Ao orar pela cura de um doente é preciso ter a inabalável convicção de que o homem é filho de Deus, perfeito e saudável. Se houver um mínimo abalo nessa convicção, a oração não surtirá efeito, pois o doente captará vibrações mentais de insegurança. Ao orar com a convicção de que o homem é filho de Deus, manifestar-se-á o homem filho de Deus. Se, no entanto, orar com a convicção de que a doença existe, esta continuará a se manifestar. Por isso, antes de orar pela cura da doença, é necessário que haja a convicção inabalável de que o homem é filho de Deus. Assim, quando se tem a firme convicção de que o doente deitado à sua frente é na verdade um homem saudável, pode-se dizer que este já está curado, independentemente da forma aparente em que ele se encontra. Porém, para se alcançar esta convicção, a pessoa que ora deverá purificar a sua própria mente através da automentalização. Quando sua convicção for abalada por um médico que diz, por exemplo, “Não há esperança porque é uma doença incurável”, expulse o temor e a insegurança da sua mente orando assim:

As palavras do médico não me afetam.
O médico não sabe refazer o corpo humano,
porque não foi ele que o criou.
Deus é a fonte criadora:
criou os ossos a partir de um ovo
que não tinha ossos,
criou os órgãos a partir de um ovo
que não tinha órgãos.
Por isso, por mais que os ossos
ou os órgãos estejam afetados,
Deus, que cria tudo a partir do “nada”,
pode restaurá-los com a maior facilidade.

TANIGUCHI, MASAHARU. Minhas Orações, p. 114