Pela Divulgadora Nicolle Benedetti Moraes – Regional SP-LAPA.
Bora colocar a cabeça para refletir?
Vivemos tempos de muitas informações, novidades e tendências efêmeras (aquelas que passam bem rápido, sabe?). E, em meio a tudo isso, como é possível adotar uma forma de consumo mais consciente, agindo a partir do sentimento de unidade com a Natureza ?
Deixo aqui duas perguntas para reflexão:
- De onde vem o que eu compro?
- Para onde vai o que eu descarto?
1- Saber de onde veio aquele produto que você gosta, e quais foram os processos que ele passou até estar disponível para consumo, é essencial para que se tenha a real CONSCIÊNCIA da compra dele! Sabia que quando você consome algo se torna corresponsável pela existência do produto?
Aqui vai um exemplo: Vou ao mercado comprar um produto X, que facilmente posso levar na minha mão ou colocar na minha bolsa. Quando passo no caixa, a pessoa me oferece uma sacola de plástico (de graça). Num primeiro momento, penso: “Nossa, ótimo, vou ganhar uma coisa de graça!”. Porém se eu parar e me perguntar DE ONDE VEIO a sacola, consigo refletir sobre a quantidade de emissões poluentes que ela já liberou, até chegar ao mercado, e, também, no seu processo de descarte e decomposição. E é com base nessa reflexão que decido por colocar o produto na minha bolsa ou levar na mão.
2- Saber para onde vai ou qual é o melhor lugar para ir, também são fatores importantes para avaliarmos se vale a pena ou não compramos um determinado produto. Além disso, vale pensar sobre qual a melhor finalidade para ele após sua vida útil. Por exemplo:
Fui ao mercado e comprei maçãs, porém comprei mais do que deveria e duas maçãs começaram a estragar na geladeira. Num primeiro momento, penso: “Vou jogar no lixo”. Contudo, se refletir melhor, caso eu não faça a distribuição correta do lixo da minha casa e/ou não tenha um caminhão de coleta somente para resíduo orgânico na minha vizinhança, essas maçãs, que poderiam ser fonte de nutriente para o solo, acabam indo para aterros sanitários, junto com outros resíduos não recicláveis, sendo contaminada e não mais cumprindo o seu papel de nutrir o solo. Pensando nisso, posso tomar a decisão de fazer uma composteira e compostar o resíduo orgânico produzido pela minha família, gerando um adubo fértil.
Bem, aqui falamos sobre dois exemplos, mas podemos desdobrar isso para qualquer situação: Compra de uma roupa, produtos de higiene, alimentação vegana, transporte e por aí vai…
Grandes soluções podem vir de pequenas reflexões!