Relato de Mônica Baroni Chuva

Meu nome é Mônica, conheci a Seicho-No-Ie através das revistas sagradas e passei a frequentar as reuniões em 2013.

Eu e meu marido sempre concordamos em ter dois filhos. Quando nossa filha Sofia completou 3 anos de idade decidimos que já estava na hora de ter o segundo filho. Porém o tempo foi passando e não engravidava.

Nesta mesma época comecei a frequentar as reuniões da Seicho-No-Ie. Nunca vou me esquecer do dia em que o preletor disse que os filhos não são gerados no ventre da mãe. Estas palavras me tocaram profundamente e parei de me preocupar com a concepção do meu filho do ponto de vista material e intensifiquei minhas orações e práticas da Seicho-No-Ie e depois de mais de quatro anos recebi a confirmação da minha segunda gravidez. Meu peito parecia que ia explodir de tanta felicidade.

No caminho de casa até o hospital mentalizava o Canto Evocativo de Deus e durante os preparativos e o parto recitava mentalmente as palavras Imagem Verdadeira – Harmonia – Perfeição. Meu parto foi tranquilo e me emocionei ao ouvir o chorinho do bebê.

Ao levar o bebê para o quarto as enfermeiras disseram que ele não havia parado de chorar desde que saiu do meu ventre, me garantiram que ele chorava de fome e sugeriram que eu o colocasse imediatamente no peito e assim o fiz. Ele sugava com muita força, mas não saia nada. Essa situação durou a noite toda.

No dia seguinte pela manhã consegui convencer o obstetra a me dar alta. Ao chegar em casa dei um leite formulado para meu filho que parou de chorar e dormiu tranquilamente. A partir de então ele não quis mais pegar o peito.

A frustação de não conseguir amamentar, o cansaço das noites mau dormidas e o medo sem explicação, culminaram em uma crise de pânico. No auge da crise liguei para minha mãe e disse que queria ir para a casa dela. Minha mãe conseguiu uma consulta de urgência com um psiquiatra que me diagnosticou com depressão pós-parto, ele me tranquilizou dizendo que existia tratamento eficaz e que os remédios demorariam 15 dias para começar a fazer efeito. Não queria passar mais nem um dia longe dos meus filhos, do meu marido e da minha casa.

Pedi para minha irmã expor o meu caso para uma preletora que morava no mesmo condomínio que ela. A preletora passou a seguinte orientação: durante 49 dias praticar a Meditação Shinsokan, ler a Revelação Divina da Confissão, a Sutra Sagrada para a Cura Espiritual e mentalizar antes de ingerir a medicação: “esse medicamento é um estimulante da minha força vital”. Após o terceiro dia senti vontade de voltar para casa e assim o fiz. De lá para cá eu venho melhorando cada vez mais, meu amor pelos meus filhos só cresce a cada dia.

Quero agradecer a minha mãe, às minhas irmãs, à minha cunhada, ao meu marido que me deram todo o suporte necessário, a preletora Lia pela orientação e principalmente a Deus que através do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi nos transmitiu esse sublime ensinamento. Muito obrigada!

Regional SP-BAURU