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Mãe de todos “Pra você”

A escola é a única responsável por educar os filhos?

Saí para encontrar velhas amigas. Há muito não nos víamos e começamos a colocar o papo em […]

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Pai e filha A escola é a única responsável por educar os filhos? Saí para encontrar velhas amigas. Há muito não nos víamos e começamos a colocar o papo em dia. Conversa vai, conversa vem e o tema escola apareceu. Todas elas têm filhos em idade escolar e o assunto “qual é a escola certa para meu filho” foi inevitável. Queriam saber minha opinião - já que somente eu tenho filhas já adultas e formadas, sou Preletora da Seicho-No-Ie e atuei como educadora boa parte da minha vida. Ouvi tudo o que elas tinham para falar, suas angústias, suas inquietudes e o que mais me chamou a atenção foi o seguinte: “tenho que achar a melhor escola porque tenho que garantir a educação dos meus filhos”.
Fiquei muito pensativa sobre essa questão e analisando a rotina exaustiva do mundo contemporâneo em que muitos pais saem cedo para trabalhar e só voltam pra casa no final do dia, é muito fácil deixar de olhar para o filho. Olhar para o que ele está fazendo, descobrir do que ele gosta, como se chamam seus amigos, quais foram suas últimas conquistas e seus maiores desafios. Assim, nesse distanciamento criado, os pais acabam oferecendo ótima infraestrutura, buscando as melhores metodologias e horários que ocupem toda a agenda da criança ou do adolescente e o resultado dessa escolha (porque se trata de uma escolha) é que escola e professores se tornam os únicos educadores da vida desses seres. O que pensar diante desse cenário?
A Pedagogia da Educação da Vida da Seicho-No-Ie nos esclarece que o objetivo básico da educação não é simplesmente desenvolver o talento profissional ou artístico do indivíduo. A verdadeira educação consiste em acender a chama da vida interior do educando, fazendo-o conscientizar-se de sua natureza divina.
Educação não consiste, portanto, somente nos ensinamentos que aprendemos na escola! Há outros pontos que também são muito importantes como: amor ao próximo, ética, moral, cidadania, respeito, amizade, que são partes essenciais da educação e formação de uma criança! Não tem a ver com ser um profissional qualificado, mas em como ser um profissional respeitoso, ético e, principalmente, como ser humano. A excessiva preocupação com “que escola escolher” leva muitos pais a procurarem índices de resultados em exames seletivos e não a observarem outros pontos que também são importantes. A criança/adolescente também tem espaço para ser?
A escola tem um papel importante na vida dos alunos: instruir, promover espaços de diálogo e ensinar ao aluno o que ele pode fazer com tudo o que aprende. Deve atuar diretamente em todas as situações de sua responsabilidade. Será que pais e escola têm clareza de seus papéis ou estão se isentando de certas ações e atribuindo um ao outro certas responsabilidades para livrar-se delas? Parece aquele jogo “batata quente”.
Justamente por isso é preciso entender o papel que cada um tem no processo de construção do conhecimento de cada indivíduo. Como a escola e a família têm cada um seu papel e suas funções, devem caminhar em conjunto para que uma seja o complemento da outra e atenda ao que é mais importante: a educação da criança/adolescente.
O aluno não pode ter no professor a figura de um pai/mãe. O que é dito em casa deve ser valorizado na escola e vice-versa. A linguagem deve ser a mesma. Por isso, aquela conversa com minhas amigas foi tão importante. Escolher a escola que respeite os valores da família e permita e incentive a participação dos pais no desenvolvimento de seus filhos. Aqui está um ponto importante para a educação de qualidade.
Aprendemos no Ensinamento da Seicho-No-Ie que o talento da criança é como diamante bruto escondido nos veios de uma mina. À medida que este tesouro é desenterrado, a criança vai manifestando sua individualidade. Uma jabuticaba não é uva. Embora seu formato seja bem parecido e sua cor bem semelhante, embora ambas sejam frutas, sua individualidade é distinta. Os seres humanos também são diferentes quanto aos seus dons. Ter essa consciência e promover espaços para que se manifeste essa capacidade latente como sua vocação é papel da família e também da escola, cada uma dentro de sua própria característica.
Estudar é descobrir, fazer exteriorizar e desenvolver o talento e a vocação inatos em toda criança e adolescente, assim nos explica o professor Keiyo Kanuma no livro Educação do Filho de Deus (Keiyo Kanuma, v.1. 9ª impr., 2009, p.108). Ele ainda explica que “o objetivo do estudo está ligado ao objetivo da educação, e este ligado ao objetivo da vida”.
Por natureza, gostamos de estudar desde crianças. Essa é uma convicção que professores e pais devem ter. Então, escolher uma boa escola é ótimo, mas ser um pai/mãe presente é tão importante quanto.    Ser presente significa olhar para seu filho e ver nele tudo o que ele quer te dizer. Estar atento a ouvir o que ele te diz, mesmo que não seja em palavras. A escola é parceira nesse processo. Não é, e não será a única responsável por educar. No espaço escolar são apresentados universos que podem levar os alunos a grandes viagens que podem ser continuadas em casa. Essa viagem também pode começar em casa. É uma relação estreita que se cria entre família e escola.
Quando os pais tiverem profunda consciência sobre qual é o seu papel e seu propósito na vida e empreenderem esforço para realizar seu dom como ser humano, esse esforço será uma importante referência para seus filhos.
Recentemente ouvi de um amigo que é pai de um menino de 6 anos e de um adolescente de 14 anos que descobriu que seu filho mais velho está apaixonado pelo basquete, e por não ter essa percepção, vivia insistindo para que treinasse futebol. Não entendia a razão do distanciamento criado entre eles.  Foi seu olhar atento que o levou a perceber isso, e agora, voltaram a ser melhores amigos.
Você que é pai ou mãe, lembre-se de que ao fazer suas escolhas, deve colocar em primeiro lugar os valores mais importantes para vocês como família. Estamos sempre evoluindo e pode ser que algumas mudanças sejam necessárias. Isso é sinal de que estamos no caminho da evolução. Algumas dicas podem ajudar: Se tiver cinco minutos de intervalo com seu filho, deixe de lado qualquer possibilidade de pensar em outra coisa e dedique esse tempo a ele. A qualidade de sua entrega fará a diferença. Tenha gratidão pela escola que escolheu para seu filho e seja um pai/mãe presente e ativo. Para a sua família essa atitude fará diferença. Mantenha o bom humor em casa e fale sempre com respeito da escola escolhida para os filhos. Ouça com atenção o que seus filhos têm a dizer e ouça com atenção o que a escola tem a dizer também. Esse esforço em compreender o próximo e agir no sentido de melhorar sempre é de grande valia para todos. Ser responsável consiste em fazer bem feito o que lhe compete ser feito, sem comprometer os outros. Lembre-se de que, na educação, o início é sempre “agora”. Se você falhou, não se preocupe. Por mais que tenha havido erros no passado, a verdadeira essência do homem é perfeita e jamais será maculada. Renasça agora e seja mais presente na vida de seus filhos. Saiba identificar qual é o seu espaço, o deles e o da escola. Não se deixe enganar por falsas necessidades. O importante é lembrar-se de que sempre podemos melhorar e, nossas decisões são a chave para o progredir infinito de nossa família e para o crescimento intelectual, moral e ético de nossos filhos.
Meus filhos cresceram e foram embora. E agora?

Deus é Amor e é na mulher que o amor de Deus está expressado em máximo grau; […]

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GettyImages 847226672 Meus filhos cresceram e foram embora. E agora? Deus é Amor e é na mulher que o amor de Deus está expressado em máximo grau; por isso é dito que a mulher é a Deusa do Amor. Aprendemos na Seicho-No-Ie que, quando o Filho de Deus se manifesta com um corpo feminino, o objetivo da sua aprendizagem é basicamente o amor. Assim, o amor que a mulher na condição de mãe dedica aos filhos é um amor incondicional, um amor sublime que nada exige em troca, um amor genuíno de doação total, chegando ela a se anular em favor dos filhos, torna-se uma “leoa” para proteger os filhos, às vezes deixando de comer para poder alimentar os seus rebentos.
Para elas, os filhos passam a ser a sua razão de vida.
É justamente por toda essa dedicação que, após a independência dos filhos, por casamento, por preferirem morar sozinhos, ou por outros motivos, a mãe sente um vazio muito grande, como se lhe tivessem tirado o seu chão. Algumas chegam a enfrentar um estado depressivo; é a chamada Síndrome do ninho vazio. O impacto é maior para a mãe, justamente porque ela passa muito mais tempo do que os homens na criação dos filhos e na manutenção da casa. Segundo dados do IBGE, de 2016, a mulher dedica a média de 18 horas semanais cuidando das pessoas da sua família e com os afazeres domésticos, portanto, 73% a mais do que os homens, que dedicam cerca de 10,5 horas semanais.
Portanto, é perfeitamente compreensível o sentimento de vazio que toma conta da mulher após cumprir a sua missão de criar os filhos. No entanto, a mulher deve compreender essa fase como sua “diplomação” para galgar novos desafios, novas etapas em sua vida, buscando outras atividades de seu interesse, a fim de desempenhar novos papéis em sua vida. É “diplomação” e não o “fim”. É importante ter essa visão positiva vivendo conforme o “Princípio do relógio de sol”, com a mente sempre voltada para a luz, pois a vida cresce somente quando está voltada para a luz. Viver o princípio do relógio de sol é viver como a flor do girassol, que sempre acompanha a direção do sol.
Os filhos, ao saírem de casa, vão seguir o caminho deles e a mãe deve buscar
o dela: buscar outras vivências além dos filhos, como sair com os amigos,
praticar atividades físicas, estudar, viajar e, principalmente, dedicar mais tempo
ao relacionamento com seu marido.
No meu caso particular, quando os filhos saíram de casa, meu marido e eu
começamos a programar muitas viagens a dois, coisa que não tinha sido
possível realizar anteriormente durante a criação dos filhos. Assim, viajamos
para várias partes do Brasil e exterior, como o Japão, Espanha (Madri, Barcelona), Itália (Roma, Veneza, Milão, Florença, Nápoles), México (Cancun)
e outros. Nos finais de semana em que eu não tinha atividade da Seicho-No-Ie, meu esposo e eu saíamos na sexta-feira à noite para alguma cidade próxima de São Paulo, procurávamos um bom lugar para comer, passávamos a noite num hotel da cidade, nos deliciávamos com o café da manhã do hotel, e voltávamos à tarde para nossa casa, a fim de preparar o almoço do domingo com os filhos, noras e netos. A segunda-feira era sempre reservada para “namorarmos”: almoçávamos fora, passeávamos nos shoppings e só voltávamos à noite para casa. Às vezes, marcávamos encontro com as famílias dos nossos filhos no Jardim Botânico de São Paulo onde passávamos o dia inteiro passeando e saboreando o lanche preparado por mim. Aqui o verbo está no passado, porque o meu amado esposo partiu para outra missão no plano espiritual, em março de 2017. Após o passamento dele, preencho os dias dedicando-me aos meus netos,
fazendo atividade física, trabalhando para a Seicho-No-Ie, o que me preenche
espiritualmente.
A verdade é que o ser humano não sente solidão quando se dedica a fazer algo em benefício de alguém, e esse alguém pode ser o marido, os netos, ou algum trabalho de voluntariado como, por exemplo, a oficina de costura Seicho-No-Ie, que funciona na sua subsede em Jabaquara, São Paulo. Todas as segundas-feiras, das 9h às 16h, senhoras e senhorinhas entre 33 e 91 anos de idade se reúnem para costurar, tricotar, bordar, e outras atividades. Elas fazem trabalhos maravilhosos como kits para enxovais de bebê, que são doados para gestantes sem condições financeiras. Elas também fazem produtos artesanais que são vendidos em bazares beneficentes, cuja renda é revertida para a Casa de Repouso da Seicho-No-Ie, Fundação Grande Harmonia. Elas dizem que se sentem preenchidas realizando esse trabalho de doação de amor.
Conheci na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, uma divulgadora
da Seicho-No-Ie, a Sra. Anaurelina Pereira de Moraes, de 76 anos de idade. Ela mora sozinha, mas diz que não sente nenhuma solidão após criar todos os filhos e o passamento do marido, porque realiza com verdadeira alegria e satisfação o trabalho de divulgar nos ônibus cerca de 1000 revistas da Seicho-No-Ie, mensalmente, de mão em mão. Ela é tão conhecida pelos passageiros que ao encontrarem-na em qualquer outro lugar pedem para ela a “revistinha” da Seicho-No-Ie. Na Conferência que tive a oportunidade de orientar naquela cidade, muitos dos participantes eram os “clientes cativos” dos ônibus que recebiam as revistas. Outro trabalho voluntário que ela faz diariamente é ir para a Sede Regional preparar o cafezinho para as pessoas que frequentam a oração matinal da Seicho-No-Ie.
O “Eu Verdadeiro”, ou seja, a natureza verdadeira de toda mulher é Filha de Deus perfeita, dotada de capacidade infinita! Assim sendo, nenhum acontecimento exterior pode infelicitá-la; a não ser que ela permita. Ela não é escrava das circunstâncias. Ressuscite, portanto, a fibra de mulher guerreira
que existe dentro de você, “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”! Faça “visitas de benção” para as pessoas a quem você deve favores, matricule-se num curso novo, aprenda novos idiomas, programe novas viagens, enfim, permita que Deus Se manifeste através de você, sempre!
Muito obrigada!
Família é salva de covid-19 pela fé e prática da Verdade

Meu nome é Graciela Acquiste Oliva, sou Preletora em Grau Máster da Seicho-No-Ie, atuante na Regional SP-JABAQUARA. […]

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WhatsApp Image 2021 03 10 at 16.26.17 Família é salva de covid-19 pela fé e prática da Verdade Meu nome é Graciela Acquiste Oliva, sou Preletora em Grau Máster da Seicho-No-Ie, atuante na Regional SP-JABAQUARA. Conheci os Ensinamentos da Seicho-No-Ie em 1973, por meio de uma revista que me foi dada pela mãe de uma amiga das minhas filhas. Naquela época, a revista se chamava Acendedor.
Atualmente sou vice-coordenadora do Departamento de Terceira Idade da SEICHO-NO-IE DO BRASIL. Também sou Madrinha da Equipe Sampa da Associação Pomba Branca, junto à minha regional, e conselheira do Departamento Nacional de Mães.
Venho aqui compartilhar um relato sobre uma vivência importante minha e de minha família, em momentos desafiadores na situação atual em que a humanidade vive. Espero que minha história possa servir de incentivo e esperança para outras pessoas que estejam passando, ou venham a passar, por experiência similar.
Assim como tantas outras famílias, tivemos a experiência de contaminação pelo novo coronavírus, responsável pela pandemia que o mundo inteiro vive. Em meados de dezembro de 2020, uma de minhas filhas foi diagnosticada com a covid-19. Seu estado pedia cuidados mais intensos; então ela foi internada no hospital. No mesmo dia, meu marido, meu filho e eu fizemos o teste para checarmos se também estávamos contaminados. Meu filho e eu estávamos sem o vírus, mas o teste do meu marido deu positivo.
Com o passar dos dias, o estado de saúde do meu marido foi piorando, e ele também precisou ser internado. Da mesma forma, meu filho foi contaminado e precisou ir para o hospital, e como seu estado era grave, ele foi para a UTI, Unidade de Terapia Intensiva.
Desde o início da pandemia, eu estava orando pelo bem da humanidade.  Diante do cenário que se formou em minha família, passei a intensificar muito mais as minhas orações. Fazia diariamente a Meditação Shinsokan, a leitura da Sutra Sagrada para Cura Espiritual Contínua Chuva de Néctar da Verdade e a Oração ao corpo divino e indestrutível, que consta no livro Sutra Sagrada A Verdade Em Orações v.1, p. 91 e 92.
Também recorri aos amigos da Seicho-No-Ie, pedindo que orassem por meus familiares. A Preletora Viviane Hara, o Preletor Ênio Maçaki Hara e os membros da Comissão Executiva Central da Associação Pomba Branca me ajudaram intensamente com orações. Também fui auxiliada com orações pelos membros, tanto do Departamento de Preletores, como da Associação Pomba Branca, da Regional SP - JABAQUARA.
Imbuída de grande fé em todo esse movimento de amor e oração que nos era dirigido, perseverei nas orações enquanto prestava assistência aos meus familiares. Sempre mantive o coração firme na convicção da perfeição do Filho de Deus, na certeza de que tudo isso passaria e retomaríamos nossa vida normal. Confiei inteiramente em Deus e nos Ensinamentos da Seicho-No-Ie, com muita fé. Para não ser atingida pela ideia de doença da mente coletiva, lia constantemente um trecho que consta no livro A Verdade da Vida v. 2, p. 55 e 56. O ensinamento é de que, quando temos um filho doente, é preciso preparo mental de extinguir o medo da doença, mentalizando as seguintes palavras: “Meu filho é Filho de Deus; portanto jamais é atingido pela ideia coletiva de doença. Meu filho está protegido pelo amor de Deus. Ele está seguro porque vive no saudável mundo da essência.”
Graças a tudo isso, o final desta história foi feliz. Na véspera do Natal, portanto 24 de dezembro de 2020, meu marido e minha filha saíram do hospital, para ficarem em isolamento em casa. Meu filho também se recuperou, e saiu do hospital no dia 07 de janeiro de 2021, ficando em isolamento, em casa, mais sete dias. Após este período, ele retomou seus compromissos profissionais e passa bem até hoje.
Acredito que a providência divina me protegeu de ser contaminada, permitindo assim que pudesse ser o esteio espiritual para a recuperação de todos. Por não ter sido infectada, pude permanecer em oração e cuidar de todos eles.
Com mais esta experiência, a nossa fé se tornou ainda mais forte e inabalável. Vale a pena praticar e transmitir estes ensinamentos sagrados e abençoados da Seicho-No-Ie, para que mais pessoas sejam salvas. Agradeço sinceramente a Deus, ao Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi e a todos os amigos que oraram por nós neste momento de nossas vidas. Muito obrigada! TANIGUCHI, Masaharu (2007).”Shinsokan” e outras orações: meditação para contemplar a Deus. 35. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutras Sagradas. 41. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, pp.105-152. TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutra Sagrada: A Verdade em Orações. 32. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, p. 91. TANIGUCHI, Masaharu (2007). A Verdade da Vida, v.2. 15. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, pp.55-56.
A saúde do filho é reflexo do estado mental dos pais

Olá! Meu nome é Valéria Aparecida Batista, sou preletora da Seicho-No-Ie e venho compartilhar uma experiência de […]

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Valeria foto1 A saúde do filho é reflexo do estado mental dos pais Olá! Meu nome é Valéria Aparecida Batista, sou preletora da Seicho-No-Ie e venho compartilhar uma experiência de grande êxito na prática dos ensinamentos desta doutrina maravilhosa.
Em 1998, eu já conhecia os Ensinamentos da Seicho-No-Ie e estava me habituando a colocá-los em prática. Estava passando por um momento difícil no relacionamento conjugal; meu marido e eu estávamos em total desarmonia.
Certo dia, meu filho Jean, então com quatro anos, começou a apresentar febre. Levei-o ao pronto-socorro, e o diagnóstico foi início de pneumonia. O pediatra receitou um antibiótico e orientou para levá-lo ao hospital novamente, se não melhorasse. Assim, passei a ministrar o remédio, mas sem sucesso. Meu filho não engolia o medicamento, cuspia tudo... No dia seguinte, a febre estava ainda mais alta e então resolvi voltar ao hospital. Desta vez, realizaram um exame de raio-x, e mediante o resultado o médico achou melhor internar meu filho, pois, a pneumonia havia piorado e era necessário ministrar o antibiótico por injeção intravenosa.
Fiquei desesperada. Não era fácil ficar com uma criança dentro de um quarto de hospital. Ele dormia muito e não melhorava. No quinto dia de internação, quase finalizando o período do medicamento, Jean ainda tinha febre.
O médico pediu então outro raio-x, e qual não foi a nossa surpresa quando se constatou que meu filho estava com água no pulmão. Seria necessário fazer uma punção, ou seja, retirar a água que estava no pulmão; o que só poderia ser feito na manhã seguinte. O médico me explicou que seria colocada uma agulha fina e longa na lateral do pulmão, por onde seria puxada a água contida ali. Fiquei apavorada, imaginando meu filho tão pequeno, com apenas quatro anos, passando por isso.
Quando o médico saiu, liguei para minha mãe, que também já estava envolvida nas práticas da Seicho-No-Ie e participava de cursos na Sede Central.  Ao me ver naquela situação, ela se lembrou de uma aula que assistiu do Preletor Heitor Miyazaki, quando ele disse que água no pulmão era sinal de mágoa. Minha mãe disse: “Você, minha filha, deve estar magoada, e seu filho está refletindo essa sua tristeza... Reflita sobre quem você precisa perdoar neste momento e faça agora a oração. Reconcilie-se, do fundo do seu coração!”
Enquanto ela me orientava, eu já sabia com quem eu estava extremamente ferida e magoada: com meu marido. Há tempos nós estávamos nos desentendendo, chegando ao ponto de ficarmos sem conversar um com o outro. Cheguei a dormir nos pés da cama, de raiva dele. Nosso relacionamento estava realmente muito difícil.
Comecei a fazer a oração para reconciliar. À noite, meu marido apareceu no hospital, para ver o filho. Quando o vi, fui logo dizendo: “Vamos realizar, juntos, a Oração para Reconciliar!”
Assim começamos a fazer a oração, juntos, de mãos dadas. Pedi para ele repetir as palavras da oração que eu pronunciava em voz alta. Fui assim lendo as palavras da Oração para reconciliar que consta no livreto “Shinsokan” e outras orações: meditação para contemplar a Deus.  No início, as palavras saiam automaticamente e eu não conseguia olhar para meu esposo; desviava o olhar para todos os lados. Fui falando, até o momento em que finalmente me virei para ele e encontrei o seu olhar... naquele instante em que nossos olhos se cruzaram, fui tomada de um intenso sentimento de gratidão e amor pelo meu marido. Parecia que estava vendo meu marido de volta, aquele homem por quem um dia me apaixonei. Naquele momento, parecia que existíamos só nós dois no mundo.
Ficamos assim, orando e olhando um para o outro, com amor, durante uns vinte minutos. Finalizamos a prática juntos, coração com coração. Meu filho, que estava na cama do hospital, olhava para nós dois e ria, ria muito, achando engraçada aquela cena. Acho que ele estava feliz vendo os pais em harmonia. Encerramos a prática, sem que nenhuma enfermeira entrasse no quarto. Meu marido logo em seguida foi para casa.
No dia seguinte, logo cedo, meu filho já quis descer da cama e ficou no chão, brincando com seu carrinho. Quando o médico especialista chegou para realizar o procedimento, ficou surpreso ao ver que a criança estava tão esperta, disposta, brincando fora da cama. Pediu que o enfermeiro fizesse um novo raio-x, pois era estranho uma criança com água no pulmão estar tão bem disposta daquela forma. No novo exame, o pulmão do meu filho apareceu limpo; sem nenhum vestígio de água no pulmão. Dois dias depois, meu filho saiu do hospital, sem problema algum. Por um bom tempo guardei aqueles exames; um que mostrava o pulmão com a infiltração de água, e o outro, com pulmão limpo.
Externo aqui a minha eterna gratidão a Deus, ao Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, aos meus antepassados, à minha mãe, Honorina Batista, e pela sábia orientação passada pelo Preletor Heitor Miyazaki. Agradeço especialmente ao meu marido que, sem titubear, aceitou realizar aquela prática da oração para reconciliar, naquele momento, num quarto de hospital. Agradeço ainda e, principalmente, ao meu querido filho Jean, que por meio desta experiência nos proporcionou a oportunidade de nos reconciliar e restabelecer a harmonia em nosso lar. Muito obrigada. TANIGUCHI. Masaharu (2007). Shinsokan e outras Orações: meditação para contemplar a Deus. 35. Ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, p.34.
Nossos filhos não são nossos

Ao longo da vida, encontramos diversas oportunidades de crescer e nos desenvolver. São muitas as missões atribuídas […]

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GettyImages 508317418 Nossos filhos não são nossos Ao longo da vida, encontramos diversas oportunidades de crescer e nos desenvolver. São muitas as missões atribuídas à mulher e, sem dúvida, desempenhar o papel de mãe é uma das mais gratificantes e desafiadoras. Gratificante porque a nós nos foi confiado cuidar e acompanhar o desenvolvimento de outro ser. Fomos escolhidas dentre milhares de mulheres. Desafiadora porque buscamos dar sempre o melhor a essa relação, mas nem sempre temos todas as respostas.
 Escolhidas para receber um, dois ou mais filhos, nós mães desenvolvemos uma forte ligação com cada um deles. Sentimo-nos responsáveis por eles, ainda na gestação e quando já estão aqui, somos as primeiras a dedicar todo cuidado e amor.  Nosso vínculo e ligação vão aumentando a cada dia e, com isso, inúmeras vezes, aumentam também as preocupações, os receios, os temores em relação a eles e a tudo o que os envolve.
No livro Revelações Divinas de autoria do mestre Masaharu Taniguchi, p. 123, consta na Revelação Divina da Educação Infantil: “Muitas mães se preocupam demasiadamente com seus filhos e, consequentemente, lhes transmitem vibrações mentais negativas, prejudicando-lhes a saúde e o destino. Algumas mães são tão apreensivas que não conseguem deixar seus filhos fora do alcance de sua vista, mesmo por um momento. Elas imaginam cenas em que seus filhos estão tropeçando e caindo, sendo atropelados por um automóvel, afogando-se no mar etc. Por que não podem proceder de outra maneira?” Pensamentos e sentimentos desse tipo acabam gerando grande sofrimento não só à mãe, mas também aos filhos. A mente da mãe, presa tão fortemente a esses aspectos fenomênicos negativos, transmite toda essa vibração a eles, que acabam deixando de seguir naturalmente o curso natural da vida.
Ainda na mesma Revelação está escrito nas páginas 123 e 124: “Elas se inquietam dessa maneira porque consideram suas crianças como filhos dos homens em vez de considerá-los filhos de Deus. Os filhos de Deus são criados por Deus, e os filhos dos homens são criados pelo homem. Quem pensa que seus filhos são filhos dos homens terá de viver preocupado a vida toda para criá-los. Porém, quem os considera filhos de Deus respeita-os e cuida deles com todo o zelo, mas sem preocupação alguma, pois sabe que Deus os está protegendo.” Mas como despertar para isso? Como adquirir essa profunda convicção?
Expandir nossa consciência requer prática e treinamento. Precisamos visualizar e contemplar esse filho perfeito e feliz. A Meditação Shinsokan e a leitura, tanto da Sutras Sagradas como de livros da Seicho-No-Ie, que abordam temas sobre educação, são fundamentais. A prática diária fortalece a convicção, a confiança e a certeza de que nossos filhos são seres espirituais, vindos a este mundo para cumprir uma grande missão. Como mães, saberemos sempre por onde seguir e o que fazer, naturalmente, porque Deus está cuidando de tudo.
Ao mudarmos a direção da nossa mente e acreditarmos (não intelectualmente, mas com profundo sentimento) que nossos filhos não são nossos, mas sim filhos de Deus, todo temor e preocupação desaparecerão. Assim, mães e filhos passarão a viver plenamente livres e felizes. . TANIGUCHI, Masaharu (2012). Revelações Divinas, 1. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL, pp. 123-124.  TANIGUCHI, Masaharu (2007).”Shinsokan” e outras orações: meditação para contemplar a Deus. 35. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL. TANIGUCHI, Masaharu (2007). Sutras Sagradas. 41. ed. São Paulo: SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
Repensando a vida – Viver o agora

Querida leitora, você está pronta para quebrar paradigmas e rever conceitos equivocados que estavam dirigindo sua vida […]

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GettyImages 541836000 Repensando a vida – Viver o agora Querida leitora, você está pronta para quebrar paradigmas e rever conceitos equivocados que estavam dirigindo sua vida até hoje? Na seção Repensando a Vida deste mês, convido-a para uma nova forma de agir e pensar, sob a luz dos ensinamentos da Seicho-No-Ie.
O tema deste mês é Viver o agora. Neste ano, estamos vivendo um isolamento social nunca vivido por nós. Porém, graças à tecnologia e ao ser humano, Filho de Deus por detrás dela, a presença física foi substituída pela virtual, o que nos proporciona grande aprendizado e profundas reflexões. Neste contexto, gostaria de refletir sobre a importância de vivermos o agora.
Para quem vivia dizendo: “depois te vejo; depois eu faço; depois eu conserto; depois eu estudo; depois; depois”, esse depois pode não existir mais. Se não fizermos, agora, o que deve ser feito no agora, poderá ser tarde demais. Temos posse somente do agora. O passado já se foi e não volta mais. O futuro ainda não veio. Portanto, somente existe o agora.
Há dez anos, vivi uma valiosa experiência sobre o valor do agora.
No dia 28 de fevereiro de 2010, meu irmão mais velho estava completando 51 anos de vida, e exatamente neste dia passou para o mundo espiritual. Eu estava orientando o Seminário para Pais e Filhos na Academia da Amazônia de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie, em Benevides-PA. Na manhã de domingo, 28, liguei para cumprimentar meu irmão pelo seu aniversário e a última frase que disse a ele foi: “José Antônio, eu te amo muito!”, e ele me respondeu: “eu também te amo muito”.
Ao chegar à minha casa, de volta de viagem, por volta de 23h, recebi a notícia pelo meu marido: “Lílian, o José Antônio faleceu!”. “Faleceu não!”, pensei, “ele está fazendo aniversário!” Mas meu marido repetiu: “O José Antônio faleceu!”. Naquele momento me veio, de uma forma arrebatadora, de pura LUZ, uma voz que me dizia: “Só existe o AGORA! Só existe o AGORA”. “É isso, eu pensava, no agora só existe vida e meu irmão está vivo! Nada mudou! Nada há para se preocupar! Meu irmão não partiu nem cedo nem tarde! Ele está! Ele é! O José Antônio vive!”
Nunca me senti tão amparada, tão protegida e tão abençoada!
Treze dias depois, dia do meu aniversário, convidei familiares e amigos para estarmos juntos e celebrarmos a Vida. Precisava reunir a família naquele momento. Cheguei a hesitar, porque poderia ser julgada: “fazer festa agora?” Mas a certeza, de que somente a união nos daria a força necessária para superarmos tudo, me convenceu. Durante o dia, algo “estranho” ocorreu. Ao arrumar a casa, por três vezes a Revista SNI Pomba Branca (hoje Mulher Feliz), de março de 2009, caiu em minhas mãos e senti que ela tinha algo importante para mim. Ao abrir no artigo do Mestre: “ANOTAÇÕES SOBRE ‘FRONTEIRA COM O MUNDO TRANSCENDENTAL’”, li a seguinte mensagem:
  "Tudo parte do agora e volta para o agora. Isso significa que não existe outro momento além do agora.
Vida e morte não existem no agora, apenas se manifestam no agora. Os mortais comuns se atêm às manifestações e se afligem diante das vicissitudes da vida e da morte. Entretanto, quem vive concentrado no agora transcende a vida e a morte.
O ser humano é imortal.
Aqui e agora, existe o indestrutível reino de Deus.
Despertar para essa Verdade é “alcançar o ‘outro lado do rio’ (mundo verdadeiro) viajando num barco sólido e seguro”. Essa era a mensagem que havia recebido! Só existe a Vida. No agora não existe vida e nem morte, elas somente se manifestam, não são existências verdadeiras. No Agora Eterno, que é a única existência, só existe a Vida Eterna!
No momento do “Parabéns a você” li esta mensagem para todos os presentes e contei da última frase que troquei com meu irmão, e de como fui abençoada ao ter-lhe demonstrado o meu amor naquele momento. Disse-lhes: “como só existe o agora e não sabemos se amanhã estaremos juntos de novo, que tal dizermos uns para os outros: Eu amo você!”? Nossa, foi incrível! Todos disseram para todos: “eu amo você!” Foi o mais lindo “eu amo você” que senti de meu marido. Todos se emocionaram e, sem dúvida nenhuma, foi o melhor aniversário da minha Vida!
Vamos lá então, viver o agora da melhor forma, sentindo gratidão por estarmos em casa com nossos familiares. Gratidão por estarmos conectados através dos celulares, computadores, e mídias sociais. Gratidão por estarmos unidos em grupos virtuais de orações. Gratidão por estar vivo agora!
Sem deixar pra depois, vamos dançar agora, gargalhar agora, dizer eu te amo agora, desenhar agora, escrever agora, estudar agora, conversar agora. Isso, conversar, olho no olho. Que momento mais oportuno!
Saboreie o agora, porque ele não vai voltar!
Muito obrigada e fiquem com Deus!
Reconciliar-se com os pais é a fonte da felicidade

Olá! Meu nome é Mirian Regina Silva Fontes; conheci a Seicho-No-Ie em 1988, na cidade de Mogi-Guaçu, […]

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Prela. Miriam e mae Reconciliar-se com os pais é a fonte da felicidade Olá! Meu nome é Mirian Regina Silva Fontes; conheci a Seicho-No-Ie em 1988, na cidade de Mogi-Guaçu, minha cidade natal, localizada no interior do estado de São Paulo. Sou Preletora da Seicho-No-Ie há 25 anos, e atualmente trabalho na Superintendência da Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, como Coordenadora da Equipe Centro-Oeste e do Departamento Infantil e Kodomokai da SEICHO-NO-IE DO BRASIL. Venho compartilhar minha história de felicidade, conquistada graças às práticas do Ensinamento da Seicho-No-Ie em minha vida.
Sempre fui uma pessoa religiosa, sempre gostei de rezar. Porém, quando mais jovem, nutria um sentimento de revolta contra Deus. Isso porque, quando estava com 7 anos de idade, minha mãe resolveu sair de casa para viver com outra pessoa, deixando a mim, meu pai e meus dois irmãos. Para ajudar na criação dos filhos, meu pai optou por morarmos com meu avô paterno, que era um homem muito bravo, muito rígido. Nós três, como todas as crianças, corríamos durante as brincadeiras em casa e fazíamos os barulhos naturais da vida na infância, mas esse meu avô não tinha paciência e acabávamos apanhando sempre. Apanhamos muito. Cresci profundamente triste, porque quando apanhávamos eu pensava que, se minha mãe não tivesse ido embora, nós não estaríamos passando por aquilo. Eu queria ter aquela mãe amorosa que eu ouvia minhas amigas comentando, mas a minha não estava ali. Fui nutrindo sentimento de ódio pela minha mãe, pois me sentia lesada pela conduta dela.
A vida foi passando, e eu cresci com esses sentimentos de tristeza e revolta. Pensava que tinha nascido para ser infeliz e que assim seria até o fim. Quando estava com 20 anos, comecei a trabalhar num banco e uma querida amiga do trabalho me deu uma revista da Seicho-No-Ie. Lá estava escrito que podemos ser felizes, mediante nossa transformação. Identifiquei-me prontamente com o Ensinamento, me apaixonei por ele, e passei a frequentar as reuniões da Seicho-No-Ie na Associação Local da minha cidade. Aprendi diversas coisas maravilhosas nessas reuniões, entre elas o Ensinamento que consta na Revelação Divina da Grande Harmonia, do livro Revelações Divinas (Masaharu Taniguchi, 1ª ed., 2012, p. 13). Essa Revelação orienta que devemos ser gratos aos pais, pois quem não é grato aos pais não está em conformidade com a vontade de Deus. Entendi que precisava resolver essa questão com a minha mãe.
Passei a fazer a Oração para Reconciliar, que consta no livreto “Shinsokan e outras orações- Meditação para Contemplar a Deus ”(Masaharu Taniguchi, 37ª impr., 2010, p. 34), mas mesmo assim não conseguia transformar o ódio em amor. Continuei frequentando as reuniões, e mesmo depois de alguns anos na Seicho-No-Ie continuava da mesma forma. Até que fui participar de um Seminário de Treinamento Espiritual na Academia Sul-Americana de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie de Ibiúna – SP. Os seminários da Seicho-No-Ie nas academias oferecem vivências, palestras e práticas que nos auxiliam muito na transformação interior que buscamos. Neste seminário, durante uma palestra do Preletor Ênio Maçaki Hara, tomei a decisão de me reconciliar com a minha mãe. Essa questão em aberto estava atrapalhando várias coisas em minha vida. Os pais são como portas para a felicidade. Quando temos amor por eles, encontramos tudo que precisamos na vida. Porém, quando mantemos sentimentos desarmoniosos com relação a eles, ainda que tenhamos razão para isso, as “saídas” para a vida parecem estar fechadas.
Nessa época, estava morando com a minha mãe, exatamente para resolver todas essas questões.  Apesar de ter tomado a decisão de perdoar, ainda não conseguia sentir amor. Então, fui participar de outro seminário, o Seminário para Jovens Mulheres, realizado pela Associação dos Jovens da SEICHO-NO-IE DO BRASIL (AJSI/BR). Este seminário é tradicionalmente realizado durante o feriado de Páscoa. Dediquei todas as práticas daquele seminário para o objetivo de me reconciliar com a minha mãe. Quando retornei, tomei coragem, joguei a mala num canto e fui procurar minha mãe. Encontrei-a lavando louça, na pia da cozinha. Ajoelhei-me no chão, abracei os pés dela, e pedi perdão, do fundo do coração. Foi emocionante. Ficamos abraçadas ali, durante uns 10 minutos, e pela primeira vez conversamos sobre os motivos que a levaram a sair da nossa vida naquela época. Só então pude conhecer sua versão da história e entender os sentimentos dela. Justamente num Domingo de Páscoa, data que representa renascimento e libertação, realmente renasci. Daquele momento em diante, toda a minha vida mudou. Com a minha reconciliação, meus irmãos também se reconciliaram com ela; a prosperidade surgiu em nossa vida e logo depois conheci minha alma gêmea, com quem hoje tenho duas filhas maravilhosas e sou plenamente feliz.  Estamos casados há 24 anos.
Sou testemunha de que o amor tudo cura, tudo resolve. Não é fácil nos ajoelharmos diante de alguém que até então odiávamos, que nos causou algum sofrimento e que por isso nos julgamos na posição de quem tem razão. Porém, a vida não é tão simples, e como seres humanos todos nós erramos vez ou outra, de modo que precisamos aprender a nos perdoar e a perdoar as outras pessoas também. Precisamos tomar a iniciativa de compreender o outro, especialmente nossos pais, pois enquanto não nos reconciliamos e não curamos os sentimentos de raiva, de mágoa, ficamos amarrados na situação e não conseguimos evoluir em todos os sentidos. Isso é necessário mesmo que eles não estejam mais neste plano.
Para quem estiver passando por uma situação de desarmonia com os pais, aconselho a fazer uma reflexão e tomar a decisão de perdoar. Isso fará bem a você e toda a família. Mesmo que não sejam os pais biológicos, na Seicho-No-Ie aprendemos que os pais adotivos são nossos pais também, assim designados por Deus para cumprir essa missão conosco. Eles merecem nossa total gratidão. Os pais biológicos também merecem profunda gratidão porque nos trouxeram à vida. Quando conseguimos amar, principalmente os pais, tudo se transforma; nossa vida passa a ter um rumo positivo, conseguimos conquistar a felicidade e encontrar a paz, que é a conquista mais importante de todas. Muito obrigada! Reuniões da Seicho-No-Ie para crianças em idioma japonês
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