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A verdadeira feminilidade do século XXI: diferença entre submissão e docilidade.

 “Mulher, oh mulher, sublime é ser mulher. Com seu profundo amor, no céu e na terra ela […]

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img pv mulher artigo averdadeira feminilidade A verdadeira feminilidade do século XXI: diferença entre submissão e docilidade.  “Mulher, oh mulher, sublime é ser mulher. Com seu profundo amor, no céu e na terra ela é mãe. Mãe de todos nós, mãe da humanidade”. Linda letra do hino sagrado “Louvor à Mulher”, da Seicho-No-Ie.
Sublime é ser mulher. Que virtuoso é o ser feminino! Mulher é sublimidade. Mulher é docilidade. Mulher é meiguice. Mulher é harmonia. Mulher é paz. Mulher é força! E a força da mulher está no amor!
Amor, definido pela Seicho-No-Ie, é a consciência de que eu e o outro somos UM. Ninguém melhor do que a mulher vive esta consciência de unidade com o outro, ainda que este outro seja um ser humano, um animal ou vegetal. A mulher é imbatível no amor! Acolhe a todos com amor de mãe, ainda que não tenha gerado filhos. Cuida. Suaviza as dores e angústias humanas numa atitude empática, sentindo o que seu semelhante sente, de forma extremamente acolhedora e amorosa. É mãe da natureza. Suas mãos ressuscitam as plantas mais secas e destinadas a desaparecer de nossas vistas. Sua atenção esmerada dá um lar aos bichinhos que passam a se sentir seus filhotes. Age movida pelo seu profundo amor!
Que profundo amor demonstra a mulher com sua voz que envolve, seu colo que aquece, seu abraço que cura, seu olhar que infunde esperança.
Que ser magnífico é a mulher! Será que ela se reconhece assim? Essa é a grande questão dos dias atuais. A feminilidade é virtude, não é fraqueza. O empoderamento da mulher está no fato de a mulher viver a sua natureza original, não em subjugar os homens buscando uma suposta posição não adquirida. A posição da mulher é originariamente única, insubstituível, majestosa! Quando a mulher reconhece o seu poder natural pode até “lutar” pela igualdade de direitos, mas com a certeza de sua natureza divina de filha de Deus, que deseja se expressar de forma cada vez mais autêntica e verdadeira!
Feliz o lar, a sociedade, a nação, que reconhece o valor da mulher, tanto por ela mesma como pelos demais.
Ao ler alguns escritos do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, no início da transmissão do Ensinamento da Seicho-No-Ie à humanidade, costumava-se pensar que o nosso Movimento fosse machista, pois orientava as mulheres a dizerem “sim” aos seus maridos. Esse “sim” soava como submissão, no entendimento de alguns. Porém o verdadeiro “sim” é docilidade ao ser divino do outro. O verdadeiro “sim” é convergência ao ser perfeito que está manifestado ao meu lado. Não se fala “sim” ao falso, ao aspecto aparente (fenômeno) do outro, mas ao seu aspecto verdadeiro, à sua Imagem Verdadeira, sua origem perfeita. Ao falar “sim” para a perfeição, ela se manifesta.
O Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie, teve ao seu lado uma formidável mulher, sua esposa, professora Teruko Taniguchi. Era comum ele dizer que se ela dissesse não ao trabalho dele como iniciador e propagador deste grandioso Movimento de Iluminação da Humanidade, ele teria desistido desde o começo. O Mestre sempre reconheceu a força da mulher, a sua força de gerar, sua força de criar tudo! Que poder extraordinário possui a mulher!
A mulher, por muito tempo, recebeu uma educação que impediu a sua evolução natural, pois ouvia de seus pais algo como: “seja comportada porque você é mulher”, “você não conseguirá fazer isso porque é mulher”, “você não deve ter aspirações tão grandes porque é mulher”. Ficou gravado na mente das mulheres que ser mulher é ser fraca e inferior, criando um longo período de complexos, recalques e insatisfações. Essas considerações encontram-se no capítulo 2 do volume 29 da coleção A Verdade da Vida, de autoria do Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi. Ele conclui:  
“Se não houvesse a influência negativa da força dessas ideias e palavras que sugerem a inferioridade feminina, a evolução da mulher talvez tivesse superado, em muito, a evolução masculina”. Grandes mulheres, ao longo da nossa história, não se deixaram influenciar pelas palavras que sugeriram a inferioridade, pelo contrário. Elas deixaram suas marcas imortais como uma valiosa herança a todos nós. São tantas, mas destacarei uma, cujo nome, nosso Supremo Presidente, professor Masanobu Taniguchi, em seu livro Primeiro Passo para a Paz, pediu para lembrarmos sempre: Wangari Maathai. Com 64 anos de idade, do Quênia, África, ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz no ano de 2004. Ela desenvolveu na África, durante 30 anos, a atividade de cultivar florestas, plantando árvores, formando uma organização apenas de mulheres, em uma sociedade que tem, na sua maior parte, o homem como elemento central da sociedade. Até então só se derrubavam árvores sem reposição, e a desertificação estava sendo acelerada cada vez mais. Porém, sua organização feminina plantou 30 milhões de árvores, e a provisão das madeiras retiradas das florestas transformou-se numa grande atividade econômica, melhorando a posição social das mulheres que realizaram isso. Caiu o governo autoritário do Quênia que se transformou em um governo democrático. Realizou-se uma espécie de “revolução sem sangue” através do plantio de árvores, o qual lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz a Wangari Maathai.
Wangari Maathai foi dócil aos seus ideais, foi meiga com as mulheres menos favorecidas e se manteve com a mente harmoniosa frente ao domínio masculino, numa verdadeira revolução da consciência humana, sem derrubar um pingo de sangue.
Profundas reverências à autenticidade feminina!
 
A espiritualidade da mulher na História

 O acesso das mulheres à sua espiritualidade sempre foi controlado. Mas isso começou a mudar há algumas […]

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img pv mulher artigo a espiritualidade da mulher A espiritualidade da mulher na História  O acesso das mulheres à sua espiritualidade sempre foi controlado. Mas isso começou a mudar há algumas décadas. Veremos como podemos manifestar a verdadeira liberdade nos dias atuais.  
Durante séculos, na maioria das civilizações, as mulheres eram propriedades dos homens ou subalternizadas. Em grande parte das culturas, nos últimos 5 mil anos, a mulher foi reprimida e educada a se autorreprimir.
Quando vamos aos livros, há muitas maneiras de analisar a História. Por estarmos mergulhados nas suposições de nosso tempo, lugar e cultura, somos limitados em nossas interpretações. Por exemplo, para a História da Economia, da Religião e das Relações Sociais, há muitos pontos de vista para os papéis dos gêneros, como o que diz que o homem representa o aspecto público, o do guerreiro, e à mulher cabe o aspecto privado, o da casa. Seria essa a discussão mais importante?
Em comum mesmo temos o fato de que a análise é quase sempre efetuada sob a ótica de que o ser humano é corpo carnal. Mas aprendemos, na Seicho-No-Ie, que somos espírito, e não carne. Filhos de Deus, e não matéria.
Por isso, neste artigo, tentamos ir além das limitações óticas que consideram a mulher um mero ser físico, e buscamos uma breve viagem ao passado à luz da espiritualidade e das obras literárias da Seicho-No-Ie destinadas ao público feminino. “Livros que abordam problemas atinentes à mulher existem vários, porém, a maioria faz uma abordagem superficial, encarando o ser humano pelo lado físico. Contudo, os artigos (do livro A Felicidade da Mulher, v. 1 e 2) abordam-nos do ponto de vista espiritual, o que proporciona às leitoras uma tomada de consciência e uma autovaloração superiores.” (Masaharu Taniguchi, A Felicidade da Mulher, v. 2, 21a impressão, p. 7) Fracas e menos inteligentes? Quem disse? – Historicamente, em razão da mobilização por guerras, os homens iam para os campos de batalha e as mulheres precisavam educar os filhos sozinhas. Elas perdiam seus maridos, tinham que ganhar a vida com todo tipo de trabalho e ainda tinham que cuidar dos parentes quando ficavam velhos.
Por isso, mesmo sob o ponto de vista de que o ser humano seja corpo carnal, não se pode chamar de “fracas” aquelas que cuidam da vida em suas condições mais frágeis, ao nascer e logo antes de morrer.
A mulher na História: por que sua importância foi diminuída? – Há registros de que, no Antigo Egito (cerca de 2 mil anos a.C.), as mulheres ocupavam um lugar até certo ponto respeitável, inclusive na religião. Já na Grécia e Roma, berços da civilização ocidental (entre os anos 600 a.C. e 400 d.C.), elas eram tratadas como uma espécie de subespécie humana, um “homem imperfeito”.
Quando chegou a Idade Média, período do ano 500 até o ano de 1453, esse cenário prosseguiu sob o pesado cajado da Igreja, que estava associada à nobreza feudal e aos reis que governavam seus territórios com exércitos.
É possível atribuir o predomínio das narrativas dos homens tentando tornar as mulheres diminutas a uma lógica de acúmulo de riquezas e poder, força física e uso da violência, modos determinantes das relações coletivas desde fins da Pré-História, e que alcança os nossos dias.
Por que as religiões tentaram impedir o acesso total das mulheres à espiritualidade ao longo da História? – Por que, em pleno ano de 2018, é notícia global quando a Arábia Saudita permite que mulheres tirem carta de motorista? Por que, no início do século XX (até por volta do ano de 1910), na França e na Inglaterra, as mulheres não podiam escrever algo a não ser com autorização dos maridos?
Abrindo a janela para o quintal da História, podemos nos perguntar ainda por que apenas três dos 73 livros da Bíblia (católica) são assinados por mulheres (e apenas dois, dos 66 da Bíblia Protestante)?
A religiosidade foi “permitida” oficialmente à mulher a partir do ano 1000, com a criação dos primeiros asilos monásticos femininos. Mesmo assim, a chamada “caça às bruxas” mandava para a fogueira todas que agissem um pouco fora das regras impostas para culto.
Nos primeiros 300 anos do Brasil (1500 a 1800), a Igreja controlava os corpos, principalmente os das mulheres. Era proibido a ela pensar em prazer e sexualidade. Eram obrigadas (e treinadas) a se calarem e interditadas à realização pessoal natural.
Diante desse cenário, não é ousadia afirmar que o Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi foi precursor de uma nova idade histórica para as mulheres ao incentivar sua esposa, profa Teruko Taniguchi, a fundar uma organização libertadora do espírito feminino sobre a face da Terra na década de 1930, a Associação Pomba Branca da Seicho-No-Ie.
Ele, inclusive, viu ficar ao encargo dela a descrição (publicada em livro) do objetivo pelo qual se casaram:  
“Simplesmente queríamos, juntos, trabalhar para a obra de Deus. Esse era o objetivo de nossa vida” (Teruko Taniguchi, Reverenciando-o como Mestre, Respeitando-o como Marido, p. 12). A citação anteriormente apresentada é de um livro de memórias, datado de 1972. Mas, já no ano de 1949, a profa Teruko publicava obras falando sobre a libertação espiritual feminina: “Uma vez que Deus colocou a mulher na face da Terra, sua existência deve ter algum significado. Justamente por não descobrirem esse significado, algumas mulheres se desesperam e se afligem. Nessa aflição, umas acabam se perdendo, mas outras conseguem descobrir o significado de sua existência, elevam-se e passam a sentir alegria de viver” (Teruko Taniguchi, O Livro da Mulher, 3. ed., p. 13).
Quem são essas mulheres as quais a autora se refere? As que, nas atividades da Associação Pomba Branca, desde a década de 1930, leem e aplicam o que aprendem sobre sua espiritualidade.
E no Brasil, como a organização das mulheres da Seicho-No-Ie se encaixa historicamente? – Quando a Seicho-No-Ie chega ao mundo e liberta a mulher da ideia de que é corpo carnal, salta do patamar do revanchismo histórico para a de uma nova concepção de humanidade. Não se pode voltar no tempo e impedir as feridas, mas é possível dar a elas sutura e amor – cura direto na alma com as características que só as mulheres possuem.
Como tal luz espiritual libertária se encaixa na História da mulher brasileira? – Até os anos 1940, a ciência e a medicina, no Brasil, persistiam no fato de que a mulher tinha de ser cerceada em sua sexualidade, por exemplo. Ao mesmo tempo, as revistas femininas diziam: “Deixem o marido fumar e ler seu jornal em paz. Não interrompa!”.
Nos anos 1950 e 1960, não houve mudanças substanciais. À mulher brasileira, cabia a função doméstica. Nos anos 1970, as revistas mudam um pouco o seu discurso. Agora, dão dicas de “como segurar seu homem”, fazendo um bom jantar e servindo um vinho do agrado dele. O homem ainda está no centro do ideário de subjugação.
Já nos anos 1980, foi marcante o seriado “Malu Mulher”. A personagem principal, vivida por Regina Duarte, vai se libertando da ideia de dependência feminina e da figura masculina no comando, mesmo que a trancos e barrancos.
A Seicho-No-Ie teve seu boom entre os brasileiros na década de 1970, mas foi aqui oficializada ainda na década de 1950. Por aqui, mais uma vez o Movimento emerge no exato tempo social em que é mais necessário. Diante de incontáveis famílias salvas, curas de filhos, vitórias pessoais e, principalmente, libertação espiritual, a Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL vem ampliando a gramática da posição da mulher na História.
A História em nossas mãos – É tempo de sair dos quintais e porões do passado e colocar a mulher a escrever a sua própria história. É isso que diuturnamente fazemos na Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
A estrada é aberta pelos mais fortes e pelos que chegam antes, mesmo que tenham que descobrir suas forças enquanto abrem a trilha. Por isso, nos esforçamos para romper com um ciclo muito longo atrás de nós. Quando aprendemos, puxamos outra pela mão e a ensinamos como se faz, dizendo: “Irmã, ande comigo, Deus é por aqui”.  
 “Para a mulher expandir o seu círculo de vida socialmente, deverá abranger algo mais que aumentar os direitos ou poderes materiais. Deverá expandir o amor, a beleza, a elegância, a paz; assim, onde ela estiver presente, cessarão as lutas. E, ao associar a sua delicadeza, o seu calor e a sua meiguice à firmeza e à coragem do homem, dará origem então a uma sociedade plena de harmonia.” (Masaharu Taniguchi, A Felicidade da Mulher, v. 2, 21a impressão, p. 55) Olhemos para quem somos e vejamos o espírito de Deus, e não um mero corpo carnal amordaçado pela História. Se quisermos deixar um modo de vida e um planeta em harmonia para as futuras gerações, devemos recontar nossa trajetória a partir da crença profunda em nossa origem divina.
Sigamos firmes a liberdade que as palavras de luz e uma nova autopercepção proporcionam aos lares, cidades e nações, sempre apontando nossos olhos, movimentos e sonhos na direção da verdade “Deus, natureza e seres humanos são originariamente unos”.
Na Imagem Verdadeira da Vida, as mulheres sempre foram perfeitas, maravilhosas, o próprio espírito de Deus. Se isso não se manifestou, deveu-se à ilusão mental e às inexistentes torrentes cármicas, coletivas e individuais, ao longo da História. Por isso, está em nossas mãos uma oportunidade histórica de, ao visualizar e viver a natureza divina de todas nós, promover a fiel expressão de nossa elevada e livre espiritualidade. Muito obrigada.
  Fonte: <http://www.abiblia.org/ver.php?id=2224>. Fonte: <http://www.proped.pro.br/teses/teses_pdf/2009_1-539-ME.pdf>.