Relato Laís Albuquerque Freitas

Foto D. Lais e Sr. Jose Relato Laís Albuquerque Freitas A Seicho-No-Ie é um ensinamento de amor, que desenvolve atividades gerais para pessoas de todas as idades, mas também promove eventos especiais adequados para públicos específicos. Assim, também as pessoas que estão na fase da terceira idade têm suas necessidades espirituais e emocionais atendidas e podem encontrar amigos verdadeiros para desfrutarem, juntos, de momentos de grande alegria. Não só amizades, mas até mesmo relacionamentos felizes podem surgir dessa convivência harmoniosa. Acompanhe a entrevista com a Sra. Laís Albuquerque Freitas, frequentadora assídua das reuniões da Seicho-No-Ie para a terceira idade! SEICHO-NO-IE (SNI) – Para começarmos esta conversa sobre as reuniões para a Terceira Idade da Seicho-No-Ie, primeiro vamos apresentá-la, relembrando alguns fatos importantes sobre sua vida.  Sra. Laís – Nasci na cidade de Miranda–MS e aos quinze anos meu pai partiu para o mundo espiritual. Em 1957, aos dezoito anos, casei-me. Tive quatro filhos e após doze anos de casada, separei-me do meu marido, numa época em que isso não era tão comum. Ele tinha problema de alcoolismo, era agressivo, e, por isso, meus filhos e eu não éramos felizes. Então, vim para a cidade de São Paulo–SP com minhas quatro crianças, pois minha mãe morava aqui e ela me ajudou muito nesta época. Foi como iniciar um novo ciclo de vida aos trinta anos de idade, e com quatro filhos. A vida não foi fácil. Tive muitos altos e baixos; sinto como se não tivesse sido eu quem criou meus filhos, mas Deus, tamanho era o desafio. Em seguida, comecei a trabalhar em uma cantina de uma Delegacia de Polícia. Assim que pude, aluguei uma casa e fui morar com as minhas crianças. SNI – Como a Seicho-No-Ie apareceu em sua vida?
Sra. Laís – Em 1985, fui convidada por uma colega de trabalho para conhecer a Seicho-No-Ie, e então fui a uma reunião. Na época, gostei muito, mas trabalhava tanto que não tinha tempo para me dedicar à espiritualidade. Passaram-se vários anos, e, em 1996, tive um prejuízo muito grande no trabalho. Cheguei na casa da minha vizinha e comecei a chorar, muito abalada, contando para ela os meus problemas financeiros. Ela, então, disse: “Vou te dar um presente”. Era uma Sutra Sagrada da Seicho-No-Ie. Ela disse: “Faça dela a sua companheira, coloque os ensinamentos em prática e procure uma sede da Seicho-No-Ie para participar das reuniões”. Assumi que dali por diante minha vida mudaria para melhor. Em 12 de dezembro de 1996, escrevi em minha Sutra Sagrada “tenho fé em Deus que a partir desta data a minha vida vai mudar para melhor, porque Deus é bom, Ele existe e está junto de mim!” Todos os dias, antes de sair para o trabalho, eu fazia essa oração. Sempre que possível, eu fazia a leitura e, à noite, quando eu conseguia vencer o cansaço, realizava a prática da Meditação Shinsokan. Em 1996, conheci a Associação Jardim da Saúde, da Regional SP–Jabaquara. Coloquei os ensinamentos em prática e fiz verdadeiras amigas, que me convidaram para a reunião da Terceira Idade da Sede Central da Seicho-No-Ie. SNI – E o que aconteceu quando a Sra. começou a frequentar as Reuniões da Terceira Idade da Seicho-No-Ie?
Sra. Laís – Comecei fazendo passeios e organizando caravanas para os Seminários de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie em Ibiúna–SP. A minha vida começou a mudar com a prática dos ensinamentos da Seicho-No-Ie. Os anos foram passando, fui melhorando cada fez mais; até o convívio com os filhos melhorou. Em 2004, havia um passeio para a Basílica de Aparecida programado e ainda restavam cinco lugares no ônibus. Num certo dia, apareceu um senhor na reunião e resolvi convidá-lo para o passeio. Ele aceitou. Chegando o dia da viagem, duas senhoras acabaram sentando nos lugares que eu havia reservado para mim. Só tinha um lugar vago no ônibus, bem ao lado do “bonitão”! Fomos conversando durante a viagem. Quando chegamos na Basílica, ele ficou me esperando sair do ônibus e quando desci, pegou a minha mão e fomos comprar presentes... A vendedora perguntou: “E para sua esposa? Não vai comprar nada?”, então respondi para ela: “Se eu disser que estamos nos conhecendo agora, acredita?”, então ela respondeu: “Nossa Senhora já abençoou! Vocês vão ser felizes para sempre!”. Chegando em São Paulo, conversei com meus filhos e ele com os dele. Marcamos um encontro para todos se conhecerem. Todos aprovaram nosso relacionamento e eu fui “pedida em namoro” como manda a tradição. SNI – Houve um importante aprendizado quando vocês resolveram morar juntos, não? Poderia compartilhar conosco?
Sra. Laís – Sim. Mudei-me para a casa dele e comecei a usar as coisas que pertenciam à esposa dele, que faleceu há bastante tempo. Acabei não levando todas os meus pertences de uma só vez, e, então, passei a usar os chinelos dela, as roupas de cama, tolhas de banho, sem nenhuma má intenção. Então, aconteceu algo curioso; comecei a sentir fortes dores no corpo e as pernas viviam inchadas. Conversando com uma preletora que atua nas Reuniões da Terceira Idade da Seicho-No-Ie na Sede Central sobre o que estava acontecendo, e ela disse: “Todos nós somos, na verdade, espíritos, tendo uma experiência humana, num corpo carnal. Mas o espírito não morre, mesmo que o corpo carnal morra; ou seja, o seu companheiro teve uma esposa e agora você está na casa dela. Você pediu licença para a dona da casa?”. Realmente, não havia pensado nisso. Recebi uma orientação pessoal, orações que poderia fazer para apaziguar a situação, e, colocando tudo em prática, todas as dores que eu sentia desapareceram. SNI – Hoje, já são quantos anos de relacionamento? E o que mudou de lá para cá em sua vida?
Sra. Laís – Já são 16 anos de relacionamento. Acredito que nos reencontramos, que já fomos companheiros em outras vidas. Hoje temos 7 filhos: 4 são meus e 3 são dele. Então, temos 7 filhos, além dos netos e bisnetos. Todos somos amigos e felizes! O José atua nas Reuniões da Terceira Idade da Seicho-No-Ie, como um, com muito amor e dedicação. Sentimos uma alegria imensa em trabalhar para Deus por meio da Seicho-No-Ie, no sagrado trabalho de iluminar a humanidade.
Venha você também participar das reuniões da Seicho-No-Ie, encontrar a alegria de viver e, quem sabe, até encontrar a sua alma gêmea e ser ainda mais feliz! Muito obrigada!

 

A Seicho-No-Ie é um ensinamento de amor, que desenvolve atividades gerais para pessoas de todas as idades, mas também promove eventos especiais adequados para públicos específicos. Assim, também as pessoas que estão na fase da terceira idade têm suas necessidades espirituais e emocionais atendidas e podem encontrar amigos verdadeiros para desfrutarem, juntos, de momentos de grande alegria. Não só amizades, mas até mesmo relacionamentos felizes podem surgir dessa convivência harmoniosa. Acompanhe a entrevista com a Sra. Laís Albuquerque Freitas, frequentadora assídua das reuniões da Seicho-No-Ie para a terceira idade!

 

SEICHO-NO-IE (SNI) – Para começarmos esta conversa sobre as reuniões para a Terceira Idade da Seicho-No-Ie, primeiro vamos apresentá-la, relembrando alguns fatos importantes sobre sua vida. 

Sra. Laís – Nasci na cidade de Miranda–MS e aos quinze anos meu pai partiu para o mundo espiritual. Em 1957, aos dezoito anos, casei-me. Tive quatro filhos e após doze anos de casada, separei-me do meu marido, numa época em que isso não era tão comum. Ele tinha problema de alcoolismo, era agressivo, e, por isso, meus filhos e eu não éramos felizes. Então, vim para a cidade de São Paulo–SP com minhas quatro crianças, pois minha mãe morava aqui e ela me ajudou muito nesta época. Foi como iniciar um novo ciclo de vida aos trinta anos de idade, e com quatro filhos. A vida não foi fácil. Tive muitos altos e baixos; sinto como se não tivesse sido eu quem criou meus filhos, mas Deus, tamanho era o desafio. Em seguida, comecei a trabalhar em uma cantina de uma Delegacia de Polícia. Assim que pude, aluguei uma casa e fui morar com as minhas crianças.

 

 

SNI – Como a Seicho-No-Ie apareceu em sua vida?

Sra. Laís – Em 1985, fui convidada por uma colega de trabalho para conhecer a Seicho-No-Ie, e então fui a uma reunião. Na época, gostei muito, mas trabalhava tanto que não tinha tempo para me dedicar à espiritualidade. Passaram-se vários anos, e, em 1996, tive um prejuízo muito grande no trabalho. Cheguei na casa da minha vizinha e comecei a chorar, muito abalada, contando para ela os meus problemas financeiros. Ela, então, disse: “Vou te dar um presente”. Era uma Sutra Sagrada da Seicho-No-Ie. Ela disse: “Faça dela a sua companheira, coloque os ensinamentos em prática e procure uma sede da Seicho-No-Ie para participar das reuniões”. Assumi que dali por diante minha vida mudaria para melhor. Em 12 de dezembro de 1996, escrevi em minha Sutra Sagrada “tenho fé em Deus que a partir desta data a minha vida vai mudar para melhor, porque Deus é bom, Ele existe e está junto de mim!” Todos os dias, antes de sair para o trabalho, eu fazia essa oração. Sempre que possível, eu fazia a leitura e, à noite, quando eu conseguia vencer o cansaço, realizava a prática da Meditação Shinsokan. Em 1996, conheci a Associação Jardim da Saúde, da Regional SP–Jabaquara. Coloquei os ensinamentos em prática e fiz verdadeiras amigas, que me convidaram para a reunião da Terceira Idade da Sede Central da Seicho-No-Ie.

 

 

SNI – E o que aconteceu quando a Sra. começou a frequentar as Reuniões da Terceira Idade da Seicho-No-Ie?

Sra. Laís – Comecei fazendo passeios e organizando caravanas para os Seminários de Treinamento Espiritual da Seicho-No-Ie em Ibiúna–SP. A minha vida começou a mudar com a prática dos ensinamentos da Seicho-No-Ie. Os anos foram passando, fui melhorando cada fez mais; até o convívio com os filhos melhorou. Em 2004, havia um passeio para a Basílica de Aparecida programado e ainda restavam cinco lugares no ônibus. Num certo dia, apareceu um senhor na reunião e resolvi convidá-lo para o passeio. Ele aceitou. Chegando o dia da viagem, duas senhoras acabaram sentando nos lugares que eu havia reservado para mim. Só tinha um lugar vago no ônibus, bem ao lado do “bonitão”! Fomos conversando durante a viagem. Quando chegamos na Basílica, ele ficou me esperando sair do ônibus e quando desci, pegou a minha mão e fomos comprar presentes… A vendedora perguntou: “E para sua esposa? Não vai comprar nada?”, então respondi para ela: “Se eu disser que estamos nos conhecendo agora, acredita?”, então ela respondeu: “Nossa Senhora já abençoou! Vocês vão ser felizes para sempre!”. Chegando em São Paulo, conversei com meus filhos e ele com os dele. Marcamos um encontro para todos se conhecerem. Todos aprovaram nosso relacionamento e eu fui “pedida em namoro” como manda a tradição.

 

 

SNI – Houve um importante aprendizado quando vocês resolveram morar juntos, não? Poderia compartilhar conosco?

Sra. Laís – Sim. Mudei-me para a casa dele e comecei a usar as coisas que pertenciam à esposa dele, que faleceu há bastante tempo. Acabei não levando todas os meus pertences de uma só vez, e, então, passei a usar os chinelos dela, as roupas de cama, tolhas de banho, sem nenhuma má intenção. Então, aconteceu algo curioso; comecei a sentir fortes dores no corpo e as pernas viviam inchadas. Conversando com uma preletora que atua nas Reuniões da Terceira Idade da Seicho-No-Ie na Sede Central sobre o que estava acontecendo, e ela disse: “Todos nós somos, na verdade, espíritos, tendo uma experiência humana, num corpo carnal. Mas o espírito não morre, mesmo que o corpo carnal morra; ou seja, o seu companheiro teve uma esposa e agora você está na casa dela. Você pediu licença para a dona da casa?”. Realmente, não havia pensado nisso. Recebi uma orientação pessoal, orações que poderia fazer para apaziguar a situação, e, colocando tudo em prática, todas as dores que eu sentia desapareceram.

 

SNI – Hoje, já são quantos anos de relacionamento? E o que mudou de lá para cá em sua vida?

Sra. Laís – Já são 16 anos de relacionamento. Acredito que nos reencontramos, que já fomos companheiros em outras vidas. Hoje temos 7 filhos: 4 são meus e 3 são dele. Então, temos 7 filhos, além dos netos e bisnetos. Todos somos amigos e felizes! O José atua nas Reuniões da Terceira Idade da Seicho-No-Ie, como um, com muito amor e dedicação. Sentimos uma alegria imensa em trabalhar para Deus por meio da Seicho-No-Ie, no sagrado trabalho de iluminar a humanidade.

Venha você também participar das reuniões da Seicho-No-Ie, encontrar a alegria de viver e, quem sabe, até encontrar a sua alma gêmea e ser ainda mais feliz! Muito obrigada!