(Sobre o tema: início aos 20 minutos e 35 segundos do vídeo)

Vamos agora, falar um pouco do tema proposto para o encontro de hoje: “A era da comunicação não violenta nas relações entre pais, filhos, professores e educadores”.

Queria dar as boas-vindas principalmente às pessoas que estão participando pela primeira vez e não conhecem ainda a Seicho-No-Ie ou que recentemente a conheceram.

Meu nome é Luiz Antônio Gomes, sou professor e preletor da Seicho-No-Ie e a minha formação, dentro da educação, ocorreu no curso técnico em magistério. Uma vez concluído, comecei a atuar como professor alfabetizador, o que é muito raro dentro da educação, pois o universo da educação é um universo muito feminino, em especial na área da alfabetização. O governo do estado de São Paulo exigiu que nós, os professores de 1ª a 4ª série tivéssemos uma graduação universitária, fiz, então, a minha graduação em Letras com habilitação em português e inglês.

Sou casado, minha esposa também é professora e preletora da Seicho-No-Ie. Temos um filhinho que hoje está com 12 anos, recentemente completou 12 anos; o Vítor é muito mais do que um filho para nós, ele é um professor bastante exigente que nos obriga, entre aspas, a refletir em relação a ser um pai cada vez melhor, um cidadão cada vez melhor, sempre procurando nos colocar “nos eixos”, então podemos brincar aqui, falando que nós não temos apenas o filho dentro de casa, temos um professor que nos dá grandes lições.

Falando um pouquinho sobre essa questão dos nossos filhos serem nossos professores, é desta forma que a Seicho-No-Ie, através da educação da vida, enxerga o princípio e o conceito da educação. A educação da vida, não parte de um preceito, ou de um conceito, de que “meu filho não sabe e eu vou ensiná-lo”, ou “o meu aluno não sabe e eu vou ensiná-lo”, mas parte do princípio de que meu filho também pode me ensinar alguma coisa, portanto, nós vemos a educação como uma via de mão dupla. Claro que tem coisas que cabem a mim, enquanto pai, ensinar para ele, bem como enquanto professor, ensinar para os nossos alunos, os nossos educandos, mas, é com o olhar da Educação da Vida, que damos a oportunidade para os nossos filhos, para os nossos educandos, de nos ensinarem algo também. 

Então, esse é o tema que está proposto para nossa conversa, aqui, hoje. Queria chamar de conversa e não de palestra. Vamos utilizar o livro da coleção “A Verdade da Vida, volume 7”, para quem está chegando pela primeira vez, a Seicho-No-Ie tem duas grandes coleções: os livros de capa amarela, que é “A Verdade da Vida”, e a coleção “A Verdade”. Utilizaremos então o volume 7 da coleção “A Verdade da Vida”, cujo título é “Vida Cotidiana”, é a prática da Educação da Vida na vida cotidiana, ou seja, no dia a dia.  É então no dia a dia que vamos então aplicar a educação da vida.

O ensinamento da Seicho-No-Ie é maravilhoso, é fantástico e comprovamos a sua eficácia através das nossas práticas, através de pequenas práticas, que vamos utilizando no dia a dia e sem que percebamos tudo vai se transformando.  Claro que para isso é preciso estar aberto para aceitar as mudanças. Por exemplo: Quando eu conheci a Seicho-No-Ie, eu tinha muito pouca paciência, e o ensinamento foi me mostrando, aos poucos, que se eu não mudasse, o outro também não iria mudar. Sempre esperamos que o outro mude, que o outro faça. E porque o outro não faz, também não o fazemos e justificamos dizendo que: “se o outro não fez, porque eu deveria?”. Essas justificativas acabam interrompendo a nossa evolução.

Dentro desse tema que estamos conversando hoje, sobre a era da comunicação não violenta, é importantíssimo que possamos perceber isso. Não espere que o outro tome a atitude, não espere que o outro faça, nem porque ele não fez, é que você não vai fazer. A ideia não é entender quem está certo e nem quem está errado, ao contrário, na Seicho-No-Ie, pouco se utiliza o conceito de certo ou errado. Para sabermos se está certo ou errado, utilizamos amplamente o conceito de tríplice adequação – pessoa, hora, lugar – se você é a pessoa certa, na hora certa e no lugar certo, tudo está certo.

Gostaria de trazer um exemplo para que possamos perceber que, às vezes, não é tão simples assim essa adequação. Eu já era preletor da Seicho-No-Ie e dava aula numa escola e no período em que eu dava aula tinha mais ou menos uns 600 alunos. Um belo dia eu cheguei para dar aula de manhã e a coordenadora pedagógica da minha escola disse para mim:

– Luis, hoje é aniversário da diretora, por que não aproveitamos que as crianças estão todas aqui no pátio, em fila, esperando os professores para levar para salas, para cantar parabéns para diretora? Eu respondi que achava legal, que a ideia era bacana, e então disse a ela:

– Então, você puxa os parabéns e nós cantamos. Mas, ela disse que tinha vergonha e eu disse que o faria. Só que na Seicho-No-Ie ao cantarmos parabéns, gritamos assim: “E para o Luiz, tudo!”, e todos concordam dizendo: “TUDOOO”. Mas, no senso comum, não é cantado dessa forma. Assim, quando eu disse:

– Pessoal, hoje é aniversário da diretora, vamos cantar os parabéns! E, na parte final, esqueci que não estava na Seicho-No-Ie e gritei: – E para a diretora, TUDOOO. E os 600 alunos gritaram: – NADAAA. Aí, eu disse: – Espera aí, o professor errou, vamos de novo! E aí, eu entrei no senso comum e verifiquei a tríplice adequação: eu era a pessoa certa, na hora certa, mas no lugar errado em relação ao senso comum. Eu admiti que eu errei, é dito que “o professor nunca erra”, mas ali eu tive que admitir que o professor errou e eu gritei novamente: – E para diretora, NADAAA. Aí sim, os 600 alunos responderam: – TUDOOO. E eu falei: – Bom, agora está tudo certo!

Então, nesse exemplo que eu trouxe, podemos perceber que parece tão simples essa questão de pessoa, hora, lugar, mas não é bem assim. Precisamos perceber nessas relações, como diz o texto, na “Era da comunicação não violenta nas relações entre pais, filhos, professores e educandos” – que o prof. Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie, escreve no livro “A Verdade da Vida volume 7”, qual é a importância de haver entre as pessoas, um respeito muito grande, onde entendamos que você não precisa concordar comigo, mas você precisa me respeitar.

Quero trazer outro exemplo, de um aluno meu: Eu orientava bastante as mães dos meus alunos, até com as práticas da Seicho-No-Ie, sem dizer que eram da Seicho-No-Ie, mas utilizava muito essas pequenas práticas. Um dia, a mãe desse aluno disse assim: – Professor, o que eu faço? Eu não concordo com as atitudes do meu filho. 

Então, eu disse: – Mãe, deixa eu te falar uma coisa, o seu filho não precisa concordar com você, você não precisa concordar com seu filho, o que vocês precisam é se respeitar mais. E ela continuou dizendo que, então, ela seria obrigada a concordar, mesmo não concordando?  Respondi: – Não foi o que eu falei. Quantos anos tem seu filho? Claro que eu sabia a idade dele. Ela disse que ele tinha 13 anos. Então falei que ele estava entrando na adolescência e se ela quisesse desafiar um adolescente, bastaria não concordar com ele.  E continuei: – Mãe, você vai dizer que não concorda, mas vai colocar essa palavra lá no final da frase. Vai dizer assim: – Filho, a mamãe te ama, a mamãe te respeita, mas eu não concordo com você. Então, continuei dizendo que se ela falasse dessa maneira com o filho, em primeiro lugar, ela estaria dizendo que o ama, em segundo, ela estaria dizendo que o respeita, e em terceiro, ela estaria dizendo que não concorda. Mas, como é que alguém vai se sentir desafiado, se ouviu da boca da mãe que é amado e respeitado, mas que apenas ela não concorda? Então, nessas relações entre pais e filhos, professores e educandos, é necessário fortalecer essa relação de respeito.

Mas, existe outra questão que eu queria também apresentar. Nessa questão do respeito, muitas vezes ouvimos falar que, “fulano não me respeita” e isso não é verdade. Não é fulano que não te respeita: você que não se respeita. Desculpem-me, mas é simples assim, vou novamente trazer um exemplo prático dessa questão do “se respeitar”.

Nessa mesma escola que eu dava aula com 600 alunos por período, um belo dia uma professora me dirigiu a seguinte pergunta:

– Professor, por que os alunos dessa escola te respeitam tanto? Você não dá aula para os mil e duzentos e nós percebemos que eles te respeitam muito, por que acontece isso? Eu respondi dizendo que, aqueles 1.200 alunos me respeitavam por dois motivos, primeiro porque eu me respeitava, e segundo, eu também os respeitava. Claro que não concordava com uma série de atitudes deles, mas eu os respeitava, porque se eu quero ser respeitado, eu também preciso respeitar esses alunos.

Concordar não é “passar a mão na cabeça”, não é fazer de conta que não entendeu, que não está acontecendo nada, não é isso. Respeitar e concordar, fazendo isso de forma verdadeira. Então, primeiro, eu me respeito, e o respeito que esses alunos têm por mim, eles captam da vibração que emana do respeito que eu tenho por mim mesmo.

Gostaria de fazer uma provocação a vocês. Se a pessoa que mais deveria lhe respeitar não lhe respeita, que é você mesmo, como poderíamos cobrar que o outro faça isso conosco? Quando discutimos as questões da educação não violenta, estamos falando do não sermos fundamentalistas, do achar que tem que ser de certa maneira. As pessoas tem o péssimo hábito, infelizmente, de medir o outro com a sua régua do certo. Por exemplo: Você mede o frio do outro com o seu frio? A fome do outro, com a fome que você tá sentindo?  Precisamos respeitar a individualidade do outro, e sabemos que muitas vezes, as pessoas não fazem coisas assim por mal.

Quando discutimos as questões da educação não violenta, estamos falando do não sermos fundamentalistas, do achar que tem que ser de certa maneira. As pessoas tem o péssimo hábito, infelizmente, de medir o outro com a sua régua do certo. Por exemplo: Você mede o frio do outro com o seu frio? A fome do outro, com a fome que você tá sentindo? Precisamos respeitar a individualidade do outro, e sabemos que muitas vezes, as pessoas não fazem coisas assim por mal.

No livro “A Verdade da Vida volume 7”, o professor Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie,  nos fala de uma coisa, que até então, antes de conhecer o ensinamento da Seicho-No-Ie, antes de fazer a leitura dos livros da bibliografia, eu nunca tinha pensado dessa forma: “A perda do autocontrole dentro do lar provém do afrouxamento do espírito”. Eu gostaria de fazer aqui uma paráfrase, mostrando que a leitura fica perfeita quando dizemos que, as perdas de autocontrole, dentro da sala de aula, também provem do afrouxamento do espírito. Então essa frase “A perda de autocontrole dentro do lar”, pode ser adaptada em relação ao nosso local de trabalho. O que acontece quando entramos em nosso lar?  A sensação que temos é que podemos nos portar de qualquer maneira e não é bem assim, da mesma forma quando entramos na sala de aula e fechamos a porta, vem a sensação de que ali, tudo podemos. “Ah! Eu sou professor aqui, quem manda sou eu”. Surge nesse momento o afrouxamento do espírito. Não é porque eu entrei em meu lar, que ali eu posso falar qualquer coisa que eu quiser, de qualquer maneira, porque assim, estaremos desrespeitando as pessoas que convivem dentro do próprio lar, no caso estaremos desrespeitando os nossos educandos.

Queria também aproveitar esse momento e explicar para as pessoas que estão começando a conhecer o ensinamento da Seicho-No-Ie, que muitas vezes, nos livros, nas palestras e nas atividades utilizamos a palavra Deus, como por exemplo: “Seu filho não é seu filho, seu filho é filho de Deus”, a palavra “Deus” não se refere a uma única religião ou ao Deus de uma única religião. É o Deus na sua essência. Você pode ter a sua religião, eu posso ter a minha religião e podemos conviver pacificamente – como diz o tema da era da não violência -, porque existe o respeito. Ocorrem casos, em que as pessoas ficam incomodadas com essa questão.  No livro “A Verdade da Vida volume 14” tem um texto que inicia com a seguinte frase: – “Se você tem problemas com a palavra Deus, pode utilizar a palavra Vida” – com v maiúsculo.  Seria a própria vida de Deus, então fique tranquilo, se a palavra Deus lhe incomodar, por algum motivo, utilize a palavra Vida, Natureza búdica.

Eu me lembro de que uma vez em que um amigo foi fazer uma palestra em uma escola e, falando com os professores, disse que os nossos filhos não são nossos, mas, filhos de Deus. Uma professora levantou o braço e disse que não concordava. No momento, ele entendeu que a professora estava confundindo o filho carnal com o filho e espiritual da essência, então, disse que faria a ela três perguntas e caso ela respondesse com exatidão, ele reconheceria que estava errado. Ela ficou tranquila, pois pensou que as perguntas versariam sobre data de nascimento, com quantos quilos ou quantos centímetros ele tinha ao nascer. A primeira pergunta era quantos metros tinha o intestino do filho dela, na segunda, quantos quilômetros tinha o intestino dele e por fim, perguntou quantos fios de cabelo teria na cabeça do seu filho. Ela não soube responder e ele disse: – Mas Deus sabe!

Ele explicou que não se tratava do fato de ela tê-lo gerado, que esse filho gerado, era o filho carnal e dessa forma tínhamos ciência da hora e minutos do nascimento, quantos quilos havia nascido. Mas que o olhar precisava ir um pouco além, pois, dentro desse corpo existe um espírito, uma essência, que precisa ser respeitada.

Também em relação aos nossos alunos, aos nossos educandos, que parecem ser danados, terríveis, aprontam algumas coisas e por muitas vezes precisamos ser firmes, mas não estúpidos, porque reconhecemos a beleza da essência que existe dentro de cada um dos nossos educandos.

Vou confessar aqui uma coisa, um dos momentos mais difíceis da minha vida, que não foram poucos, aconteceu em 2002, quando a minha mãe partiu para o mundo espiritual, estava eu, então, lecionando em uma escola para uma turma de 4ª série. Foi um momento tão duro, tão difícil e literalmente, quem me carregou no colo, foram os meus alunos. Todos os dias, quando eu chegava para dar aula, principalmente logo após o falecimento, em cima da minha mesa, tinha uma balinha, um bilhetinho escrito que eles me amavam, as meninas traziam flores. Todos esses pequenos gestos, era a forma que eles encontraram de diminuir o meu sofrimento. Em um primeiro momento a separação foi muito dura, mas aos poucos, e principalmente, com o auxílio deles, eu consegui superar. Hoje, sinto muita saudade da minha mãe, mas aquela dor, que eu sentia no momento da separação, não sinto mais, e sou eternamente grato a esses meus alunos, que hoje já são adultos.

O que eu estou exemplificando a vocês, em relação a essa comunicação não violenta, é que essa relação é construída diariamente, praticamente o tempo inteiro. Precisamos refletir sobre o porquê do filho ou o aluno me dizerem isso, o que tem por trás da fala deles? Precisamos ficar um pouco mais atentos, não exatamente ao que ele fala, mas o que está por trás. Existe a clássica explicação, de que quando um filho fala que odeia a mãe, na verdade, com outras palavras, da forma dele, está dizendo que ama.

Assisti, uma vez, a uma palestra do psiquiatra em que ele dizia que ninguém sente falta daquilo que não conhece. Se não sinto falta do amor, é porque provavelmente eu não conheço esse amor e alguém precisa mostrar que é possível se amar. Se eu não sinto falta do respeito, é porque eu não conheço o respeito. Então, ou eu, ou você, porque não mostrarmos para esses alunos, para esses educandos, para os nossos filhos, que é possível viver dentro de uma sociedade onde haja respeito mútuo.

A Seicho-No-Ie tem várias práticas e a eficácia do ensinamento se dá nas práticas, então busque as práticas, as mentalizações, como: “Eu sou filho de Deus, meu filho é filho de Deus, sou perfeito, meu filho é perfeito…!”.

No livro “Minhas Orações” – e no livreto “Shinsokan e outras Orações” -, tem uma prática que é a “Oração para Perdoar”. Muitas vezes não perdoamos o outro, acreditando que ele deveria pedir perdão, mas independentemente de quem é que tenha feito, tome você a iniciativa desse processo de reconciliação. Shakespeare tem uma frase fantástica: – “Guardar mágoa de alguém é como tomar um copo de veneno querendo que o outro morra”. Na verdade, quem está morrendo aos poucos, somos nós, que não perdoarmos.

Vamos, a partir de agora, fazer essa oração. Fique à vontade para assumir a posição de oração, juntando as palmas das mãos, ou simplesmente fechando os olhos. Respire profundamente, inspire o ar pelo nariz e solte pela boca, e a cada vez que expirarmos, solte suas tensões, solte todos os seus medos, suas preocupações. Através dessas inspirações e expirações, serene a sua mente, e aí então, reflita se existe alguém que eu preciso me reconciliar. Se a sua resposta for sim, mentalize essa pessoa, onde quer que ela esteja, mesmo que seja no mundo espiritual. Mentalize essa pessoa diante dos seus olhos fechados e dirija a ela a Oração do Perdão (MASAHARU, T. Livro Minhas Orações, pp. 16-17) mentalizando as palavras a seguir:  

“Eu o(a) perdoei e você me perdoou
eu e você somos um só perante Deus.
Eu o(a) amo e você me ama também;
eu e você somos um só perante Deus.
Eu lhe agradeço e você me agradece.
Obrigado, obrigado, obrigado…
Não existe mais nenhum ressentimento entre nós.
Oro sinceramente pela sua felicidade.
Seja cada vez mais feliz…

Deus o(a) perdoa,
portanto, eu também o(a) perdoo.

Já perdoei a todas as pessoas
e acolho a todas elas com o Amor de Deus.
Da mesma forma, Deus me perdoa os erros
e me acolhe com Seu imenso amor.

O Amor, a Paz e a Harmonia de Deus
envolvem a mim e o outro.

Eu o amo e ele(a) me ama.
Eu o compreendo e ele(a) me compreende.
Entre nós não há mal-entendido algum.

Quem ama não odeia,
não vê defeito, não guarda rancor.
Amar é compreender o outro e não
exigir o impossível.

Deus o(a) perdoa.
Portanto, também o(a) perdoo.
Através da divindade da Seicho-No-Ie,
perdoo e envio-lhe ondas de amor.

Eu amo você.

Repita muitas vezes para essa pessoa que você escolheu, a mentalização: “Eu amo você, eu amo você”.

Dessa forma, estamos encerrando esse encontro profundamente agradecido a todos vocês por essa oportunidade de refletirmos um pouquinho mais sobre a educação no nosso lar e a educação no âmbito escolar.

Estamos à disposição de todos os senhores através do e-mail educadores@sni.org.br  para tirar as suas dúvidas ou enviar sugestões. Muito obrigado!

Estudo realizado por Luis Antonio Gomes

Transcrição da Reunião Virtual sobre Educação transmitida no dia 09/07/2020 pelo canal do YouTube da SEICHO-NO-IE DO BRASIL

Débora Kubo

Preletora em Grau Sênior

Profissional multidisciplinar, formada em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Débora construiu uma trajetória sólida em redação publicitária, copywriting, produção editorial e criação de cursos online, unindo profundidade intelectual e sensibilidade estética. Atuou no mercado corporativo, empreendeu em diferentes áreas e hoje presta serviços em escrita estratégica, roteiros, storytelling e micropigmentação estética. Com dezenas de formações em psicologia, educação, narrativas, produtividade e marketing, traz repertório amplo e refinado do comportamento humano à construção de marcas.

Na Seicho-No-Ie, sua vivência é de berço: Preletora Sênior, dedicou-se a múltiplas frentes doutrinárias por décadas, coordenando departamentos, núcleos, módulos de estudo e movimentos nacionais como Wakahato, Casais e Mães. Atuou como vice-presidente da Associação Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e integra a Comissão Editorial da Revista Mulher Feliz. Débora é a síntese da mulher que estuda, serve, cria e guia, uma mentora natural que transforma vidas pela palavra, pelo exemplo e pela Verdade.

Viviane Tenório de Macêdo Hara

Preletora da Sede Internacional 

Profissional da comunicação com ampla formação em rádio, TV, marketing e mídia pela USP/ECA, Viviane construiu uma carreira marcante como apresentadora, produtora e diretora de grandes convenções, programas televisivos e campanhas nacionais. Atuou em palcos emblemáticos como Ibirapuera, Anhembi e Pacaembu, conduzindo eventos de até 30 mil pessoas, além de produzir conteúdos, entrevistas e materiais audiovisuais exibidos em diversas emissoras do país.
Na Seicho-No-Ie, tem uma trajetória histórica: divulgadora desde 1992, Líder da Iluminação, Diretora e Vice-Presidente da AJSI/BR, apresentadora oficial da Convenção Nacional e do Programa SNI na TV, Aspirante a Preletora da Sede Internacional e, mais recentemente, Presidente Nacional da Associação Pomba Branca por múltiplas gestões. Viviane une carisma, espiritualidade e domínio técnico, inspirando milhares de mulheres a reconhecerem sua criatividade, autoestima e força luminosa.

Daniela Cristina Seghessi

Preletora da Sede Internacional 

Paulistana e formada em Tecnologia em Processamento de Dados, Daniela cresceu dentro da luz da Seicho-No-Ie, após sua família ser acolhida por uma vizinha que as convidou para a Reunião de Crianças. Desde cedo vive a doutrina como caminho natural de amor e gratidão, tornando-se Líder da Iluminação aos 20 anos. Atuou em múltiplas frentes: presidiu Associação Local, a Associação dos Jovens e a Associação dos Preletores na Regional SP Vila Prudente, além de exercer a Supervisão Administrativa Doutrinária na Regional SP Penha. Hoje, é Preletora da Sede Internacional e Superintendente das Atividades dos Preletores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL. Sua trajetória une disciplina, devoção e uma presença que inspira, guiando mulheres a descobrirem força, serenidade e direção interior.

Juliana Oshima

Preletora em Grau Júnior

Relações Públicas e Jornalista, com pós-graduação em Comunicação Empresarial, Juliana construiu doze anos de experiência em Marketing, Comunicação Interna e Assessoria de Imprensa. Hoje, atua na empresa Artesão de Memórias, produzindo livros biográficos que eternizam histórias de pessoas, famílias e comunidades, um trabalho que une sensibilidade narrativa e precisão jornalística.
Nascida em uma família da Seicho-No-Ie, trilhou desde cedo uma jornada de serviço: presidiu Associação Local da Associação dos Jovens da Seicho-No-Ie, dirigiu a Academia de Treinamento Espiritual de Curitiba e ocupou cargos nacionais no Departamento Feminino e na Comissão Executiva Central da Associação dos Jovens da SEICHO-NO-IE DO BRASIL. Recebeu honras nacionais e internacionais e, em 2024, foi nomeada Preletora em Grau Júnior. Juliana irradia organização, profundidade emocional e amor pela história, conduzindo mulheres a reconhecerem a própria narrativa como instrumento de luz e transformação.

Genaina Nunes

Preletora em Grau Júnior

Genaina conheceu a Seicho-No-Ie ainda jovem, em Brasília, e desde então trilhou uma jornada de dedicação contínua: participou de seminários, atuou como divulgadora, viveu a doutrina também em Londres e assumiu diversas lideranças no Brasil, incluindo presidências regionais da Associação dos Jovens da Seicho-No-Ie e da Associação Pomba Branca. Preletora desde 2011, hoje serve como Vice-Presidente Regional da Associação Pomba Branca de Brasília, irradiando equilíbrio, sabedoria e ação consciente.
No campo profissional, é uma das referências brasileiras em Ciência da Computação: bacharel, mestre e doutora pela University College London (UCL), com pós-doutorados na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e na Humboldt Universität. Professora associada da Universidade de Brasília (UnB), foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação, é bolsista de produtividade do CNPq e editora associada de periódico internacional da ACM. Une excelência acadêmica, liderança feminina e uma visão espiritual ampla, inspirando mulheres a integrarem mente, alma e propósito para criar realidades possíveis.

Marisa Baptista da Silva Negrão

Preletora em Grau Júnior

Cientista Social pela Universidade de São Paulo (USP) e psicanalista, Marisa construiu uma formação plural que integra educação sexual, constelação familiar, terapia floral e terapia de casais. Como facilitadora e terapeuta, une ciência, sensibilidade e espiritualidade para ajudar mulheres e famílias a reconstruírem vínculos, curarem feridas e encontrarem novas narrativas de amor consciente.
Na Seicho-No-Ie, iniciou sua trajetória na Associação dos Jovens e ocupou funções regionais e nacionais: presidiu o Departamento Juvenil, coordenou o Departamento Feminino, atuou como membro central da Associação dos Jovens, da Associação dos Preletores e da Pomba Branca da SEICHO-NO-IE DO BRASIL. É coordenadora nacional do Departamento de Casais da Seicho-No-Ie, conduzindo famílias por uma jornada de reconciliação e prosperidade emocional. Marisa é a expressão da mulher que acolhe, escuta e transforma, trazendo alma, técnica e Verdade para quem deseja viver relações mais plenas.

Andrea de Ávila

Preletora em Grau Sênior

Médica formada pela Santa Casa de São Paulo, especialista em Ortopedia, Medicina do Esporte, Cirurgia do Joelho e Acupuntura, Andrea atua há mais de 22 anos em Indaiatuba. Atleta profissional de Crossfit, conquistou o 2º lugar na América Latina na categoria 50–54 anos (2025), unindo ciência, performance e espiritualidade. Conheceu a Seicho-No-Ie em 2004 e, desde 2011, atua como Preletora Sênior, conduzindo mulheres com profundidade, gratidão e prática diária da Verdade. Foi presidente da Federação Pomba Branca e hoje é vice-presidente doutrinária da regional SP Campinas, além de diretora da ASSOCIAÇÃO PROSPERIDADE DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL e orientadora responsável pelos Ciclos da Prosperidade em MG, PR e SP. Andrea transmite força, fé e movimento no corpo, na mente e na vida.

Iara Regina Colombo

Preletora em Grau Sênior

Formada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), com habilitação em Português e Espanhol, Iara dedicou 23 anos à educação, atuando como professora em escolas, empresas e cursos de idiomas. Especialista em Filosofia Clínica e em Filosofia para Crianças pelo CENTRO BRASILEIRO DE FILOSOFIA PARA CRIANÇAS  (CBFC), também exerceu orientação educacional e desenvolveu trabalhos formativos voltados ao pensamento crítico e ao cuidado emocional infantil.
Na Seicho-No-Ie, sua vivência é de vida inteira: desde os 6 anos, percorreu todos os departamentos e, em 2016, tornou-se Preletora Sênior. Hoje integra o Departamento de Coordenação dos Seminários da Luz e Seminários da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, unindo clareza filosófica, sensibilidade educacional e espiritualidade prática para conduzir mulheres a uma jornada de consciência, lucidez e leveza.

Patrícia Helena Arine

Preletora em Grau Sênior

Com sólida experiência em liderança, atendimento e estratégias comerciais, Patrícia construiu uma carreira marcada pela comunicação eloquente, gestão de equipes e atuação em operações com mais de 70 colaboradores. Trabalhou nos setores administrativo, financeiro, produção e vendas, além de ministrar treinamentos técnicos e comportamentais. Hoje, integra a equipe da Seicho-No-Ie do Brasil, onde aplica sua visão organizacional, capacidade de relacionamento e talento natural para conduzir pessoas.
Conheceu a Seicho-No-Ie ainda jovem, em 1994, e desde então trilhou uma jornada de serviço: presidiu a Associação Local da Associação dos Jovens e a Associação dos Preletores da Regional SP–Vila Prudente. Atualmente é Preletora em Grau Sênior e membro da Comissão Executiva Central da Pomba Branca. Patrícia une firmeza, entusiasmo e presença inspiradora, guiando mulheres a descobrirem sua voz, seu valor e sua força espiritual.

Maria Dalvaneide de Oliveira Araújo

Preletora em Grau Sênior

Com mais de quatro décadas dedicadas à Seicho-No-Ie, Maria Dalvaneide iniciou sua jornada em 1984 e trilhou um caminho de liderança contínua: atuou na Associação dos Jovens da Seicho-No-Ie, presidiu associações locais e regionais, tornou-se Líder da Iluminação em 1993 e, ao longo dos anos, assumiu cargos estratégicos até chegar ao posto de Diretora Nacional da SEICHO-NO-IE DO BRASIL. Preletora Sênior desde 2012, também dirige a Academia de Treinamento Espiritual de Santa Fé, contribuindo ativamente para a formação doutrinária no país.
No campo acadêmico, é Doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Coimbra (com reconhecimento UFMG), Mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pedagoga. Gestora educacional, coordenadora de Extensão da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e pesquisadora em Educação Emocional, Inovação Pedagógica e Cuidado de Si, formou docentes e gestores em redes públicas e privadas. Criadora do Programa Cuidar de Si, integra grupos de pesquisa nacionais e internacionais, unindo ciência, espiritualidade e formação humana. Sua presença inspira lucidez, propósito e transformação.

Daniele dos Santos Souza Onodera

Preletora em Grau Sênior

Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduada em Letras pela Universidade de São Paulo, Daniele construiu uma carreira sólida entre educação, pesquisa acadêmica e produção editorial. Professora de Literatura, Redação e Texto por mais de 15 anos, orientou jovens, formou leitores e desenvolveu projetos reconhecidos nacionalmente. Na SEICHO-NO-IE DO BRASIL, atuou como coordenadora da Superintendência da Associação Pomba Branca e hoje coordena o Departamento de Editoração, liderando processos editoriais, revisão doutrinária e produção de obras que difundem a Verdade da Vida. Pesquisadora ativa, autora de livros e capítulos, integra grupos de estudo sobre mediação cultural e aprendizagem significativa. Criadora sensível e intelectual refinada, une técnica, espiritualidade e estética para formar mulheres leitoras de si mesmas e da vida.

Silvana Cassimiro
de Souza

Preletora da Sede Internacional 

Curitibana, formada em Marketing e Propaganda pela Universidade Católica do Paraná, Silvana iniciou sua jornada na Seicho-No-Ie na década de 1990 e rapidamente assumiu posições de liderança, tornando-se Presidente da Associação dos Jovens da Regional PR–Curitiba. Mudou-se para a Sede Central, em São Paulo, onde atuou como Vice-Presidente da Associação dos Jovens da SEICHO-NO-IE do Brasil e trabalhou por muitos anos no Departamento de Seminários, contribuindo para a integração e fortalecimento dos Seminários da Luz.
Aspirante a Preletora da Sede Internacional, hoje atua na Superintendência de Coordenação Doutrinária para Iberoamérica e África Latina, levando o ensinamento para além de fronteiras. Silvana une visão estratégica, sensibilidade jovem e um amor profundo pela missão, inspirando mulheres a expandirem sua própria luz pelo mundo.

Lílian Súzi Baffi Norimatsu

Preletora da Sede Internacional 

Nascida em uma família profundamente dedicada à Seicho-No-Ie, Lílian entrou no ensinamento aos oito anos e iniciou sua missão cedo: aos 12 já coordenava Reuniões de Crianças, e aos 24 tornou-se Líder da Iluminação. Serviu por 20 anos na Associação dos Jovens da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, ocupando cargos nacionais nos departamentos Juvenil, Feminino, Infantil e de Desenvolvimento Regional. Como Preletora Júnior desde 2002, tornou-se Vice-Presidente e depois Presidente Nacional da Associação Pomba Branca, conduzindo movimentos e formações por todo o Brasil.
Pedagoga de formação, atuou como diretora e coordenadora educacional, empreendeu e, desde 2004, integra a Sede Central da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, exercendo funções estratégicas nos Seminários da Luz, no Departamento de Seminários e, atualmente, como Presidente da Associação dos Educadores. Lílian é a síntese da educadora espiritual: firmeza doce, liderança apaixonada e uma vida inteira dedicada a formar gerações na Verdade.

Marie Murakami

Preletora da Sede Internacional 

Marie iniciou sua caminhada na Seicho-No-Ie em 1953, ainda na Reunião de Crianças, e desde então dedicou toda uma vida ao movimento: coordenou departamentos infantil e feminino, atuou na Associação dos Jovens da Seicho-No-Ie nacional e tornou-se uma das principais lideranças da Pomba Branca, presidindo-a por 16 anos. Líder da Iluminação desde 1985, foi Diretora da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, Preletora da Sede Internacional e, entre 2008 e 2014, ocupou o mais alto posto administrativo como Diretora-Presidente da SEICHO-NO-IE DO BRASIL. Hoje atua no Gabinete da Diretoria como Secretária para Assuntos Internacionais, preservando e expandindo laços globais do ensinamento.

Na vida profissional, foi professora, atuou em Recursos Humanos, empreendeu e ocupou cargos executivos dentro da própria SEICHO-NO-IE DO BRASIL. Marie representa uma linhagem de serviço, liderança e serenidade rara, uma verdadeira guardiã da história, que inspira mulheres a liderarem com fé, devoção e presença luminosa.