A razão nos diz que tudo o que Deus faz, Ele o faz com perfeição. Ele disse:
– “Façamos o homem a nossa Imagem e Semelhança e fez varão e fêmea e ele viu que era bom”. A este homem criado à Imagem e Semelhança de Deus chamamos de filho de Deus perfeito. E este é isento de pecado, de doença e morte. Aqui no planeta Terra, ele se manifestou para que as obras do Pai se fizessem, através dele. Portanto, amigas e amigos, estamos aqui para expressar toda a infinitude, todo o poder e toda a glória de Deus, afinal, Ele é nosso Pai e nosso melhor amigo.
Seja muito bem-vindo a esta reunião virtual da Seicho-No-Ie. A tradução livre de Seicho-No-Ie, palavra de origem japonesa é lar do progredir infinito.
Assim, com toda a alegria é que te recebo neste amplo lar de misericórdia, muito, muito obrigado muito obrigado.
Para aqueles que ainda não me conhecem, eu sou Carlos Alberto da Silva, preletor da Seicho-No-Ie e praticante deste ensinamento há 35 anos. Com profunda gratidão, alegria e também emoção aceitei o convite da Associação dos Educadores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL para conduzir a reunião virtual de hoje, cujo tema a ser estudado é: “Vamos refletir sobre nossas atitudes em relação aos nossos filhos”. Desejo do fundo do coração, que ao final desta reunião tenhamos construídos juntos uma base sólida na relação entre pais e filhos, assim na terra como é no céu, no mundo da imagem verdadeira.
E para iniciarmos bem essa nossa reunião de hoje recebendo a orientação misericordiosa de Deus, devemos fazer a oração inicial da nossa reunião. Vou pedir para que você feche seus olhos, por favor, eleve seu pensamento a Ele – Deus, que é teu pai, teu melhor amigo – e acompanhe mentalmente a oração inicial:
“Palavras para manter pensamentos e sentimentos corretos”, que consta na Sutra em 30 Capítulos para Leitura Diária, oração do dia 7. Mentalizem as seguintes palavras:
“Agradeço a Deus-Pai por me ouvir e me atender. Agradeço a Deus-Pai por ouvir minhas palavras antes de eu as proferir e atender ao meu pedido antes mesmo de eu o expressar. Sei que o mundo onde vivo é reflexo dos meus sentimentos e pensamentos, por isso, faço o possível para pensar, falar e ouvir somente a respeito do que é belo, bom e verdadeiro. Agradeço a Deus-Pai por me fazer compreender a Verdade de que eu e o Pai somos Um. Permita-me chegar cada vez mais perto do Senhor, conservando esta Verdade em minha mente. Tenho a convicção de que graças a essa percepção de Unidade com Deus, meus pensamentos e sentimentos se tornaram corretos, em consequência, o mundo onde vivo, que é reflexo de meus pensamentos e sentimentos está se tornando cada vez melhor. Minha alma está repleta de alegria e paz, porque me foi concedido todo poder no céu e na terra. Sinto alegria de criar, a imensa alegria de trabalhar na obra da criação junto com Deus Pai, conforme o eterno plano do reino de Deus. Senhor agradeço por me prover de vida e amor eternos.” Muito obrigado, muito obrigado.
Depois dessa belíssima oração nós estamos prontos para iniciar o nosso estudo de hoje, mas antes, gostaria de explicar a você que estou conduzindo essa reunião a partir da minha residência, do meu lar e por isso te dou as boas-vindas a ele também. Muito obrigado, seja bem- vindos ao meu lar. No entanto, justamente por ser no ambiente doméstico, eu não tenho como controlar o barulho de motores roncando, do carro passando, moto passando, do galo ou pássaros cantando. Enfim, eu moro no interior de São Paulo, na cidade de Barretos. É uma cidade maravilhosa, minha terra natal também, e por isso essa reunião será bastante informal.
Então, muito obrigado mesmo por você estar aqui nesse espaço da Seicho-No-Ie, no youtube e antes então de eu entrar propriamente dito no tema que estudaremos hoje, eu gostaria de fazer um convite a você, que ainda não está inscrito no nosso canal, para que o faça agora antes de começarmos o estudo da nossa reunião. É simples, basta clicar no botão “inscrever”. Do lado dele você vai perceber que tem um “sininho” e para que serve este “sininho”? Todas as vezes que a Seicho-No-Ie, postar alguma coisa nova, você recebe o comunicado, a informação: “Olha tem coisas novas!” e você vai poder acompanhar então, bem de perto o que a Seicho-No-Ie está nos proporcionando e olha que tem coisas extraordinárias, realmente maravilhosas e se você gostar da palestra, então você vai poder nos ajudar a fazer esse vídeo ficar ainda mais acessível às pessoas, que é justamente você dando o seu “like”, colocando o seu “joinha”, porque quanto mais “like” tem uma atividade, um vídeo, maior é ao alcance dele.
Pois bem, falado isso, feito esse convite, agora eu gostaria então de entrar no nosso tema “Vamos refletir sobre nossas atitudes em relação aos nossos filhos”. Como livro-texto, eu vou utilizar A verdade da vida, volume 30. É um livro maravilhoso, realmente. É dividido em duas partes, a primeira parte fala sobre educação das crianças, que é o que nós vamos estudar hoje. E na segunda parte temos a interpretação do Sermão da Montanha de Jesus Cristo, talvez o mais importante discurso feito por Jesus Cristo. Aqui temos uma interpretação belíssima que faz com que possamos ampliar nossos horizontes em relação aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. É um livro completo realmente!
Vamos iniciar no capítulo 3 da Verdade da Vida, volume 30. Neste capítulo é abordado o instinto de imitação e a educação. Uma coisa bastante importante, já que o tema é uma reflexão que nós vamos fazer a respeito das nossas atitudes e de que maneira isso vem a influenciar nossos filhos, o professor Masaharu Taniguchi inicia, justamente, mostrando uma questão extremamente importante, a qual eu vou ler aqui para vocês: “Há uma fase em que a criança manifesta de maneira muito acentuada seu instinto de imitação, mas não é só na criança que existe este instinto, ele está presente também no adulto. O instinto de imitação, sendo uma característica básica do ser humano, é comum a todos os indivíduos”.
Olha que interessante! Então todos nós, assim como o instinto de sobrevivência, estamos falando do alimentar-se, do beber, de dormir, que fazem parte desse instinto básico do ser humano, o instinto de imitação, também é uma característica básica de todos os seres humanos. O Professor Masaharu Taniguchi fala que, inclusive, há quem afirme que a arte também é uma manifestação do instinto de imitação do ser humano. Embora, às vezes as pessoas acreditem que não seja bem assim. Mas ele cita ao menos umas quatro situações diferentes, concluindo da seguinte maneira:
“Vários são os conceitos, mas em última análise, parece incontestável que em toda a arte, existe necessariamente algum elemento de imitação, seja da natureza do próprio ser humano ou de suas emoções.” Ele cita, por exemplo, a arte de pintar. Eu escolhi esse quadro que está aqui atrás de mim, porque ele é um quadro bastante importante para mim. Ele foi desenhado por minha filha Isabela, minha filha mais velha, quando ela era criança ainda na aula de arte. Hoje ela está com 22 anos, terminando o curso de engenharia civil. Eu, então, tenho três quadros pintados pelos meus filhos: o Luiz Felipe, o Gustavo, que pintaram o quadro na mesma época. E o Carlos Mateus, que nasceu nove anos depois do Gustavo. Quando ele viu esses quadros pendurados, ele, criança, perguntou: “Por que esses quadros estão pendurados?”. Contamos, então, que os irmãos é que haviam feito e ele disse: “Puxa, mas eu também quero fazer um quadro”, e os irmãos então, o ensinaram. Ele fez um quadro de um leão, embora ele fosse mais novo que as crianças, ele fez questão de pendurar.
Percebemos justamente nisso, o que o professor Masaharu Taniguchi fala desse instinto de imitação. Então ele diz aqui no livro: “Portanto considerando sob esse ponto de vista, a criação artística tem como motivação o desejo de imitar, porque ao ver uma linda flor, o ser humano sente desejo de manifestar em si próprio a mesma beleza, ou, em outras palavras, o impulso de fazer brotar do seu interior aquilo que identifica com ela. Agora, por que isso acontece? É porque ele conhece, por intuição, o princípio básico religioso, segundo o qual, a vida da flor é essencialmente a mesma que palpita no ser humano, ou seja, a vida de um está intrinsecamente ligada ao outro. Por essa razão ao ver a beleza da flor e sentir nela o alegre vigoroso pulsar da vida, o ser humano deseja também exprimir a mesma beleza e a mesma alegria”. Então esse instinto se deve esse fato de haver essa ligação intrínseca. Se há uma ligação intrínseca entre o ser humano e o belo expressado através, por exemplo, da natureza, da flor, de um pássaro, imagine essa relação existente entre pais e filhos, que coisa extraordinária, não é mesmo? Então, continuando a ler: “Por isso se uma pessoa deseja melhorar outra, é essencial melhorar, primeiro, a si mesma, isto é de suma importância, principalmente para os pais que queiram melhorar seus filhos”.
Embora o meu filho fosse mais novo que os irmãos dele, à época que pintaram os três quadros, ele ficou bastante feliz por ter desenhado, se inspirou no “Rei Leão”. Então, naquele momento, também fui lá e pendurei o quadro dele ao lado do quadro dos irmãos.Percebemos aqui justamente o que o Professor Masaharu Taniguchi fala a respeito disso: “Portanto, considerando sob esse ponto de vista, a criação artística tem como motivação o desejo de imitar, porque ao ver uma linda flor, o ser humano sente o desejo de manifestar em si próprio, a mesma beleza, ou em outras palavras, o impulso de fazer brotar do seu interior algo que identifica com ela? É porque ele conhece. por intuição, o princípio básico religioso segundo o qual, a vida da flor é essencialmente a mesma que palpita no ser humano, ou seja, a vida de um está intrinsicamente ligada a do outro, por essa razão ao ver a beleza de uma flor e sentir nela o alegre vigoroso pulsar da vida o ser humano deseja também exprimir a mesma beleza e a mesma alegria.”
Então, meus amigos, vejam que interessante, dentro desse princípio, desse instinto de imitação, nós somos impelidos, às vezes, a querer expressar, imitar o belo, que inclusive existe na natureza, quanto mais esse instinto é aguçado na relação entre nós seres humanos, imagine entre a relação entre pais e filhos. Então, o professor Masaharu Taniguchi diz: “Se uma pessoa deseja melhorar outra é essencial melhorar primeiro a si mesmo, isso é de suma importância, principalmente para os pais que queiram melhorar seus filhos”. Justamente isso: porque os nossos filhos nos tem, como seu modelo e acabam por nos imitar.
Nas páginas 81 e 82, o Professor Masaharu Taniguchi continua dizendo: “É essencial, porém, que se conscientize a Verdade eterna de que “para educar bem os filhos, os próprios pais devem ter uma conduta exemplar”. Os filhos são extensão dos pais. Portanto, de nada adianta os pais tentarem melhorar os filhos repreendendo-os pela má conduta, se eles próprios vivem dando maus exemplos. Isso só contribuirá para gerar sentimentos de revolta nos filhos. Se os pais derem exemplos de boa conduta na vida cotidiana, em vez de repreender os filhos pelo mau comportamento, esses acabarão por imitá-los e passarão a levar uma vida correta, devido ao instinto de imitação que é uma das características acentuadas no ser humano.”
Se você parar para observar as crianças ao redor se você tem filhos e reparar/observar os seus filhos, você vai perceber que isso realmente é muito forte nas crianças, a tendência de, normalmente, o menino imitar o pai, a menina a imitar a mãe. Então percebemos até nas brincadeiras reproduzidas no dia a dia de uma criança, o quanto ali está presente a figura do pai e a figura da mãe, ali naquele momento. Aprendemos na Seicho-No-Ie, que na relação entre pais e filhos, que os nossos pais são os nossos primeiros heróis, isso é uma verdade incontestável. Eles são os nossos heróis. E quando a gente olha para os nossos pais, a gente pensa que eles não têm defeito algum, justamente por isso, a gente tende a imitar os pais. Então começamos a entender quão importante é essa relação, de sermos esse exemplo para os filhos.
Aprendemos na Seicho-No-Ie, que na relação entre pais e filhos, que os nossos pais são os nossos primeiros heróis, isso é uma verdade incontestável. Eles são os nossos heróis. E quando a gente olha para os nossos pais, a gente pensa que eles não têm defeito algum, justamente por isso, a gente tende a imitar os pais. Então começamos a entender quão importante é essa relação, de sermos esse exemplo para os filhos.
Eu gostaria de trazer à tona nessa nossa reflexão, trazer para vocês uma reflexão do quanto, aquelas experiências que nós tivemos em relação a nossa infância, o quanto isso hoje também influencia na maneira como nós conduzimos os nossos filhos. E aí, veja só, como é forte essa imagem. Vocês sabem que na Seicho-No-Ie estudamos sobre a nossa mente e – a grosso modo -, nós a dividimos em duas partes a mente consciente a mente subconsciente. Na mente consciente, que representa 5%, nós temos ali o exercício do livre-arbítrio que é aquilo que você pensa racionalmente, então nós ao falarmos, eu estou aqui falando e estou usando 5% da minha mente e você está usando o seu consciente para escutar essa minha explanação também, por outro lado, a maior parte, 95% da nossa mente, ela está submersa, que é o nosso subconsciente. Se compararmos isso a um iceberg – que é uma rocha de gelo, que está lá no alto mar -, esse iceberg, esta rocha, vai sofrer tanto a influência da corrente marítima quanto da corrente do ar, corrente dos ventos, então veja eu gostaria de perguntar para você o seguinte, para fazermos um exercício: para que lado esse bloco de gelo, – o iceberg – vai ser movimentado, para o lado que sopra o vento ou para o lado que vai a corrente marítima?
Não precisamos nem pensar muito. É claro, que se 95% do corpo desse iceberg está submerso, ela vai sofrer a influência justamente da corrente marítima, assim como a vida da gente. Então quantas vezes a gente fala: “Eu quero fazer tal coisa…”, mas quando a gente menos espera, reage de uma maneira completamente diferente daquela desejada ou planejada, sobretudo na educação dos nossos filhos e, por vezes, a gente se pega repetindo uns modelos que vieram dos nossos pais, e aquilo nos deixava chateados e tristes, mas tendemos justamente a replicar esses modelos porque estão no subconsciente.
Então é o subconsciente que conduz, comanda a vida de cada um de nós, daí a importância de melhorarmos a nossa postura agora, e para melhorarmos a nossa conduta perante os nossos filhos agora, precisamos fazer um exercício de voltar lá atrás e até reconciliarmo-nos com os nossos pais, reconciliarmo-nos com a nossa infância, para que assim a gente tenha condições de poder lidar melhor com os nossos filhos. Outra coisa importante é – eu brinco com os meus amigos que também são pais – que filhos não nascem com manual de instrução, e cada filho é completamente diferente do outro. No meu caso, eu tenho quatro filhos, criamos os quatro com o mesmo amor, com os mesmos princípios, mas os quatro têm personalidades diferentes. Por que tem personalidade diferente? Porque cada um tem a sua própria história. Mesmo gêmeos também são espíritos individuais e cada um traz consigo as suas experiências pregressas. E nós, enquanto pais, precisamos compreender isso. Cada um tem sua própria história, tem sua vida pregressa e isso vai influenciar nas atitudes de agora e se tivermos esse entendimento, fica mais fácil a gente compreender por que jamais devemos comparar um filho com outro. Às vezes, os pais no intuito de melhorar, falam: “Porque que você não é igual ao seu irmão, por que você não é igual a sua irmã?”. Não é igual, porque são diferentes realmente, cada um tem a sua história, e nada pode ser mais prejudicial na educação dos filhos do que você fazer comparação. Então devemos aprender a tratar cada um como sendo um individuo, dentro da personalidade dele, dentro do tempo dele. Isso é extremamente importante.
Na página 83, o professor Masaharu Taniguchi, continua dizendo: “A atitude mental dos pais se reflete nos filhos e leva-nos a conscientizar que para educar bem uma criança é preciso educar os próprios pais”. Ou seja, trabalhar em nós primeiro. “O que os pais pensam, mesmo não sendo expresso em palavras ou atos, reflete nos filhos e manifesta-se de alguma forma, portanto para melhorar os filhos é imprescindível que os pais tornem correta a própria mente e tenham uma conduta exemplar na sua vida cotidiana. Todos os fatos gravados na mente durante a infância jamais serão totalmente esquecidos”. Estão vendo isso? “Mesmo que não lembremos prontamente, eles acabarão vindo à tona se fizermos uma retrospectiva de nossa vida e volvermos a nossa mente ao passado. Em muitos casos, mesmo que a pessoa não se lembre de certos fatos do passado, eles ficam gravados no seu subconsciente e mais tarde aparecem refletidos, no comportamento dos filhos”. Então, a gente acaba vendo essa situação. Eu cresci em um lar bastante interessante, porque minha mãe, ela é descendente de italiana com espanhol, então, sempre foi uma pessoa bastante ativa, ao mesmo tempo bastante nervosa também, e eu não era uma criança lá muito fácil, então eu aprontava muito mesmo e quando a gente aprontava a gente acabava levando uma surra. É claro que aquilo me chateava muito, me fazia ficar triste, e às vezes eu pensava, será que eu sou filho mesmo de minha mãe porque se eu fosse filho ela não me trataria dessa forma. O tempo passou, muitos de vocês conhecem a minha história. Graças a Seicho-No-Ie as coisas se modificaram completamente e justamente por conta disso, pude me aproximar de minha mãe, tê-la como minha melhor amiga. Eu já estava com os meus 20 anos, já morava em São Paulo e vim passar alguns dias em Barretos. Na casa de minha mãe estava o meu irmão caçula que tem 20 anos de diferença comigo. Lá estava o meu irmão Ricardo, com 4 anos, fazendo as mesmas coisas que eu fazia e eu me vi refletido naquela atitude dele. Nesse momento, olhei para minha mãe e vi que foi ficando nervosa. Ela sempre teve uma característica, de que quando ela ficava vermelha, a coisa estava ficando feia. E ela tinha outra forma em que nós identificávamos se a gente deveria parar ou não, que era quando ela começava: “Beto, para com isso”, “Tô te avisando”, “Carlos, Carlos, Carlos, Carlos Alberto” e quando ela dizia: “Carlos Alberto da Silva”, não tinha mais salvação. A mesma coisa eu vi lá: “Ricardo, para com isso”, “Ricardo, para com isso”, “Ricardo, eu tô te avisando.”, “Ricardo Augusto!” e quando ela disse: “Ricardo Augusto da Silva!”, eu já sabia o que ia acontecer, já conhecia aquele enredo, e naquele momento eu tive um impulso de falar com a minha mãe, não fazer isso, que havia outros métodos melhores, mas me veio um pensamento que disse: ela criou os cinco irmãos dela, criou quatro filhos, (…), quantos você criou?” Eu era solteiro ainda e aí eu pensei: “É verdade, eu não devo interferir na forma como a minha mãe educa. Se eu sou o que sou, eu devo também à forma como ela me educou”. Então, lembrei justamente do que eu acabei de falar agora, da nossa vida pregressa. Então, com tantos lares para nascer, porque que a gente foi nascer justamente neste lar? Com tanto homem para ser nosso pai, por que tinha que ser aquele? Com tanta mulher para ser nossa mãe, por que tinha que ser essa mulher, a nossa mãe? Então, a gente precisa entender que tudo faz parte de um aprendizado. Nascermos no planeta Terra, significa matricularmo-nos numa escola e todos nós estamos aqui no processo de aprendizado.
Então, eu apenas me retirei, ficando no canto, triste com a situação, mas pensei, ele vai superar, porque eu também superei, mas quando ela foi bater nele com um chinelo, ele teve uma reação completamente diferente, do que eu tinha feito até então. Eu saía correndo, desafiava, xingava a minha mãe, e isso só deixava ela mais nervosa. Mas diferente disso, ele olhou para ela, pequenininho, mirradinho, com as mãozinhas juntas e disse: – “Por favor, minha flor, não bate em mim”, e quando ele disse para não bater nele, minha mãe ficou estática, e ele continuou falando: “Você é minha flor, me desculpa, minha flor”. E eu nunca – mesmo já sendo Líder da Iluminação da Seicho-No-Ie, naquela época -, nunca passou pela minha cabeça de olhar para minha mãe e vê-la como uma rosa. Naquele momento a minha mãe sentou e baixou a cabeça e eu vi que ela estava emocionada, e eu, já líder da iluminação tentava mudar a minha mãe, com a força da palavra dizendo: “Olha, não faça assim, aja assado, a Seicho-No-Ie ensina de tal forma…”, e não tive progresso algum. Mas bastou uma criança de quatro para cinco anos, manifestar o amor dentro dela, a pureza dela, que a minha mãe começou a fazer uma profunda transformação, na postura e na sua conduta diária. E aí, ele abaixou a cabeça colocando a mão sobre a testa e tentou sentar no colo dela como eu e meus irmãos fazíamos também e, da mesma forma que ela fazia conosco, ela não permitiu que ele sentasse, mas, diferente de nós, que saímos e ficávamos tristes, porque ela não deixava a gente sentar no colo dela, ele insistiu até vencer a resistência dela, naquele momento ele ficou como o gatinho, quando fica roçando na perna da gente, ele ficou roçando na perna da minha mãe até vencer a resistência, até conseguir sentar no colo dela. Aí, ele ergueu a cabeça dela – e ela estava chorando –, ele se assustou e disse: “Não chore, minha flor, eu não vim para te fazer chorar, eu vim para te fazer feliz”. (Hoje, o meu irmão está com 29 anos e ele cuida de minha mãe). Continuando, minha mãe olhou para ele e deu-lhe um forte abraço, naquele momento o meu irmão estava ensinando a minha mãe a abraçar. Estão vendo? Todos nós aprendemos: você aprende, eu aprendo, todos nós aprendemos.
Justamente na medida em que a gente vai aprendendo a como lidar com os nossos filhos, nós vamos nos tornando pais melhores. Por isso que quando você tem mais de um filho, então tem o caçula, e todo mundo reclama dele. Porque o caçula tem isso ou aquilo, mas justamente, os mais velhos servem de cobaia, porque a gente vai aprendendo mais, se a gente tem oportunidade de ter mais filhos, a gente olha e vê tudo aquilo que a gente errou no passado e fala, eu vou consertar agora. Dizem que por isso, os avós nos amam de uma forma tão imensurada, eles não tem limite para nos amar. Dizem que esse amor que dedicam aos netos é o amor represado que estava dentro do coração deles e que queriam ter dedicado aos filhos, mas eles não sabiam como, porque também tinham suas barreiras, lá na relação com os pais deles, lá no passado.
A gente precisa compreender e ao compreendermos isso, começamos a libertar os nossos pais e à medida que nós libertamos os nossos pais, a gente se liberta para ser um pai e uma mãe melhor agora também. Entendendo esse ponto, vamos compreendendo que podemos ser melhores e não julgar, sobretudo nossos pais, mas também, não julguemos nossos filhos.
O professor Masaharu Taniguchi diz aqui na página 86: “A criança é como uma semente à espera do momento de germinar, ela traz dentro de si numerosas impressões e ideias que foram gravadas na mente dos pais e transmitidas a ela. No caso do ser humano, a germinação desse conteúdo requer muito mais do que simples condições ambientais como, por exemplo, tipo de terra, a qualidade do ar ou intensidade dos raios solares, ele carrega dentro de seu complexo conjunto de causas e a manifestação de seus efeitos depende de condições também complexas, por isso a germinação do conteúdo varia muito de um indivíduo para outro”. Lembra que eu disse isso agora mesmo? “Cada ser humano traz consigo não só as experiências vividas em suas inúmeras existências pregressas, como também todas as impressões e ideias que lhe foram transmitidas pelos antepassados, através de gerações. E tudo isso está contido em suas células reprodutivas herdada dos pais. Todos esses elementos latentes no indivíduo constituem sementes cármicas, as quais estão presentes em suas células reprodutivas embora não sejam visíveis, nem com auxílio de microscópio. Incontável é a quantidade de experiências e impressões e ideias que cada indivíduo traz acumulado em seu interior e que constitui seus carmas, assim sendo, variam também as condições propícias para a manifestação de cada carma, o que significa que a existência de uma determinada condição não desencadeia manifestação de todos os carmas. Cada carma manifesta concretamente quando surgem condições que me correspondam. Aplica-se também nesse caso o princípio segundo o qual semelhante se atrai e cada tipo de elemento atrai coisas da mesma natureza e favorece o surgimento delas.”
Então, olhamos e vemos o carma, o círculo vicioso do carma. Numa família de alcoólatras, vemos a situação se repetir. Meu avô paterno era alcoólatra, o meu pai sofreu muito quando criança vendo meu avô bebendo. Ele prometeu para ele mesmo que, se um dia ele tivesse um filho ele nunca faria. Mas quando isso ocorreu, ele não conseguiu controlar, ou seja, a força do carma, ocorrendo a oportunidade, ela se manifestou e ele se tornou alcoólatra também. E – olha que interessante –, minhas tias também viveram essa experiência, as irmãs de meu pai, e uma história muito interessante de uma das minhas tias, é que ela dizia: “Eu vou casar com um homem que não bebe”. E ela procurou, procurou, procurou um homem que não bebia e quando casaram, adivinha o que aconteceu? O marido começou a beber, porque o marido reflete a imagem que a menina-filha tem do próprio pai, mas mais interessante desse carma familiar, é que o meu primo, filho desse casal, detestava a bebida. Casou com 18 anos e até então nunca havia botado uma gota de bebida alcoólica na boca sequer, mas no dia do casamento, durante a festa, ele experimentou – levado pelos amigos – seu primeiro copo de cerveja e a partir desse momento não parou mais de beber. Teve vários filhos e todos os filhos sofreram com aquilo.
Como é que a gente rompe com esse carma? Nós rompemos através do perdão. Eu por ter conhecido a Seicho-No-Ie com 14 anos, aprendi a força do perdão e ao perdoar, consegui me libertar. Então veja, a história é exatamente essa. Não é porque os filhos cresceram vendo os pais brigando é que eles precisam repetir isso, mas há aqueles que acabam por não saber como romper esse carma, acabam repetindo as mesmas histórias. E isso serve para divórcios, separações, quebradeiras. Esse carma vai se repetindo também nas gerações posteriores, mas tudo isso se rompe quando a gente entende o poder do perdão.
Outra questão é o poder da influência do caráter. “A influência do poder do caráter de uma pessoa sobre outra também é um fator muito importante. Receber a influencia de um bom caráter é, por assim dizer, purificar o fardo cármico que carregamos, pois aumenta a quantidade de carmas benéficos, amplia o alcance de vibrações positivas e faz com que o efeito se manifeste totalmente em nossa vida. Se procurarmos conviver sempre com pessoas de bom caráter, a tendência é melhorarmos cada vez mais, ao passo que se convivermos com pessoas de mau caráter, que emitem constantes vibrações mentais danosas, a tendência é piorarmos cada vez mais.”
A importância de sabermos escolher bem os amigos e também o exemplo que damos aos nossos filhos. Se você quer que seus filhos leiam, você precisa ler, se você quer que seus filhos sejam bondosos, você precisa ser bondoso, se você quer que seus filhos tenham empatia para com o próximo, tenham empatia para com todas as formas de manifestação da vida. Você precisa ter empatia, mostrar empatia, mostrar esse sentimento e justamente através da capacidade de imitação que eles vão ter, eles vão formando também sua personalidade.
“Para operar uma verdadeira melhora interior na criança é preciso, antes de mais nada, respeitar em seu livre arbítrio”. Outro ponto importante respeitar o livre-arbítrio da criança. “Então a verdadeira integridade moral só é possível quando livre o livre arbítrio do indivíduo é respeitado e ele pode escolher seu procedimento”. Lembra que eu falei agora pouco a respeito disso? Mas aí vem aquela dúvida: o que é melhor? Há sempre essa grande discussão: reprimir uma criança tem efeito? Podemos reprimir a criança? Como é que deve ser?
Na página 90, diz: “É certo ou errado tentar melhorar uma criança por meio de repreensões e castigos? Na verdade o melhor método que existe para você fazer educar o seu filho é você reconhecer que ele é filho de Deus, ele é filho de Deus e é perfeito. Se ele tem alguma atitude que não é adequada e se você o repreende e ele não faz mais, pode ser que aquele sentimento não tenha sido resolvido dentro dele e fica latente”. Lembra-se do carma que falei? Então, mais tarde, isso poderá se manifestar. A forma correta de educar o filho é justamente como estava lendo para vocês agora pouco. Na página 91: “Para operar uma verdadeira melhora interior na criança é preciso, antes de mais nada, respeitar o livre-arbítrio”. E respeitar esse livre arbítrio tendo dentro de si, que sendo filho de Deus, ele é perfeito, e quando você entende e começa a elogiar esse filho, ele começa a manifestar tudo isso: “Nossa, filho, como você é inteligente, como você é obediente!” Então, entoar hinos, músicas que falam a respeito disso, sentindo que ele é filho de Deus, ele também se verá como o filho de Deus, elogiando as partes boas – não é elogiar da boca para fora. Se ele está com dificuldades na escola, você fala: “Você é muito inteligente, claro que você consegue fazer.”
Meus filhos, como eu já disse, são um grande laboratório, uma grande escola para mim. Cada um deles tem uma maneira diferente. Um gosta mais de estudar, outro gosta um pouco menos, mas a gente tomou o cuidado de nunca compará-los, e hoje cada um manifesta sua capacidade. O Luís Felipe e o Gustavo se complementam como sócios em uma empresa de mídia social e embora cada um tenha as suas características diferentes. Acredito que “do fruto conhecereis a árvore”. Então se você tem consciência de que você e suas raízes – que são seus antepassados – são de boa qualidade, seus frutos só poderão ser também. Acredite nessa Vida, chame essa Natureza Divina de seu filho.
Isso é extremamente importante: “Devemos proporcionar liberdade a criança, de expressar a sua própria maneira segundo sua personalidade, porém isso não significa que não devamos fazer coisa alguma para ajudar a desenvolver-se corretamente. É dever dos pais e dos educadores procurar conduzir a mente e a força vital da criança para a direção correta. Educar não consiste em coagir ou reprimir a criança, mas sim em orientá-la corretamente e trazer à tona sua perfeição inata. É preciso reconhecer que entre as vontades das crianças, existem algumas que são como ervas daninhas, que só atrapalham o seu correto desenvolvimento e portanto precisam ser eliminadas. A melhor maneira de eliminar essas ervas daninhas, consiste em levá-las a fenecer naturalmente, promovendo o crescimento de boas plantas. Todos aqueles que tem um jardim para cuidar, certamente sabem o quanto as ervas daninhas se alastram, se não forem arrancadas logo no começo, quando começam a crescer. Mesmo que plantemos sementes de lindas flores e esperemos vê-las germinar e crescer vigorosamente, nossa esperança será frustradas, se as ervas daninhas se alastrarem e impedirem o crescimento delas. Em se tratando de ervas daninhas da mente da criança, o melhor método de eliminar, consiste em fazer enfraquecer e murchar naturalmente, concentrando nossos esforços, em estimular a manifestação de sua perfeição inata. Falei da importância de analisar a personalidade de cada um, mas isso não significa que cada qual pode agir de modo a fazer prevalecer sempre sua vontade sem se importar com os outros.”
E aí, vem pra gente finalizar, justamente essa situação. Vemos, às vezes, no dia a dia, as crianças coagindo os pais e os pais não mostrando nenhuma reação. Eu estava orientando uma atividade numa determinada cidade, e no hotel, no período da manhã, quando eu fui tomar o café da manhã, eu vi lá uma família: pai, mãe e dois filhos. E o filho caçula mandava em todo mundo. O pai estava com o celular, provavelmente vendo alguma mensagem e ele tomou o celular do pai. O pai tomou o celular de volta e a mãe falou assim: “Dá o celular para ele”, e o pai deu. A criança fazia o que queria colocando os pés na cadeira, comendo um pouquinho só. Então, percebemos que dentro dela existe a perfeição inerente, no entanto, essas ervas daninhas não permitem que ela manifeste essa perfeição. É papel dos pais, sim, colocar limites, educar, sempre trazendo à tona aquela perfeição que existe dentro do filho, mas não é o deixar agir da maneira que quer. Ele não tem esta percepção. É preciso colocar limites. É preciso saber que os pais devem ser respeitados. Mas se você não respeita os seus pais, como é que você vai querer que seus filhos respeitem você? Reflexão! Pense nisso daí. É preciso saber elogiar, mas quando necessário é fundamental por os limites, não é não, sim é sim. Nisso, você vai fazendo murchar as ervas daninhas, mas não se esqueça nunca, jamais, do elogio.
E, para finalizar essa parte aqui da educação, na página 103: “Cada ser humano é um com os outros, portanto fazer o bem aos semelhantes é viver a perfeição da Imagem Verdadeira, ao passo que as atitudes mentais que ferem ou prejudicam os outros, são as ervas daninhas que atrapalham a manifestação da perfeição da Imagem Verdadeira”. As pessoas que deixam alastrar ervas daninhas na mente, terão o mesmo destino dessas, ou seja, mesmo que prosperem e dominem durante algum tempo, fatalmente serão destruídas. Semelhantes se atraem. Tudo que se manifesta no mundo das formas é reflexo do que ocorre no mundo mental, assim sendo, aqueles que deixam proliferar ervas daninhas na mente terão um destino semelhante aos delas. Sendo assim, eu convido você a estudar, a ler os ensinamentos da Seicho-No-Ie.
Existe na Seicho-No-Ie, a Associação dos Educadores, que trabalha fortemente isso daí. Temos as revistas da Seicho-No-Ie, onde você poderá aprender. Existe uma quantidade imensa de livros da Seicho-No-Ie, que tratam da educação dos filhos, os quais você poderá acessar através da nossa livraria virtual no endereço www.livrariasni.org.br. Você vai poder entender como trabalhar melhor isso.
Para finalizar, eu gostaria de pegar aqui o livro “Base para uma Vida Feliz”, que é um livro emocionante e fala sobre o que eu disse antes sobre, às vezes, aquilo que vivemos na nossa infância acaba nos trazendo influência nos dias de hoje. Na página 25, o Preletor Yoshio Mukai, fala sobre a importância de reconciliarmos com a nossa casa de infância. Eu vou ler aqui, para vocês: “Uma das coisas mais infelizes do mundo, é saber que em sua casa não sentem orgulho a seu respeito ou mesmo de certo modo, sentem vergonha de você. Isto porque toda casa é um templo antigo, mesmo que tenha sido erguido ontem. É o santuário primeiro de nossa subsistência e vida, é o portal sagrado por onde se entra no mundo, onde se consagram os alimentos que nos mantém. Sua primeira casa por menor e rústica que tenha sido, foi cheia de momentos de educação. A mesa, o sofá, o quarto, são objetos e lugares que nos acompanham para sempre, ficam impregnados em nossas relações de seres fortes ou fracos, reverentes ou revoltados, religiosos, materialistas ou até mesmo desviados. A vivência da nossa casa é o modelo da condição mental que levamos para a vida toda. Alguma mágoa contra papai ou mamãe, por exemplo, fica registrado no subconsciente e tende a se manifestar na forma, atraindo um cônjuge com as mesmas características, assim mães imperdoáveis aparecem no futuro como esposas inconciliáveis. Pais que temos como brutos, lá na frente ganham vida como forma de marido sem amor nos atos. Sua gratidão à sua casa e a todos os que nela habitaram ou habitam é o que definirá onde você vai chegar na senda da vida, por isso abençoe seu passado para ter um bom futuro. Perdoe e agradeça o que você passou no seu lar de infância. Uma coisa é certa, um templo nunca é o local onde se procuram culpados. O problema nunca foi a forma da casa do pai, da mãe, do irmão, da comida. Desde sempre sua casa foi um templo, não importa como tenha sido ou como é, se não entender a fundo que qualquer que tenha sido seu tipo de lar na infância, ele era habitado por Deus, talvez, jamais consiga formar um lar que seja realmente agraciado e próspero. Ao olhar para trás, é preciso aceitar a vontade de Deus, mesmo por trás dos acontecimentos que não foram bons, compreenda que seu lar não se resumia a amargura, por mais que essa condição estivesse evidente. Na verdade, seu nascimento ocorreu em um templo sagrado e se ele não tinha esse aspecto, é porque sua alma não estava purificada à altura disso. Calma, não foi culpa sua. Apenas, eis que é chegado o tempo de saber que, se haviam dores materiais, era porque faltava a evolução necessária ao seu espírito. Ali, era a escola mais adequada possível para sua evolução.”
Neste momento, agradeça, feche teus olhos, lembre-se de tua casa de infância, agradeça a seu lar. Diz o Preletor Mukai: “Simplesmente envie ao seu primeiro lar ou primeiros lares, um longo e profundo muito obrigado. Não é apenas a sua vida que será beneficiada com isso, seus atuais familiares, filhos, marido, esposa, irmãos, pais, agregados, enfim, receberão como uma benção a sua reconciliação íntima e profunda com o seu lado de infância. Ninguém será realmente bom em algo nessa vida, se não souber ou não conseguir voltar ao lar de sua infância e então reentrar pela porta do templo, ou seja, orar, até calar a memória dos xingamentos e se mover com harmonia mental diante de toda mágoa e ódio que dirigiu a sua maior e melhor igreja de origem, a tua casa.”
Podem abrir os olhos. (Prática da Meditação Shinsokan de Reconciliação)
Encerrando mais uma reunião virtual, mas, se porventura, ficou ainda alguma dúvida você poderá entrar em contato conosco através do e-mail: pergunteaopreletor@sni.org.br e fala da sua dúvida e nós iremos responder para você.
Agora, se você não tem uma dúvida e na verdade você gostaria de receber uma orientação pessoal então você também poderá receber uma orientação pessoal por e-mail, através do endereço: orientacao@sni.org.br, de um time maravilhoso de preletores, todos prontos e preparados para lhe dar uma orientação sobre como você manifestar a Imagem Verdadeira na tua vida, não importa em que circunstância esteja vivendo agora.
E, por fim, eu gostaria de deixar aqui para vocês, o endereço da livraria virtual que é www.livrariasni.org.br.
Deus abençoe imensamente cada um de vocês, muito obrigado, muito obrigado!
Transcrição da Reunião Virtual sobre Educação transmitida no dia 23/07/2020 pelo canal do YouTube da SEICHO-NO-IE DO BRASIL