Se você está num relacionamento sério, algumas preocupações podem surgir, como:
“E se meus pais não gostarem dele(a)?”
“Será que esse relacionamento vai dar certo mesmo?”
Para entender essas questões e ter um relacionamento feliz, reflita e responda essas 5 perguntas:
1 – O que você sente é amor verdadeiro?
O amor verdadeiro não é paixão que causa emoção intensa e ardente. No amor verdadeiro não buscamos a aparência física ou apenas os prazeres físicos (beijar, tocar, se relacionar sexualmente etc). O amor verdadeiro é um sentimento sagrado, sereno e até mesmo racional que leva você a pensar conscientemente: “Ele(a) e eu somos uma só alma; por isso, quero viver com ele(a) e fazê-lo(a) feliz”.
Perceba nessa frase que o amor verdadeiro deseja fazer o outro feliz e não apenas em receber a felicidade.
2 – Você se sente completo com a pessoa?
Pode ser que você tenha respondido “com certeza!”. Mas, na verdade, a pergunta é: “você SÓ se sente completo quando está com a pessoa?”. Caso a resposta seja sim, é preciso rever alguns princípios e olhar para o seu interior. Você é uma pessoa completa e perfeita exatamente como Deus criou e não precisa de ninguém para te completar, assim como essa pessoa também não precisa de ninguém para completá-la. A união de vocês, portanto, vem para somar, buscando o desenvolvimento mútuo.
3 – Quais sentimentos deram origem a esse relacionamento?
É preciso uma reflexão profunda e sincera para descobrir se essa união partiu ou não de algum dos sentimentos destrutivos listados abaixo:
Revolta
Às vezes, se os pais não aprovam seu relacionamento, ainda que você não tenha tanta certeza se é a pessoa certa, por se sentir ofendido e pelo desejo interior de ser livre, você é movido por um sentimento de teimosia e vai contra a opinião dos pais, afirmando que ama verdadeiramente a pessoa e, assim, se aproxima cada vez mais dela.
Competição
Pode ser que você nem sentia tanta atração pelo(a) parceiro(a) quando conheceu, mas assim que ele(a) demonstrou interesse por uma outra pessoa você se sentiu mais interessado, e, num espírito competitivo, se esforçou para conquistá-lo(a). No final, nem sabe mais se gosta mesmo da pessoa.
Compaixão
Há pessoas que continuam num relacionamento por compaixão, carregando no fundo um sentimento de superioridade em relação ao outro. Isso faz com que desacredite da natureza divina do outro e acabe agindo de forma, aparentemente, “bondosa” com o próximo, mas por meio de um sentimento falso, pois, na verdade, busca ser retribuído no futuro.
Interesses materiais
Interesses materiais não são relacionados apenas à dinheiro, mas também a status, fama, prestígio e poder. Se o que atraiu vocês foram apenas quesitos materiais não se trata de amor verdadeiro. Afinal, parte de um pensamento egoístico que acredita que a união será feliz devido aos benefícios que terá a partir dela.
Caso o relacionamento tenha partido de algum desses pontos, repense-o por meio da Meditação Shinsokan e, com certeza, saberá o que fazer. Lembre-se que o amor verdadeiro começa pelo respeito, pela confiança e reverência mútua.
4 – Você consegue ser você mesmo?
Quando estamos namorando, acontece de escondermos algumas de nossas características com o desejo de agradar o outro. Passado um tempo, tudo vai por água abaixo e parece que não nos reconhecemos mais. Por isso, um ponto essencial dentro de um relacionamento é a sinceridade, que nasce da confiança recíproca, e o verdadeiro respeito por quem cada um é.
5 – Qual é o objetivo de vocês nesse relacionamento?
Um namoro que não tem o casamento como objetivo final não pode ser considerado verdadeiro, pois o casal já está disposto a se separar a qualquer momento. Quando falamos que o objetivo é o casamento, não é pela formalidade em si, mas, principalmente, pelo significado que ele carrega demonstrando o profundo respeito e amor sagrado que envolve o casal.
Este artigo foi escrito com base nos livros Assim se Concretiza o Amor, de autoria do Mestre Masaharu Taniguchi, e Amor a Dois, da Preletora Marie Murakami. Para saber mais, não deixe de consultar essas obras.