scaled e1662513543202 Preletora Maria Assumpta: “É possível superar tudo quando tomamos a decisão de dedicar a vida em prol do próximo. ” Conheça o exemplo de uma mulher que encontrou na Seicho-No-Ie a força para superar a dor e o
luto com o passamento precoce do filho, mas que se recuperou justamente a partir da firme
determinação de praticar atos de caridade em prol da felicidade do próximo.
Ela transformou a perda de um filho na força necessária para ajudar outras mães enlutadas, e acabou se tornando um ícone de força e liderança.
Se possível fosse encontrar uma métrica capaz de mensurar em números uma vida verdadeiramente valiosa, ainda assim seria difícil chegar a uma estimativa para o alcance da atuação da Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe.
Ela conheceu a Seicho-No-Ie em 1982 e passou a se destacar imediatamente, principalmente atuando, à época, pela Associação Pomba Branca na Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Dez anos depois, quando já era Preletora, viveu a mais dramática dor que uma mãe pode passar, a perda de seu filho Eduardo Augusto Vilela Peixe, então com apenas 18 anos de idade, em um acidente automobilístico.
Nas palavras dela, ao invés de se permitir afogar no mar de sofrimento e arrastar junto a sua família, decidiu assumir com ainda mais garra e força a missão de dedicar sua vida ao próximo, dentro e fora da Seicho-No-Ie.
Hoje, ela é uma referência como palestrante para gestantes em Unidades Básicas de Saúde, é autora de um livro que serve de apoio a mães enlutadas, organizou reuniões para apoiar essas mães por 14 anos e, dentre as várias honrarias que coleciona, recebeu a Medalha João Ramalho, homenagem concedida pela Câmara Municipal de São Bernardo do Campo/SP a grandes personalidades da cidade e região.
Conheça aqui um pouco mais acerca desta destacada preletora em cujo vasto currículo consta passagem como Diretora da Administração Central da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e como Orientadora de mais de 40 Seminários nas Academias de Treinamento Espiritual. Revista Mulher Feliz – Qual foi a importância do Ensinamento da Seicho-No-Ie para que a sra. suportasse e, mais que isso, se reerguesse após o passamento de seu filho?
Preletora em Grau Máster Maria Assumpta Vilela Peixe (Prela. Maria Assumpta) – Quando meu filho Eduardo estava retornando da faculdade e sofreu um acidente fatal, próximo de casa, foi uma dor inenarrável. Mas, eu entendi que se eu desistisse de viver acabaria por afundar todos comigo, no caso, a minha filha Rosana, que à época tinha 15 anos, e o meu marido Irineu Peixe. Ao mesmo tempo, me segurei nas práticas da Seicho-No-Ie. Percebi, nessa situação extrema, que não devia ficar no “meio termo”, que era “pegar ou largar” a minha fé no Ensinamento. Tomei a decisão de aprofundar a minha crença na inexistência da morte, ensinada pelo Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, e foi o que me fez suportar e prosseguir. Atribuo essa superação ao fato de ter assumido, com decisão, atos de caridade em prol da felicidade do próximo, que é uma das práticas religiosas importantes da Seicho-No-Ie. Eduardo Augusto Vilela Peixe (in memoriam) Tomei a decisão de
aprofundar a minha crença
na inexistência da morte,
ensinada pelo Sagrado
Mestre Masaharu Taniguchi,
e foi o que me fez suportar
e prosseguir. Revista Mulher Feliz – Revista Mulher Feliz – Como surgiu a ideia de lançar um livro que servisse de amparo a mães enlutadas pela perda precoce de um filho?
Prela. Maria Assumpta – Foi de uma visão, uma inspiração que veio de Deus. Naquele momento de perda, terrível, eu jamais teria forças, por mim mesma, de fazer algo parecido com um livro que servisse para confortar mães enlutadas. Mas foi acontecendo. Comecei a rascunhar a descrição de como enfrentei, das orientações que recebi, de onde tirei forças, enfim, da fé necessária para seguir em frente após um evento traumático dessa magnitude. Após a publicação, comecei a receber contatos de muitas mães que queriam vir até mim para me ouvir, saber como eu havia conseguido. Comecei a fazer reuniões esporádicas para atendê-las, e assim foi por 14 anos. As que se fortaleciam indicavam para outras, e assim pudemos reconfortar incontáveis famílias.
Revista Mulher Feliz – Consta que o seu trabalho, partindo do livro, teve apoio e repercutiu na Seicho-No-Ie. Como se deu esse processo?
Prela. Maria Assumpta – Quando a saúde do meu marido, hoje já falecido, exigiu minha total dedicação, tive que parar com as reuniões que, autorizadas pelo Supervisor, estavam acontecendo na sede da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Desde que lancei o livro, ao longo dos anos, a Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL - principalmente na gestão da Preletora Marie Murakami, fez questão de permitir a divulgação em alguns eventos e circunstâncias. O resultado foi que alcançou todo o Brasil, com impacto positivo na vida de milhares de famílias que, igualmente, haviam passado pela perda de um filho precocemente. Houve também muitos relatos de mães que não tinham passado por isso, mas que, com a leitura, se diziam mais leves e desapegadas em relação aos filhos, preocupando-se menos e entregando a proteção deles a Deus. Tenho uma infinita gratidão pela Associação Pomba Branca, também por esse motivo.
Revista Mulher Feliz – Especificamente, em qual ponto do Ensinamento da Seicho-No-Ie a sra. encontrou o alicerce para sair da condição de mãe profundamente entristecida para a de um esteio a quem havia passado por situação semelhante?
Prela. Maria Assumpta –
Foi com base na leitura de duas obras, em específico: A Verdade da Vida v. 7, que fala justamente para praticarmos caridade todos os dias, sem falta; e em outras obras, nas quais aprendemos o caminho para vencer a tristeza, sendo a maioria de autoria do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Percebi que para deixar a tristeza de lado era preciso caminhar para fora da solidão. A solidão, por sua vez, é vencida quando lutamos corajosamente e trabalhamos ardorosamente, de corpo e alma, para o bem do país, do próximo e pelos irmãos que sofrem. Mas há algo fundamental nesse processo: é preciso começar a agir imediatamente compreendendo a importância do agora. Por isso, sempre disse “sim” quando fui chamada para atuar em prol da Seicho-No-Ie. Família unida (da esq. para dir.): a filha Rosana,
o marido Irineu Peixe (in memoriam), a Preletora
Maria Assumpta e o filho Eduardo (in memoriam).
Revista Mulher Feliz – Como foi, ao longo do tempo, conciliar a sua intensa atuação em prol da Seicho-No-Ie com outras frentes às quais se dedicava?
Prela. Maria Assumpta – Além de atuar pela Associação Pomba Branca, também tive a gloriosa oportunidade de servir ao Ensinamento como Presidente Regional da Associação de Preletores e da Associação dos Educadores, e por duas gestões como Supervisora Administrativa da Regional SP-SÃO BERNARDO DO CAMPO. Também sempre fui apaixonada pelo trabalho em prol da defesa da pequena vida, de modo que foi muito gratificante quando, através da Divulgadora Heleni de Jesus Resende Gomes, pude começar a realizar palestras para gestantes na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo/SP. Além de acolher jovens grávidas, algumas com 15 ou 16 anos, eu levava Revistas Sagradas, enxovais, Oração da Cura Divina (Forma Humana) e, claro, sempre deixando o convite para participarem das atividades da Regional. Com o resultado, outra UBS já nos chamou para realizar o mesmo trabalho, que acabou sendo suspenso devido à pandemia, mas que tem tudo para ser retomado assim que os protocolos sanitários permitirem. Cabe ressaltar que o trabalho era acompanhado de perto pelos médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais das unidades de saúde, que apreciavam e elogiavam as mensagens baseadas no Ensinamento da Seicho-No-Ie que eu passava nas palestras.
Revista Mulher Feliz – De modo geral, como a mulher que muitas vezes precisa superar adversidades pessoais extremas, como a perda de um filho, o vício de um familiar ou uma doença grave no próprio corpo, deve lidar com a nova realidade trazida pela pandemia?
Prela. Maria Assumpta – O primeiro ponto é conscientizar-se de que é possuidora de capacidade infinita, como Filha de Deus. A seguir, é preciso treinar para exteriorizar essa capacidade. Na Seicho-No-Ie temos as ferramentas ideais para fazer isso, que são as três práticas religiosas importantes: a prática da Meditação Shinsokan; a leitura de livros, Sutras Sagradas e Cantos em Louvor; e os atos de caridade em prol da felicidade do próximo. Para enfrentar quaisquer que sejam os desafios, é preciso ter uma sólida base espiritual. Para adquiri-la eu indico a leitura da obra O Livro dos Jovens, do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Nela aprendemos como manter o ânimo forte e alegre, mesmo diante das mais severas dificuldades. Compreendemos também que, para sermos felizes e capazes de levar felicidade para a sociedade, é preciso não apenas sermos pessoas corretas, mas sobretudo generosas. Com relação às mudanças trazidas pela pandemia, a mulher moderna precisa aprender a tirar o máximo proveito das novas ferramentas tecnológicas que ampliaram a forma de se comunicar via Internet. Um exemplo são as reuniões e visitas virtuais de bênção que a Associação Pomba Branca passou a realizar. No conforto da sua casa, com apenas um clique, qualquer mulher pode receber orientações e apoio para resolver problemas, dos mais diversos, pelos quais esteja passando.
Revista Mulher Feliz – O que a mulher pode e deve valorizar em si mesma, a fim de ter uma vida plena de alegria e sucesso em todos os aspectos?
Prela. Maria Assumpta – O caminho mais sólido e certeiro para a felicidade é conhecer a sua essência divina e a sua natureza feminina. Ou seja, sem conflitar, exteriorizar as suas virtudes sendo amável e meiga, características que, ao contrário do que possa parecer ao senso comum, justamente tornam a mulher firme e forte para transformar qualquer ambiente. No livro Namoro, Casamento e Maternidade, também do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, aprendemos sobre a beleza e a cultura da nova mulher. Nele lemos que ser culta e educada não é o mesmo que ser instruída, e que mesmo entre pessoas bem instruídas existem as que não são verdadeiramente educadas. O fato é que uma mulher verdadeiramente culta é aquela que possui valor de caráter. Esse valor ela adquire escolhendo melhor suas palavras, atitudes e hábitos, formando assim um caráter valoroso e, por conseguinte, atraindo um destino feliz.
Revista Mulher Feliz – Deixe uma mensagem final para as nossas leitoras e leitores.
Prela. Maria Assumpta – Participe das atividades da Associação Pomba Branca. Ter contato com o Movimento e essa Organização maravilhosa nos oportuniza reeducar a alma, expandir a consciência e aprimorar o nosso espírito. O resultado disso é encontrar o sentido da vida, por mais que tenhamos sérias razões para desistir dela. O mais importante é você se conscientizar, cada vez mais profundamente, de que é Filha de Deus. Nutrir essa consciência e exteriorizá-la é o que nos liberta de todos os sofrimentos, apegos, ideias distorcidas e até das tragédias que possam vir a acontecer. Muito obrigada. TANIGUCHI, Masaharu (2007). A Verdade da Vida. v. 7,  21. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutras Sagradas. 9. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masanobu (2014). Canto em Louvor à Natureza. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
TANIGUCHI, Masanobu (2015). Canto em Louvor ao Bodisatva Que Reflete os Sons do Mundo. 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). O Livro dos Jovens. 32. ed. São Paulo:SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2008). Namoro, Casamento e Maternidade. 5. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
A escola é a única responsável por educar os filhos?

Saí para encontrar velhas amigas. Há muito não nos víamos e começamos a colocar o papo em […]

Ver mais
Pai e filha A escola é a única responsável por educar os filhos? Saí para encontrar velhas amigas. Há muito não nos víamos e começamos a colocar o papo em dia. Conversa vai, conversa vem e o tema escola apareceu. Todas elas têm filhos em idade escolar e o assunto “qual é a escola certa para meu filho” foi inevitável. Queriam saber minha opinião - já que somente eu tenho filhas já adultas e formadas, sou Preletora da Seicho-No-Ie e atuei como educadora boa parte da minha vida. Ouvi tudo o que elas tinham para falar, suas angústias, suas inquietudes e o que mais me chamou a atenção foi o seguinte: “tenho que achar a melhor escola porque tenho que garantir a educação dos meus filhos”.
Fiquei muito pensativa sobre essa questão e analisando a rotina exaustiva do mundo contemporâneo em que muitos pais saem cedo para trabalhar e só voltam pra casa no final do dia, é muito fácil deixar de olhar para o filho. Olhar para o que ele está fazendo, descobrir do que ele gosta, como se chamam seus amigos, quais foram suas últimas conquistas e seus maiores desafios. Assim, nesse distanciamento criado, os pais acabam oferecendo ótima infraestrutura, buscando as melhores metodologias e horários que ocupem toda a agenda da criança ou do adolescente e o resultado dessa escolha (porque se trata de uma escolha) é que escola e professores se tornam os únicos educadores da vida desses seres. O que pensar diante desse cenário?
A Pedagogia da Educação da Vida da Seicho-No-Ie nos esclarece que o objetivo básico da educação não é simplesmente desenvolver o talento profissional ou artístico do indivíduo. A verdadeira educação consiste em acender a chama da vida interior do educando, fazendo-o conscientizar-se de sua natureza divina.
Educação não consiste, portanto, somente nos ensinamentos que aprendemos na escola! Há outros pontos que também são muito importantes como: amor ao próximo, ética, moral, cidadania, respeito, amizade, que são partes essenciais da educação e formação de uma criança! Não tem a ver com ser um profissional qualificado, mas em como ser um profissional respeitoso, ético e, principalmente, como ser humano. A excessiva preocupação com “que escola escolher” leva muitos pais a procurarem índices de resultados em exames seletivos e não a observarem outros pontos que também são importantes. A criança/adolescente também tem espaço para ser?
A escola tem um papel importante na vida dos alunos: instruir, promover espaços de diálogo e ensinar ao aluno o que ele pode fazer com tudo o que aprende. Deve atuar diretamente em todas as situações de sua responsabilidade. Será que pais e escola têm clareza de seus papéis ou estão se isentando de certas ações e atribuindo um ao outro certas responsabilidades para livrar-se delas? Parece aquele jogo “batata quente”.
Justamente por isso é preciso entender o papel que cada um tem no processo de construção do conhecimento de cada indivíduo. Como a escola e a família têm cada um seu papel e suas funções, devem caminhar em conjunto para que uma seja o complemento da outra e atenda ao que é mais importante: a educação da criança/adolescente.
O aluno não pode ter no professor a figura de um pai/mãe. O que é dito em casa deve ser valorizado na escola e vice-versa. A linguagem deve ser a mesma. Por isso, aquela conversa com minhas amigas foi tão importante. Escolher a escola que respeite os valores da família e permita e incentive a participação dos pais no desenvolvimento de seus filhos. Aqui está um ponto importante para a educação de qualidade.
Aprendemos no Ensinamento da Seicho-No-Ie que o talento da criança é como diamante bruto escondido nos veios de uma mina. À medida que este tesouro é desenterrado, a criança vai manifestando sua individualidade. Uma jabuticaba não é uva. Embora seu formato seja bem parecido e sua cor bem semelhante, embora ambas sejam frutas, sua individualidade é distinta. Os seres humanos também são diferentes quanto aos seus dons. Ter essa consciência e promover espaços para que se manifeste essa capacidade latente como sua vocação é papel da família e também da escola, cada uma dentro de sua própria característica.
Estudar é descobrir, fazer exteriorizar e desenvolver o talento e a vocação inatos em toda criança e adolescente, assim nos explica o professor Keiyo Kanuma no livro Educação do Filho de Deus (Keiyo Kanuma, v.1. 9ª impr., 2009, p.108). Ele ainda explica que “o objetivo do estudo está ligado ao objetivo da educação, e este ligado ao objetivo da vida”.
Por natureza, gostamos de estudar desde crianças. Essa é uma convicção que professores e pais devem ter. Então, escolher uma boa escola é ótimo, mas ser um pai/mãe presente é tão importante quanto.    Ser presente significa olhar para seu filho e ver nele tudo o que ele quer te dizer. Estar atento a ouvir o que ele te diz, mesmo que não seja em palavras. A escola é parceira nesse processo. Não é, e não será a única responsável por educar. No espaço escolar são apresentados universos que podem levar os alunos a grandes viagens que podem ser continuadas em casa. Essa viagem também pode começar em casa. É uma relação estreita que se cria entre família e escola.
Quando os pais tiverem profunda consciência sobre qual é o seu papel e seu propósito na vida e empreenderem esforço para realizar seu dom como ser humano, esse esforço será uma importante referência para seus filhos.
Recentemente ouvi de um amigo que é pai de um menino de 6 anos e de um adolescente de 14 anos que descobriu que seu filho mais velho está apaixonado pelo basquete, e por não ter essa percepção, vivia insistindo para que treinasse futebol. Não entendia a razão do distanciamento criado entre eles.  Foi seu olhar atento que o levou a perceber isso, e agora, voltaram a ser melhores amigos.
Você que é pai ou mãe, lembre-se de que ao fazer suas escolhas, deve colocar em primeiro lugar os valores mais importantes para vocês como família. Estamos sempre evoluindo e pode ser que algumas mudanças sejam necessárias. Isso é sinal de que estamos no caminho da evolução. Algumas dicas podem ajudar: Se tiver cinco minutos de intervalo com seu filho, deixe de lado qualquer possibilidade de pensar em outra coisa e dedique esse tempo a ele. A qualidade de sua entrega fará a diferença. Tenha gratidão pela escola que escolheu para seu filho e seja um pai/mãe presente e ativo. Para a sua família essa atitude fará diferença. Mantenha o bom humor em casa e fale sempre com respeito da escola escolhida para os filhos. Ouça com atenção o que seus filhos têm a dizer e ouça com atenção o que a escola tem a dizer também. Esse esforço em compreender o próximo e agir no sentido de melhorar sempre é de grande valia para todos. Ser responsável consiste em fazer bem feito o que lhe compete ser feito, sem comprometer os outros. Lembre-se de que, na educação, o início é sempre “agora”. Se você falhou, não se preocupe. Por mais que tenha havido erros no passado, a verdadeira essência do homem é perfeita e jamais será maculada. Renasça agora e seja mais presente na vida de seus filhos. Saiba identificar qual é o seu espaço, o deles e o da escola. Não se deixe enganar por falsas necessidades. O importante é lembrar-se de que sempre podemos melhorar e, nossas decisões são a chave para o progredir infinito de nossa família e para o crescimento intelectual, moral e ético de nossos filhos.
Família é salva de covid-19 pela fé e prática da Verdade

Meu nome é Graciela Acquiste Oliva, sou Preletora em Grau Máster da Seicho-No-Ie, atuante na Regional SP-JABAQUARA. […]

Ver mais
WhatsApp Image 2021 03 10 at 16.26.17 Família é salva de covid-19 pela fé e prática da Verdade Meu nome é Graciela Acquiste Oliva, sou Preletora em Grau Máster da Seicho-No-Ie, atuante na Regional SP-JABAQUARA. Conheci os Ensinamentos da Seicho-No-Ie em 1973, por meio de uma revista que me foi dada pela mãe de uma amiga das minhas filhas. Naquela época, a revista se chamava Acendedor.
Atualmente sou vice-coordenadora do Departamento de Terceira Idade da SEICHO-NO-IE DO BRASIL. Também sou Madrinha da Equipe Sampa da Associação Pomba Branca, junto à minha regional, e conselheira do Departamento Nacional de Mães.
Venho aqui compartilhar um relato sobre uma vivência importante minha e de minha família, em momentos desafiadores na situação atual em que a humanidade vive. Espero que minha história possa servir de incentivo e esperança para outras pessoas que estejam passando, ou venham a passar, por experiência similar.
Assim como tantas outras famílias, tivemos a experiência de contaminação pelo novo coronavírus, responsável pela pandemia que o mundo inteiro vive. Em meados de dezembro de 2020, uma de minhas filhas foi diagnosticada com a covid-19. Seu estado pedia cuidados mais intensos; então ela foi internada no hospital. No mesmo dia, meu marido, meu filho e eu fizemos o teste para checarmos se também estávamos contaminados. Meu filho e eu estávamos sem o vírus, mas o teste do meu marido deu positivo.
Com o passar dos dias, o estado de saúde do meu marido foi piorando, e ele também precisou ser internado. Da mesma forma, meu filho foi contaminado e precisou ir para o hospital, e como seu estado era grave, ele foi para a UTI, Unidade de Terapia Intensiva.
Desde o início da pandemia, eu estava orando pelo bem da humanidade.  Diante do cenário que se formou em minha família, passei a intensificar muito mais as minhas orações. Fazia diariamente a Meditação Shinsokan, a leitura da Sutra Sagrada para Cura Espiritual Contínua Chuva de Néctar da Verdade e a Oração ao corpo divino e indestrutível, que consta no livro Sutra Sagrada A Verdade Em Orações v.1, p. 91 e 92.
Também recorri aos amigos da Seicho-No-Ie, pedindo que orassem por meus familiares. A Preletora Viviane Hara, o Preletor Ênio Maçaki Hara e os membros da Comissão Executiva Central da Associação Pomba Branca me ajudaram intensamente com orações. Também fui auxiliada com orações pelos membros, tanto do Departamento de Preletores, como da Associação Pomba Branca, da Regional SP - JABAQUARA.
Imbuída de grande fé em todo esse movimento de amor e oração que nos era dirigido, perseverei nas orações enquanto prestava assistência aos meus familiares. Sempre mantive o coração firme na convicção da perfeição do Filho de Deus, na certeza de que tudo isso passaria e retomaríamos nossa vida normal. Confiei inteiramente em Deus e nos Ensinamentos da Seicho-No-Ie, com muita fé. Para não ser atingida pela ideia de doença da mente coletiva, lia constantemente um trecho que consta no livro A Verdade da Vida v. 2, p. 55 e 56. O ensinamento é de que, quando temos um filho doente, é preciso preparo mental de extinguir o medo da doença, mentalizando as seguintes palavras: “Meu filho é Filho de Deus; portanto jamais é atingido pela ideia coletiva de doença. Meu filho está protegido pelo amor de Deus. Ele está seguro porque vive no saudável mundo da essência.”
Graças a tudo isso, o final desta história foi feliz. Na véspera do Natal, portanto 24 de dezembro de 2020, meu marido e minha filha saíram do hospital, para ficarem em isolamento em casa. Meu filho também se recuperou, e saiu do hospital no dia 07 de janeiro de 2021, ficando em isolamento, em casa, mais sete dias. Após este período, ele retomou seus compromissos profissionais e passa bem até hoje.
Acredito que a providência divina me protegeu de ser contaminada, permitindo assim que pudesse ser o esteio espiritual para a recuperação de todos. Por não ter sido infectada, pude permanecer em oração e cuidar de todos eles.
Com mais esta experiência, a nossa fé se tornou ainda mais forte e inabalável. Vale a pena praticar e transmitir estes ensinamentos sagrados e abençoados da Seicho-No-Ie, para que mais pessoas sejam salvas. Agradeço sinceramente a Deus, ao Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi e a todos os amigos que oraram por nós neste momento de nossas vidas. Muito obrigada! TANIGUCHI, Masaharu (2007).”Shinsokan” e outras orações: meditação para contemplar a Deus. 35. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutras Sagradas. 41. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, pp.105-152. TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutra Sagrada: A Verdade em Orações. 32. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, p. 91. TANIGUCHI, Masaharu (2007). A Verdade da Vida, v.2. 15. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, pp.55-56.
Repensando a vida – Viver o agora

Querida leitora, você está pronta para quebrar paradigmas e rever conceitos equivocados que estavam dirigindo sua vida […]

Ver mais
GettyImages 541836000 Repensando a vida – Viver o agora Querida leitora, você está pronta para quebrar paradigmas e rever conceitos equivocados que estavam dirigindo sua vida até hoje? Na seção Repensando a Vida deste mês, convido-a para uma nova forma de agir e pensar, sob a luz dos ensinamentos da Seicho-No-Ie.
O tema deste mês é Viver o agora. Neste ano, estamos vivendo um isolamento social nunca vivido por nós. Porém, graças à tecnologia e ao ser humano, Filho de Deus por detrás dela, a presença física foi substituída pela virtual, o que nos proporciona grande aprendizado e profundas reflexões. Neste contexto, gostaria de refletir sobre a importância de vivermos o agora.
Para quem vivia dizendo: “depois te vejo; depois eu faço; depois eu conserto; depois eu estudo; depois; depois”, esse depois pode não existir mais. Se não fizermos, agora, o que deve ser feito no agora, poderá ser tarde demais. Temos posse somente do agora. O passado já se foi e não volta mais. O futuro ainda não veio. Portanto, somente existe o agora.
Há dez anos, vivi uma valiosa experiência sobre o valor do agora.
No dia 28 de fevereiro de 2010, meu irmão mais velho estava completando 51 anos de vida, e exatamente neste dia passou para o mundo espiritual. Eu estava orientando o Seminário para Pais e Filhos na Academia da Amazônia de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie, em Benevides-PA. Na manhã de domingo, 28, liguei para cumprimentar meu irmão pelo seu aniversário e a última frase que disse a ele foi: “José Antônio, eu te amo muito!”, e ele me respondeu: “eu também te amo muito”.
Ao chegar à minha casa, de volta de viagem, por volta de 23h, recebi a notícia pelo meu marido: “Lílian, o José Antônio faleceu!”. “Faleceu não!”, pensei, “ele está fazendo aniversário!” Mas meu marido repetiu: “O José Antônio faleceu!”. Naquele momento me veio, de uma forma arrebatadora, de pura LUZ, uma voz que me dizia: “Só existe o AGORA! Só existe o AGORA”. “É isso, eu pensava, no agora só existe vida e meu irmão está vivo! Nada mudou! Nada há para se preocupar! Meu irmão não partiu nem cedo nem tarde! Ele está! Ele é! O José Antônio vive!”
Nunca me senti tão amparada, tão protegida e tão abençoada!
Treze dias depois, dia do meu aniversário, convidei familiares e amigos para estarmos juntos e celebrarmos a Vida. Precisava reunir a família naquele momento. Cheguei a hesitar, porque poderia ser julgada: “fazer festa agora?” Mas a certeza, de que somente a união nos daria a força necessária para superarmos tudo, me convenceu. Durante o dia, algo “estranho” ocorreu. Ao arrumar a casa, por três vezes a Revista SNI Pomba Branca (hoje Mulher Feliz), de março de 2009, caiu em minhas mãos e senti que ela tinha algo importante para mim. Ao abrir no artigo do Mestre: “ANOTAÇÕES SOBRE ‘FRONTEIRA COM O MUNDO TRANSCENDENTAL’”, li a seguinte mensagem:
  "Tudo parte do agora e volta para o agora. Isso significa que não existe outro momento além do agora.
Vida e morte não existem no agora, apenas se manifestam no agora. Os mortais comuns se atêm às manifestações e se afligem diante das vicissitudes da vida e da morte. Entretanto, quem vive concentrado no agora transcende a vida e a morte.
O ser humano é imortal.
Aqui e agora, existe o indestrutível reino de Deus.
Despertar para essa Verdade é “alcançar o ‘outro lado do rio’ (mundo verdadeiro) viajando num barco sólido e seguro”. Essa era a mensagem que havia recebido! Só existe a Vida. No agora não existe vida e nem morte, elas somente se manifestam, não são existências verdadeiras. No Agora Eterno, que é a única existência, só existe a Vida Eterna!
No momento do “Parabéns a você” li esta mensagem para todos os presentes e contei da última frase que troquei com meu irmão, e de como fui abençoada ao ter-lhe demonstrado o meu amor naquele momento. Disse-lhes: “como só existe o agora e não sabemos se amanhã estaremos juntos de novo, que tal dizermos uns para os outros: Eu amo você!”? Nossa, foi incrível! Todos disseram para todos: “eu amo você!” Foi o mais lindo “eu amo você” que senti de meu marido. Todos se emocionaram e, sem dúvida nenhuma, foi o melhor aniversário da minha Vida!
Vamos lá então, viver o agora da melhor forma, sentindo gratidão por estarmos em casa com nossos familiares. Gratidão por estarmos conectados através dos celulares, computadores, e mídias sociais. Gratidão por estarmos unidos em grupos virtuais de orações. Gratidão por estar vivo agora!
Sem deixar pra depois, vamos dançar agora, gargalhar agora, dizer eu te amo agora, desenhar agora, escrever agora, estudar agora, conversar agora. Isso, conversar, olho no olho. Que momento mais oportuno!
Saboreie o agora, porque ele não vai voltar!
Muito obrigada e fiquem com Deus!
Reconciliar-se com os pais é a fonte da felicidade

Olá! Meu nome é Mirian Regina Silva Fontes; conheci a Seicho-No-Ie em 1988, na cidade de Mogi-Guaçu, […]

Ver mais
Prela. Miriam e mae Reconciliar-se com os pais é a fonte da felicidade Olá! Meu nome é Mirian Regina Silva Fontes; conheci a Seicho-No-Ie em 1988, na cidade de Mogi-Guaçu, minha cidade natal, localizada no interior do estado de São Paulo. Sou Preletora da Seicho-No-Ie há 25 anos, e atualmente trabalho na Superintendência da Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, como Coordenadora da Equipe Centro-Oeste e do Departamento Infantil e Kodomokai da SEICHO-NO-IE DO BRASIL. Venho compartilhar minha história de felicidade, conquistada graças às práticas do Ensinamento da Seicho-No-Ie em minha vida.
Sempre fui uma pessoa religiosa, sempre gostei de rezar. Porém, quando mais jovem, nutria um sentimento de revolta contra Deus. Isso porque, quando estava com 7 anos de idade, minha mãe resolveu sair de casa para viver com outra pessoa, deixando a mim, meu pai e meus dois irmãos. Para ajudar na criação dos filhos, meu pai optou por morarmos com meu avô paterno, que era um homem muito bravo, muito rígido. Nós três, como todas as crianças, corríamos durante as brincadeiras em casa e fazíamos os barulhos naturais da vida na infância, mas esse meu avô não tinha paciência e acabávamos apanhando sempre. Apanhamos muito. Cresci profundamente triste, porque quando apanhávamos eu pensava que, se minha mãe não tivesse ido embora, nós não estaríamos passando por aquilo. Eu queria ter aquela mãe amorosa que eu ouvia minhas amigas comentando, mas a minha não estava ali. Fui nutrindo sentimento de ódio pela minha mãe, pois me sentia lesada pela conduta dela.
A vida foi passando, e eu cresci com esses sentimentos de tristeza e revolta. Pensava que tinha nascido para ser infeliz e que assim seria até o fim. Quando estava com 20 anos, comecei a trabalhar num banco e uma querida amiga do trabalho me deu uma revista da Seicho-No-Ie. Lá estava escrito que podemos ser felizes, mediante nossa transformação. Identifiquei-me prontamente com o Ensinamento, me apaixonei por ele, e passei a frequentar as reuniões da Seicho-No-Ie na Associação Local da minha cidade. Aprendi diversas coisas maravilhosas nessas reuniões, entre elas o Ensinamento que consta na Revelação Divina da Grande Harmonia, do livro Revelações Divinas (Masaharu Taniguchi, 1ª ed., 2012, p. 13). Essa Revelação orienta que devemos ser gratos aos pais, pois quem não é grato aos pais não está em conformidade com a vontade de Deus. Entendi que precisava resolver essa questão com a minha mãe.
Passei a fazer a Oração para Reconciliar, que consta no livreto “Shinsokan e outras orações- Meditação para Contemplar a Deus ”(Masaharu Taniguchi, 37ª impr., 2010, p. 34), mas mesmo assim não conseguia transformar o ódio em amor. Continuei frequentando as reuniões, e mesmo depois de alguns anos na Seicho-No-Ie continuava da mesma forma. Até que fui participar de um Seminário de Treinamento Espiritual na Academia Sul-Americana de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie de Ibiúna – SP. Os seminários da Seicho-No-Ie nas academias oferecem vivências, palestras e práticas que nos auxiliam muito na transformação interior que buscamos. Neste seminário, durante uma palestra do Preletor Ênio Maçaki Hara, tomei a decisão de me reconciliar com a minha mãe. Essa questão em aberto estava atrapalhando várias coisas em minha vida. Os pais são como portas para a felicidade. Quando temos amor por eles, encontramos tudo que precisamos na vida. Porém, quando mantemos sentimentos desarmoniosos com relação a eles, ainda que tenhamos razão para isso, as “saídas” para a vida parecem estar fechadas.
Nessa época, estava morando com a minha mãe, exatamente para resolver todas essas questões.  Apesar de ter tomado a decisão de perdoar, ainda não conseguia sentir amor. Então, fui participar de outro seminário, o Seminário para Jovens Mulheres, realizado pela Associação dos Jovens da SEICHO-NO-IE DO BRASIL (AJSI/BR). Este seminário é tradicionalmente realizado durante o feriado de Páscoa. Dediquei todas as práticas daquele seminário para o objetivo de me reconciliar com a minha mãe. Quando retornei, tomei coragem, joguei a mala num canto e fui procurar minha mãe. Encontrei-a lavando louça, na pia da cozinha. Ajoelhei-me no chão, abracei os pés dela, e pedi perdão, do fundo do coração. Foi emocionante. Ficamos abraçadas ali, durante uns 10 minutos, e pela primeira vez conversamos sobre os motivos que a levaram a sair da nossa vida naquela época. Só então pude conhecer sua versão da história e entender os sentimentos dela. Justamente num Domingo de Páscoa, data que representa renascimento e libertação, realmente renasci. Daquele momento em diante, toda a minha vida mudou. Com a minha reconciliação, meus irmãos também se reconciliaram com ela; a prosperidade surgiu em nossa vida e logo depois conheci minha alma gêmea, com quem hoje tenho duas filhas maravilhosas e sou plenamente feliz.  Estamos casados há 24 anos.
Sou testemunha de que o amor tudo cura, tudo resolve. Não é fácil nos ajoelharmos diante de alguém que até então odiávamos, que nos causou algum sofrimento e que por isso nos julgamos na posição de quem tem razão. Porém, a vida não é tão simples, e como seres humanos todos nós erramos vez ou outra, de modo que precisamos aprender a nos perdoar e a perdoar as outras pessoas também. Precisamos tomar a iniciativa de compreender o outro, especialmente nossos pais, pois enquanto não nos reconciliamos e não curamos os sentimentos de raiva, de mágoa, ficamos amarrados na situação e não conseguimos evoluir em todos os sentidos. Isso é necessário mesmo que eles não estejam mais neste plano.
Para quem estiver passando por uma situação de desarmonia com os pais, aconselho a fazer uma reflexão e tomar a decisão de perdoar. Isso fará bem a você e toda a família. Mesmo que não sejam os pais biológicos, na Seicho-No-Ie aprendemos que os pais adotivos são nossos pais também, assim designados por Deus para cumprir essa missão conosco. Eles merecem nossa total gratidão. Os pais biológicos também merecem profunda gratidão porque nos trouxeram à vida. Quando conseguimos amar, principalmente os pais, tudo se transforma; nossa vida passa a ter um rumo positivo, conseguimos conquistar a felicidade e encontrar a paz, que é a conquista mais importante de todas. Muito obrigada! Reuniões da Seicho-No-Ie para crianças em idioma japonês
A verdadeira feminilidade do século XXI: diferença entre submissão e docilidade.

 “Mulher, oh mulher, sublime é ser mulher. Com seu profundo amor, no céu e na terra ela […]

Ver mais
img pv mulher artigo averdadeira feminilidade A verdadeira feminilidade do século XXI: diferença entre submissão e docilidade.  “Mulher, oh mulher, sublime é ser mulher. Com seu profundo amor, no céu e na terra ela é mãe. Mãe de todos nós, mãe da humanidade”. Linda letra do hino sagrado “Louvor à Mulher”, da Seicho-No-Ie.
Sublime é ser mulher. Que virtuoso é o ser feminino! Mulher é sublimidade. Mulher é docilidade. Mulher é meiguice. Mulher é harmonia. Mulher é paz. Mulher é força! E a força da mulher está no amor!
Amor, definido pela Seicho-No-Ie, é a consciência de que eu e o outro somos UM. Ninguém melhor do que a mulher vive esta consciência de unidade com o outro, ainda que este outro seja um ser humano, um animal ou vegetal. A mulher é imbatível no amor! Acolhe a todos com amor de mãe, ainda que não tenha gerado filhos. Cuida. Suaviza as dores e angústias humanas numa atitude empática, sentindo o que seu semelhante sente, de forma extremamente acolhedora e amorosa. É mãe da natureza. Suas mãos ressuscitam as plantas mais secas e destinadas a desaparecer de nossas vistas. Sua atenção esmerada dá um lar aos bichinhos que passam a se sentir seus filhotes. Age movida pelo seu profundo amor!
Que profundo amor demonstra a mulher com sua voz que envolve, seu colo que aquece, seu abraço que cura, seu olhar que infunde esperança.
Que ser magnífico é a mulher! Será que ela se reconhece assim? Essa é a grande questão dos dias atuais. A feminilidade é virtude, não é fraqueza. O empoderamento da mulher está no fato de a mulher viver a sua natureza original, não em subjugar os homens buscando uma suposta posição não adquirida. A posição da mulher é originariamente única, insubstituível, majestosa! Quando a mulher reconhece o seu poder natural pode até “lutar” pela igualdade de direitos, mas com a certeza de sua natureza divina de filha de Deus, que deseja se expressar de forma cada vez mais autêntica e verdadeira!
Feliz o lar, a sociedade, a nação, que reconhece o valor da mulher, tanto por ela mesma como pelos demais.
Ao ler alguns escritos do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, no início da transmissão do Ensinamento da Seicho-No-Ie à humanidade, costumava-se pensar que o nosso Movimento fosse machista, pois orientava as mulheres a dizerem “sim” aos seus maridos. Esse “sim” soava como submissão, no entendimento de alguns. Porém o verdadeiro “sim” é docilidade ao ser divino do outro. O verdadeiro “sim” é convergência ao ser perfeito que está manifestado ao meu lado. Não se fala “sim” ao falso, ao aspecto aparente (fenômeno) do outro, mas ao seu aspecto verdadeiro, à sua Imagem Verdadeira, sua origem perfeita. Ao falar “sim” para a perfeição, ela se manifesta.
O Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie, teve ao seu lado uma formidável mulher, sua esposa, professora Teruko Taniguchi. Era comum ele dizer que se ela dissesse não ao trabalho dele como iniciador e propagador deste grandioso Movimento de Iluminação da Humanidade, ele teria desistido desde o começo. O Mestre sempre reconheceu a força da mulher, a sua força de gerar, sua força de criar tudo! Que poder extraordinário possui a mulher!
A mulher, por muito tempo, recebeu uma educação que impediu a sua evolução natural, pois ouvia de seus pais algo como: “seja comportada porque você é mulher”, “você não conseguirá fazer isso porque é mulher”, “você não deve ter aspirações tão grandes porque é mulher”. Ficou gravado na mente das mulheres que ser mulher é ser fraca e inferior, criando um longo período de complexos, recalques e insatisfações. Essas considerações encontram-se no capítulo 2 do volume 29 da coleção A Verdade da Vida, de autoria do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Ele conclui:  
“Se não houvesse a influência negativa da força dessas ideias e palavras que sugerem a inferioridade feminina, a evolução da mulher talvez tivesse superado, em muito, a evolução masculina”. Grandes mulheres, ao longo da nossa história, não se deixaram influenciar pelas palavras que sugeriram a inferioridade, pelo contrário. Elas deixaram suas marcas imortais como uma valiosa herança a todos nós. São tantas, mas destacarei uma, cujo nome, nosso Supremo Presidente, professor Masanobu Taniguchi, em seu livro Primeiro Passo para a Paz, pediu para lembrarmos sempre: Wangari Maathai. Com 64 anos de idade, do Quênia, África, ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz no ano de 2004. Ela desenvolveu na África, durante 30 anos, a atividade de cultivar florestas, plantando árvores, formando uma organização apenas de mulheres, em uma sociedade que tem, na sua maior parte, o homem como elemento central da sociedade. Até então só se derrubavam árvores sem reposição, e a desertificação estava sendo acelerada cada vez mais. Porém, sua organização feminina plantou 30 milhões de árvores, e a provisão das madeiras retiradas das florestas transformou-se numa grande atividade econômica, melhorando a posição social das mulheres que realizaram isso. Caiu o governo autoritário do Quênia que se transformou em um governo democrático. Realizou-se uma espécie de “revolução sem sangue” através do plantio de árvores, o qual lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz a Wangari Maathai.
Wangari Maathai foi dócil aos seus ideais, foi meiga com as mulheres menos favorecidas e se manteve com a mente harmoniosa frente ao domínio masculino, numa verdadeira revolução da consciência humana, sem derrubar um pingo de sangue.
Profundas reverências à autenticidade feminina!
 
A espiritualidade da mulher na História

 O acesso das mulheres à sua espiritualidade sempre foi controlado. Mas isso começou a mudar há algumas […]

Ver mais
img pv mulher artigo a espiritualidade da mulher A espiritualidade da mulher na História  O acesso das mulheres à sua espiritualidade sempre foi controlado. Mas isso começou a mudar há algumas décadas. Veremos como podemos manifestar a verdadeira liberdade nos dias atuais.  
Durante séculos, na maioria das civilizações, as mulheres eram propriedades dos homens ou subalternizadas. Em grande parte das culturas, nos últimos 5 mil anos, a mulher foi reprimida e educada a se autorreprimir.
Quando vamos aos livros, há muitas maneiras de analisar a História. Por estarmos mergulhados nas suposições de nosso tempo, lugar e cultura, somos limitados em nossas interpretações. Por exemplo, para a História da Economia, da Religião e das Relações Sociais, há muitos pontos de vista para os papéis dos gêneros, como o que diz que o homem representa o aspecto público, o do guerreiro, e à mulher cabe o aspecto privado, o da casa. Seria essa a discussão mais importante?
Em comum mesmo temos o fato de que a análise é quase sempre efetuada sob a ótica de que o ser humano é corpo carnal. Mas aprendemos, na Seicho-No-Ie, que somos espírito, e não carne. Filhos de Deus, e não matéria.
Por isso, neste artigo, tentamos ir além das limitações óticas que consideram a mulher um mero ser físico, e buscamos uma breve viagem ao passado à luz da espiritualidade e das obras literárias da Seicho-No-Ie destinadas ao público feminino. “Livros que abordam problemas atinentes à mulher existem vários, porém, a maioria faz uma abordagem superficial, encarando o ser humano pelo lado físico. Contudo, os artigos (do livro A Felicidade da Mulher, v. 1 e 2) abordam-nos do ponto de vista espiritual, o que proporciona às leitoras uma tomada de consciência e uma autovaloração superiores.” (Masaharu Taniguchi, A Felicidade da Mulher, v. 2, 21a impressão, p. 7) Fracas e menos inteligentes? Quem disse? – Historicamente, em razão da mobilização por guerras, os homens iam para os campos de batalha e as mulheres precisavam educar os filhos sozinhas. Elas perdiam seus maridos, tinham que ganhar a vida com todo tipo de trabalho e ainda tinham que cuidar dos parentes quando ficavam velhos.
Por isso, mesmo sob o ponto de vista de que o ser humano seja corpo carnal, não se pode chamar de “fracas” aquelas que cuidam da vida em suas condições mais frágeis, ao nascer e logo antes de morrer.
A mulher na História: por que sua importância foi diminuída? – Há registros de que, no Antigo Egito (cerca de 2 mil anos a.C.), as mulheres ocupavam um lugar até certo ponto respeitável, inclusive na religião. Já na Grécia e Roma, berços da civilização ocidental (entre os anos 600 a.C. e 400 d.C.), elas eram tratadas como uma espécie de subespécie humana, um “homem imperfeito”.
Quando chegou a Idade Média, período do ano 500 até o ano de 1453, esse cenário prosseguiu sob o pesado cajado da Igreja, que estava associada à nobreza feudal e aos reis que governavam seus territórios com exércitos.
É possível atribuir o predomínio das narrativas dos homens tentando tornar as mulheres diminutas a uma lógica de acúmulo de riquezas e poder, força física e uso da violência, modos determinantes das relações coletivas desde fins da Pré-História, e que alcança os nossos dias.
Por que as religiões tentaram impedir o acesso total das mulheres à espiritualidade ao longo da História? – Por que, em pleno ano de 2018, é notícia global quando a Arábia Saudita permite que mulheres tirem carta de motorista? Por que, no início do século XX (até por volta do ano de 1910), na França e na Inglaterra, as mulheres não podiam escrever algo a não ser com autorização dos maridos?
Abrindo a janela para o quintal da História, podemos nos perguntar ainda por que apenas três dos 73 livros da Bíblia (católica) são assinados por mulheres (e apenas dois, dos 66 da Bíblia Protestante)?
A religiosidade foi “permitida” oficialmente à mulher a partir do ano 1000, com a criação dos primeiros asilos monásticos femininos. Mesmo assim, a chamada “caça às bruxas” mandava para a fogueira todas que agissem um pouco fora das regras impostas para culto.
Nos primeiros 300 anos do Brasil (1500 a 1800), a Igreja controlava os corpos, principalmente os das mulheres. Era proibido a ela pensar em prazer e sexualidade. Eram obrigadas (e treinadas) a se calarem e interditadas à realização pessoal natural.
Diante desse cenário, não é ousadia afirmar que o Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi foi precursor de uma nova idade histórica para as mulheres ao incentivar sua esposa, profa Teruko Taniguchi, a fundar uma organização libertadora do espírito feminino sobre a face da Terra na década de 1930, a Associação Pomba Branca da Seicho-No-Ie.
Ele, inclusive, viu ficar ao encargo dela a descrição (publicada em livro) do objetivo pelo qual se casaram:  
“Simplesmente queríamos, juntos, trabalhar para a obra de Deus. Esse era o objetivo de nossa vida” (Teruko Taniguchi, Reverenciando-o como Mestre, Respeitando-o como Marido, p. 12). A citação anteriormente apresentada é de um livro de memórias, datado de 1972. Mas, já no ano de 1949, a profa Teruko publicava obras falando sobre a libertação espiritual feminina: “Uma vez que Deus colocou a mulher na face da Terra, sua existência deve ter algum significado. Justamente por não descobrirem esse significado, algumas mulheres se desesperam e se afligem. Nessa aflição, umas acabam se perdendo, mas outras conseguem descobrir o significado de sua existência, elevam-se e passam a sentir alegria de viver” (Teruko Taniguchi, O Livro da Mulher, 3. ed., p. 13).
Quem são essas mulheres as quais a autora se refere? As que, nas atividades da Associação Pomba Branca, desde a década de 1930, leem e aplicam o que aprendem sobre sua espiritualidade.
E no Brasil, como a organização das mulheres da Seicho-No-Ie se encaixa historicamente? – Quando a Seicho-No-Ie chega ao mundo e liberta a mulher da ideia de que é corpo carnal, salta do patamar do revanchismo histórico para a de uma nova concepção de humanidade. Não se pode voltar no tempo e impedir as feridas, mas é possível dar a elas sutura e amor – cura direto na alma com as características que só as mulheres possuem.
Como tal luz espiritual libertária se encaixa na História da mulher brasileira? – Até os anos 1940, a ciência e a medicina, no Brasil, persistiam no fato de que a mulher tinha de ser cerceada em sua sexualidade, por exemplo. Ao mesmo tempo, as revistas femininas diziam: “Deixem o marido fumar e ler seu jornal em paz. Não interrompa!”.
Nos anos 1950 e 1960, não houve mudanças substanciais. À mulher brasileira, cabia a função doméstica. Nos anos 1970, as revistas mudam um pouco o seu discurso. Agora, dão dicas de “como segurar seu homem”, fazendo um bom jantar e servindo um vinho do agrado dele. O homem ainda está no centro do ideário de subjugação.
Já nos anos 1980, foi marcante o seriado “Malu Mulher”. A personagem principal, vivida por Regina Duarte, vai se libertando da ideia de dependência feminina e da figura masculina no comando, mesmo que a trancos e barrancos.
A Seicho-No-Ie teve seu boom entre os brasileiros na década de 1970, mas foi aqui oficializada ainda na década de 1950. Por aqui, mais uma vez o Movimento emerge no exato tempo social em que é mais necessário. Diante de incontáveis famílias salvas, curas de filhos, vitórias pessoais e, principalmente, libertação espiritual, a Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL vem ampliando a gramática da posição da mulher na História.
A História em nossas mãos – É tempo de sair dos quintais e porões do passado e colocar a mulher a escrever a sua própria história. É isso que diuturnamente fazemos na Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
A estrada é aberta pelos mais fortes e pelos que chegam antes, mesmo que tenham que descobrir suas forças enquanto abrem a trilha. Por isso, nos esforçamos para romper com um ciclo muito longo atrás de nós. Quando aprendemos, puxamos outra pela mão e a ensinamos como se faz, dizendo: “Irmã, ande comigo, Deus é por aqui”.  
 “Para a mulher expandir o seu círculo de vida socialmente, deverá abranger algo mais que aumentar os direitos ou poderes materiais. Deverá expandir o amor, a beleza, a elegância, a paz; assim, onde ela estiver presente, cessarão as lutas. E, ao associar a sua delicadeza, o seu calor e a sua meiguice à firmeza e à coragem do homem, dará origem então a uma sociedade plena de harmonia.” (Masaharu Taniguchi, A Felicidade da Mulher, v. 2, 21a impressão, p. 55) Olhemos para quem somos e vejamos o espírito de Deus, e não um mero corpo carnal amordaçado pela História. Se quisermos deixar um modo de vida e um planeta em harmonia para as futuras gerações, devemos recontar nossa trajetória a partir da crença profunda em nossa origem divina.
Sigamos firmes a liberdade que as palavras de luz e uma nova autopercepção proporcionam aos lares, cidades e nações, sempre apontando nossos olhos, movimentos e sonhos na direção da verdade “Deus, natureza e seres humanos são originariamente unos”.
Na Imagem Verdadeira da Vida, as mulheres sempre foram perfeitas, maravilhosas, o próprio espírito de Deus. Se isso não se manifestou, deveu-se à ilusão mental e às inexistentes torrentes cármicas, coletivas e individuais, ao longo da História. Por isso, está em nossas mãos uma oportunidade histórica de, ao visualizar e viver a natureza divina de todas nós, promover a fiel expressão de nossa elevada e livre espiritualidade. Muito obrigada.
  Fonte: <http://www.abiblia.org/ver.php?id=2224>. Fonte: <http://www.proped.pro.br/teses/teses_pdf/2009_1-539-ME.pdf>.