Calamidades não são necessárias para elevar a consciência humana
1983 foi um ano especial para mim, pois em dezembro daquele ano eu conheci a Seicho-No-Ie. De lá para cá não deixei de frequentar as reuniões e participava ativamente, tanto das atividades da minha Associação Local – que ficava no bairro Cambuci, em São Paulo, como da Regional SP-Jabaquara. Posteriormente, ainda como voluntário, participei das atividades da Sede Central. Por qual motivo a Seicho-No-Ie conseguiu fazer com que eu mergulhasse em seus ensinamentos, e decidisse apostar no caminho que nossa filosofia propõe, para melhorar a vida de toda a humanidade e de todos os demais seres vivos?
Bem, resumidamente, eu diria que foi onde encontrei respostas para as perguntas que sempre carregava dentro de mim. Explico. Há várias maneiras de se pensar em mudar a sociedade; vou ficar com duas: você muda o sistema social, e como consequência a condição de vida das pessoas melhora, ou você muda a mentalidade das pessoas e elas iniciam um processo de mudança social. Ao entender que essa era a proposta do nosso ensinamento para melhorar a vida das pessoas, pensei: “achei o lugar que eu estava procurando”.
Pois bem, e por qual motivo estou dizendo isso agora? Logo agora, que estamos enfrentando um momento desafiador, em que a humanidade parece paralisada diante da pandemia causada pelo novo coronavírus?
Novo Normal
Quando as primeiras notícias vindas da China chegaram até nós – anunciando que um novo vírus estava causando um grande problema naquele país, e em breve atingiria todos os continentes, milhares de projeções catastróficas foram se espalhando. Paralelamente, assistimos também a uma profusão de vídeos, imagens, e outras mensagens, anunciando que após tudo isso passar, iríamos entrar em uma nova era, em um novo momento. A humanidade, enfim, despertaria da hipnose do consumismo, exigiria um novo modelo de sociedade, mais justa e igualitária. Cobraria das autoridades uma ação concreta contra os danos causados ao meio ambiente. O lixo despejado nos rios e oceanos desapareceria. E esse grande despertar global foi batizado como “o novo normal”.
Leia o artigo completo na Revista Fonte de Luz pelo link.
Marcos Rogério Silvestri Vaz Pinto
Nascido na capital paulista, conheceu a Seicho-No-Ie em 1984. Na época seu pai, com fome, entrou em uma pastelaria e lá foi presenteado com a revista Acendedor. Foi assim que leu pela primeira vez algo sobre os ensinamentos. Por isso, costuma brincar dizendo que foi salvo por um pastel. Desde então atuou como dirigente em Associação Local e Regional e em 2004 começou a trabalhar na Sede Central. Já foi Vice-Presidente da AJSI/BR e Superintendente das Atividades dos Educadores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, hoje é Superintendente das Atividades dos Preletores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e Preletor da Sede Internacional.