Maria Dalvaneide de Oliveira Araújo – Regional PE-RECIFE

preletora maria dalvaneide

Me chamo Maria Dalvaneide de Oliveira Araújo. Conheço a Seicho-No-Ie desde 1984, ano em que me encontrava com problemas de saúde, desempregada e com muita desarmonia familiar.

Pelas práticas da SNI consegui resolver todos esses desafios. Consegui um emprego como secretária executiva em uma empresa multinacional e nela trabalhei por quase oito anos. Lamentavelmente, durante o plano Collor, essa empresa fechou sua filial no estado de Pernambuco. Muitos funcionários (assim como eu) optaram pelo programa de demissão premiada e outros decidiram seguir com a empresa para outros estados do Brasil.

Ao sair dessa empresa, permaneci na área de gestão, trabalhando em consultorias de informática e financeira. E foi trabalhando numa empresa de informática que tive a oportunidade de também dar treinamentos. Eu me sentia muito feliz realizando essa tarefa, recebia muitos elogios e, por consequência, aumentava o portfólio de clientes da empresa.

Uma grande amiga, a quem tenho imensa gratidão por tudo o que ela sempre representou na minha vida, pois foi ela que me trouxe para a Seicho-No-Ie e me levou para a multinacional em que ela trabalhava. Essa amiga, quando saiu da companhia, seguiu o caminho da educação profissional, indo trabalhar em uma instituição de reconhecimento nacional. Sabendo que eu estava realizando treinamentos para empresas e havendo choque de horários em sua agenda, me pediu, encarecidamente, para que eu a substituísse numa disciplina no curso Técnico em Secretariado. Pedido que aceitei de pronto!

Já no primeiro encontro desse curso, fiquei encantada por estar em uma sala de aula com adolescentes. Vi a possibilidade de contribuir para a vida deles, levando, além das técnicas de secretariado, o conhecimento da Verdade Homem Filho de Deus, mesmo que de maneira discreta, pois a instituição não permitia nenhum tipo de manifestação religiosa ou filosófica dentro de suas dependências. Entretanto, isso não me preocupava, porque sabemos que os exemplos arrastam. E foi exatamente o que aconteceu. Muitos(as) alunos(as) daquela época passaram a fazer parte da Seicho-No-Ie; houve até quem assumiu cargo de presidente de AL; outros trouxeram a família também; e isso sem que se precisasse fazer divulgação em sala, apenas sendo o que somos, ou seja, sendo SEICHO-NO-IE.

Como instrutora daquela instituição, comecei a me destacar e a ser convidada para participar de momentos de formação pedagógica. Em um desses momentos, o consultor pedagógico que estava na condução fez uma pergunta quanto ao processo avaliativo de trabalhos em grupo. A pergunta foi: Você acha que a avaliação (NOTA) de trabalhos em grupo deve ser em grupo ou individual?

Todos os participantes daquela formação responderam que deveria ser em grupo, apenas eu respondi que, se estávamos trabalhando em uma instituição de educação profissional, a avaliação deveria ser individual, posto que o estudante não iria procurar uma vaga no mercado de trabalho junto com o grupo e sim de forma pessoal.

Naquele momento, fui bastante criticada pelos colegas, até que a minha supervisora pedagógica, tentando me defender, explicou para o grupo que eu não tinha conhecimento pedagógico, pois não tinha feito nenhum curso na área de educação, que eu era da área de gestão. Todos se acalmaram, entenderam, mas eu fiquei inquieta e perguntei para ela, particularmente, qual curso eu precisaria ter para entender melhor a área da educação. Ela me respondeu que “pelo menos” um curso de licenciatura, mas se quisesse crescer na instituição, então deveria fazer um curso de pedagogia.

A partir daquele dia, comecei minha saga para fazer o vestibular para pedagogia. Fiz algumas tentativas em que fui aprovada, mas não classificada. Até que fiz uma orientação pessoal com o Preletor Carlos Alberto da Silva, que me orientou a eliminar do subconsciente a ideia de não aceitar o sucesso. Pediu que eu repetisse 20 vezes antes de levantar e 20 vezes antes de dormir as seguintes palavras: Eu sou o sucesso! Eu mereço o sucesso! EU ACEITO o sucesso! Pediu para enfatizar a expressão EU ACEITO O SUCESSO. E assim o fiz. Só que não apenas nos horários indicados; passei a fazer dessas palavras um mantra em minha vida.

A partir daquele dia, comecei minha saga para fazer o vestibular para pedagogia. Fiz algumas tentativas em que fui aprovada, mas não classificada. Até que fiz uma orientação pessoal com o Preletor Carlos Alberto da Silva, que me orientou a eliminar do subconsciente a ideia de não aceitar o sucesso. Pediu que eu repetisse 20 vezes antes de levantar e 20 vezes antes de dormir as seguintes palavras: Eu sou o sucesso! Eu mereço o sucesso! EU ACEITO o sucesso! Pediu para enfatizar a expressão EU ACEITO O SUCESSO. E assim o fiz. Só que não apenas nos horários indicados; passei a fazer dessas palavras um mantra em minha vida.

Assim, me inscrevi no vestibular de uma faculdade de grande nome na região, que realizava um vestibular rigoroso, e cujo valor das mensalidades era bem alto. Essa faculdade, entretanto, era a única que realizaria a prova do vestibular em uma data diferente do período do seminário de liderança da AJSI, que aconteceria na Academia de Treinamento Espiritual Santa Fé na Bahia. Esse era para mim o critério mais importante, pois não podia deixar de participar desse curso para líderes – o PERSONA VIP. Em minha família, sempre procuramos ter, em primeiro lugar, o Reino de Deus, de modo que o trabalho para a SNI era prioridade. Então, fiz as provas e viajei para realizar o curso.

Ao retornar, fui à faculdade para saber o resultado. Como sempre, procurei primeiro na lista dos “aprovados e não classificados”, só que meu nome não estava lá. Aí, muito assustada, fui procurar na lista dos “reprovados”, mas lá também não estava. Com muita ansiedade, enfim, fui procurar na lista dos aprovados. Lá estava meu nome no quinto lugar da lista!

Continuei fazendo o mantra ao longo da minha vida (faço ainda hoje).

Na graduação, fui vítima de bullying por já ser madura (36 anos), já ser mãe de 4 filhos (hoje tenho 5) e não ter tempo disponível para os encontros de grupo etc. Foram muitos os desafios. Trabalhar todos os horários, estudar e dar atenção à família foi realmente desafiador, mas consegui concluir o curso sendo homenageada pela faculdade como aluna laureada.

Ao concluir a graduação, fiz seleção para o Mestrado da UFPE e fui aprovada.  Fui a zebra do processo! Tinha tudo para não ser aprovada, pois a idade já estava avançada, era estudante oriunda de uma faculdade privada, trabalhava dois horários e ainda dava aulas à noite.

Quanto à vida profissional, não deixei escapar nenhuma oportunidade de fazer seleção interna e externa, tendo sido aprovada em todas. Assim, cresci bastante na empresa, ocupando os cargos de instrutora, supervisora pedagógica, coordenadora de área de formação profissional, avaliadora da faculdade, consultora da direção e, por fim, diretora de operações.

Quando resolvi alçar outros voos, mesmo durante todo o tempo em que trabalhei nos cargos de gestão, nunca deixei a docência, estava sempre ministrando aulas em cursos de pós-graduação da Universidade Estadual.

Saindo da empresa que já citei, fui trabalhar em consultoria e assumi um cargo de coordenadora de projetos sociais no Instituto Shopping Recife. Mas, meu coração pedia para me dedicar à vida acadêmica. Por isso, fiz seleção para professora substituta da UFPE, fui aprovada, e comecei a dar aulas também em faculdades privadas. Além disso, me submeti ao concurso para o doutorado na Universidade de Coimbra.

Hoje, além de todas as minhas atividades como professora, faço parte da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, sou membro do Hub-Educat-UFPE e, por conta das pesquisas do doutorado, lancei o Programa Cuidar de Si. A educação entrou na minha vida e fez com que eu me encontrasse.

Ainda hoje repito o Mantra do Sucesso e deixo-o de presente para vocês.

EU SOU O SUCESSO!

EU MEREÇO O SUCESSO!

EU ACEITO O SUCESSO!

Agradeço a Deus e ao Mestre Massaharu Taniguchi pois, graças a seus ensinamentos, tudo isso pode acontecer na minha vida.

Agradeço aos meus pais, ao meu esposo e parceiro João Ricardo; sem ele eu não teria conseguido dar um passo à frente.

Agradeço também a todos os meus filhos e familiares.

Muito Obrigado!!!!!!!