Estava com grandes problemas financeiros e, fazendo a Meditação Shinsokan, me veio um lampejo: “Liga para um determinado cliente!”. Quando cheguei à empresa, liguei, mas a pessoa responsável não estava. Durante o dia, com os afazeres, esqueci de voltar a ligar; no dia seguinte quando estava novamente fazendo a Meditação, me veio novamente o lampejo me dizendo para ligar para o cliente. Cheguei à empresa, liguei novamente, mas o resultado foi o mesmo. Tenho como hábito, quando preciso lembrar alguma coisa, mudar o relógio de pulso. Chegando em casa, era uma sexta-feira e percebi que o relógio estava no pulso direito, então lembrei de ligar e a pessoa me atendeu e perguntou: – Por que você está me ligando? Não havíamos falado que não iríamos mais consumir os seus produtos porque vamos produzir internamente? Então respondi: – Liguei para saber como vocês estavam e desejar um bom fim de semana. Fiquem com Deus! – E desliguei. No dia seguinte estava verificando os e-mails e, no meio do lixo eletrônico, tinha um e-mail intitulado “Pedido Cliente”, com justificativa que dizia: “Enoque, nos reunimos e resolvemos lhe fazer o último pedido”. Era o pedido que representou o dobro do faturamento médio mensal. Foi o pontapé para a recuperação da empresa.