Não é raro observarmos jovens que, durante a vida, sentem que não “pertencem” ao local onde estão, ou que se percebem  “diferentes” das pessoas de seu convívio. Às vezes, na intenção de querer ser parte de um grupo, acabam deixando de lado sua própria individualidade em busca da aceitação de outras pessoas.

 

Se você já se sentiu assim, saiba que a diversidade observada entre as pessoas faz parte do processo de manifestação do infinito Mundo de Deus neste mundo fenomênico. Para tanto, exercer sua individualidade é fundamental.

 

Mas se isso é verdade, como enxergar o meu papel nesse processo?

 

O sentimento de “não pertencimento” vem do desconhecimento de que todos os seres se originam de um único Deus. Ou seja, se na essência todos somos uma só vida, a diversidade observada, não só entre os seres humanos, mas em toda a natureza, faz parte da expressão do Mundo da Imagem Verdadeira. E isso acontece por meio  dos “trabalhos de musubi“.

 

A palavra musubi, presente nas antigas obras da mitologia japonesa, pode ser interpretada de diferentes formas, de acordo com o kanji (caractere chinês) utilizado para expressá-la. No livro Aprendendo Sobre a Universalidade do Conceito de Musubi – Registros da Conferência Especial da Seicho-No-Ie pela Paz Mundial, no ‘Escritório na Floresta’ – 2018, o Supremo Presidente da Seicho-No-Ie, Professor Masanobu Taniguchi, explica que a palavra musubi expressa o surgimento de um novo valor a partir da união de duas coisas distintas que tem originalmente a mesma base.

 

Um exemplo disso é a forma como a Seicho-No-Ie se desenvolveu no Brasil: os brasileiros absorveram a reverência e a disciplina dos japoneses; por outro lado, os japoneses e seus descendentes vêm aprendendo a expressar mais a alegria e o amor às pessoas. E, a partir disso, o crescimento e a expansão do Movimento de Iluminação da Humanidade – Movimento Internacional de Paz pela Fé, em vários outros países pelo mundo, surge como um “novo valor”.

 

Quando os seres se unem por meio dos pontos em comum, aceitam as aparentes diferenças entre si e, assim, surge um novo valor a partir do crescimento e auxílio mútuos: esse é o trabalho de musubi.

 

Quando passamos a agir em prol do todo, percebemos o quão preciosa é a diversidade. E quando nos reconhecemos como a própria manifestação de Deus, e entendemos que somos parte do trabalho de musubi na concretização do Bem na face da Terra, damos  um novo sentido à nossa vida e, dessa forma, passamos a expressar a nossa individualidade.

 

Portanto, pratique a Meditação Shinsokan, escute a voz de Deus em seu interior e manifeste cada vez mais a sua Imagem Verdadeira. Você, assim mesmo como é e no local onde está, é essencial na concretização do paraíso terrestre! Muito obrigado por existir!

 

Departamento Seinen da Associação dos Jovens da SEICHO-NO-IE DO BRASIL